Hoje ensino-te como fazer tofu na airfryer – receita rápida e saborosa! As fotos deste artigo são daqui.
Como fazer tofu na airfryer?
Cozinhar tofu desta maneira é muito rápido e saboroso! Basta cortares o tofu, envolveres com os temperos e levares a cozinhar!
A que temperatura cozinhar tofu na airfryer?
Em primeiro lugar, é importante ter em conta a formação de acrilamida. A acrilamida é uma substância que se forma naturalmente quando os alimentos são cozinhados. Esta é uma substância prejudicial à saúde, pelo que deves ter atenção à mesma.
Quanto maior for a temperatura da confeção, maiores vão ser os níveis da substância. Por exemplo, assar tofu a 200ºC é mais prejudicial do que a 170ºC.
Por outro lado, é claro que a altas temperaturas, o tofu vai cozinhar mais rápido. Assim, sempre que possível, tenta não cozinhar tofu acima dos 170ºC.
Em média, tofu cozinha em 10-15 minutos na airfryer. Assim, aconselho a espreitares a partir dos 10 minutos! A meio do tempo, passados cerca 5-7 minutos, abanda o cesto. Ou seja, abre e agira muito bem os pedaços de tofu.
Hoje partilho contigo como fazer pudim de chia! Esta é uma receita rápida e fácil. As fotos deste artigo são daqui.
Em que consiste pudim de chia?
Um pudim de chia são essencialmente sementes de chia demolhadas em bebida vegetal e/ou iogurte. Ao entrarem em contacto com líquido, as sementes de chia vão inchar bastante.
Assim, o resultado é uma espécie de pudim! Bastante consistente e leve ao mesmo tempo! Tem um sabor bastante neutro. Por causa disso, é perfeito complementado com fruta e/ou frutos secos e sementes.
Pudim de chia é saudável?
Pudim de chia é uma ótima opção de pequeno-almoço ou lanche!
Em primeiro lugar, devo referir que as sementes de chia são um alimento muito saudável! Estas sementes são ricas em ómega-3. Assim, são fonte de gorduras saudáveis. Graças a isso, são um alimento saciante e nutritivo.
Em segundo lugar, para tornar esta receita ainda mais saudável, aconselho a utilizar bebida de soja. A bebida de soja é a mais interessante a nível nutricional. Isto deve-se ao seu teor de proteína. Assim, vamos tornar esta refeição mais completa!
Hoje partilho como fazer hummus caseiro, de maneira fácil! As fotos desta receita são daqui.
Como fazer hummus caseiro?
Fazer hummus em casa é bem simples! Basta processares grão, tahini e alguns temperos numa liquidificadora. Em alternativa, podes utilizar também a varinha mágica. O objetivo é obter um patê bem cremoso, perfeito para barrar!
Que ingredientes preciso para fazer hummus?
Para começar, a base desta receita é o grão-de-bico. Podes utilizar grão de lata/frasco, ou então cozido em casa. Em qualquer um dos casos, ele deve estar bem cozido!
Para além disso, vais precisar de tahini. Tahini é pasta de sementes de sésamo. Neste caso, ajuda a tornar o hummus mais cremoso e saboroso! Assim, é um ingrediente importante. Apesar de não ter o mesmo sabor, podes substituir o tahini por manteiga de amendoim.
Em terceiro lugar, o limão e o alho são cruciais para dar sabor. Pessoalmente, adoro o hummus com bastante sumo de limão! A acidez complementa muito bem a doçura do grão-de-bico.
E, por fim, vais também precisar de azeite e sal.
O segredo para um hummus bem cremoso
Para além dos ingredientes descritos anteriormente, podes adicionar gelo à receita. Sei que parece estranho, mas ajuda a tornar a pasta bem cremosa!
Hoje partilho contigo a minha receita do pão pita! Esta receita é original deste blog.
Sobre o pão pita
Pão pita é um pão feita na frigideira. É também conhecido por pão sírio ou pão árabe. É um pão feito com ingredientes bem simples! Pode ser recheado ou utilizado para comer com patés.
O que é necessário para fazer pão pita?
Farinha
Em primeiro lugar, vamos utilizar farinha de trigo. Aconselho a escolher do tipo 65. Este tipo de farinha é a mais indicada para fazer pão, por causa do seu grau de proteína.
Fermento de padeiro
Em segundo lugar, o fermento de padeiro. Também conhecido por levedura, é utilizado para levedar pão. Para esta receita, prefiro utilizar fermento de padeiro seco. No entanto, também podes utilizar fresco, em cubo.
Açúcar
Em terceiro lugar, vamos utilizar um pouco de açúcar. O açúcar é essencial para ativar a levedura. Assim, vai ajudar as bactérias a “acordar” e a fermentar o pão.
Azeite e sal
E, por último, o azeite e o sal vão dar sabor e textura saborosa!
Posso fazer pão pita sem açúcar?
O açúcar é essencial para ativar a levedura. Assim, vai ajudar as bactérias a “acordar” e a fermentar o pão. Por isso, não deve ser omitido.
No entanto, em vez do açúcar podes utilizar outro adoçante. Por exemplo, açúcar de coco, geleia de agave, geleia de arroz. Neste caso, dissolve primeiro o adoçante em água morna.
3 copos de farinha de trigo (pode ser necessário mais)
1 colher de sopa de azeite extra virgem
1 + ½ colheres de chá de sal
Instruções
Em primeiro ligar, adiciona a água morna, o açúcar, o fermento e 1 caneca de farinha numa taça grande. Mistura com uma vara e reserva por 15 minutos. A mistura deve ficar a borbulhar.
Em segundo lugar, acrescenta o azeite, o sal e mais 1 + ½ caneca de farinha. Mistura tudo e trabalha a massa durante 5 minutos (podes utilizar uma batedeira para pão).
Forma uma bola com a massa. Se ainda estiver a colar, adiciona mais um pouco de farinha.
Unta a tigela grande com azeite e coloca nela a bola de massa. Tapa com um pano ou película aderente. Deixa levedar durante 2h, até dobrar de tamanho.
Uma vez levedada, retira a massa da tigela. Coloca-a na bancada untada com farinha. Corta a massa em quatro. A seguir, corta cada pedaço a meio. Assim, vais obter 8 pedaços iguais.
Forma com uma bola com cada pedaço. Unta levemente cada pedaço com azeite.
Coloca as bolas na bancada untada, com alguma distância entre elas. Adiciona por cima um pano ou película. Deixa repousar durante 30 minutos.
Depois disso, espalma cada bola de massa. Utiliza um rolo de massa ou as mãos. Deixa descansar durante mais 15-30 minutos.
Unta uma frigideira com azeite. Idealmente, utiliza uma frigideira de ferro fundido. Coloca a massa na frigideira e cozinha até inchar e dourar. Vira, e cozinha durante mais um pouco.
Coloca o pão cozinhado num pano de cozinha limpo. Fecha o pano, para manter o pão quente e fofo.
Idealmente, consome este pão na altura. Podes guardá-lo num recipiente bem fechado, até 5 dias. Para reaquecer, passa mãos molhadas pelo pão e coloca-o na frigideira até ficar quente e fofo!
Hoje partilho contigo como fazer papas de aveia – receita fácil de rápida! Uma opção perfeita para pequeno-almoço. Uma das fotografias deste artigo é daqui.
Quais são os benefícios da aveia?
A aveia é um cereal muito saudável, pois é rica em fibra e nutrientes. Para além disso:
Em primeiro lugar, sacia e fornece energia
É fonte de vitaminais e minerais – magnésio, zinco, ferro, fósforo e cálcio.
Cozinha de maneira fácil e rápida.
E, por fim, é acessível!
Fazer papas de aveia com flocos de aveia finos ou grossos?
Para fazer papas de aveia, podes utilizar qualquer tipo de flocos.
Os flocos de aveia finos cozinham mais rapidamente. No entanto, podem ficar mais “empapados”. Por isso, se não gostas de papas muito grossas, opta por flocos grossos.
Por sua vez, os flocos de aveia grossos demoram um pouco mais a cozinhar. Ao mesmo tempo, ficam mais “inteiros”. Neste caso, são perfeitos para quem prefere mais textura!
Como fazer papas de aveia
Vais precisar de aveia, bebida vegetal, sementes de chia e canela. Primeiramente, coloca os ingredientes num tacho. Leva ao lume e deixa levantar fervura. A seguir, deixa cozinhar em lume baixo, durante cerca de 10 min. Quando estiverem cremosas, estão prontas!
Ideias de toppings para papas de aveia:
Fruta – maçã, banana, frutos vermelhos
Oleaginosas – nozes, amêndoas, cajus
Sementes – de abóbora, de girassol…
“Manteiga” de frutos secos – de amendoim, de amêndoa
Chocolate – acrescenta um quadrado de chocolate enquanto estão quentes e deixar derreter!
Hoje partilho contigo a receita de maionese vegan! Perfeita para complementar saladas e petiscos.
Sobre esta receita de maionese vegan
Esta maionese é muito simples de ser preparada. Vais precisar de apenas 5 ingredientes!
A base desta maionese vegan é o óleo de girassol. Não é um ingrediente saudável, no entanto, crucial para preparar maionese. Em alternativa, podes utilizar azeite refinado. Azeite virgem não resulta bem, pois é mais amargo.
Como processar esta maionese vegan?
Em primeiro lugar, podes utilizar uma varinha mágica. Esta é a maneira mais prática de fazer a maionese vegan. A varinha consegue processar pouca quantidade sem qualquer dificuldade!
Em segundo lugar, podes utilizar uma liquidificadora. No entanto, pode ser mais difícil processar quantidades pequenas. Para além disso, implica mais utensílios para limpar!
Durante quanto tempo guardar esta maionese?
Esta maionese aguenta até 10 dias no frigorífico. Para garantir a sua frescura, coloca-a num recipiente hermético. De grande preferência, escolhe um de vidro e não de plástico. Podes utilizar um frasco de vidro reutilizado, desde que feche bem!
70ml de bebida de soja (sem açúcar e sem adoçantes)
3 colheres de sopa de vinagre de maçã
1 colher de sopa de mostarda Dijon (opcional)
½ colher de chá de orégãos (opcional)
½ colher de chá de sal grosso
Instruções
Em primeiro lugar, coloca num copo de varinha mágica (ou liquidificadora) o leite de soja. Processa enquanto vais adicionando gradualmente o óleo.
Em segundo lugar, adiciona o vinagre, a mostarda, o sal e os orégãos.
Volta a processar (é neste ponto que a maionese vai emulsionar). Se não engrossar, vai adicionando mais óleo (verte em fio fino).
Está pronta! Guarda num recipiente ou frasco de vidro.
Notas
Em alternativa ao óleo de girassol, podes utilizar azeite refinado. Neste caso, azeite virgem não resulta bem. No entanto, o sabor da maionese vai ficar mais amargo.
Hoje partilho contigo a receita deste bolo de limão vegan! Perfeito para acompanhar uma chávena de chá! Esta receita é original deste blog.
Sobre este bolo de limão vegan
Em primeiro lugar, esta é uma receita perfeita para preparar ao fim-de-semana! Uma chávena de chá, fatia deste bolo de limão e um livro! Plano perfeito, não achas? (:
Em segundo lugar, devo referir que este bolo não é muito doce. É uma sobremesa mais leve e fresca. Assim, se preferes uma opção mais doce, aumenta a quantidade de açúcar desta receita!
Sobre o silken tofu
Para começar, devo dizer que este não é um ingrediente muito comum. No entanto, vale a pena ser procurado!
Tofu silken é um tipo de tofu suave, com textura bem macia. Pode ser utilizado tanto em pratos salgados, como em doces.
No caso dos doces, tem um papel semelhante aos ovos. Assim, fornece liga e humidade aos bolos, por exemplo. Neste caso, é um ingrediente importante para tornar o bolo mais húmido e consistente.
Podes encontrar este tofu em lojas de produtos naturais, dietéticas e zonas saudáveis de alguns supermercados (zona refrigerada).
60ml de óleo de coco derretido (1/4 cup) + para untar
2 colheres de chá de fermento em pó
¼ colher de chá de bicarbonato de sódio
Raspa de 1 limão
Sumo 1 limão
Para a cobertura:
50gr de açúcar de confeiteiro
2 colheres de sopa de sumo de limão
Raspas de limão, para enfeitar
Instruções
Em primeiro lugar, pré-aquece o forno a 180ºC.
A seguir, unta uma forma de bolo retangular com óleo de coco.
Depois, mistura numa taça os ingredientes secos - a farinha, o fermento, o sal e o bicarbonato de sódio.
Coloca numa liquidificadora (ou copo de varinha mágica) a bebida de soja, o açúcar, o tofu, o óleo de coco, as raspas e o sumo de limão. Mistura tudo, até ficar macio.
Adiciona esta mistura aos secos. Mexe com uma vara de arames, até incorporar.
Coloca a massa na forma untada. Leva a assar a 180ºC, durante 35-34 min. Para verificar se o bolo está cozinhado, espeta nele um palito.
Retira o bolo do forno e deixa-o arrefecer durante 10 min.
Desenforma e prepara a cobertura.
Mistura o açúcar de confeiteiro com o sumo de limão, até formar um creme.
Hoje trago a receita destas deliciosas panquecas de aveia fáceis! Esta receita é inspirada nesta do blog My quiet kitchen.
Sobre estas panquecas de aveia fáceis
Em primeiro lugar, devo referir que um pequeno-almoço saudável é crucial para uma boa saúde. Assim, estas panquecas são uma opção saudável e saborosa!
Vantagens destas panquecas:
São feitas com flocos de aveia integrais, ricos em fibra
Apenas 4 ingredientes principais
A massa pode ser preparada em quantidade e guardada
Podem ser aptas para crianças, se for omitido o açúcar e a canela
Dica para poupar tempo na preparação destas panquecas de aveia fáceis
Com o intuito de poupar tempo, é possível preparar a massa destas panquecas em quantidade. Para isso, coloca a massa preparada num recipiente ou frasco bem fechado. Guarda no frigorífico, até 4 dias. Neste caso, é normal que a massa fique mais grossa. Assim, basta misturares um pouco de bebida vegetal.
Assim, vais ter panquecas acabadas de fazer em poucos minutos! Uma ótima maneira de manter a alimentação saudável de maneira mais prática!
180gr de farinha de aveia* ou flocos de aveia (se usares uma liquidificadora para fazer a massa)
330ml de bebida vegetal de soja
2 colheres de sopa de açúcar mascavado (ou outro adoçante)
1 colher de sopa de vinagre de maçã (vai tornar a massa mais fofa)
2.5 colheres de chá de fermento em pó
Pitada de canela em pó (opcional)
Pitada de sal
Óleo de coco q.b., para cozinhar
Instruções
Em primeiro lugar, coloca todos os ingredientes (com exceção do óleo de coco) numa liquidificadora ou copo de varinha mágica. Processa tudo até obter uma massa consistente. Em alternativa, podes misturar tudo numa tigela.
Depois disso, pré-aquece uma frigideira antiaderente com um pouco de óleo de coco.
Forma as panquecas e deixa cozinhar em lume médio-baixo, durante cerca de 3 minutos. Vira e deixa cozinhar durante mais um pouco.
Por fim, serve com fruta, iogurte ou outros toppings a gosto!
Notas
1 – Em primeiro lugar, podes fazer a tua própria farinha de aveia. Para isso, coloca os flocos numa liquidificadora. Processa até ficar fina. Guarda num recipiente bem fechado. 2 – Em segundo lugar, podes fazer massa a mais e guardar no frigorífico. Para isso, coloca a massa preparada num recipiente ou frasco. Guarda no frigorífico, até 4 dias. Neste caso, é normal que a massa fique mais grossa. Assim, basta misturares um pouco de bebida vegetal.
Hoje ensino como cozinhar tofu de maneira fácil e deliciosa!
Sobre o tofu
Em primeiro lugar, se achas que o tofu não sabe a nada…tens toda a razão! A verdade é que o tofu é uma tábua rasa. Ou seja, necessita de tempero e técnicas de confeção para ganhar sabor. Assim, nesta receita vou-te ensinar a fazer isso! Esta receita é do blog simpleveganblog.
Preparar o tofu antes de o cozinhar
Para a deixar o tofu bem saboroso, é necessário pré-preparado da maneira correta! Assim, segue estes passos:
Em primeiro lugar, retira o tofu da embalagem e passa-o por água.
De seguida, seca o tofu com um pano de cozinha limpo.
E, por fim, corta o tofu em cubos e coloca-os numa tigela.
Como cozinhar tofu – receita fácil e deliciosa
Uma vez preparado, vamos cozinhar o tofu. Neste caso:
Vamos começar por cobri-lo com amido de milho.
Depois disso, saltear na frigideira até ficar bem seco e crocante. Entretanto, vamos misturar os ingredientes no molho.
Uma vez cozinhado o tofu, cozinhamos também o molho
E, finalmente, incorporamos o tofu já salteado com o molho.
Ao preparar o tofu desta maneira, ele vai adquirir uma textura muito apelativa. Para além disso, os sabores serão mais intensos do que se fosse cozinhado “em cru” no molho.
1 colher de sopa de molho de soja (ou tamari, para versão sem glúten)
1 colher de sopa de vinagre de maçã
6 colheres de sopa de amido de milho
2 colheres de sopa de azeite
2 dentes de alho picados
Para o molho:
3 colheres de sopa de tamari ou molho de soja
2 colheres de sopa de vinagre de maçã
2 colheres de sopa de açúcar mascavado
Sumo de 1 laranja pequena (ou 3 colheres de sopa de água)
1 colher de sopa de amido de milho
Pitada de malagueta em flocos ou em pó (opcional)
Para servir:
Arroz
Cebolinho a gosto
Sementes de sésamo a gosto
Instruções
Em primeiro lugar, seca o tofu com um pano de cozinha limpo.
Em seguida, corta o tofu em cubos e coloca-os numa tigela.
Adiciona à tigela 1 colher de sopa de molho de soja e 1 colher de sopa de vinagre de maçã. Incorpora tudo e deixa repousar durante 5 min.
Escorre o tofu. Se sobrar marinada, guarda-a para o molho.
Entretanto, prepara um saco de plástico com o amido de milho.
Coloca metade do tofu para o saco e abana-os. Repete o processo com todo o tofu.
Assim que o tofu estiver panado com o amido de milho, aquece uma frigideira com azeite.
Cozinha o tofu em lume médio-alto durante 4-5 min, até ficar dourado. Reserva o tofu.
Posteriormente, adiciona mais azeite à frigideira e acrescenta os dentes de alho picados. Cozinha durante 1-2 min, a fim de libertar os aromas. Reserva (coloca junto ao tofu).
Entretanto, mistura todos os ingredientes do molho – o molho de soja, o vinagre de maçã, a água, o sumo de 1 laranja (ou água), o amido de milho e a malagueta. Neste caso, é importante misturar tudo a frio, para o amido de milho dissolver.
Verte o molho para a frigideira e cozinha durante 1-2 min, até engrossar. Mexe sempre.
Por fim, adiciona o tofu e os alhos e cozinha durante mais 1-2 min.
Trago-vos a receita deste bolo de banana 100% vegetal, fácil e delicioso! Também conhecida por “banana bread” ou “pão de banana”, esta é uma receita fácil e deliciosa. Esta receita é do blog Rainbow Nourishments.
Bolo de banana vegan – receita perfeita para aproveitar bananas maduras!
Bem, penso que todos nós já tivemos bananas a passar o ponto. Parece que amadurecem de um dia para o outro! Esta receita do bolo de banana é perfeita para aproveitar esse tipo de fruta. Assim, bananas bem doces e com “pontinhos” na casca são perfeitas para esta receita.
Faz em quantidade este bolo de banana vegan e congela!
Esta receita é perfeita para ser congelada! Contudo, para as fatias não ficarem colocadas, é necessário seguir estes passos:
Deixa arrefecer bem o bolo.
De seguida, corta-o em fatias.
Dispõe as fatias numa camada única (por cima de papel vegetal, por exemplo), com a finalidade de congelarem sem colar.
Por fim, coloca no congelador durante 24h.
No dia a seguir, quando as fatias estiverem congeladas, por colocá-las num saco.
Desta maneira, as fatias não vão ficar coladas umas às outras.
Fazer a massa do bolo na liquidificadora
Para terminar, deixo uma dica para tornar a preparação desta receita ainda mais fácil. Mistura os ingredientes na liquidificadora! Assim, todo o processo vai ser mais rápido.
Para começar, liga o forno a 180ºC para pré-aquecer.
De seguida, prepara uma forma de pão, untando-a com papel vegetal.
Coloca num liquidificadora os ingredientes líquidos – bananas, bebida vegetal de soja, óleo de coco, vinagre de maçã e extrato de baunilha. Processa tudo.
Depois disso, mistura numa tigela os ingredientes secos – a farinha, o açúcar, a canela, o fermento e o bicarbonato de sódio.
A seguir, adiciona a mistura líquida aos sólidos, e incorpora muito bem com uma vara de arames.
Quando tudo estiver incorporado, adiciona as nozes e volta a misturar.
Coloca a massa na forma untada e finaliza com 1-2 bananas cortadas na longitudinal.
Por fim, leva a assar a 180ºC durante 1h (coloca na parte mais baixa do forno).
Para verificar se está cozinhado, espeta um palito no pão de banana. Se sair seco, está pronto!
Deixa arrefecer durante pelo menos 1h antes de o cortar.
Creme de millet & maçã – receita perfeita para toda a família!
A receita deste creme é perfeita para toda a família, mesmo para os mais pequenos (omitindo a canela)! O millet é um cereal de muito fácil digestão, cuja introdução alimentar se faz bastante cedo.
A combinação do millet com a maçã, torna as papas naturalmente doces. Devido à sua cremosidade e sabor , este creme de millet & maçã faz lembrar as famosas papas Cerelac ou mesmo um leite creme.
Pessoalmente gosto deste creme triturado, tal como vem referido na receita. No entanto, este passo é opcional, e se gostam da papa com mais textura, podem deixa-la ao natural 🙂
Sobre o millet – um pseudocereal poderoso
Mas o que é o millet? Millet é um pseudocereal, sem glúten, muito nutritivo e um “acalma-estômago” natural. O consumo de Millet é indicado aquando de transtornos gastro-intestinais, especialmente a combinação do Millet com abóbora cozida (combinação muito popular na macrobiótica e nos países de leste). Assim, o millet é considerado um alimento funcional, porque é fonte de fibra, minerais, vitaminas e antioxidantes essenciais para a saúde humana (Saleh et al, 2013). Podes aprender mais sobre o millet e outros pseudocereais aqui.
Sobre cremes de cereais
Cremes de diferentes cereais integrais ou pseudocereias são uma óptima opção de pequeno-almoço ou lanche. Em primeiro lugar, podem ser muito facilmente combinados com diferentes frutas e frutos secos, sendo versáteis. Em segundo lugar, trazem a sensação de saciedade, contribuindo para níveis de energia estáveis. E, por último, são uma opção perfeita para partilhar com toda a família!
Vamos então à receita desde creme de millet & maçã?
150gr de millet (de preferência demolhado 4-10horas)
2 maçãs, cortadas grosseiramente
Raspa de limão q.b
Pitada de canela
500ml de água
Instruções
Escorre o millet demolhado ou então lava muito bem millet que não tenha sido demolhado.
Coloca num tacho o millet, a maçã cortada, a raspa de limão e a água.
Leva ao lume, deixa levantar fervura e cozinha em lume brando durante 15
minutos, mexendo algumas vezes para não agarrar m.
Uma vez cozido o millet, retira a casca de limão (ou deixa um pedaço pequeno) e transfere a mistura para uma liquidificadora (também podes processar com uma varinha mágica).
Adiciona a canela e, se necessário, um pouco de água a ferver. Processa até ficar bem cremoso. Está pronto!
Notas
* Demolhar o millet ajudar a tirar o "amargo" que este cereal pode ter, deixando assim um sabor mais leve. Se não demolhar, lave muito bem o millet antes de o cozinhar.
Pickles de cebola roxa são um complemento fresco e colorido para qualquer refeição! São muito fáceis de serem feitos em casa e hoje ensino a fazer a minha versão de pickles caseiros!
Fazer pickles caseiros de cebola roxa
Para fazer pickles caseiros são necessários poucos ingredientes. Provavelmente já os tem todos em casa!
Vai precisar de 3 ingredientes principais (para além da cebola):
Vinagre
Adoçante/açúcar
Temperos
Os ingredientes dos pickles
Em primeiro lugar, o vinagre é um ingrediente crucial para fazer pickles. Deve ser de uma cor clara, sendo que pode usar vinagre de maçã, de vinho branco o vinagre de arroz.
Em segundo lugar, a adição do adoçante é importante para equilibrar a acidez do vinagre e para tornar os pickles mais saborosos. Pode usar qualquer adoçante líquido de cor clara ou açúcar normal / mascavado.
Por último, os temperos também são importantes. Gosto de usar mistura de diferentes pimentas em grão, pois dão um toque ligeiramente picante que combina tão bem com a frescura dos pickles! Pode usar também grãos de mostarda.
Pode juntar estes pickles à praticamente qualquer refeição! Para além de pratos principais, eles combinam muito bem com torradas/bagles com queijo creme. Experimente a receita do meu quejo creme vegan, vai adorar!
1 Cebola roxa grande (ou 2 médias), cortada em meias-luas
150ml de água
100ml vinagre de maçã
1 colher de chá sal
1 colher de sopa de geleia de arroz (ou ½ colher de sopa de açúcar)
Grãos de pimenta q.b.
Instruções
Para preparar os pickles, coloque num tacho a água, o vinagre de arroz, o sal, a geleia de arroz e os grãos de pimenta. Levar ao lume, deixar levantar fervura e desligar.
Colocar a cebola cortada num frasco de vidro e verter por cima o preparado a ferver. Deixar repousar pelo menos 30 min antes de servir.*
Notas
Os pickles duram até 2 semanas, num frasco bem fechado, no frigorífico.
Hoje partilho 3 ideias de saladas de grão-de-bico! Todas fáceis de serem preparadas, completas a nível nutricional e deliciosas.
Como fazer uma salada completa nutricionalmente?
Uma salada pode ser uma boa refeição mais leve, perfeita especialmente para os dias mais quentes. No entanto, nem todas as saladas contêm os macronutrientes necessários. Com isso, muitas vezes não são suficientes para nos saciar e, também, para nutrir verdadeiramente.
Assim, ao compor uma salada, devemos ter presentes 3 elementos, que descrevo de seguida.
Legumes/verduras
Para começar, uma boa base para salada serão, claro, os legumes. Pode optar por 3-4 tipos de legumes diferentes. Assim, vai conseguir uma boa combinação de texturas, sabores e nutrientes!
Proteína
Apesar dos legumes serem ótimos, a verdade é que não são suficientes para nos saciar (mesmo que em grandes quantidades). Assim, em segundo lugar, é crucial incluir sempre uma fonte de proteína nas suas saladas.
Para proteína vegetal, pode optar por leguminosas (feijões e grão), tofu, tempeh, lentilhas ou seitan.
É importante referir também que as ervilhas e cogumelos não são boas fontes de proteína, pois têm uma quantidade muito reduzida deste macronutriente.
Gordura saudável
E, por último, uma fonte de gordura também é importante não só para promover a saciedade, mas também para a absorção de nutrientes dos legumes. Muitas das vitaminas das frutas e dos legumes são lipossolúveis. Isto é, precisam de uma fonte de gordura para o nosso corpo ser capaz de as absorver.
Assim, inclui nas suas saladas azeite virgem, sementes, nozes, amêndoas ou outros frutos secos.
Todas as sugestões de saladas de grão apresentadas de seguida são completas a nível nutricional!
Porquê incluir leguminosas nas saladas?
Tal como já verificamos, é importante incluir uma fonte de proteínas nas saladas, para aumentar a saciedade e os nutrientes. As leguminosas são uma excelente opção, pois para além da proteína, fornecem ferro, cálcio e outros nutrientes essenciais!
Características nutricionais das leguminosas:
São uma excelente fonte de proteína
Contêm na sua composição boa quantidade de fibra(entre 5 a 15 % do peso seco), o que contribui para a saciedade e controlo do peso.
São ricas em vitaminas do complexo B e em mineraiscomo ferro, o zinco, o magnésio, o potássio e o fósforo.
Em termos de substâncias bioativas, são fontes interessantes de compostos fenólicos, flavonóides, isoflavonas e outros antioxidantes.
Como tornar o grão-de-bico mais facilmente digesto?
Apesar de ser muito benéfico, a verdade é que o grão-de-bico pode ser mais difícil de digerir.
Se sentes alguma dificuldade em digerir o grão ou outra leguminosa, experimenta comprá-las secas e cozer em casa!
Ao comprar as leguminosas secas, podemos reduzir a quantidade de fitatos presentes nas mesmas e facilitar a sua digestão, graças ao método de confeção e uso de alguns “truques”.
Cozinhar o grão em casa e torná-lo mais digesto:
Demolhar o grão em água fria, durante pelo menos 8-10h (de preferência 24h)*
Adicionar à agua da demolhar alga kombu/louro/gengibre
Trocar a água 1 ou 2 vezes durante a demolha
Rejeitar a água da demolha antes de cozer a leguminosa
Mão cheia de chucrute (pode aprender a fazer aqui)
2 dentes de alho (com a casca)
Nozes q.b.
Pitada de pimenta preta
Pitada de sal
Azeite q.b.
Instruções
Em primeiro lugar, prepara uma travessa de forno pequena, untada com papel vegetal.
Coloca dentro da travessa a beterraba em cubos, os dentes de alho (com a casca) e tempera com azeite, sal e pimenta.
Fecha o papel vegetal, formando assim um “embrulho”. Assa a beterraba a 180ºC, durante cerca de 1 hora (podes fazer isso, enquanto preparas mais alguma receita no forno).
Entretanto, separa os talos da couve, porque eles são muito duros. Desliza a mão ao longo do talo, retirando assim as folhas.
Coloca as folhas numa tigela grande e separa-as em pedaços equivalentes.
Tempera com sal e massaja as folhas de couve. Este processo vai torná-las mais suaves e mais facilmente digestas.
Quando a beterraba estiver pronta, monta a salada. Coloca num prato a beterraba com os alhos assadas, a couve kale massajada, o grão cozido, o chucrute e as nozes picadas. Está pronta!
Começa por separar os talos da couve, porque eles são muito duros. Desliza a mão ao longo do talo, retirando assim as folhas.
Coloca as folhas numa tigela grande e separa-as em pedaços equivalentes.
Tempera com sal e massaja as folhas de couve. Este processo vai torná-las mais suaves e mais facilmente digestas.
Entretanto, aquece uma frigideira (sem azeite) e coloca nela as sementes de sésamo. Deixa torrar em lume médio durante cerca de 3 minutos, mexendo sempre.
De seguida, forma a salada, colocando num prato a kale massajada, o pepino, o rabanete, o grão e as sementes de sementes de sésamo torradas.
Finaliza com azeite, pimenta preta e sumo de limão / vinagre. Está pronta!
Para obter uma granola vegan bem crocante, é importante utilizar flocos grossos. Ao contrário dos flocos finos, os flocos grossos são mais crocantes e mantêm melhor o seu formato. Para além disso, os flocos finos tendem a amolecer com muita facilidade, pelo que não são ideais para fazer granola.
Adicionalmente, os flocos grossos são mais integrais, ou seja, têm presente maior percentagem da totalidade do cereal. Ao terem mais casca, têm também mais fibra e nutrientes como o ferro e o cálcio.
Apesar dos flocos mais populares serem de aveia, também pode utilizar flocos de outros cereais!
Assim, os flocos ideias para fazer aveia são:
Flocos de aveia grossos
Flocos de centeio
Flocos de trigo
Mistura de diferentes tipos de flocos
Por último, evite utilizar flocos de milho para fazer aveia. Eles queimam com muita facilidade e, para além disso, não são muito interessantes a nível nutricional.
Como adoçar a granola vegan?
Para adoçar a granola, pode utilizar qualquer adoçante líquido, por exemplo:
Geleia de agave
Geleia de milho
Geleia de arroz
Xarope de ácer
Para além destes adoçantes líquidos, pode tornar a granola mais doce adicionando-lhe passas ou tâmaras. Se optar por estas formas naturais de adoçar, adicione-as no final, quando a granola já assou no forno.
Esta é uma maneira mais natural de adoçar, sendo perfeita para crianças! No entanto, devo avisar que, excluindo o adoçante líquido, é normal que a granola não fique tão crocante e um pouco menos dourada.
Se consome mel, evite utilizá-lo em granola e outras receitas cozinhadas, pois com o calor este produto irá perder grande parte das suas propriedades.
Técnicas para uma granola bem crocante
Granola que é granola tem de ser beeem crocante! Para conseguir isso, garanta que respeita as seguintes técnicas!
Utilizar uma fonte de gordura na confecção da granola
As gorduras refinadas (óleos) devem ser evitadas e usadas com muita moderação. Mas, a verdade é que utilizar uma fonte de gordura é crucial para deixar a granola bem estaladiça! Pode optar por óleo de coco ou azeite.
Não cortar os frutos secos em pedaços demasiado pequenos
Para além da gordura, o formato dos ingredientes da granola também é importante! Utilizar frutos secos diferentes ajuda a conseguir uma textura mais interessante e crocante. No caso de cajus e amêndoas, não as pique demasiado, para não perder a textura.
Deixar arrefecer completamente depois de assar
E, por último, é crucial a granola arrefecer completamente antes de ser colocada em recipientes / frascos. Por isso, depois de a retirar do forno, deixe arrefecer completamente ainda no tabuleiro de forno.
É natural que ela não esteja crocante assim que sair do forno! Ao arrefecer, a granola vai ficando mais dura e bem estaladiça (:
Para conseguirmos fazer crepes vegan consistentes e saborosos, é necessário incluir dois ingredientes chave na massa dos mesmos.
A bebida vegetal de soja
Em primeiro lugar, é importante que a bebida vegetal seja de soja. Esta é a única bebida vegetal com um teor significativo de proteína, sendo assim semelhante a nível nutricional ao leite animal. O teor proteico da bebida é importante não só em termos de nutrientes, mas também para conseguir preparar pastelaria e receitas em geral consistentes. Isto acontece pois é a proteína, em grande parte, que dá “liga” às massas das receitas.
As sementes de linhaça moídas
Em segundo lugar, as sementes de linhaça moídas também são muito importantes para ajudar a ligar todos os ingredientes. Ao entrarem em contacto com líquidos, as sementes de linhaça naturalmente incham e expandem, criando assim uma espécie de “cola”, que resulta muito bem para ligar a massa.
Qual é a diferença entre massa de crepes vegan e massa de panquecas vegan?
Os ingredientes base de massas de panquecas e crepes são os mesmos – farinha, bebida vegetal, sementes de linhaça moídas e, opcionalmente, açúcar ou outros adoçantes. Apesar desta grande semelhança, o que diferencia as duas são os agendes de levedantes. Neste caso, a massa de panquecas leva fermento e a massa de crepes não.
Excelente maneira de dar sabor à massa de crepes vegan de maneira natural
Uma excelente maneira de tornar os crepes (e também panquecas, bolos…) mais saborosos e aromáticos consiste em adicionar raspas de citrinos à massa.
Ao fazer isso, estamos a aproveitar a parte mais aromática, pois é na raspa que estão os óleos essenciais da fruta. Pessoalmente gosto de utilizar raspa de tangerinas, mas também pode optar por raspa de laranja, limão, lima…
300gr de farinha de trigo / espelta (branca ou metade branca, metade integral)
800ml de leite de soja
Raspa de 2 tangerinas ou laranjas
2 colheres de sopa de açúcar mascavado
2 colheres de sopa de sementes de linhaça moídas
Pitada de sal
Óleo de coco q.b.
Molho de chocolate:
40gr de chocolate negro
80ml de bebida vegetal
Instruções
Coloque num recipiente grande os ingredientes secos – a farinha, a raspa de citrinos, o açúcar e as sementes de linhaça moídas. Misture tudo com uma vara de arames.
De seguida, adicione o leite e incorpore muito bem, até não haver grumos (também pode optar por fazer a massa na liquidificadora).
Aqueça uma frigideira ou crepeira com um pouco de óleo de coco. Coloque uma concha da massa e espalhe com a ajuda de uma colher. Cozinhe durante cerca de 2 minutos do primeiro lado, em lume médio. Vire e cozinhe durante mais 1 minuto.
Retire o crepe e deixe arrefecer por cima de uma rede antes de consumir.
Para o molho de chocolate, parta o chocolate em pedaços e coloque-o numa taça pequena, juntamente com a bebida vegetal. Leve ao microondas durante 20-50 segundos (vá verificando a partir dos 20 segundos).
O chocolate deve ficar mole, mas não completamente derretido. O leite vai continuar líquido e “separado” do chocolate. Quando estiver neste ponto, misture o molho vigorosamente com um garfo, até engrossar e ficar homogéneo. O chocolate deve ficar emulsionado, deixando o molho grosso e bem consistente.
Em alternativa, pode preparar este molho utilizando o método de banho-maria.
Sirva os crepes com o molho de chocolate e fruta a gosto!
Hoje trago-vos mais uma receita de petisco salgado, uns deliciosos e muito fáceis de fazer cogumelos salteados. Ficam perfeitos como petisco ou entrada, numa tosta ou pão, juntamente com queijo creme vegan ou queijo fresco vegan.
Cogumelos salteados, que também podem ser marinados
Esta receita é muito universal, pois estes cogumelos podem ser servidos quentes, acabados de fazer, ou então frios. Depois de ter salteados os cogumelos, pode guardá-los num frasco ou recipiente fechado no frigorífico, juntamente com todo o líquido. Aguentam até cerca de 5 dias e também ficam deliciosos frios!
Que cogumelos usar nesta receita?
Em primeiro lugar, relativamente ao tipo, nesta receita pode ser usada praticamente qualquer variedade de cogumelos. Optei pelos cogumelos paris, também conhecidos por champignon ou simplesmente cogumelos brancos. Também podem usar cogumelos marron ou portobello.
Em segundo lugar, em relação ao tamanho, tente escolher cogumelos bem pequenos. No caso de não conseguir encontrar cogumelos pequenos, corte cogumelos médios em quartos / metades.
Como fazer o queijo creme vegan?
Este queijo é muito fácil de ser preparado e fica cremoso e delicioso! Encontra a receita aqui. Se não quiser esperar que o queijo fermente, pode optar pode optar por servir logo depois de processar tudo. Neste caso, aconselho a adicionar um pouco de sumo de limão ao queijo (antes de processar), para dar um toque mais ácido.
Aqueça uma frigideira ou wok com um fio de azeite. Adicione os
cogumelos e cozinhe, em lume alto, durante 4-5 minutos, até ficarem tostados.
Adicione aos cogumelos os temperos - vinagre, molho de soja, dentes de alho, malagueta, salsa, orégãos e sal.
Volte a cozinhar em lume alto durante cerca de 2 minutos, até o vinagre evaporar ligeiramente. Pode servir quentes ou então frios, deixando marinar no frigorífico durante pelo menos 1 hora.
Para fazer as tostas, disponha a baguete / pão num tabuleiro de forno e regue com azeite. Leve a assar a 170ºC, durante 7-10 minutos (vá vigiando).
Barre as tostas com queijo creme (receita aqui) e finalize com os cogumelos salteados e tomilho fresco. Enjoy!
Trago-vos uma sugestão festiva, perfeita para o Natal Vegan – Tofu com broa, batatas e grelos!
Em que consiste o tofu com broa?
Esta é uma receita excelente para quem não tem muito tempo de preparar a ceia e agrada àqueles que normalmente não gostam de tofu. Nesta receita, as algas nori (as que são usadas em sushi) dão um toque especial à receita, com aroma marinho. O tofu é conjugado com a crosta de broa, bem aromática e crocante!
Qual broa usar nesta receita?
Para a crosta debroa, tente encontrar broa com a maior % de milho possível. Em primeiro lugar, a broa de milho tem um sabor naturalmente mais adocicado do que a de trigo. E, em segundo, tem uma cor mais dourada, deixando assim a crosta bem dourada!
Ao comprar a broa, sugiro ver a composição da mesma, pois frequentemente mesmo nas chamadas “Broas de milho” a % de milho é bastante reduzida, sendo mais baixo do que de trigo.
Acompanhamentos para este prato festivo vegan
Para acompanhar, vamos ter dois elementos bem tradicionais – as batatas os e grelos.
Podemfazer as duas receitas ao mesmo tempo no forno, tendo em conta que as batatas demoram cerca de 15 minutos a mais a assar do que o tofu.
Em relação aos grelos, prefiro simplesmente cozê-los (aproveite a mesma água em que cozeram as batatas!), uma vez que os restantes elementos já têm sabores bem intensos.
4 folhas de alga nori (de sushi), cortadas em retângulos pequenos
3 colheres de sopa de molho de soja
Pitada de pimenta preta
Punhado de grelos
Para a broa:
200gr de broa de milho
3 colheres de sopa de azeite
4 dentes de alho
Pitada de pimenta preta
Sal grosso q.b.
Para a batata:
1kg de batatas pequenas, com casca
16-20 dentes de alho, esmagados com a casca
2 colheres de sopa de vinagre de maçã
2 colheres de chá de sal grosso
1 cebola grande, em rodelas
Azeite q.b.
Instruções
Coloque num processador de alimentos todos os ingredientes da broa e processe até obter uma consistência fina. Reserve.
De seguida, corte o tofu em tiras e seque bem cada pedaço, com pano de cozinha limpo.
Tempere o tofu com molho de soja e pimenta preta. Deixe marinar enquanto prepara os restantes ingredientes.
Entretanto, coloque numa panela as batatas (com a casca) e cubra com água. Tempere com sal grosso e leve a cozer durante 15 minutos, até ficarem ligeiramente tenras.
Prepare um tabuleiro de forno e coloque nele a cebola em rodelas e os dentes de alho (com a casca).
Retire as batatas da panela (reserve a água) e esmague-as com a panela. Disponha-as sobre a cama de cebola e alho e tempere com azeite, vinagre de maçã e pimenta preta. Leve a assar a 180ºC, durante 50 minutos.
Finalize o tofu. Unte um tabuleiro de forno com azeite e disponha sobre ele os pedaços de tofu. Coloque em cima de cada pedaço 2 folhas de alga nori e cubra com a mistura de broa. Levar a assar, durante cerca de 30 minutos.
Quando as batatas e o tofu estiverem quase prontos, volte a levar ao lume a panela com a água de cozedura das batatas e prepare nela os grelos, cozendo-os durante 10 minutos.
Hoje partilho com vocês uma receita bem reconfortante – guisado vegan.
Como fazer um bom guisado vegan?
Para conseguir um prato bem saboroso, mas que também seja completo nutricionalmente, vamos combinar os ingredientes que descrevo de seguida.
Em primeiro lugar, como proteína vamos utilizar o seitan. Para uma textura mais natural, aconselho a desfiar o seitan, em vez de o cortar.
Em segundo lugar, as batatas serão a fonte de hidratos e, claro, trarão muito conforto à esta receita! Tente utilizar batatas de tamanho pequeno, pois estas costumam ser mais doces.
E, por último, legumes bem reconfortantes como cebola, cenoura e o aipo vão estufar de maneira lenta, libertando assim todos os seus sucos e aromas. Assim, vamos conseguir obter um molho delicioso!
Engrossar o molho do guisado
E, por falar em molho, tenho uma dica para si! Se gostar do molho bem intenso e espesso, pode engrossá-lo no final com um pouco de amido de milho. Para isso, retire um pouco do molho do guisado para uma tigela e misture com ele 2 colheres de sopa de amido de milho, até ficar bem dissolvido. Coloque este preparado na panela e volte a incorporar tudo.
Ressalvo que é importante nunca colocar diretamente o amido de milho na panela, pois ele não irá dissolver bem e vai criar grumos.
É necessário preparar este guisado vegan numa panela de ferro?
Claro que, este tipo de receita fica ainda mais saborosa quando preparadas numa panela de ferro. No entanto, se não tiver uma, pode utilizar qualquer panela grande, que tenha tampa!
Coloque no tacho de ferro um pouco de azeite, a cebola, o aipo, os alhos e o louro. Salteie até a cebola ficar translúcida.
De seguida, a cenoura. Tempere com o sal e volte a saltear durante um pouco.
Por fim, adicione os cogumelos, o seitan, a batata, o tomate pelado, o vinho e todos os temperos.
Misture tudo muito bem e deixe levantar fervura. Quando começar a ferver, baixe o lume e deixe apurar durante 20 minutos.
Desligue o lume e, se necessário, engrosse o molho do mesmo. Para isso, retire um pouco do molho para uma tigela e misture com ele 2 colheres de sopa de amido de milho, até ficar bem dissolvido. Coloque este preparado na panela e volte a incorporar tudo.
Finalize com tomilho fresco e sirva com o seu pão preferido!
Hoje trago-vos a receita das papas de aveia, um pequeno-almoço ou lanche bem saudável e reconfortante!
Quais são os benefícios de aveia?
Aveia é um cereal muito interessante do ponto de vista nutricional! Em primeiro lugar, é rica em fibra, ferro, magnésio, zinco e vitaminas do completo B. Em segundo lugar, dentro dos cereais, aveia é dos que apresenta maior teor proteico. Para termos comparativos, 100gr de aveia têm cerca de 13gr de proteína, enquanto que 100gr de trigo têm 10gr de proteína; 100gr de arroz têm cerca de 3gr de proteína. O teor proteico da aveia é semelhante ao da quinoa, que ronda os 15gr de proteína por cada 100gr de cereal.
Que flocos de aveia usar?
Nas superfícies comerciais podemos encontrar diferentes tipos de flocos de aveia, como:
Flocos de aveia grossos
Flocos de aveia finos
Aveia em pó
Pessoalmente prefiro flocos de aveia grossos. Têm mais textura que, na minha opinião, deixa as papas mais saborosas. No entanto, se preferir, pode usar flocos de aveia finos!
A fórmula para papas de aveia bem cremosas & deliciosas
Bebida vegetal – vai conferir sabor às papas
Sementes de chia – fonte de gordura saudável (ómega-3) e vão tornar as papas mais leves e menos “pesadas”
Adoçante natural – gosto de usar passas ou tâmaras em pedaços
Outras receitas de pequenos-almoços vegetais & saudáveis
Hoje trago-vos a receita da melhor sandes vegan! Esta sandes é perfeita não só para apreciar no conforto da casa, mas também para levar para a praia ou piquenique!
A fórmula mágica para uma sandes vegan de babar!
Para mim, existe uma espécie de fórmula para garantir que a sandes seja saborosa e cheia de textura!
Pão torrado crocante
Em primeiro lugar, acho que é crucial torrar o pão, para obter uma textura ainda mais saborosa!
Um molho cremoso
Em segundo lugar, nada melhor do que combinar um molho cremoso com um pão bem crocante! Nesta receita optei por pesto, mas também pode usar maionese vegan ou mostarda.
Tofu grelhado
Para a fonte proteica, adoro usar tofu nas sandes. É muito fácil de preparar e, se for bem temperado, fica delicioso! Aconselho a grelhar o tofu, para obter uma textura mais crocante! Também pode cozinhar-lo numa frigideira de ferro (esta é a minha).
Vegetais suculentos
E, por último, não podemos dispensar vegetais! Aconselho a grelhar os vegetais ou salteá-los levemente em lume médio-alto, para libertarem os aromas e ficarem bem suculentos!
A deliciosa marinada do tofu
Nesta receita vamos marinar o tofu com deliciosos temperos, como:
Ketchup
Molho de soja
Geleia de arroz
Pimentão fumado
Este passo é crucial para tornar o tofu bem saboroso. Antes de misturar o tofu com os temperos, corte-o em tiras e seque cada pedaço com papel/pano de cozinha. Assim, o tofu vai conseguir absorver muito melhor os sabores!
Que tipo de legumes colocar nesta sandes vegan?
Neste tipo de sandes opte por vegetais bem suculentos, como:
Coloque num recipiente fundo todos os ingredientes da marinada.
Corte o tofu em fatias. Seque bem com uma toalha de cozinha limpa, apertando ligeiramente o tofu. Transfira o tofu seco para o recipiente com a marinada e deixe marinar durante pelo menos 30 min, no frigorífico (pode deixar durante várias horas).
Polvilhe as fatias de beringela com um pouco de sal grosso, esfregando-o. Deixe repousar durante 20 minutos e, depois disso, aperta e escorra o líquido libertado (isto vai tirar o amargo da beringela e deixá-la mais suave).
Grelhe com um pouco de azeite a beringela, o tomate e o tofu.
Monte as sandes, barrando o pão com um pouco de molho de pesto, seguindo de queijo, beringela, tofu, tomate e pão. Para finalizar, leve a sandes a tostar!
Hoje trago-vos a receita deste delicioso e cremoso risotto vegan!
Truques para um bom risotto vegan
Risotto pode parecer uma receita complicada de fazer, mas na realidade é bastante simples! Para preparar um bom risotto em casa, basta seguir estas técnicas!
Em primeiro lugar, prepare sempre o risotto com o arroz mais adequado, arroz Arbório, também conhecido simplesmente por arroz de risotto.
Em segundo lugar, é crucial cozinhar o risotto com um caldo de legumes, em vez de água. O caldo vai fornecer um sabor de base à receita e ajudar a obter um prato final cremoso e muito aveludado.
Por último, é igualmente importante adicionar o caldo aos poucos e não de uma vez e mexer constantemente o arroz de risotto!
Existem diferenças entre o arroz normal e arroz de risotto?
Sim, as diferenças entre estes dois tipos de arroz são gigantes! O arroz de risotto tem um grão maior e mais redondo. Assim, ao ser cozinhado, vai ter a capacidade de inchar muito mais do que o arroz normal e absorver mais líquido.
Para além disso, o arroz de ritosso em uma quantidade de amido superior, em comparação com outros tipos de arroz. Por causa disso, ao cozinhar liberta mais goma e fica muito mais cremoso!
Que caldo de legumes usar no risotto?
Tal como já tínhamos visto, é crucial cozinhar o risotto com caldo de legumes e não água. Pessoalmente gosto de usar um caldo de legumes caseiros, feito com restos de legumes. Basta ir congelando num saco restos de legumes e cascas bem lavadas e, quando conseguir juntar quantidade significativa, cozer com o dobre de água durante 30 minutos. Depois disso, basta coar!
Hoje ensino como cozer arroz solto, de uma maneira muito fácil!
Diferentes maneiras de preparar arroz
Para começar, devo dizer que esta não é de todo a única maneira de preparar arroz. Pessoalmente, tanto preparo o arroz assim, como também com refogado, de maneira mais tradicional! Ambos os métodos são válidos (:
No entanto, o truque que vou partilhar de seguida é perfeito para iniciantes e para quem tem dificuldade em deixar o arroz solto e que não fique “empapado”!
O truque para um arroz solto
O truque para deixar o arroz solto e leve é muito simples: cozê-lo com água abundante, como se fosse massa. Ou seja, em vez de adicionar o dobro de água ao arroz, adicionamos pelo menos 6 vezes mais, cozendo assim o arroz numa panela cheia de água.
Sei que parece estranho, mas esta maneira de preparar o arroz é popular em muitas culturas, há muitos séculos!
Quais são as vantagens de cozer arroz com água abundante?
Ao cozer o arroz com muita água, vamos conseguir retirar uma parte do amido presente neste cereal, que é principal responsável por deixar o arroz “empapado”.
Cozer o arroz com água abundante vai permitir:
Retirar as impurezas do arrroz
Deixar o arroz mais solto, sem adição de gordura
Diminuir a quantidade de arsénio, que pode estar presente no arroz em quantidades significativas e que é prejudicial à saúde
Evitar que o arroz fique empapado, mesmo que aconteça cozer a mais
O que fazer com a água da cozedura do arroz?
A água que sobra da cozedura do arroz pode e deve ser aproveitada! Pode usar esta água para:
Regar plantas de exterior
Como tratamento de cabelo (passar pelo cabelo molhado, depois de lavado)
Como tratamento de pele (lava a cara com a água de arroz e deixar secar, sem enxaguar)
Hoje vou ensinar como conservar tofu e seitan depois de abertos, para mantê-los frescosdurante mais tempo!
Costuma abrir uma embalagem de tofu ou de seitan, usar um pouco numa receita e, depois disso, não sabe como guardar o restante? Continue então a ler a aprenda como guardar tofu e seitan depois de abertos!
Como guardar tofu e seitan, depois de abertos?
O truque é muito simples, deve sempre:
Retirar o tofu/seitan restante da embalagem
Colocar num recipiente de vidro ou de plástico
Encher o recipiente com água
Adicionar uma pitada de sal
Guardar no frigorífico
Trocar a água a cada 2 dias
Conservar tofu e seitan juntos, ou em separado?
Pode usar esta técnica tanto para guardar estes alimentos juntos num só recipiente, ou então em separado! Pode guardar de ambas as maneiras, como lhe for mais conveniente.
Porquê adicionar sal?
Apesar da adição do sal não ser crucial, ajuda a conservar ainda melhor o tofu/seitan, pois o sal é um conservante natural. Assim, vai fazer com que estes alimentos se mantenham frescos durante mais tempo.
A importância de trocar de água
Por último, também é crucial trocar de água a cada 2 dias, para esta não azedar! Assim, vai conseguir manter o tofu e seitan frescos até mais ou menos 10 dias.
Panquecas vegan de mirtilos (vegan) – as panquecas mais deliciosas de sempre!
Hoje trago-vos mais uma receita de panquecas! Quem não adora esta opção de pequeno-almoço ou lanche? Pessoalmente amo tanto panquecas, como crepes!
Como tornar as panquecas vegan fofas e altas?
Nesta receita, são usados dois componentes para dar alguma leveza e consistência às panquecas.
Em primeiro lugar, as sementes de linhaça moídas. A linhaça substitui o ovo e ajuda a dar um efeito de “cola” à massa. Assim, dá-lhe mais estrutura, o que é muito importante para obter panquecas altas.
Em segundo lugar, a adição de bicarbonado de sódio com o vinagre também é muito crucial!
E, por último, a adição do iogurte natural à massa também ajuda na levedação da mesma e, assim, torna-a mais fofa!
Porquê adicionar vinagre e bicarbonato às panquecas?
A combinação do bicarbonato de sódio com o vinagre cria uma espuma que torna a massa mais leve e arejada. Graças às bolhas que se criam desta combinação, ao cozinhar a massa vai “levantar” e ficar mais fofa e alta.
Podem usar estes dois truques noutras receitas 100% vegetais, como crepes, bolos, etc.
Misture numa taça os ingredientes secos: a farinha, as sementes de linhaça moídas e o açúcar mascavado.
De seguida, adicione os líquidos: a bebida vegetal de soja e o iogurte. Misture bem com uma vara de arames.
Por fim, acrescente à massa os mirtilos, bicarbonato de sódio, fermento em pó e vinagre de maçã. Volte a misturar bem.
Aqueça uma frigideira com um pouco de óleo de coco e forme as panquecas. Cozinhe em lume médio-baixo, durante cerca de 2 minutos de cada lado. Estão prontas!
Dumplings são um tipo de comida bem popular na Ásia, consistindo numa massa fina recheada. Tanto o tipo de massa, como os ingredientes do recheio podem ser muito variados. Hoje trago-vos a minha versão dos dumplings de folha de arroz, com recheio de tofu e legumes.
Dumpings numa versão mais prática
Estes dumpings de folha de arroz são simplesmente deliciosos e viciantes! São uma versão mais prática e fácil em comparação com os dumplings tradicionais, pois não é necessário preparar a massa dos mesmos.
Assim, em vez da massa para os dumplings (que, apesar de ser simples, leva bastante tempo a preparar, esticar e cortar), vamos utilizar folhas de arroz.
O que são folhas de arroz?
Folhas de arroz são uma espécie de crepe seco, feito apenas com arroz e água. São muito práticas e podem ser usadas para fazer diferentes tipos de receitas: dumplings, crepes e mesmo noodlles. O seu sabor é muito neutro, por isso combinam bem com recheios variados.
Podem ser adquiridas na zona internacional dos supermercados e nas mercearias asiáticas.
Ingredientes do recheio destes dumplings
Nesta receita, vamos rechear os nossos dumplings com uma combinação deliciosa de ingredientes – tofu fumado, cenoura, couve, cogumelos e aromáticas. Apesar de serem produtos bastante simples, resultam num recheio não só saudável e colorido, como também muito saboroso!
Aqueça uma frigideira (lume médio-alto) com um pouco de azeite e salteie nela a couve coração, temperando com ½ colher de chá de sal grosso. Retire e reserve.
Repita este processo, salteando também em separado a cenoura, os cogumelos e o tofu esmagado, até ficarem ligeiramente cozinhados (sem adicionar mais sal).
Coloque os legumes salteados numa taça e adicione a eles o gengibre, o alho e a malagueta ralados. Misture muito bem o recheio.
Molhe uma folha de arroz com água fria, durante 15 segundos. Coloque-a em cima de uma tábua e disponha sobre ela 2 colheres de sopa de recheio. Feche os dumplings * (veja as fotos e vídeo acima) e vá colocando-os em cima de um prato untando com azeite, para não colarem.
Finalize os dumplings salteando-os na firigideira, com um pouco de azeite (também pode finalizar no forno ou airfryer).
Opcionalmente, pode torrar sementes de sésamo: salteie-as numa frigideira sem gordura, durante 1-2 minutos, mexendo sempre.
Sirva com as sementes de sésamo torradas, malagueta, cebolinho e molho de soja/tamari a gosto
Notas
Assim que os fechar, vai parecer que a folha de arroz está muito solta e que não fecha bem. Mas, passado alguns segundos, as pontas da folha vão-se “colar” e vai ficar mais compacta.
Hoje trago-vos a receita deste delicioso pão naan, numa versão 100% vegetal e aromatizado com alho!
Pão fofo de frigideira
Pão naan é de origem indiana, e é pão perfeito para acompanhar com patês, molhos, hummus, caril e outro tipo de receitas semelhantes. Este pão é feito na frigideira e pode ser finalizado com diferentes tipos de especiarias e ervas aromáticas!
A receita deste pão leva iogurte (neste caso, vegetal), que vai tornar o pão muito fofo e leve! Para além disso, iogurte ajuda a massa a levedar melhor e mais rapidamente, graças às bactérias probióticas presentes.
Variações deste pão
Pode fazer este pão naan simples ou então finalizar com diferentes ervas aromáticas, por exemplo:
Alho picado
Salsa picada
Coentros picados
Pedaços de azeitonas
Pedaços de tomate seco
Diferença entre pão naan e pão chapati
Encontram aqui no blog outra receita de pão de frigideira – pão chapati. Qual então é a diferença entre estes 2 tipos de pão?
Pão chapati – pão de frigideira com massa que não leveda, mais fino e crocante
Pão naan – pão de frigideira com massa que leveda, mais leve e fofo.
Adicione à água morna a levedura seca e o açúcar. Misture e deixe repousar durante cerca de 10min., até formar espuma.
Entretanto, misture os ingredientes secos: a farinha, o sal e o fermento em pó.
Quando a levedura formar espuma, adicione-a à farinha, juntamente com o iogurte e o azeite.
Comece a misturar a massa com um garfo e, depois, envolva com as mãos até formar uma bola (se necessário, adicione mais algumas gotas de água).
Coloque a bola de massa numa taça untada com azeite. Tape com uma toalha de cozinha e deixe levedar durante 1h-1h30 (pode colocar no forno com a luz ligada para acelerar o processo).
Quando a massa duplicar de tamanho, volte a amassá-la ligeiramente, até perder o ar. Divida a massa em 8 porções iguais e faça 8 bolas. Deixe as bolas de massa descansar durante mais 15min.
Estique cada bola de massa com um rolo, até ficar com cerca de ½ cm de espessura. Adicione dentes de alho picados e pressione-os na massa com a ajuda no rolo.
Aqueça uma frigideira e coloque nela o naan. Cozinhe durante 1min de cada lado, até ter bolhas.
Numa tigela pequena misture 2 colheres de sopa de azeite, 1 dente de alho ralado e salsa picada q.b. Coloque no micro-ondas durante 10 segundos e pincele os naan com este azeite aromatizado!
Guarde os naan num recipiente fechado, fora do frigorífico até 3 dias ou no frigorífico até 6 dias. Para aquecer, molhe-os ligeiramente com água e coloque numa frigideira durante alguns seg. de cada lado.
Este guisado de seitan é como se fosse um abraço num prato! É uma receita deliciosa, muito fácil de preparar, reconfortante e que vai ajuda a aquecer o corpo! Toda a receita é preparada apenas num tacho ou frigideira, por isso, é muito prática e perfeita para ser feita para toda a família ou amigos!
Guisado perfeito para comer com purê
Este guisado de seitan é, sem dúvida, o par perfeito para um purê. Pessoalmente adoro um bom purê de batata normal, no entanto, também pode acompanhar com purê de batata-doce ou couve-flor.
Comece por aquecer um tacho ou frigideira com 1 colher de sopa de azeite e salteie a cebola. Adicione também os alhos e o louro.
Assim que libertar os aromas, acrescente os cogumelos e salteie durante 2 minutos, até reduzirem de volume. Depois disso, coloque o seitan em pedaços e tempere com uma pitada de sal grosso. Misture tudo muito bem.
Por fim, adicione a cenoura e tempere tudo com pimentão fumado, pimenta preta a gosto, molho de soja e vinho tinto. Adicione também cerca de 150ml de água. Tape, baixe o lume para baixo e deixe cozinhar durante 15 - 20 minutos, até a cenoura ficar tenra.
Adicione 1 colher de sopa de amido de milho e misture bem, para engrossar o molho (se necessário, adicione mais um pouco de água). Prove e, se necessário, retifique os temperos.
Sirva o guisado sobre uma cama de puré de batata, finalizando com um pouco de salsa fresca (opcional).
A base deste creme é o millet, um pseudocereal, sem glúten, muito nutritivo e um “acalma-estômago” natural.
O consumo de millet é indicado aquando de transtornos gastrointestinais, especialmente a combinação do millet com abóbora cozida (combinação muito popular na macrobiótica e nos países de leste). Millet é considerado um alimento funcional por fornecer fibra dietária, proteínas, energias, minerais, vitaminas e antioxidantes essenciais a saúde humana (Saleh et al, 2013).
Principais características nutricionais do millet:
Naturalmente sem glúten
De muito fácil digestão
Fonte de magnésio, cálcio e cobre
Fonte de vitaminas do completo B (com exceção da B12)
Creme de millet
Millet é perfeito para fazer cremes e papas, pois ao ser cozido fica extremamente cremoso. Por ser tão cremoso por si só, pessoalmente prefiro cozer o millet com água e não com bebida vegetal.
O millet também absorve muita água, bem mais do que o arroz. Assim, deve ser cozido sempre com pelo menos triplo de água (ou mais, se o objetivo for fazer um creme).
Coloque num tacho todos os ingredientes, deixe levantar fervura e coza durante 13 minutos.
Triture o creme numa liquidificadora ou com a ajuda de uma varinha mágica (pode retirar ou deixar a casca de limão; eu gosto de deixar um pedaço pequeno).
Está pronto! Sirva com a sua fruta preferida e/ou frutos secos.
Notas
É importante demolhar ou pelo menos lavar muito bem o Millet sobre a água corrente, para retirar-lhe toda a sujidade. O millet pode ter um travo amargo, que costuma ter a ver com o facto de estar sujo e precisar de ser bem lavado antes de ser cozinhado.
Hoje trago-vos mais uma receita de um delicioso queijo fresco vegan, sem glúten e sem soja. Já encontram aqui no blog a receita do queijo creme e desta vez vou ensinar a fazer este queijo de forma, também à base de caju.
O caju é realmente a melhor oleaginosa para fazer este tipo de receitas. Em primeiro lugar, tem um sabor muito neutro, não deixando assim nenhum travo mais amargo, como pode acontecer com as amêndoas ou sementes. Por outro lado, é mais mole, por isso deixa os queijos com uma consistência mais cremosa!
Qual é a consistência deste queijo?
Este queijo não fica 100% sólido, pessoalmente acho que é a textura que resulta melhor nesta receita. No entanto, se quiser uma textura mais firme, aumente um pouco a quantidade de ágar-ágar.
O que é o agar-agar?
Agar-agar é uma gelatina vegetal, que vem de uma alga. É muito neutro, não tem sabor e solidifica os alimentos bastante rápido, mesmo quando estão fora do frigorífico.
Pode ser adquirido em pó ou flocos em lojas de produtos naturais, ervanárias e alguns supermercados. Aconselho em pó e não em flocos, pois em pó dissolve muito melhor.
Demolhe os cajus durante 8-10 horas. Depois disso, escorra-os e coloque numa liquidificadora / processador, juntamente com o sal, a levedura nutricional, o sumo de limão, o alho em pó e a água.
Processe até ficar bem cremoso. Vá parando e raspando os lados, para ajudar a incorporar.
Reserve e prepare uma tigela untada com azeite.
Adicione a um tacho 60ml de água e 1 colher de chá de agar-agar. Misture até dissolver, ainda fora do lume. Leve ao lume e cozinhe durante 3-4 minutos, mexendo sempre, até engrossar e ficar com consistência de cola.
Retire o tacho do lume e junte a mistura de caju, mexendo muito bem para incorporar. Transfira tudo para a tigela untada.
Refrigere durante 2h, antes de desenformar. Finalize com orégãos, pimentão fumado ou outras ervas ou especiarias a gosto. Reserve num recipiente bem fechado, no frigorífico, até 4 dias.
Hoje trago-vos uma deliciosa express de esparguete com tomate e manjericão!
Que tomate usar nesta receita?
Nesta receita prefiro usar tomate pequeno, como chucha mini. É muito aromático, firme e confesso que acho ainda mais delicioso do que tomate cherry! Mas claro que pode usar outras variedades de tomate, como cherry, tomate “com rama” e tomate tricolor. Independentemente do tipo de tomate usado, o mais importante é que ele esteja bem maduro.
Acompanhamentos rápidos e deliciosos
Este esparguete fica pronto em cerca de 10 minutos e vai ser o acompanhamento perfeito para diferentes tipos de receitas!
Estas panquecas de maçã e canela são inspiradas numa receita de leste – Oladi. Oladi são pequenas panquecas com pedaços de maça e uma massa muito fofa, à qual por vezes é adicionado kefir (que pode aprender a fazer aqui).
Em alternativa ao kefir, nesta receita utilizei iogurte de soja natural. O iogurte ajuda a tornar as panquecas mais leves e fofas. Para além disso, a acidez do iogurte combina na perfeição com a doçura da maçã!
Que maçãs usar nestas panquecas de maçã e canela?
Muito honestamente, quase qualquer tipo de maçã vai ficar bem nesta receita. Pode utilizar maçãs de Acobaça, Fuji, Pink Lady, Golden ou Granny Smith. Independentemente da variedade de maçã, utilize sempre o fruto inteiro, com a casca.
Outras receitas de panquecas
Aqui no blog há receitas de panquecas para todos os gostos, e todas 100% vegetais, claro! Relembro algumas delas:
Misture numa taça a farinha, as sementes linhaça moídas, a canela e o açúcar mascavado. Adicione o leite e o iogurte de soja e volte a misturar.
Coloque por cima da massa o fermento em pó e, por cima dele, o vinagre de maçã. Incorpore a espuma formada na massa. Por fim, acrescente a maça em cubos e envolva.
Aqueça uma frigideira ou crepeira antiaderente com um pouco de óleo de coco (lume médio). Forme as panquecas deitando 1 colher de sopa cheia de massa. Deixe cozinhar durante cerca de 2 minutos de um lado e 1 minuto do segundo.
Para a maça caramelizada, coloque na frigideira os cubos de maça, o açúcar mascavado e a água. Deixe levantar fervura e coza em lume médio durante 5 minutos, até a maça ficar tenra. Sirva com as panquecas!
Hoje trago-vos uma receita colorida, saudável e muito fácil de ser preparada – Noodles de legumes e tofu!
Noodles de tofu e legumes, de inspiração asiática
Comida de inspiração asiática é sempre bem-vinda na minha cozinha (e estômago!). Texturas crocantes e sabores bem ácidos, picantes e “umami” são muito apetecíveis e dão sempre vontade de comer mais! É por isso que adoro preparar pratos de inspiração asiática!
Que noodles a usar nesta receita?
Nesta receita pode usar qualquer tipo de noodles que prefira ou que consiga encontrar! Não é necessário que sejam noodles instantâneos de pacote. Podem parecer inofensivos, mas são pré-fritos e, por isso, pouco saudáveis. Em vez destes, escolha noodles que tenham na sua composição apenas o cereal com que são feitos, água e sal.
Algumas sugestões de variedades e marcas de noodles:
Esta receita é perfeita para aproveitar diferentes restos de legumes que estejam perdidos no frigorífico! Para além dos legumes que menciono na receita (cenoura, couve e cogumelos), pode usar também:
100gr de couve-coração (¼ de uma média), em juliana
100gr de cogumelos paris ou marron, em fatias
1 cenoura, em juliana
1 colher de sopa de azeite
1 colher de chá de sal grosso
Malagueta q.b. (opcional)
Sementes de sésamo q.b. (opcional)
Para o molho:
2 colheres de sopa de molho de soja ou tamari
1 colher de sopa de sumo de limão
3 colheres de sopa de água
1 colher de sopa de geleia de arroz (ou outro adoçante líquido)
Instruções
Comece por prepare os noodles, colocando-as a cozer em água durante
tempo indicado na embalagem.
De seguida, misture todos os ingredientes do molho (o molho de soja, ou tamari, o sumo de limão, a água e a geleia de arroz) e reserve.
Entretanto, prepare o tofu. Corte-os em cubos e seque muito bem com pano ou papel de cozinha. Aqueça uma frigideira ou wok com um fio de azeite e salteie o tofu em cubos durante alguns minutos, até ficar dourado. Reserve.
Coloque na mesma frigideira a cenoura em juliana e volte a saltear durante 1 minuto. Reserve.
Acrescente a couve coração e o sal e salteie tudo durante mais 2 minutos,
em lume alto.
Quando a couve diminuir de volume, adicione a frigideira os noodles já
cozidos e os legumes e tofu previamente salteados. Misture tudo muito bem e acrescente também o molho.
Sirva imediatamente, finalizando com um pouco de malagueta e sementes
Hoje trago-vos a receita do meu queijo creme vegan preferido! Leva apenas 2 ingredientes principais, é fácil de fazer e simplesmente delicioso. Já faço esta receita há anos…está no meu livro, workshop online Queijos Vegan Fermentados e já fez parte de dezenas de edições presenciais deste workshop.
Fermentar não tem de ser complicado!
Sei que a palavra “fermentado” pode assustar, mas garanto-lhe que esta receita é muito fácil de fazer e que fermentar não precisa de ser um bicho de sete cabeças! Não são necessários utensílios específicos, nem muito trabalho ativo. A magia do tempo faz a maior parte do trabalho (:
Em que local deixar fermentar o queijo
Em relação ao local em que fermentar, algumas regras regais aplicam-se a todos os fermentados:
A fermentação ocorre sempre fora do frigorífico
O queijo não deve ser deixado a fermentar ao ar livre
O queijo não deve ser deixado a fermentar num local com luz solar direta
Deve estar sempre coberto com um pano limpo, para nenhum bicho pousar nele
Pode ser deixa na bancada de cozinha ou armário
Quanto tempo fermentar este queijo creme vegan?
Este queijo creme demora entre 24h a 48h a fermentar, ou seja, entre 1 a 2 dias. As bactérias adoram o calor! Assim, o tempo que qualquer fermentado caseiro demora a fermentar está diretamente dependente da temperatura ambiente.
Quanto mais quente for a temperatura da sua casa, mais rápido o queijo vai fermentar. Isto significa também que nas estações quente costumam bastar 24h, enquanto nas estações frias, costumam ser necessárias 48h.
Como saber que o queijo creme vegan está a fermentar?
Há vários sinais que indicam que o queijo está a fermentar bem, e todos eles são muito fáceis de serem identificados!
200gr de cajus crus, demolhados durante pelo menos 6h (pesados em seco)
80ml de água
1 colher de chá de sal grosso
Cebolinho fresco picado / dente de alho ralado + orégãos a gosto
Instruções
Coloque num processador os cajus demolhados, a água e o sal e processe até obter uma consistência cremosa. Vá parando e raspando os lados com uma colher, para ajudar a processar.
De seguida, verta esta para um recipiente de vidro e tape com um pano de cozinha limpo (sem que o pano toque no queijo).
Deixe fermentar num local protegido da luz solar direta entre 24h a 48h, dependendo da temperatura e da intensidade do sabor pretendido. Se deixar 48h, mexa o queijo com a colher uma vez, a meio da fermentação.
Uma vez atingido o ponto de fermentação desejado, adicione ervas aromáticas (cebolinho, orégãos) e /ou dente de alho ralado ao queijo.
Guarde no frigorífico, em recipiente de vidro bem fechado, até 12 dias.
Notas
O queijo está a fermentar bem quando formar ligeiras bolhas de ar, aumentando de volume e obtendo uma consistência mais leve. O sabor deve ser ligeiramente azedo.
Hoje vou partilhar com a receita desta deliciosa Focaccia de tomate, alho e alecrim! Focaccia é um pão rústico italiano, que normalmente é preparado com bastante azeite, sal e alguns toppings extra que a deixam deliciosa. Faz lembrar massa de pizza, no entanto, é massa de Focaccia é mais alta e mais fofa. Pode ser comida por si só, ou usada para fazer sandes!
Receitas com ingredientes simples
Este é um exemplo perfeito de que é possível fazer receitas deliciosas, com poucos ingredientes, e todos eles muito acessíveis. Adoro fazer esta receita no verão, quando o tomate está em época! A combinação de tomate, alho e alecrim é simplesmente deliciosa e aromática.
Mais um petisco salgado…
Como já sabem, adoro um bom petisco salgado! Por isso, aproveito para relembrar outras receitas que já encontram aqui no blog:
½ pacote de levedura seca (fermento de padeiro, o mesmo que se usa para o pão)
6 de tomates cherry
2 dentes de alho picados
6 colheres de sopa de azeite
2 colheres de chá de sal
Alecrim fresco q.b.
Instruções
Comece por misturar o fermento com 50ml de água morna e deixe dissolver durante alguns minutos.
Numa tigela, coloque a farinha e a água com o fermento. Misture bem e adicione a restante água, até conseguir moldar uma bola de massa.
Tape e deixe levedar a massa durante pelo menos 1h, até dobrar de tamanho.
Uma vez levedada a massa, transfira-a com cuidado para um tabuleiro de forno regado com azeite, não espalmando a massa para manter as bolhas de ar. Deixe levedar na forma durante mais 20 a 30 minutos.
Por fim, coloque na massa os tomates-cereja, os ramos de alecrim e os dentes de alho, empurrando-os na massa.
Regue a massa com mais um pouco de azeite e polvilhe com sal grosso. Leve a assar ao forno pré-aquecido a 180ºC, durante 30 – 40 minutos.
Hoje trago-vos uma receita deliciosa de grão-de-bico crocante, muito fácil de ser preparada!
Petiscos salgados
Quem não adora um bom petisco? Eu confesso que sou mais fã de Snacks salgados do que doces… Por isso amo este tipo de receitas!
Utilizar as leguminosas e os cereais integrais como base para lanches e petiscos costuma ser bastante interessante à nível nutricional, por serem ricos em proteína, fibra e saciarem durante mais tempo.
Como deixar o grão-de-bico crocante
Para esta receita correr bem e o grão ficar bem seco e crocante, é importante:
Utilizar grão-de-bico que não se esteja a desfazer
Deixar o grão bem seco
Ao assar, deixar o tabuleiro na parte de cima do forno
Como utilizar este grão-de-bico crocante
Este grão-de-bico crocante pode ser utilizado tanto como petisco por si só, como para complementar refeições principais. Por exemplo, pode utilizá-lo como:
Topping de sopa
Topping de salada
Numa “bowl”, com algum cereal e diversos legumes
Outras receitas de petiscos salgados
Quem acompanha o blog já deve sabe que sou muito fã de petiscos e lanches salgados! Por isso, relembro outras receitas deste género que contra por aqui:
Se utilizar grão-de-bico de lata ou de frasco, escorra-o e passe por água. Seque com um pano de cozinha limpo.
Coloque todos os ingredientes numa tigela grande e envolva.
Pré aqueça o forno a 180ºC e prepare o tabuleiro de forno com papel vegetal ou folha de silicone. Leve o grão-de-bico a assar durante 30 a 40 minutos (em modo ventoinha, de preferência), virando 1 a 2 vezes a meio.
Deixe o grão arrefecer completamente antes de o retirar. Guarde-o num recipiente hermético, no frigorífico, até 1 semana.
Antes de publicar a receitas destes crepes, pedi a vossa ajuda para identificar o ingrediente-estrela da mesma! A verdade é que sempre troquei as tangerinas, clementinas e mandarinas…são frutas tão semelhantes a nível estético e de sabor!
Pelo vosso feedback chegamos à conclusão de que as clementinas são o citrino mais popular em Portugal e aquele que se encontra na esmagadora maioria das montras.
Utilizar a fruta inteira
Nesta receita é utilizada a raspa e os gomos inteiros das clementinas. Ou seja, apenas de excluem os caroços e a parte branca da casca (que confesso que não adoro em receitas…sinto sempre que dá um toque amargo).
Tento sempre utilizar ao máximo a fruta na sua integridade, e não apenas o sumo. Adoro especialmente usar as raspas dos citrinos, acho que conferem um aroma e complexidade incrível à receita!
Em alternativa às clementinas, pode utilizar nesta receita laranjas (2 laranjas médias, em vez de 4 clementinas pequenas). Neste caso, utilize igualmente a raspa e o miolo!
2 colheres de sopa de geleia de arroz (ou outro adoçante líquido)
1 colher de sopa de sementes de linhaça moídas
½ colher de chá de bicarbonato de sódio
Óleo de coco q.b. (para untar)
Instruções
Coloque numa liquidificadora todos os ingredientes: a farinha, o leite de soja, a raspa e miolo de 4 clementinas (sem caroços), a geleia de arroz, as sementes de linhaça e o bicarbonado de sódio.
Processe tudo muito bem durante 1-2 minutos, até não ter pedaços (pode usar também uma varinha mágica).
Aqueça uma frigideira ou crepeira com um pouco de óleo de coco. Coloque um pouco da massa e espalhe. Cozinhe durante cerca de 2 minutos do primeiro lado, em lume médio. Vire e cozinhe durante mais 1 minuto.
Retire o crepe e deixe arrefecer antes de consumir.
Estes crepes ficam deliciosos por si só, mas também pode recheá-los com chocolate derretido e/ou pasta de frutos secos ou doce!
Hoje trago-vos mais uma receita perfeita para fazer num dia frio e chuvoso: pães de passas, canela & laranja.
Ingredientes de outono
Já devem ter reparado que ando muito numa onda de passas & canela! Já usei estes ingredientes numa das últimas receitas aqui do blog – bolachas de aveia. A verdade é que estes sabores combinam tão bem com os dias frios, que não há como não os usar em diferentes receitas!
Pães de passas sem levedar
Estes pães não precisam de levedar, o que é perfeito para quando não há muito tempo (ou paciência)! Levam apenas fermento em pó para bolos (e não levedura para pão, que precisa sempre de repouso).
O facto de levarem iogurte ajuda-os a crescerem e a ficarem fotos! A junção do fermento em pó e da acidez do iogurte é perfeita para dar leveza à este tipo de receitas.
Variações infinitas de sabores!
Para além destes pães serem muito práticos de serem preparados, são também muito versáteis. Em vez do sabor passas, laranja & canela, pode fazê-los simples ou então com:
Coloque numa taça os ingredientes secos: a farinha, as passas, o fermento, a raspa de laranja e uma pitada de canela e de sal grosso. Misture tudo muito bem.
De seguida, adicione o iogurte vegetal. Volte a misturar, até conseguir formar uma bola de massa (se necessário, adicione mais um pouco de farinha).
Divida a massa em 8 partes iguais. Forme em pães em forma de uma bola ou em forma de donuts (veja no vídeo acima).
Leve a assar ao forno pré-aquecido a 170ºC, durante 15 minutos. Aprecie simples ou barrados com doce e/ou manteiga de frutos secos.
Notas
Estes pães não ficam doces, pois não levam nenhum adoçante. Se quiser fazer uma versão mais adocicada, basta adicionar 4 colheres de sopa de açúcar de coco à esta receita.
Hoje trago-vos 4 receitas com tofu: todas 100% vegetais, sem glúten, deliciosas, rápidas e saudáveis.
Sobre o tofu
Para quem não sabe, o tofu é um subproduto da soja, feito com leite de soja fresco coagulado. Já fiz tofu muitas vezes em casa e o processo é bastante simples e muito semelhante ao processo da produção de queijo fresco. O processo de demolha, extração do leite de soja e a coagulação facilita a digestão da soja, pois neste processo é removida a casca e são repartidas as proteínas. Pode aprender a fazer tofu caseiroaqui.
Arroz “frito” com legumes e tofu
Esta receita de arroz “frito” é perfeita para utilizar restos de arroz do dia anterior! Especialmente com arroz integral, faço sempre quantidade a mais. Acho muito prático ter sempre no frigorífico cereais / leguminosas já cozidos, para conseguir preparar refeições em poucos minutos! No caso do arroz integral do dia anterior, gosto de o usar em papas e salteados como o que vos trago aqui hoje! Se nunca cozinhou arroz integral, leia este artigo para perceber a importância de o demolhar.
Especialmente o arroz integral tende a ficar muito empapado, certo? Utilizo um truque que resulta muito bem para resolver isso! Basta colocar o arroz num coador de rede bem fino e passá-lo por água corrente, soltando com um garfo. Claro que não salva completamente um arroz demasiado cozido, mas ajuda muito! 🙂
Coloque numa frigideira grande ou wok a cenoura em tiras e salteie, em lume médio-alto, durante cerca de 1-2 minutos. Retire e reserve.
Adicione os cogumelos, e salteie igualmente durante 1-2 minutos, até ficarem dourados. Retire e reserve.
Coloque na frigideira mais um pouco de azeite e salteie a couve. Se necessário, adicione algumas gotas de água, para ajudar a amolecer. Retire e reserve.
Adicione mais um fio de azeite e salteie os cubos de tofu, até ficarem dourados. Acrescente os dentes de alho picados e salteie até libertarem os aromas.
Acrescente o arroz já cozido, o molho de soja e a malagueta. Misture bem para soltar o arroz.
Quando o arroz já estiver quente, adicione os legumes previamente salteados e misture bem.
Retire o arroz salteado para os pratos e coloque no wok/frigideira quente as sementes de sésamo. Salteie durante alguns segundos, até liberarem os aromas.
Finalize com as sementes de sésamo torradas e cebolinho picado.
3.5.3251
O melhor tofu mexido
Desta vez, para além de tofu, sugiro diferentes legumes que combinam na perfeição. No entanto, podem usar outros legumes (seguindo a técnica de adicionar um de cada vez) ou seguir apenas os primeiros passos, obtendo um tofu mexido simples.
Nesta receita, é usado mais uma vez um dos meus ingredientes preferidos – a curcuma. Já falei sobre os benefícios dessa raíz da receita da Sopa completa & anti-inflamatória. Neste caso, a curcuma dá uma cor dourada ao tofu, fazendo um pouco lembrar os ovos. A verdade é que o sabor não é muito semelhante, mas o aspeto e a consistências fazem lembrar os ovos mexidos.
Pessoalmente, gosto de acompanhar este tofu com uma torrada de pão de fermentação natural, com arroz integral ou algum pseudocereal. A receita é muito completa, pelo que basta acompanhar com uma fonte de hidratos de carbono.
150 de cogumelos marron (ou outros cogumelos frescos), fatiados
100 de tomate cherry, cortado as metades
30 gr de espinafres frescos (mão cheia)
½ cebola roxa, cortada em meias luas
1 colher de sopa de óleo de coco
½ colher de chá de curcuma em pó
Pitada de mistura de 4 pimentas
Pitada de sal grosso marinho
Instruções
Esmagar o tofu com a mão, criando pedaços uniformes.
Numa frigideira antiaderente funda ou um wok, aquecer metade do óleo de coco e saltear o tofu até ficar seco dourado (cerca de 3 min).
Temperar o tofu com sal grosso, mistura de 4 pimentas e curcuma e reservar.
Na mesma frigideira, adicionar o restante óleo de coco e adicionar a cebola roxa. Saltear durante cerca de 2 minutos, ou até ficar dourada.
Adicionar os cogumelos, temperando com um pouco de sal. Voltar a saltear até ficarem tenros, mas não demasiado moles.
Adicionar o tomate cherry, misturando todos os ingredientes e aquecendo o mesmo.
Por fim, adicionar os espinafres e deixar o cozinhar cerca de 1 minuto.
Voltar a adicionar o tofu e envolver tudo. Servir imediatamente numa tosta ou juntamente com o cereal ou pseudocereal preferido (arroz, quinoa, millet...)
3.5.3251
Espetadas de tofu & legumes
Para estas espetadas com tofu resultarem, é importante que seja utilizado tofu firme (que pode aprender a fazer aqui). Assim, pode usar qualquer tipo de tofu firme ao natural de compra ou então caseiro (que ensino a fazer no Workshop Proteínas Vegan Caseiras). Escolha um tofu natural mas, se por acaso tiver à mão tofu fumado ou com algas, também pode utilizar estas variedades.
250gr de tofu firme (que pode aprender a fazer aqui)
½ pimento verde
½ cebola grande (ou 1 pequena)
½ curgete grande
300gr de cogumelos paris
Marinada:
2 colheres de sopa de azeite
2 colheres de sopa de molho de soja
Sumo de ½ limão
½ colher de sopa de pimentão fumado
1 colher de chá de sal grosso
Pimenta preta a gosto
Instruções
Coloque num recipiente grande todos os ingredientes da marinada (o azeite, o molho e soja, o sumo de limão, o pimentão fumado, o sal grosso e a pimenta preta. Misture bem.
Adicione o tofu, a cebola, os cogumelos e a curgete. Misture bem e deixe marinar no frigorífico durante pelo menos 30 min (pode deixar até 12h).
Uma vez marinados os legumes, monte as espetadas.
Grelhe as espetadas numa grelha de carvão ou de fogão, durante cerca de 7 minutos de cada lado.. Vá pincelando várias vezes com a marinada que restou.
Devore!
3.5.3251
Sandes de tofu grelhado
Esta sandes de tofu é uma maneira deliciosa de aproveita diferentes tipos de legumes! A proteína é marinada previamente, sendo que pode aproveitar esta receitas base para marinar outras proteínas vegetais, como tempeh e seitan.
Coloque num recipiente fundo todos os ingredientes da marinada.
Corte o tofu em fatias. Seque bem com uma toalha de cozinha limpa, apertando ligeiramente o tofu. Transfira o tofu seco para o recipiente com a marinada e deixe marinar durante pelo menos 30 min.
Entretanto, grelhe com um pouco de azeite as fatias de curgete e as rodelas de cebola, de ambos os lados. Ao retirar, polvilhe com um pouco de sal e pimenta preta. Torre / grelhe também ligeiramente as fatias de pão.
Uma vez marinado, grelhe também o tofu, pincelando com a marinada.
Por fim, envolva os cogumelos nos restos da marinada e grelhe de ambos os lados.
Monte a sandes, barrando uma fatia de pão com mostarda Dijon, seguida da curgete, tofu, cebola roxa, cogumelos, tomilho e outra fatia de pão. Devore! (:
Hoje trago-vos a primeira receita de Outono: tarte de compota! Tenho amado o início desta estação, com os dias ligeiramente frios, aparecimento de novos de época e e uma vontade enorme de cozinhar (e comer) doces!
E, assim, a partir destas experiências com receitas doces saiu esta tarte de compota! Esta receita é perfeita para ser apreciada em dias de outono e inverno, acompanha de um chá bem quente (:
Sobre esta tarte de compota
Se nunca viu uma tarte deste género, é compreensível! Inspirei-me numa receita antiga de leste da europa, que a minha mãe fazia há muitos anos (: Esta receita tradicional é chamada de “tarte ralada” e versão original leva manteiga e ovos.
Confesso que estava com algum receio em replicar esta receita, pois nunca a tinha feito na versão tradicional, quanto mais com as adaptações para 100% vegetal! Mas a verdade é que correu tão bem, que tinha de a partilhar aqui no blog!
Utilizar diferentes tipos de recheios
Esta receita é feita então com recheio de compota, tornando-a bastante prática. Pode usar qualquer sabor de compota ou doce, mas pessoalmente acho que as de frutos vermelhos combinam especialmente bem!
200gr de compota à escolha (utilizei de frutos vermelhos sem açúcar)
300gr de farinha de espelta branca
50gr farinha de aveia integral
120ml de leite vegetal, gelado
80gr óleo de coco, sólido
40gr açúcar de coco
1 colher de chá de fermento (para bolos)
1 colher de chá de extrato de baunilha (opcional)
Instruções
Comece por combinar num recipiente todos os ingredientes secos: as farinhas, o açúcar de coco e fermento.
Acrescente o óleo de coco sólido, raspando-o com uma faca para obter pedaços pequenos. Com a ajuda de um garfo, desfaça os pedaços e incorpore-os na massa.
A seguir, adicione o leite vegetal e o extrato de baunilha. Misture bem, até a massa formar uma bola firme. Retire ⅓ desta massa e coloque-a no congelador.
Entretanto, divida a restante massa em 2 metades e estique, formado 2 retângulos (pode optar por fazer só uma camada de tarte com um pedaço de massa).
Monte a tarte, já em cima de papel vegetal ou folha de silicone. Coloque por cima do primeiro retângulo da massa metade da compota. Cubra com o segundo retângulo da massa e adicione a restante metade da compota.
Por fim, retire o pedaço de massa do congelador e rale-o por cima, fazendo assim a última camada de massa (pode aproveitar todos os restos de massa para esta camada).
Leve a tarte a assar em cima do tabuleiro forrado com papel vegetal / folha de silicone, durante 25-35 minutos, a 180ºC. Deixe arrefecer antes de cortar!
Algumas semanas depois da última receita da série Receitas de Verão, trago-vos uma nova sugestão deliciosa! Esta sandes de tofu grelhado é perfeita para os dias mais frios que já estão a chegar (:
Setembro sem carne voltou!
Pois é, esta receita é integrada na nova edição do desafio Setembro sem Carne! Decidimos voltar com a desafio nesta segunda metade do mês, depois de muitos pedidos e incentivos da vossa parte!
Este desafio começou há um ano, com o objetivo de ajudar as pessoas a experimentar uma alimentação sem carne. Assim, eu e mais 14 criadores de conteúdos partilhamos diariamente uma receita 100% vegetal. Este ano voltamos a fazê-lo e esta é a minha receita!
Receitas do desafio Setembro sem Carne de 2019:
As receitas de todos os criadores de conteúdos estão a ser partilhadas no Instagram, pelo que podem seguir-me por lá! Se perderam as minhas receitas deste desafio do ano passado, aqui vão:
Coloque num recipiente fundo todos os ingredientes da marinada.
Corte o tofu em fatias. Seque bem com uma toalha de cozinha limpa, apertando ligeiramente o tofu. Transfira o tofu seco para o recipiente com a marinada e deixe marinar durante pelo menos 30 min.
Entretanto, grelhe com um pouco de azeite as fatias de curgete e as rodelas de cebola, de ambos os lados. Ao retirar, polvilhe com um pouco de sal e pimenta preta. Torre / grelhe também ligeiramente as fatias de pão.
Uma vez marinado, grelhe também o tofu, pincelando com a marinada.
Por fim, envolva os cogumelos nos restos da marinada e grelhe de ambos os lados.
Monte a sandes, barrando uma fatia de pão com mostarda Dijon, seguida da curgete, tofu, cebola roxa, cogumelos, tomilho e outra fatia de pão. Devore! (:
A receita de hoje é uma sandes de sushi perfeita para levar para qualquer lado e muito fácil de preparar! É a refeição perfeita para a praia, piquenique ou mesmo para convívio de amigos ou família.
Sandes de sushi…como assim?
Sei que o conceito pode ser confuso, mas esta sandes é basicamente uma versão preguiçosa e mais prática dos tradicionais rolos de sushi. No Japão, estas sandes são conhecidas por onigirazu e são muito populares! Apesar deste nome pouco familiar, não é nada mais que arroz e alguns recheios envolvidos em alga nori.
Substituições de ingredientes
Bem, diria que nesta receita existem dois ingredientes cruciais e que não podem ser substituídos: as algas e o arroz. De resto, pode fazer os seguintes ajustes:
Tempeh – tofu ou seitan
Molho de soja – molho tamari
Legumes – pode variar a gosto, usando beringela (previamente cozinhada), rabanete cru, pickles…
Final da série Receitas de Verão
Esta é a última receita desta série, que já vai na sexta semana! Espero que tenham gostado destas receitas bem frescas, saborosas e perfeitas para o verão!
2 colheres de chá de molho de soja / tamari + extra para servir
1 pepino, em juliana fina
1 cenoura, em juliana fina
½ abacate, em tiras finas
Molho picante a gosto (opcional)
Azeite q.b.
Instruções
Aqueça uma frigideira com um pouco de azeite. Coloque nela as tiras de tempeh e salteie de ambos os lados durante cerca de 3 minutos, até ficarem douradas.
Desligue a frigideira e adicione o molho de soja. Misture bem, para o tempeh ficar bem coberto. Reserve.
Entretanto, misture o arroz com o molho picante, até ficar bem coberto.
Assim que tiver todos os elementos prontos, prepare uma alga nori, com o lado rugoso para cima. Coloque no meio da alga um pouco de arroz, espalmando-o. Adicione por cima 2 tiras de abacate, cenoura, pepino e 2-3 tiras de tempeh. Por fim, volte a colocar um pouco de arroz.
Feche as pontas da sandes e sele-a, tornando mais compacta, com a ajuda de um pano (veja o vídeo abaixo). Repita o processo com as restantes sandes de sushi.
Conserve as sandes no frigorífico, até 3 dias (desde que o arroz tenha sido cozido no próprio dia). Sirva cortadas a meio e com um pouco de molho de soja!
A receita de hoje é perfeita para quem tem pouco tempo de manhã mas, ainda assim, gosta de tomar um pequeno-almoço saboroso, saudável e sacinte. Estas Papas de aveia com laranja & cacau não precisam de serem cozinhadas e são preparadas na véspera, sendo uma alternativa bem prática de pequeno-almoço ou lanche.
Pequenos-almoços de Verão
Não sei quanto a vocês, mas no verão reduzo bastante as refeições quentes que como. Se no inverno tudo o que me apetece de manhã são umas belas papas quentes, no verão o corpo pede refeições mais leves e frias. Foi assim que surgiu a receita destas papas!
Raspas de citrinos nas receitas
Têm sido o pequeno-almoço de eleição nos últimos meses, estas papas frias de aveia são uma excelente base, à qual podem adicionar diferentes sabores e toppings! Um dos preferidos sabores aqui em casa tem sido a laranja & cacau. Quem me conhece sabe que uso imenso as raspas dos citrinos (como nestas trufas e nestas panquecas, são a parte mais aromática da fruta e fazem toda a diferença numa receita!
Variações de sabores
Em vez das raspas de laranja, podem usar as de limão ou lima. Neste caso, dispensaria o cacau e acrescentaria alguma “manteiga” de frutos secos ou coco!
Coloque num recipiente ou frasco grande os flocos de aveia, as sementes de chia, o cacau e a raspa de laranja. Misture bem.
Adicione o leite vegetal e o xarope de tâmaras. Incorpore tudo muito bem e leve ao frigorífico durante pelo menos 3h (pode deixar no frio até 24h). Normalmente faço à noite, para comer na manhã seguinte.
De manhã, coloque as papas numa tigela e acrescente fruta à gosto. Estão prontas (:
Mais uma segunda-feira, mais uma receita da série Receitas de Verão! Desta vez, trago uma sugestão de sobremesa: semi-frio de mirtilos. As primeiras receitas foram Panquecas de Limão & Chia e Gaspacho com croutons.
Congelar mirtilos
Os mirtilos estão em época durante o Verão e são uma verdadeira explosão de sabor e nutrientes! A aconselho sempre a comprar quantidades razoáveis para congelar, para ir comendo durante o resto do ano. Costumo congelar já lavados (com água e um pouco de vinagre) em sacos. Depois de congelar, basta dar uma “pancada” no saco para ficarem soltos.
Os benefícios dos mirtilos
O mirtilo é um dos alimentos com maior teor de antioxidantes. Assim, o seu consumo tem inúmeros benefícios para a saúde, como ajuda no combate ao envelhecimento e diferentes tipos de cancro, auxílio na gestão de peso, entre outros. Para além disso, são deliciosos e perfeitos para serem usado em variadas receitas!
Coloque num tacho o leite de soja, o leite de coco, o sumo de limão, a geleia de arroz, o amido de milho, o agar-agar e o extrato de baunilha. Misture bem com uma vara de arames.
Levar o tacho ao lume e cozinhar, em lume médio baixo e mexendo sempre com uma vara de aramares, durante 7 minutos (deve ferver cerca de 5 min).
Uma vez engrossado o preparado, divida em frascos ou outros recipientes e leve ao frigorífico durante 20 minutos.
Passo 10 minutos, prepare a camada da fruta. Coloque num tacho os mirtilos, a água, a geleia de arroz e o agar-agar. Leve ao lume, mexendo constantemente. Deixe cozinhar durante 7 minutos (deve ferver 5 minutos), em lume médio-baixo.
Passado esse tempo, desligue e esmague ligeiramente os mirtilos com um garfo. Deixe arrefecer durante cerca de 2 minutos antes de colocar nos frascos.
Uma vez arrefecida ligeiramente a camada da fruta, deite-a sobre o semi-frio e volte a levar ao frigorífico durante 2 horas (passo 30min já vai estar solidificado, mas idealmente deve ser servido bem fresco).
Mais uma receita da série Receitas de Verão! Esta é a segunda receita desta série e desta vez trago-vos uma sugestão salgada e bem fresca. Estou a falar da sopa gaspacho, acompanhada com croutons caseiros. Para quem perdeu a primeira receita da série, foram as Panquecas de Limão & Chia.
Sobre gaspacho
Para quem não conhece gaspacho, é uma sopa fria e que não precisa de ir lume. É típica de verão e preparada com ingredientes de época, como tomate e pepino. Pode ser comida à colher mas também bebida de um copo! Sabe bem em qualquer altura dos dias quentes, sendo que pode ser entrada, refeição principal ou mesmo lanche 🙂
E toppings…
Como é uma sopa muito leve, gosto de acompanhá-la com croutons. Assim, esta receita é 2 em 1, porque também vou ensinar-vos a fazer croutons caseiros! Podem ainda acompanhar com sementes torradas (abóbora, girassol…), que também dão um ótimo toque crocante.
Qualidade dos ingredientes
Para receitas deste tipo, muito simples e com poucos ingredientes, é crucial escolher produtos de qualidade. Pessoalmente acho que não há nada como um bom tomate maduro de verão (quem mais ama o cheiro?)! Bem, vamos então à receita?
600 tomate “com rama”, bem maduro, cortado grosseiramente
1 pimento vermelho, cortado grosseiramente
1 pepino (sem pele), cortado grosseiramente
½ cebola, cortada grosseiramente
4 dentes alho, descascados
4 colheres de sopa de vinagre de maça
1 colher de chá sal grosso
3 + 1 colheres de sopa de azeite
2 fatias de pão duro, em cubos
Orégãos a gosto
Manjericão para guarnição (opcional)
Instruções
Coloque numa liquidificadora (ou panela / recipiente grande, se usar varinha mágica) o tomate e o pepino. Ligue a liquidificadora e processe até ficar cremoso (pode ser necessário ir parando e empurrando os ingredientes).
Acrescente o pimento, a cebola, os dentes de alho, o vinagre, o azeite (3 colheres de sopa), o sal e os orégãos. Volte a processar até ficar bem cremoso e leve ao frigorífico.
Para os croutons, aqueça uma frigideira com 1 colher de sopa de azeite. Salteie o pão, até ficar bem dourado, mexendo várias vezes.
Uma vez dourado, desligue e lume e tempere com orégãos e uma pitada de sal. Misture bem,
Sirva o gaspacho com os croutons, finalizando com manjericão ou outras ervas frescas.
Já devem saber que adoro panquecas! No blog já encontram duas receitas, ambas 100% vegetais e saudáveis: Panquecas de Espelta & Mirtilos e Panquecas Vegan & Sem Glúten. A receita de hoje é perfeita para o verão, pois estas panquecas ficam com um sabor bem leve e fresco!
Série Receitas de Verão
Esta é a primeira de 6 receitas que vou partilhar aqui no blog e redes sociais nas próximas semanas, integradas na série Receitas de Verão! Cada receita vai ser partilhada em vídeo e também em texto, como habitualmente. Nestas últimas semanas tenho dedicado grande parte do tempo a preparar estes conteúdos, por isso espero que gostem desta iniciativa 🙂
As panquecas vegan mais fofas de sempre
Em relação à receita destas Panquecas de Limão e chia, são as panquecas mais fofas de sempre! Isto acontece graças à:
A adição das sementes de chia, que incham e tornam a massa leve
A adição do bicarbonato + vinagre, que vai criar bolhas na massa
A adição do fermento natural, que com o calor, também vai fazer “levantar” a massa
Adição do fermento natural
Em relação ao fermento natural, encontram a receita com vídeo passo-a-passo aqui. Este fermento é usado principalmente para fazer pão de fermentação natural, mas também podem usar em panquecas! No caso de não querem ou não quererem fazer, basta omitirem. Neste caso, podem duplicar a receita, para render mais!
100ml de fermento natural / isco (opcional, podem omitir)
1 colher de sopa de sementes de chia
1 colher de sopa de malte de cevada ou outro adoçante líquido
Raspa de ½ limão grande ou 1 pequeno
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
1 colher de chá de vinagre de maçã
Óleo de coco q.b.
Pitada de sal
Instruções
Coloque numa taça a farinha de espelta, as sementes de chia, o sal e a raspa de limão. Misture bem.
Acrescente o leite de soja, o fermento natural e o malte de cevada e volte a misturar até obter uma consistência homogénea.
Adicione o bicarbonato de sódio e abafe-o com o vinagre de maça (deite por cima o vinagre). Incorpore a espuma que esta mistura formou.
Pré-aqueça uma frigideira antiaderente ou uma crepeira com um pouco de óleo de coco.
Forme as panquecas, adicionando uma colher de sopa generosa da massa na frigideira. Deixe cozer as panquecas em lume médio-baixo, durante cerca de 3 minutos.
Quando as panquecas tiverem bolhas, vire-as e deixe cozinhar durante mais 2 minutos.
Servir com iogurte natural, raspas de limão e sementes de chia.
Esta receita de arroz “frito” é perfeita para utilizar restos de arroz do dia anterior! Especialmente com arroz integral, faço sempre quantidade a mais. Acho muito prático ter sempre no frigorífico cereais / leguminosas já cozidos, para conseguir preparar refeições em poucos minutos! No caso do arroz integral do dia anterior, gosto de o usar em papas e salteados como o que vos trago aqui hoje! Se nunca cozinhou arroz integral, leia este artigo para perceber a importância de o demolhar.
Truque para soltar o arroz do dia anterior
Especialmente o arroz integral tende a ficar muito empapado, certo? Utilizo um truque que resulta muito bem para resolver isso! Basta colocar o arroz num coador de rede bem fino e passá-lo por água corrente, soltando com um garfo. Claro que não salva completamente um arroz demasiado cozido, mas ajuda muito! 🙂
Coloque numa frigideira grande ou wok a cenoura em tiras e salteie, em lume médio-alto, durante cerca de 1-2 minutos. Retire e reserve.
Adicione os cogumelos, e salteie igualmente durante 1-2 minutos, até ficarem dourados. Retire e reserve.
Coloque na frigideira mais um pouco de azeite e salteie a couve. Se necessário, adicione algumas gotas de água, para ajudar a amolecer. Retire e reserve.
Adicione mais um fio de azeite e salteie os cubos de tofu, até ficarem dourados. Acrescente os dentes de alho picados e salteie até libertarem os aromas.
Acrescente o arroz já cozido, o molho de soja e a malagueta. Misture bem para soltar o arroz.
Quando o arroz já estiver quente, adicione os legumes previamente salteados e misture bem.
Retire o arroz salteado para os pratos e coloque no wok/frigideira quente as sementes de sésamo. Salteie durante alguns segundos, até liberarem os aromas.
Finalize com as sementes de sésamo torradas e cebolinho picado.
E sai mais um novo artigo saído “do forno” na quarentena Março-Abril 2020! Por aqui (e no resto de Portugal e mundo) continuo por casa e a cozinhar mais do que nunca! Estou a aproveitar este período para gastar todos os ingredientes esquecidos da despensa e testar receitas novas, como é o caso deste rancho vegan!
Receitas de um só tacho
Com tantas refeições e receitas feitas em casa todos os dias, há um problema comum em todas as casas: a loiça por lavar! Nem imagino como é em casa com crianças e mais bocas para alimentar! Mas, tenho uma solução para vocês (e não é delivery de comida!): receitas de um só tacho! Para além de serem reconfortante e pouparem gastos de energia e água, poupam também o tempo que vão passar a tratar da loiça! Perfeito, não?
Tenho várias receitas destas no meu livro, como bolonhesa, caril, feijoada, entre outras. Mas hoje trago-vos então a minha versão do rancho vegan.
A minha versão do rancho vegan
Esta é uma receita MUITO fácil, perfeita para alimentar muitas bocas, gastando pouco tempo (e dinheiro!). Nesta versão não inclui nenhum enchido vegetal mas esse sabor mais intenso é trazido pelo pimentão fumado. No entanto, podem adicionar a este rancho qualquer tipo de enchido ou salsichas vegetais. Podem também omitir o pimento, no caso de não apreciarem.
Substituições de ingredientes
Grão de bico: feijão vermelho, feijão manteiga, tofu, seitan
150ml vinho branco (opcional, pode ser substituído por água + 1 colher de sopa de sumo de limão)
6 colheres de sopa de molho ou polpa de tomate
2 dentes de alho, picados
2 folhas de louro
2 colheres de chá de orégãos
1 colher de chá de pimentão fumado (ou doce)
½ colher de chá de Malagueta seca ou pitada de piri-piri
Pimenta preta q.b.
2 colheres de chá de sal
3 colheres de sopa de azeite
900ml água *
Instruções
Comece por aquecer um tacho grande com o azeite. Refogue e cebola e as folhas de louro até dourarem.
Adicione os dentes de alho e deixe cozinhar durante mais alguns segundos.
Acrescente a cenoura, a couve e o pimento e refogue durante mais alguns minutos. Tempere com legumes com sal, pimenta preta, malagueta, orégãos e pimentão fumado/doce.
Por fim, acrescente os cogumelos, o grão de bico, a massa, o vinho, o molho/polpa de tomate e a água. Deixe cozinhar durante 13 minutos, em lume médio, mexendo 2-3 vezes durante a cozedura.
Prove a massa e verifique se está cozida. Sirva imediatamente!
Notas
* Com esta quantidade de água, o rancho vai ficar com um pouco de molho, ao estilo passada de tacho. Se desejar um rancho mais seco, diminua um pouco a quantidade de água adicionada.
Mais uma receita nova aqui no blog! As últimas foram doces, tal como o Petit Gateau Vegan. Desta vez vai ser uma salgada, desta grão-omelete de vegetais vegan, que fica pronta em poucos minutos, é versátil e fácil de preparar!
Receitas com “3 S”…
Esta receita é a combinação perfeita dos “3 S” dos quais falo muito nos workshops: saudável, saborosa e saciante. Tento sempre combinar estas características em todas as receitas, apesar de não ser fácil!
Sobre a grão-omelete…
A base desta grão-omelete é a farinha de grão de bico. É uma farinha muito proteica, sem glúten e perfeita para receitas salgadas como esta. Também podem fazer com ela Pataniscas de Curgette e Pataniscas de Legumes.
Encontram a farinha de grão em lojas de produtos naturais como o Celeiro e também na secção de produtos saudáveis de grandes supermercados, como o Jumbo e o Continente.
Tal como referi anteriormente, a farinha de grão de bico é muito proteica, ao contrário das farinhas de cereais mais comuns (trigo, espelta, arroz…). É esta concertação de proteína que permite dar a liga à omelete e manter a forma dela. A farinha de tremoço irá ter efeito semelhante, pois também tem muita proteína.
As farinhas de cereais e farinhas sem glúten não vão resultar tão bem. Podem dar alguma liga mas a “omelete” não terá a mesma firmeza.
¼ Cebola roxa, em meias luas (para isso, utilizei a mandona Borner V3).
1 Tomate pequeno, picado
Mão cheia de espinafres baby
1 colher de chá de Bicarbonato de sódio
1 colher de chá de Vinagre de maça
¼ colher de chá de curcuma em pó
Cebolinho q.b. (opcional)
Pitada de pimenta preta
1 + ½ colher de sopa de azeite
1 colher de chá de sal
Instruções
Comece por colocar numa taça grande a farinha de grão, o sal, a curcuma, e a pimenta preta. Incorpore bem.
Adicione a água e 1 colher de sopa de azeite e mexa com uma vara de arames até obter uma massa homogénea.
Adicione a cebola, os espinafres e o tomate e mexa bem.
Por fim, acrescente o bicarbonato de sódio e por cima dele o vinagre. Incorpore a espuma formada pela junção destes ingredientes (que vai dar leveza à “omelete”).
Aqueça uma frigideira anti-aderente com meia colher de sopa de azeite. Baixe o lume para médio-baixo e verta com cuidado o preparado. Tape e cozinhe durante 7 minutos.
Abane a frigideira e, se a “omelete” estiver descolada do fundo da frigideira, está e abanar também, está pronta para ser virada. Vire com cuidado para um prato raso e volte a colocar na frigideira (assim).
Cozinhe do segundo lado em lume baixo, durante 5 minutos.
Finalize com cebolinho picado e sirva com salada!
3.5.3251
Sobre este artigo: este artigo foi realizado em parceria com a Borner. Apenas estabeleço parcerias com marcas cujos valores estão alinhados com o Dicas da Oksi e isto permite trazer-vos mais conteúdos!
Está a chegar o (suposto) dia mais doce e amoroso do ano…o Dia dos Namorados! Quer celebre este dia ou não, no artigo de hoje trago-vos a receita de um belo petit gateau vegan, para poder surpreender as pessoas queridas (ou à si próprio) quando quiser!
Pessoalmente, prefiro pensar no Dia dos Namorados como o Dia do Amor (ficava bem melhor, não?). Apesar de não ligar muito a este tipo de datas, reconheço que podem ser uma boa desculpa para preparar algo especial, seja com a cara-metade, família ou amigos. Com a correria dos nosso dia-a-dia, muitas vezes este tipo de datas acabam por nos motivar a arranjarmos tempo para nos focarmos no que realmente importa.
Os petit gateau…
Em relação à receita de hoje, andei a testar este petit gateau vegan nas últimas semanas (quem acompanhou pelo Instagram?). Experimentei fazer pela primeira vez num daqueles dias em que só me apetecia algo com chocolate (mulheres, vocês entendem-me!). Desde este teste até à versão atual da receita, passei por várias tentativas, com diferentes farinhas com ou sem glúten…todas tinham um problema em comum: o recheio ficava líquido, mas muito denso.
O truque para o interior líquido…
Para além disso, o exterior não ficava tão bem cozinhado como queria. Optei então por fazer a receita usando o truque de colocar um quadrado de chocolate no meio no petit gateau. É uma boa maneira de garantir que o recheio fica líquido mas não farinhento, ao mesmo tempo que o exterior fica mais cozinhado. Apesar de ser um “cheat“(porque a receita tradicional não se faz com este truque), é uma boa maneira para garantir que o interior fica líquido!
Sobre as formas para os petit gateau…
Relativamente às formas a usar, esta receita é para formas de 7 cm de diâmetro. Se usarem mais pequenas, o tempo será mais reduzido. Já testei com várias formas e não aconselho a usar formas de papel ou de silicone para muffins porque massa não coze tão bem nelas, ficando com um exterior muito mole.
1 colher de chá de essência de baunilha em pó (opcional)
½ colher de chá de bicarbonato de sódio
½ colher de chá de vinagre de maça
Pitada de sal
Instruções
Comece por derreter 40gr de chocolate negro juntamente com o óleo de coco, em banho-maria ou no micro-ondas, verificando e remexendo de 30 em 30 seg.
Entretanto, separe 3-4 quadrados de chocolate (se forem finos, o dobro) e reserve. Prepare as formas, untando-as com óleo de coco e cacau (evite usar farinha para não deixar marcas brancas).
De seguida, peneire com a ajuda de um coador de rede os ingredientes sólidos: a farinha de espelta, o cacau, o açúcar de coco, o bicarbonato, o sal e a linhaça moída. Descarte os pedaços que ficarem no coador e misture tudo.
Adicione ao chocolate derretido o leite vegetal, o vinagre e a essência de baunilha. Junte os líquidos aos ingredientes sólidos, misturando bem.
Por fim, coloque em cada forma untada 1 colher de sopa cheia da massa. Junte o pedaço de chocolate (ou dois) no meio e adicione mais uma colher de sopa generosa da massa.
Leve os petit gateau a assar ao forno pré-aquecido a 170ºC, durante 14 minutos (no caso de formas de 7cm de diâmetro). No caso de formas mais pequenas, bastam 10-12 minutos.
Deixe arrefecer 2 minutos antes de desenformar. Desenforme (virando ao contrário) e, se desejar, peneire com um pouco de cacau em pó!
Ainda vou a tempo de vos dar uma sugestão de prenda de Natal comestível, ou sobremesa “fora de caixa”? Espero que sim! Estes Bounty vegan & saudáveis ficam prontos em poucos minutos e vão agradar a todos os paladares. Esta receita foi inspirada nesta receita do blog Made by Choices.
Sobre Natal e prendas…
Natal parece ser sinónimo de prendas. Shoppings cheios e um sentimento enorme pressão em comprar algo para todos os amigos e família. Quantas vezes acabamos por comprar um objecto “só para despachar”? Não tenho nada contra as prendas mas acho que é urgente relembrar a intenção das mesmas: oferecemos por carinho ou por obrigação?
Acho que não há maior sinal de carinho do que uma prenda preparada com as próprias mãos. Neste mundo tão corrido em que vivemos, dedicar tempo para preparar algo caseiro para alguém é mesmo uma ação de valor e de amor. Por isso, incentivo-os a preparar esta ou outras prendas comestíveis para o Natal e não só 🙂
Sobre estes Bounty vegan & saudáveis…
Em relação à esta receita específica, seja para Natal ou não, por favor façam-na! Os ingredientes são bastante simples e poucos. O único um pouco mais específico é a manteiga de caju, que é crucial para dar a consistência desejada para os bombons sem adicionar um sabor muito intenso. Em vez da manteiga de caju podem usar a de amendoim, no entanto, o sabor final dos bounty será diferente e a cor também.
No que toca ao adoçante, podem substituir a geleia de arroz por outros adoçantes de cor clara: a geleia de agave, xarope de ácer, geleia de milho, entre outros. Aconselho a evitarem usar adoçantes escuros (como o xarope de tâmaras), pois têm um sabor mais intenso e vão tornar os bombons castanhos.
E para prato principal…
Para terminar, deixo-vos também uma sugestão de prato principal natalício que partilhei no último artigo: Wellington Vegan.
Mais uma receita de babar aqui no blog, desta vez com seitan! Esta é a minha segunda (e última) receita criada no âmbito do desafio Setembro sem Carne! Para quem não sabe em que consiste este desafio, consultem este artigo e a minha primeira receita criada!
Hoje vai a estreia de um ingrediente que nunca viram por aqui: o seitan. Ainda não tinha criado nenhuma receita com seitan aqui para o blog porque, na realidade, é muito raro comprar e consumir este ingrediente.
Sobre o seitan…
Para quem não conhece, seitan é uma proteína vegetal feita à base de glúten (proteína do trigo). Tem bastante sucesso por causa da sua alta concentração de proteína (cada 100gr têm cerca de 20-80gr de proteína) e também textura, que se assemelha um pouco à de carne. Por isso, resulta muito bem para criar versões vegetarianas dos pratos bem tradicionais, como feijoada, bifanas, bolonhesa e, claro, prego!
Muitas pessoas evitam consumir o seitan por causa da sua base: o glúten. Tem havido muitas polémicas e crenças à volta desta proteína, grande parte das quais não passam de mitos! Fora os motivos de saúde como a doença celíaca e intolerância ao glúten, ainda não está comprovado que cortar alimentos que o tenham traz benefícios para a saúde. Mas, no fim do dia, cada pessoa escolhe consumir aquilo com que se sente melhor 🙂
Como escolher um bom seitan?
Para as receitas com seitan resultarem bem, é crucial escolher bem o tipo e a marca de seitan. Prefiram sempre seitan refrigerado e que seja macio ao toque. As minhas marcas preferidas de seitan (na realidade, as únicas que gosto) são a Shambhala e a Biodharma (antiga Elichristi).
Substituições dos ingredientes nesta receita</h2
No caso de querem substituir o seitan nesta receita o resultado final não será, de todo, o mesmo. No entanto, a minha sugestão seria usarem bifes de soja previamente demolhados até ficarem tenros e escorridos (apertar bem até sair toda a água). É a melhor maneira de conseguir uma textura suculenta e ao mesmo tempo consistente sem ser com o seitan!
Em relação à fonte de acidez, prefiro esta receita feita com um pouco de vinho branco do que sumo de limão. Durante o tempo de cozimento todo o álcool evaporado e deixa apenas um toque leve de acidez. No entanto, podem usar sumo de limão para substituir o vinho!
200gr de cogumelos ostra (pleurotos/setas), inteiros
100ml de vinho branco (ou sumo de 1 limão)
½ curgete, em rodelas
2 dentes de alho, picados
2 colheres de sopa de molho de soja
1 colher de sopa de azeite
Pimenta preta q.b.
Sal grosso q.b.
Instruções
Colocar ao lume uma grelha (das que têm “riscas”) pincelada com um pouco de azeite. Colocar a grelhas as rodelas de curgete e os cogumelos ostra durante cerca de 2 minutos de cada lado, até ficarem marcados.
Temperar os legumes com um pouco de sal grosso e pimenta preta e reservar.
Entretanto, aquecer uma frigideira com um pouco de azeite e saltear ligeiramente o alho picado.
Adicionar o seitan e deixar dourar ligeiramente de cada lado.
Adicionar o molho de soja e o vinho branco e baixar o lume. Deixar apurar até o molho evaporar, durante cerca de 5 minutos.
Uma vez grelhados os legumes e pronto o seitan, montar o prego no vosso pão preferido.
Devorar!
Notas
NOTA: preferir sempre seitan refrigerando, ao invés do que fica na prateleira. As minhas marcas preferidas de seitan são a Shambhala e a Biodharma (antiga Elichristi).
Uma nova receita por aqui, finalmente! O âmbito no qual trago o artigo de hoje e a receita destas Pataniscas de Legumes é muito especial…é a minha primeira receita do desafio #setembrosemcarnept!
Qual é propósito do desafio setembro sem carne?
O Setembro sem carne é então um desafio que está a decorrer neste momento e que surgiu após as alarmantes notícias dos fogos que têm destruído a Amazónia. A criação de gado e a produção de soja para alimentar os animais são as principais causas da desflorestação da maior floresta tropical do mundo, sendo o Brasil o maior exportador mundial de carne bovina. Assim, este desafio surgiu como necessidade de tomar ação perante estes acontecimentos.
O desafio foi impulsionado pelas nutricionistas Ana Monteiro e Bárbara Oliveira, que convidaram mais 13 criadores de conteúdos para fazerem parte do mesmo, entre os quais estou eu!
E em que consiste o desafio setembro sem carne?
O desafio consiste em não consumir carne durante o mês de Setembro. Para ajudar nisso, nos, os 15 bloggers envolvidos, estamos a partilhar diariamente uma receita 100% vegetal e perfeita para iniciantes. Todas as receitas estão a ser partilhadas no Instagram, por isso, sigam-me por lá aqui!
Hoje é o 11º dia do desafio e decidi partilhar a minha receita também aqui no blog, para ser mais fácil de ser consultada e encontrada no futuro. Esta receita foi inspirada na famosa receita das Pataniscas de Courgette, que é sem dúvida a mais recriada por vocês até agora!
Algumas notas em relação à receita das Pataniscas de Legumes:
Não resultam tão bem com outras farinhas como com a farinha de grão, pois esta tem muita mais proteína do que as farinhas de cereais. Assim, a farinha de grão de bico substitui bem o ovo e também fornece um bom aporte nutricional.
Podem ser usados outros legumes, desde que sejam igualmente ralados e que possam ser consumidos semi-crus (a batata então não seria boa ideia, por exemplo).
Podem omitir a cebola e/ou o alho, se não gostarem deste ingredientes, sem necessidade de ajustar as qualidades da farinha/água.
Juntar numa taça grande a courgette, a cenoura e o alho ralados, juntamente com a cebola e a salsa picados. Temperar os legumes com o sal, a pimenta preta e o pimentão doce.
Adicionar a linhaça moída e a farinha de grão de bico, misturar bem. Juntar a água e voltar a misturar. A massa deve ficar com consistência cremosa, mas consistente. Se necessário, juntar mais um pouco de farinha ou de água.
Colocar em cima da massa a colher de chá de bicarbonato de sódio e abafá-la (colocar por cima) com o vinagre de maça. Voltar a misturar, incorporando a espuma criada.
Aquecer uma frigideira antiaderente com uma colher de sopa de óleo de coco. Formar as pataniscas uma colher de sopa/colher de servir e deixar cozinhar, em lume médio-baixo, durante cerca de 3 minutos de cada lado.
Servir imediatamente (ficam perfeitas com arroz de tomate)!
Última receita aqui no site foi o hummus de pimento assado, e devo dizer que este pão chapati é o complemento perfeito para este hummus e muitos outros petiscos. Já faço este tipo de pão há alguns anos e adoro, tanto pela sua simplicidade, como pela versatilidade.
Em que consiste o pão chapati, ao certo? Tal como o nome indica, é um pão achatado, fazendo lembrar uma espécie de crepe.
As vantagens do pão chapati:
Fica pronto em poucos minutos
Não necessita de levedar
Não necessita de forno
Pode ser feito com diferentes tipos de farinhas e especiarias
É versátil e combina com diferentes tipos de pratos
Já estão rendidos? Penso que sim! Esta é uma receita-base deste pão, com apenas três ingredientes: a farinha, a água e o sal. Podem fazer então diferentes variações, adicionando à receita diferentes aromáticas e especiarias.
Ingredientes que podem ser adicionados à esta receita:
Salsa picada
Especiarias (pimentão, curcuma…)
Alho picado ou ralado
Todo o outro tipo de aromáticas!
Gosto de fazer esta receita com a farinha de centeio integral. Apesar de ter glúten, é bem mais interessante do que o trigo. Para além disso, tem um sabor mais intenso, com um travo mais salgado e azedo. Quem mais adora centeio? Para versão sem glúten, teriam de ser feitas combinações com diferentes farinhas, em diferentes proporções. As substituições de receitas com glúten para receitas sem glúten nunca são de 1 para 1, infelizmente. Nunca fiz versão sem glúten, no entanto, podem tentar fazer com farinha de grão e farinha de arroz!
150gr de farinha de centeio integral (ou trigo/espelta)
70ml de água
½ colher de chá de sal grosso
Instruções
Numa tigela, colocar a farinha e o sal e ir adicionando aos poucos a água, até obter uma massa moldável (não deve colar às mãos).
Formar uma bola de massa e dividir e 4 partes iguais. Com a ajuda de um rolo de massa, esticar cada pedaço até obter um pão chapati com 2-4mm de espessura.
Aquecer uma frigideira ou wok (sem gordura) e colocar nela um pão de cada vez. Deixar cozinhar em lume médio, durante 3-4 minutos de cada lado (o pão vai formar bolhas por dentro, o que é bom sinal). Uma vez prontos os pães, deixá-los arrefecer numa tábua.
Hummus de pimento – receita perfeita tanto para snack salgado, como para servir de base para uma refeição principal. Podem usar nas marmitas de praia e piqueniques, que estes dias quentes tanto pedem! Esta receita fez parte dos 5 showcookings que dei aquando do evento Movimento Portugal Contra a Dor e foi altamente aprovada por todos os participantes. Por isso, aqui está ela!
Sobre esta receita de hummus de pimento
Já faço este hummus há cerca de um ano e é o meu preferido de sempre…e eu já experimentei imensas outras combinações e sabores diferentes! Esta receita é perfeita para quem gosta de sabores intensos e bem marcados. Dois ingredientes dão a este hummus um sabor e aroma bem diferenciados: o pimento assado e o pimentão fumado em pó.
Utilizo sempre o pimento vermelho, e pode ser assado e grelhado. Conseguem encontrar este tipo de pimentos já prontos à venda, ou então podem fazer os vossos, sobre uma boca de fogão a gás, grelha ou forno. Qualquer que seja o modo de preparo, é importante retirar depois a pele do pimento.
Pimentão fumado – a chave para um hummus de pimento saboroso!
Em relação ao pimentão fumado em pó, é mesmo o ingrediente secreto desta receita. Utilizo em muitos pratos e já deixei muitas pessoas fascinadas com esta especiaria, nos meus workshops! É diferente do vulgar pimentão doce – ao comprar, têm de garantir que a embalagem tem a indicação “fumado”. Por vezes encontra-se à venda em grandes superfícies na zona das especiarias e, no Porto, costumo comprar na Casa Chinesa. Se não encontrarem esta especiaria, podem usar o pimentão doce normal.
Já há muito tempo que não partilho uma receita bem básica aqui no blog. A receita de hoje é a de um leite vegetal muito económico e ao mesmo tempo nutritivo e delicioso!
Confesso que não faço com muita frequência leites vegetais. Nunca tive o hábito de beber leite, nos batidos prefiro e nas papas prefiro usar água…mas há pratos e momentos em que um bom leite vegetal calha muito bem, certo?
Já encontram aqui no site a receita do leite de coco, que adoro. Ambas as receitas são o mais “zero waste” possível! Podem usar qualquer um destes leites para preparar leite dourado ou cacau quente vegan.
A receita deste leite de pevides de abóbora surgiu como vontade de aproveitar as pevides de uma maneira diferente, depois de ter cozinhado abóbora. Normalmente, seco as pevides no forno, para depois ir trincando-nas como petisco. Mas a verdade é que nem sempre é prático ligar o forno para torrar as sementes.
Foi então que me surgiu a ideia de triturar as sementes cruas inteiras e com as cascas para fazer um leite vegetal. Para além de muito prático e rápido, é nutricionalmente denso. As sementes de abóbora são ricas em minerais como zinco, potássio e magnésio, gorduras saudáveis (ómegas 3) e ainda vitaminas do complexo B, A e E.
O processo de triturar as sementes com a casca permite aproveitar extrair ainda mais estes nutrientes, sendo que normalmente é uma parte da semente que não é aproveitada. O resíduo que resta depois de fazer o leite constitui praticamente só fibra, não havendo grande perda nutricional.
Depois de preparado, o leite deve ser guardado no frigorífico, numa garrafa de vidro, até 3 dias.
Pevides de 1 abóbora Hokkaido/abóbora-menina (ou de média abóbora grande)
3 tâmaras sem caroço
Pitada de canela
1 Litro de água quente
Instruções
Retire as fibras das sementes de abóbora e passe as mesmas por água.
Coloque numa liquidificadora as pevides (com as cascas), 3 tâmaras sem caroço, pitada de canela e 1 litro de água quente. Processe durante alguns minutos, dependendo da potência da liquidificadora.
Já há algum tempo que não publico receitas de pratos principais, por isso hoje é o dia! Este assado é uma receita perfeita para partilhar com família ou amigos, seja a um jantar de semana, ou num dia especial.
Fiz esta receita a pensar precisamente em ingredientes simples, que se possam encontrar em qualquer loja local. Confesso que, como produtora de receitas e amante de culinária, adoro ingredientes diferentes, daqueles que só se encontram em lojas especializadas. No entanto, reconheço que nem toda as pessoas têm acesso a este tipo de produtos.
Muitas vezes perguntam-se onde os vegetarianos fazem as suas compras. E eu dou sempre a mesma resposta: “Em todo o lado!”. É possível fazer refeições 100% vegetais, saudáveis e apetitosas com ingredientes humildes e acessíveis a todos: vegetais, leguminosas, cereais. É precisamente o caso desta receita. Feita com muitos ingredientes tipicamente portugueses e sabores familiares.
O único ingrediente mais incomum desta receita são as natas vegetais. Mas, a boa notícia é que podem ser substituídas por leite vegetal (sem açúcar), molho de caju ou mesmo azeite. O objetivo é tornar o assado mais suculento, por isso todas estas opções irão servir.
300gr de feijoca cozida (podem usar feijão branco)
300gr de batata (1 batata grande/2 médias), descascada e cortada em “chips”
130gr de grelos, picados grosseiramente
150ml de natas vegetais (usei de soja)
6 dentes de alho, picados
2 colheres de sopa de azeite
Pimenta preta moída na hora q.b.
Sal grosso q.b.
Para a broa:
100gr de broa de milho
2 colheres de sopa de azeite
Ramo de salsa fresca
2 dentes de alho
Pitada de sal grosso
Instruções
Numa frigideira grande ou wok, aquecer 1 colher de sopa de azeite de saltear os alhos picados, até liberarem o aroma.
Adicionar os grelos e saltear durante cerca de 2 minutos, até diminuírem de volume.
Entretanto, preparar a mistura da broa, colocando num processador a broa de milho, os alhos, a salsa, o azeite e temperar com um pouco de sal. Processar até ficar homogéneo.
Uma vez prontos os grelos e a broa, pré-aquecer o forno a 180ºC o montar o assado.
Numa travessa de forno, colocar a restante colher de sopa de azeite e dispor as chips de batata. Temperar com um pouco de sal e pimenta preta. De seguida, dispor os grelos e voltar a temperar ligeiramente.
Regar a camada dos grelos com um pouco de natas vegetais e colocar a feijoca, voltando a regar com as natas. Finalizar com a camada de broa e levar a assar, a 180ºC, durante 35-40 minutos (com o tabuleiro colocado na parte de baixo do forno, para a broa não queimar).
Notas
As natas vegetais podem ser substituídas por leite vegetal (sem açúcar), molho de caju ou mesmo azeite. O objetivo é tornar o assado mais suculento, por isso todas estas opções irão servir.
Petiscos salgados, deliciosos, com pouquíssimos ingredientes e que ficam prontos em poucos minutos, quem não adora? É o caso desta receita dos cogumelos à bulhão pato!
Para quem ainda não sei, sou pessoa de salgados. Consigo passar indiferente aos bolos, queques, chocolate, rebuçados…mas confesso que não resisto a um petisco salgado de vez em quando. Como a maioria deles não são tão interessantes para a saúde (mas uma pessoa também tem que “alimentar a alma”, certo?), crio algumas receitas igualmente satisfatórias, mas saudáveis.
A receita que vos trago hoje foi inspirada nesta receita da minha amiga Patrícia, do blog Not Guilty Pleasure. Já agora, visitem o blog dela! Tem imensas receitas 100% vegetais de babar e todas super fáceis.
Vamos falar sobre um dos ingredientes desta receita: os coentos. Confesso que provavelmente é a erva aromática que menos gosto. Na maioria das receitas, sabem-me a sabão (quem for do Alentejo, pode julgar-me à vontade)! No entanto, se mesmo nesta combinação não gostarem do sabor dos coentros, podem usar salsa fresca.
Em relação aos restantes ingredientes, por serem tão poucos, não há muitas substituições possíveis. Os cogumelos que resultam melhor são os paris, também conhecidos por cogumelos brancos, e têm mesmo de usar frescos (os de lata não resultam bem). Em relação à fonte de acidez, podem usar sumo de limão ou vinho branco. Se usarem vinho, tenham a certeza que deixaram evaporar o álcool.
300gr de cogumelos paris pequenos, cortados em quartos
3 dentes de alho, picados grosseiramente
Mão cheia de coentros frescos, picados grosseiramente
Sumo de 1 limão pequeno (ou 100ml de vinho branco)
3 colheres de sopa azeite
1 colheres de chá de mostarda
Sal grosso q.b.
Instruções
Numa frigideira ou wok, começar por aquecer o azeite em lume médio. Adicionar os dentes de alho e cozinhar durante breves segundos, até libertarem o aroma.
Adicionar os cogumelos, temperando com sal e sumo de limão/vinho branco. Deixar cozinhar em lume baixo, durante cerca de 2 minutos ou até libertarem os sucos.
Por fim, adicionar os coentros e mostarda e cozinhar durante mais um minuto.
Servir imediatamente, com pão torrado.
Notas
Podem guardar também os cogumelos num frasco, no frigorífico durante 24h, para consumir frios como se fossem uma espécie de pickle.
Estamos a alguns dias do Natal do ano de 2018! Nem acredito que este ano está a chegar ao fim…sei que toda a gente diz sempre isso, mas é verdade que passou num piscar de olhos.
Com a chegada da época natalícia, chegam também muitas vezes os exageros: na alimentação, nas prendas, no álcool, enfim, em tudo. É uma altura em que a prosperidade e a abundância são associados ao bem-estar.
Nas mesas tradicionais portuguesas, abundam as entradas, os petiscos, o bacalhau, o peru, e doces. Dezenas deles, certo? Apesar de nenhuma sugestão tradicional de natal ser minimente de base vegetal (penso eu), hoje em dia já são muitas as famílias a optar por receitas vegetarianas.
Elaborei várias receitas especialmente pensadas no Natal (mas que dão para qualquer ocasião especial) para o workshop “Mesa de Natal Vegetariana”, que aconteceu no Porto no passado dia 17 de Dezembro. Foi um workshop com muitas caras conhecidas (participantes habituais) e o feedback foi excelente.
Decidi então partilhar duas das receitas aqui no site Dicas da Oksi, para todos vocês terem a oportunidade de ter uma opção 100% vegetal na vossa mesa festiva! Ambas foram aprovadas pelos participantes do workshop e compõem-se em pouco tempo.
Para o prato principal, sugiro então tofu marinho com broa. Esta é uma receita excelente para quem não tem muito tempo de preparar a ceia e agrada àqueles que normalmente não gostam de tofu. Nesta receita, as algas nori (as que são usadas em sushi) dão um toque especial à receita, com aroma a mar.
Para acompanhar, uma das minhas receitas preferidas de sempre – a melhor batata assada. É uma receita que já faço há muito tempo e que surpreenda a toda a gente. A junção de alecrim, alho, azeite e vinagre confere um sabor especial à um ingrediente tão versátil como a batata.
Podem fazer as duas receitas ao mesmo tempo no forno, tendo em conta que a batata demora cerca de 20 minutos a mais a assar do que o tofu.
Se experimentarem as receitas, enviem-me as fotografias e então identifiquem a minha conta de facebook ou instagram. Vou amar ver!
Deixo de seguida então as receitas. Festas felizes para todos!
4 folhas de alga nori (de sushi), cortadas em retângulos pequenos
4 colheres de sopa de molho de soja
2 colheres de sopa de azeite
Pitada de pimenta preta
Para a crosta:
200gr de broa de milho
3 colheres de sopa de azeite
2 dentes de alho
Pitada de pimenta preta
Sal grosso q.b.
Instruções
Colocar num processador todos os ingredientes da crosta, e processar até obter uma consistência fina.
Secar bem o bloco de tofu com papel de cozinha limpo. Cortar o bloco em fatias finas, do mesmo tamanho (criado assim “filetes”).
Temperar cada pedaço com pimenta preta, molho de soja e azeite.
Entre os “filetes”, colocar uma folha de de alga nori.
Fazer duas-três camadas alternadas e finalizar com broa por cima.
Levar a assar ao forno pré-aquecido a 180ºC, durante cerca de 40 minutos.
Servir com “a melhor batata assada”.
Notas
NOTA: em vez de fazer camadas com filetes de tofu e algas, podem fazer uma versão aberta, fazendo recortes no bloco de tofu quase em todo o cumprimento, tal como numa das fotos do workshop em cima.
Aqui no Dicas da Oksi continuamos com as receitas perfeitas para os dias frios. E quem não adora uma boa bebida quente nesta altura? Já encontram a receita do Leite Dourado aqui no site, que adoro e que ajuda a manter afastadas as constipações.
Desta vez, trago-vos uma receita mais gulosa: o melhor cacau quente vegan. Esta foi mais uma receita que preparei noshowcooking no evento El Mag da revista Saber Viver, em Lisboa no passado dia 11 de Novembro de 2018. As papas de quinoa também fizeram parte do programa e já partilhei a receita aqui.
Umas deliciosas papas de quinoa e cacau quente para um pequeno-almoço especial de inverno, parece-vos bem? A verdade é que ambas as receitas são perfeitas para qualquer altura do dia!
Para esta receita do cacau quente, podem utilizar qualquer leite vegetal. Pessoalmente, acho que fica com agradável com leite vegetal de amêndoa ou leite vegetal de coco. Em relação ado adoçante, tenho adorado usar o xarope de tâmaras. No entanto, podem substituir por qualquer adoçante líquido ou algum sólido que dissolva bem (o açúcar de coco, por exemplo, não dissolve muito bem).
A manteiga de cacau é o ingrediente chave da receita, pois é ela que vai dar cremosidade e riqueza à bebida. Sei que não é um ingrediente muito comum, mas eu uso este que podem adquirir com 10% de desconto com o código OKSI (também encontram no site o cacau, necessário para esta receita). No entanto, se não encontrarem, podem usar óleo de coco em vez da manteiga de cacau.
Algumas receitas de cacau quente utilizam diferentes espessantes (amido de milho, araruta, entre outros…), no entanto, eu evito o seu uso. A textura ideal deste cacau é conseguida quando depois de pronto, é deixado arrefecer ligeiramente. Isto acontece porque a manteiga de cacau derrete perante temperaturas altas e volta a solidificar quando a temperatura baixa.
Chega o frio e, com ele, muda não só a temperatura, mas também os nossos hábitos. Uma das coisas que ajusto sempre com o passar das estações é a alimentação. Durante o frio, os ingredientes da época mudam e o nosso corpo precisa também naturalmente de alimentos mais cozinhados, mais reconfortantes e quentes.
Durante muitos anos e especialmente durante as estações frias, comi papas de aveia para o pequeno-almoço. Era sempre a refeição típica em casa dos meus pais, sempre com muitos toppings de fruta. No entanto, especialmente no último ano, tenho tido uma relação de amor-ódio com a aveia.
Amo a aveia pelo seu sabor, características nutricionais e versatilidade, no entanto, o meu corpo não a aceita bem. Depois de alguns meses de experiências (como apaixonada pela nutrição adoro testar tudo em mim), percebi que era a aveia que me provocava um intenso inchaço abdominal.
Comecei então a pensar em alternativas para papas doces e lembrei-me da quinoa. Para quem não conhece, a quinoa é um pseudocereal, muito nutritivo e sem glúten sobre o qual já falei neste artigo. Tem a vantagem de ter todos os aminoácidos essenciais, mas ser leve e de fácil digestão.
Assim, comecei a fazer experiências com papas de quinoa e fiquei rendida. Alias, fiquei tão fã, que esta foi uma das receitas que fiz no showcooking no evento El Mag da revista Saber Viver, em Lisboa no passado dia 11 de Novembro de 2018. O tema foram “Receitas vegetarianas para o frio” e preparei leite de amêndoa caseiro, chocolate quente vegan e, claro, as papas de quinoa.
Durante o evento esteve um dia muito frio e chuvoso, perfeito para as receitas realizadas. Os participantes, que foram muitos, adoraram as receitas, pelo que vos trago hoje uma delas. Durante as próximas semanas irei publicar também a receita do chocolate quente vegan!
3 colheres de sopa de xarope de tâmaras (ou açúcar de coco) - opcional
1 pau de canela
Toppings: diospiros, phisalis, mirtlos e amêndoas
Instruções
Coloque num tacho a quinoa, o leite, as raspas de limão e o pau de canela.
Deixe levantar fervura e cozinhe em lume médio durante 15 minutos, mexendo constantemente.
Quando estiveres cremosas, desligue e adicione o xarope de tâmaras.
Coloque as papas numa taça e finalizar com os toppings desejados.
Notas
Em vez de fazer esta receita com quinoa crua, podem por usar a quinoa já cozida, sendo assim mais rápida a preparação. A quinoa simples deve ser cozida com o dobro da água e aguenta 3-4 dias no frigorífico.