Hoje partilho contigo como fazer papas de aveia – receita fácil de rápida! Uma opção perfeita para pequeno-almoço. Uma das fotografias deste artigo é daqui.
Quais são os benefícios da aveia?
A aveia é um cereal muito saudável, pois é rica em fibra e nutrientes. Para além disso:
Em primeiro lugar, sacia e fornece energia
É fonte de vitaminais e minerais – magnésio, zinco, ferro, fósforo e cálcio.
Cozinha de maneira fácil e rápida.
E, por fim, é acessível!
Fazer papas de aveia com flocos de aveia finos ou grossos?
Para fazer papas de aveia, podes utilizar qualquer tipo de flocos.
Os flocos de aveia finos cozinham mais rapidamente. No entanto, podem ficar mais “empapados”. Por isso, se não gostas de papas muito grossas, opta por flocos grossos.
Por sua vez, os flocos de aveia grossos demoram um pouco mais a cozinhar. Ao mesmo tempo, ficam mais “inteiros”. Neste caso, são perfeitos para quem prefere mais textura!
Como fazer papas de aveia
Vais precisar de aveia, bebida vegetal, sementes de chia e canela. Primeiramente, coloca os ingredientes num tacho. Leva ao lume e deixa levantar fervura. A seguir, deixa cozinhar em lume baixo, durante cerca de 10 min. Quando estiverem cremosas, estão prontas!
Ideias de toppings para papas de aveia:
Fruta – maçã, banana, frutos vermelhos
Oleaginosas – nozes, amêndoas, cajus
Sementes – de abóbora, de girassol…
“Manteiga” de frutos secos – de amendoim, de amêndoa
Chocolate – acrescenta um quadrado de chocolate enquanto estão quentes e deixar derreter!
Hoje trago-vos uma receita reconfortante e simples ao mesmo tempo – assado de tofu e broa!
Assado de tofu e boa – receita simples e deliciosa!
Em primeiro lugar, devo dizer que esta receita é preparada com ingredientes muito simples. No entanto, o resultado é bastante surpreendente e delicioso! Este é um assado que tanto pode fazer parte de uma mesa festiva, como ser uma refeição para o dia-a-dia.
Em segundo lugar, apesar de ser uma receita fácil, tem alguns passos. Vamos pré-cozinhar cada ingrediente em separado. Assim, conseguimos extrair o máximo de sabor e manter também a textura.
Como preparar a batata para esta receita?
Relativamente às batatas, estas também devem ser pré-cozinhadas antes serem adicionadas ao assado. Nesse sentido, podem ser preparadas de três maneiras. Em qualquer um dos casos, aconselho a cortar as batatas em cubos bastante pequenos.
Em primeiro lugar, os cubos de batata podem ser fritos. Nesse caso, vamos conseguir obter uma textura e sabor bem apelativos. No entanto, não é a opção mais saudável.
Em segundo lugar, as batatas poder assadas. Assim, basta cortar e temperar os cubos de batata. Depois disso, colocar a assar no forno durante cerca de 40 minutos, a 180ºC.
E, por último, os cubos de batata podem ser cozinhados na Airfryer. Dessa maneira, basta cozinhá-los durante cerca de 20 minutos, a 180ºC.
80gr de cajus crus, previamente demolhados (6-10h) e escorridos
1 colher de sopa (rasa) de amido de milho
½ colher de chá de sal grosso
Pimenta a gosto
Instruções
Começa por cortar a batata em cubos pequenos. Tempera com azeite, sal, alho em pó, orégãos e pimenta a gosto.
Leva a assar no forno pré-aquecido a 180ºC graus durante 40 minutos, até ficar bem dourada. Em alternativa, também podes assar na airfryer, 180ºC graus durante cerca de 20 minutos.
Entretanto, rala o tofu num ralador de cenoura.
Aquece uma frigideira com azeite e salteia o tofu, até ficar mais seco. Uma vez dourado, tempera o tofu com molho de soja e pimentão fumado. Reserva.
A seguir, passa a frigideira por água e coloca nela mais um pouco de azeite. Salteia o alho-francês durante 3-4 minutos, até ficar tenro. Reserva.
Volta a passar a frigideira por água e adicionar mais um pouco de azeite. Desta vez, salteia a couve, até ficar igualmente mais tenra. Reserva.
Depois disso, colocar a broa de milho, os dentes de alho e o azeite numa liquidificadora (ou processador de cozinha). Professa até ficar homogéneo e reserva.
Adiante, passa a liquidificadora por água e coloca nela os cajus demolhados e escorridos, o leite de soja, o azeite, o amido de milho, o sal e a pimenta a gosto. Processa tudo muito bem.
Verte o preparado para um tacho e leva ao lume. Deixa levantar fervura. Cozinha em lume médio-baixo durante 3-4 minutos. Vai mexendo sempre, até engrossar.
Uma vez prontos todos os elementos - as batatas, o tofu, o alho-francês, a couve, a broa e o molho, monta o assado.
Começa por dispor numa travasse a camada de batatas, seguida por alho-francês, tofu, couve, molho e, por fim, a broa.
Por fim, leva a assar ao forno pré-aquecido a 170ºC graus, durante 40-50 minutos (não coloques na parte de cima do forno, para a broa não queimar).
Desta vez trago-vos uma sugestão de prato principal perfeita para as churrascadas de verão. Estas espetadas de tofu & legumes são muito fáceis de preparar e ficam com um sabor maravilhoso!
Que tofu usar?
Para espetadas com tofu resultarem, é importante que seja utilizado tofu firme (que pode aprender a fazer aqui). Assim, pode usar qualquer tipo de tofu firme ao natural de compra ou então caseiro (que ensino a fazer no Workshop Proteínas Vegan Caseiras).
Escolha um tofu natural mas, se por acaso tiver à mão tofu fumado ou com algas, também pode utilizar estas variedades.
Variações de ingredientes
Tofu: pode ser substituído por seitan
Cogumelos paris: podem ser substituídos por outro tipo de cogumelos ou omitidos
Pimento verde: pode ser substituído por pimento vermelho ou por tomates cherry
Cebola: pode ser omitida
Curgete: pode ser substituída por beringela
Molho de soja: pode ser substituído por molho tamari, para versão sem glúten
Qual a melhor maneira de cozinhar as espetadas de tofu & legumes?
A melhor maneira de cozinhar estas espetadas de tofu & legumes é na grelha “a sério”. Ficam com um aroma maravilhoso! Se isso não for possível, pode grelhar numa grelha de fogão e, em último caso, numa frigideira normal.
Pode preparar também no forno, mas apenas se tiver modo grill (caso contrário, irão secar muito).
2 colheres de sopa de geleia de arroz (ou outro adoçante líquido)
2 dentes de alho, ralados
Sumo de ½ limão
½ colher de sopa doce ou pimentão fumado
1 colher de chá de sal grosso
Pimenta preta a gosto
Instruções
Coloque num recipiente grande todos os ingredientes da marinada (o azeite, o molho e soja, o sumo de limão, o pimentão fumado, o sal grosso e a pimenta preta. Misture bem.
Adicione o tofu, a cebola, os cogumelos e a curgete. Misture bem e deixe marinar no frigorífico durante pelo menos 30 min (pode deixar até 12h).
Uma vez marinados os legumes, monte as espetadas.
Grelhe as espetadas numa grelha de carvão ou de fogão, durante cerca de 7 minutos de cada lado.. Vá pincelando várias vezes com a marinada que restou.
O segredo para umas batatas assadasperfeitas consiste em usar a variedade certa de batata e em regular bem a temperatura do forno.
Para a batata ficar dourada, mas não demasiado seca por dentro, devemos aplicar 2 técnicas. Em primeiro lugar, a batata pode ser pré-cozida (seja para esta receita, ou outros tipos de batata assada). E, em segundo lugar, deve ser usada uma temperatura bastante alta para assar, durante relativamente pouco tempo.
Coza as batatas num tacho com água e sal. Para verificar se estão no ponto, espete uma faca numa batata (a faca deve passar sem dificuldade).
A seguir, coloque as batatas num tabuleiro de forno untado com papel vegetal ou folha de silicone e espalme-as com ajuda de um frasco ou caneca.
Tempere as batatas com azeite e pimenta. Leve a assar ao forno pré-aquecido a 180ºC, durante cerca de 40 minutos.
Entretanto, prepare o molho. Pique a salsa e os alhos e coloque-os numa taça. Aqueça numa frigideira um pouco de azeite e coloque o azeite quente por cima das ervas, para libertarem os aromas.
Finalize o molho com o vinagre de maçã. Este ingrediente vai trazer acidez, que vai combinar muito bem com as batatas.
Sirva com batatas com o molho!
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Batatas hasselback
Batatas hasselback são batatas assadas no forno inteiras, mas com cortes na parte superior da batata! Graças a este corte, ficam uma espécie de chips de batata, mas que continuam a não estar completamente separados da base de batata.
Batatas hasseback (crocantes & macias ao mesmo tempo!)
Faça os cortes nas batatas (veja a técnica no vídeo acima). Disponha-as num tabuleiro de forno, numa camada única.
Tempere as batatas com sal grosso, pimenta preta, tomilho e azeite.
Esmague os dentes de alho (com a casca) e adicione-os às batatas.
Leve a assar a 180ºC, durante cerca de 50 minutos. A meio, volte a colocar um pouco de azeite na parte de cima das batatas.
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Batatas assadas com tofu, broa & grelos
Uma sugestão bem festiva! Nesta receita, vamos combinar batatas assadas com alho sobre cama de cebola, tofu com broa e grelos. As algas nori (as que são usadas em sushi) dão um toque especial à receita, com aroma marinho. O tofu é conjugado com a crosta de broa, bem aromática e crocante!
Tofu com broa, batatas e grelos (prato festivo vegan)
4 folhas de alga nori (de sushi), cortadas em retângulos pequenos
3 colheres de sopa de molho de soja
Pitada de pimenta preta
Punhado de grelos
Para a broa:
200gr de broa de milho
3 colheres de sopa de azeite
4 dentes de alho
Pitada de pimenta preta
Sal grosso q.b.
Para a batata:
1kg de batatas pequenas, com casca
16-20 dentes de alho, esmagados com a casca
2 colheres de sopa de vinagre de maçã
2 colheres de chá de sal grosso
1 cebola grande, em rodelas
Azeite q.b.
Instruções
Coloque num processador de alimentos todos os ingredientes da broa e processe até obter uma consistência fina. Reserve.
De seguida, corte o tofu em tiras e seque bem cada pedaço, com pano de cozinha limpo.
Tempere o tofu com molho de soja e pimenta preta. Deixe marinar enquanto prepara os restantes ingredientes.
Entretanto, coloque numa panela as batatas (com a casca) e cubra com água. Tempere com sal grosso e leve a cozer durante 15 minutos, até ficarem ligeiramente tenras.
Prepare um tabuleiro de forno e coloque nele a cebola em rodelas e os dentes de alho (com a casca).
Retire as batatas da panela (reserve a água) e esmague-as com a panela. Disponha-as sobre a cama de cebola e alho e tempere com azeite, vinagre de maçã e pimenta preta. Leve a assar a 180ºC, durante 50 minutos.
Finalize o tofu. Unte um tabuleiro de forno com azeite e disponha sobre ele os pedaços de tofu. Coloque em cima de cada pedaço 2 folhas de alga nori e cubra com a mistura de broa. Levar a assar, durante cerca de 30 minutos.
Quando as batatas e o tofu estiverem quase prontos, volte a levar ao lume a panela com a água de cozedura das batatas e prepare nela os grelos, cozendo-os durante 10 minutos.
Hoje trago-vos 3 receitas de bolachas vegan! As três receitas são mais equilibradas a nível nutricional, com menos açúcares e gorduras adicionadas. Todas as bolachas são vegan, ou seja, sem ingredientes de origem animal como leite e ovos!
Bolachas de aveia (vegan, sem glúten, sem farinha)
Estas bolachas são MUITO fáceis de preparar, com poucos ingredientes e acessíveis! São também aptas tanto para adultos, como para crianças (pode substituir o chocolate por passas ou tâmaras em pedaços).
Para além disso, são isentas de:
Açúcar ou adoçantes
Farinha
Glúten
Ovos
Leite
Nesta receita aconselho a usar flocos de aveia finos, pois eles conseguem absorver os líquidos mais facilmente e cozinham mais rápido. No entanto, em vez de flocos de aveia, pode também usar flocos finos de outros cereais, como trigo, cevada…
120gr de chocolate preço, em pedaços (ou passas/tâmaras em pedaços)
Óleo de coco q.b. para untar
Instruções
Esmague a banana com um garfo e adicione a manteiga de amendoim e a bebida vegetal. Misture bem.
De seguida, acrescente os ingredientes secos: os flocos de aveia, as sementes de linhaça moídas e o chocolate. Volte a misturar tudo muito bem, com a ajuda de um garfo.
Com as mãos molhadas em água, molde as bolachas.
Coloque as bolachas num tabuleiro de forno untado com papel vegetal e óleo de coco. Leve a assar ao forno pré-aquecido a 180ºC, durante 20-25 minutos.
Antes de consumir, deixe arrefecer. Conserve num recipiente bem fechado, no frigorífico, até 10 dias.
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Biscoitos de chia e limão
Estes biscoitos são aptos não só para adultos, como também para crianças! São perfeitos para serem feitas em família, pois são:
Fáceis de fazer
Sem açúcar nem adoçantes
Com menos gordura
Como já é costume nas receitas aqui do blog, pode utilizar esta receita base e preparar diferentes variações destes biscoitos, adicionando por exemplo:
220ml de leite de coco (apenas a parte sólida de 1 lata de coco)
200gr de farinha de espelta ou trigo
120gr de tâmaras, picadas (sem caroço)
2 colheres de sopa de sementes de chia
2 colheres de sopa de óleo de coco
Raspa de 1 limão
1 colher de chá de fermento em pó
1 colher de sopa de sumo de limão
Instruções
Coloque numa taça o leite de coco sólido e adicione as 2 colheres de sopa de sementes de chia. Deixe repousar durante 5 minutos, até as sementes incharem.
Entretanto, adicione também à taça raspa de 1 limão.
Quando as sementes incharem, acrescente as tâmaras picadas, o óleo de coco, a farinha de espelta, o sumo de limão e o fermento em pó. Misture tudo muito bem, até forma uma bola (a massa não deve ficar seca).
Molhando as mãos em óleo de coco, forme bolinhas e espalme-as. Coloque os biscoitos num tabuleiro de forno forrado com papel vegetal.
Leve a assar ao forno pré-aquecido durante 30 minutos, até ficarem douradas. A meio do tempo, vire-as ao contrário. Depois de retirar do forno, deixe arrefecer completamente antes de consumir.
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Cookies vegan (bolachas com chocolate)
Esta versão das cookies vegan é gulosa e com “direito a tudo”, ou seja, com açúcar e gordura adicionada. Defendo uma alimentação saudável, mas, apesar disso, acho que também é saudável permitirmo-nos à este tipo de mimos doces (:
Nestas cookies vegan pode utilizar tanto chocolate em barra, como pepitas de chocolate. Assim, ambas as versões de chocolate resultam!
As pepitas de chocolate têm a vantagem de terem todas o mesmo tamanho, resultando assim em bolachas também mais uniformes. No entanto, são bastante mais caras que chocolate em barra!
Assim, se utilizar chocolate em barra, é importante que o parta em pedaços o mais equivalentes possíveis. Para além disso, tente usar chocolate negro, com 70-85% de cacau.
Misture numa taça grande a farinha, o açúcar, o sal, o fermento e o bicarbonato, com a ajuda de uma vara de arames.
Parta com uma faca o chocolate, cortando em cubos pequenos. Adicione os pedaços de chocolate aos ingredientes secos.
De seguida, misture à parte os ingredientes líquidos: a bebida de soja, o azeite e o óleo de coco. Adicione os líquidos aos sólidos.
Incorpore tudo e deixe repousar no frigorífico durante 30 minutos.
Molde as bolachas, fazendo bolinhas do mesmo tamanho e espalmando-as ligeiramente. Coloque num tabuleiro de forno forrado com papel vegetal ou folha de silicone.
Asse as bolachas no forno pré-aquecido a 180ºC, durante cerca de 15-20 minutos. É normal que as bolachas estejam ligeiramente moles e frágeis quando as retirar do forno. Deixe arrefecer antes de as transferir ou comer
Hoje trago-vos uma receita de pequeno-almoço ou lanche prático, que pode ser preparado na véspera – pudim de chia & manga.
Em que consiste um pudim de chia?
Um pudim de chia são essencialmente sementes de chia demolhadas em bebida vegetal e/ou iogurte. Ao entrarem em contacto com líquido, as sementes de chia vão inchar bastante e absorver os líquidos.
O resultado é uma espécie de pudim bastante consistente e leve ao mesmo tempo! Tem um sabor bastante neutro e, por causa disso, é perfeito complementado com fruta e/ou frutos secos e sementes.
Como conseguir um pudim de chia cremoso?
Ao fazer pudim de chia, a principal dificuldade costuma ser a consistência do mesmo, pois por vezes pode ficar “aguada” e pouco cremosa. Para evitar isso, devemos seguir algumas técnicas!
Em primeiro lugar, é necessário respeitar a proporção de líquidos para a quantidade de sementes de chia.
Em segundo lugar, ajuda bastante utilizar iogurte na receita, para além da bebida vegetal. Como o iogurte é mais consistente, vai ajudar a que o pudim fique cremoso.
E, por último, triturar fruta juntamente com a bebida vegetal e o iogurte não só vai acrescentar nutrientes, mas também melhorar a consistência da receita.
Adoçar o pudim de chia com fruta
Tal como já deve ter percebido, nesta receita vamos adicionar manga triturada ao próprio pudim e não apenas como guarnição. Vantagens de adicionar fruta ao pudim de chia:
Torna o pudim mais cremoso
Adoça sem necessidade de açúcar/adoçantes
Aumenta a quantidade de vitaminas e minerais da refeição
Coloque numa liquidificadora a polpa da manga, a bebida e o iogurte vegetal. Processe tudo até ficar bem cremoso.
Transfira esta mistura para um recipiente e adicione as sementes de chia. Misture bem com uma vara de arames.
Feche o recipiente e deixe a repousar no frigorífico, durante pelo menos 2h (ou de um dia para o outro). Sirva com fruta, frutos secos e sementes de preferência.
Aguenta até 3 dias, num recipiente hermético, no frigorífico.
Hoje trago-vos a receita de batata a murro, um acompanhamento delicioso e muito fácil de ser preparado!
Acompanhamento delicioso e fácil de ser preparado!
Quem não adora umas boas batatas assadas? É dos meus acompanhamentos preferidos! O segredo para uma batata assadaperfeita consiste em usar a variedade certa de batata e em regular bem a temperatura do forno.
Para a batata ficar dourada, mas não demasiado seca por dentro, devemos aplicar 2 técnicas. Em primeiro lugar, a batata pode ser pré-cozida (seja para esta receita, ou outros tipos de batata assada). E, em segundo lugar, deve ser usada uma temperatura bastante alta para assar, durante relativamente pouco tempo.
Que variedade de batata usar nesta receita?
Nesta receita de batata a murro deve usar batata branca, de tamanho pequeno-médio. Usei batata Princesa Amandine, pois tem uma textura muito cremosa e a pele muito fina. Para além disso, tem um tamanho uniforme, sendo esta característica importante para esta receita!
Batata a murro – receita perfeita para aproveitar restos de batata cozida!
Já lhe aconteceu cozer batatas e sobrarem bastantes? Para a próxima vez que isto acontecer, utilize a batata cozida que sobrou para fazer esta batata a murro!
Coza as batatas num tacho com água e sal. Para verificar se estão no ponto, espete uma faca numa batata (a faca deve passar sem dificuldade).
A seguir, coloque as batatas num tabuleiro de forno untado com papel vegetal ou folha de silicone e espalme-as com ajuda de um frasco ou caneca.
Tempere as batatas com azeite e pimenta. Leve a assar ao forno pré-aquecido a 180ºC, durante cerca de 40 minutos.
Entretanto, prepare o molho. Pique a salsa e os alhos e coloque-os numa taça. Aqueça numa frigideira um pouco de azeite e coloque o azeite quente por cima das ervas, para libertarem os aromas.
Finalize o molho com o vinagre de maçã. Este ingrediente vai trazer acidez, que vai combinar muito bem com as batatas.
Hoje trago-vos 3 receitas de papas de cereais! Todas estas receitas são 100% vegetais, sem glúten, saudáveis e deliciosas! As papas de cereais são uma opção excelente de pequeno-almoço ou lanche, pois são muito nutritivas, ricas em fibra e facilmente “personalizáveis” com diferentes frutas e frutos secos!
Creme/papas de millet & manga
A base deste creme é o millet, um pseudocereal, sem glúten, muito nutritivo e um “acalma-estômago” natural.
O consumo de millet é indicadoaquando de transtornos gastrointestinais, especialmente a combinação do millet com abóbora cozida (combinação muito popular na macrobiótica e nos países de leste). Millet é considerado um alimento funcional por fornecer fibra dietária, proteínas, energias, minerais, vitaminas e antioxidantes essenciais a saúde humana (Saleh et al, 2013).
Millet é perfeito para fazer cremes e papas, pois ao ser cozido fica extremamente cremoso. Por ser tão cremoso por si só, pessoalmente prefiro cozer o millet com água e não com bebida vegetal.
O millet também absorve muita água, bem mais do que o arroz. Assim, deve ser cozido sempre com pelo menos triplo de água (ou mais, se o objetivo for fazer um creme).
Coloque num tacho todos os ingredientes, deixe levantar fervura e coza durante 13 minutos.
Triture o creme numa liquidificadora ou com a ajuda de uma varinha mágica (pode retirar ou deixar a casca de limão; eu gosto de deixar um pedaço pequeno).
Está pronto! Sirva com a sua fruta preferida e/ou frutos secos.
Notas
É importante demolhar ou pelo menos lavar muito bem o Millet sobre a água corrente, para retirar-lhe toda a sujidade. O millet pode ter um travo amargo, que costuma ter a ver com o facto de estar sujo e precisar de ser bem lavado antes de ser cozinhado.
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Papas de aveia (fáceis e deliciosas)
Aveia é um cereal muito interessante do ponto de vista nutricional! Em primeiro lugar, é rica em fibra, ferro, magnésio, zinco e vitaminas do completo B. Em segundo lugar, dentro dos cereais, aveia é dos que apresenta maior teor proteico. Para termos comparativos, 100gr de aveia têm cerca de 13gr de proteína, enquanto que 100gr de trigo têm 10gr de proteína; 100gr de arroz têm cerca de 3gr de proteína. O teor proteico da aveia é semelhante ao da quinoa, que ronda os 15gr de proteína por cada 100gr de cereal.
Para preparar papas de aveia prefirousar flocos de aveia grossos. Têm mais textura que, na minha opinião, deixa as papas mais saborosas. No entanto, se preferir, pode usar flocos de aveia finos!
Coloque num tacho a aveia, as passas, as sementes de chia, a canela, a bebida vegetal e a água.
Leve ao lume e deixe levantar fervura. Coza durante 7 minutos, mexendo várias vezes.
Depois disso, desligue o lume e deixe o tacho tapado para a aveia inchar mais um pouco.
Está pronta! Sirva com fruta e furtos secos a gosto.
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Creme/papas de millet & maçã
A receita deste creme em particular é perfeita para toda a família, mesmo para os mais pequenos (omitindo a canela)! O millet é um cereal de muito fácil digestão, cuja introdução alimentar se faz bastante cedo. A combinação do millet com a maça torna as papas naturalmente doces e o sabor faz lembrar as famosas papas Cerelac ou mesmo um leite creme!
Pessoalmente gosto deste creme triturado, tal como vem referido na receita. No entanto, este passo é opcional, e se gostam da papa com mais textura, podem deixa-la ao natural 🙂
Hoje trago-vos mais uma receita doce: bolachas de aveia. São as bolachas mais fáceis de sempre, para além de saudáveis e deliciosas! Perfeitas para o Outono e os dias frios.
Bolachas de aveia fáceis de fazer!
Estas bolachas são MUITO fáceis de preparar, com poucos ingredientes e acessíveis! São também aptas tanto para adultos, como para crianças (pode substituir o chocolate por passas ou tâmaras em pedaços).
Para além disso, são isentas de:
Açúcar ou adoçantes
Farinha
Glúten
Ovos
Leite
Que flocos de aveia usar nestas bolachas?
Nesta receita aconselho a usar flocos finos, pois eles conseguem absorver os líquidos mais facilmente e cozinham mais rápido. No entanto, em vez de flocos de aveia, pode também usar flocos finos de outros cereais, como trigo, cevada…
120gr de chocolate preço, em pedaços (ou passas/tâmaras em pedaços)
Óleo de coco q.b. para untar
Instruções
Esmague a banana com um garfo e adicione a manteiga de amendoim e a bebida vegetal. Misture bem.
De seguida, acrescente os ingredientes secos: os flocos de aveia, as sementes de linhaça moídas e o chocolate. Volte a misturar tudo muito bem, com a ajuda de um garfo.
Com as mãos molhadas em água, molde as bolachas.
Coloque as bolachas num tabuleiro de forno untado com papel vegetal e óleo de coco. Leve a assar ao forno pré-aquecido a 180ºC, durante 20-25 minutos.
Antes de consumir, deixe arrefecer. Conserve num recipiente bem fechado, no frigorífico, até 10 dias.
Hoje trago-vos a receita das papas de aveia, um pequeno-almoço ou lanche bem saudável e reconfortante!
Quais são os benefícios de aveia?
Aveia é um cereal muito interessante do ponto de vista nutricional! Em primeiro lugar, é rica em fibra, ferro, magnésio, zinco e vitaminas do completo B. Em segundo lugar, dentro dos cereais, aveia é dos que apresenta maior teor proteico. Para termos comparativos, 100gr de aveia têm cerca de 13gr de proteína, enquanto que 100gr de trigo têm 10gr de proteína; 100gr de arroz têm cerca de 3gr de proteína. O teor proteico da aveia é semelhante ao da quinoa, que ronda os 15gr de proteína por cada 100gr de cereal.
Que flocos de aveia usar?
Nas superfícies comerciais podemos encontrar diferentes tipos de flocos de aveia, como:
Flocos de aveia grossos
Flocos de aveia finos
Aveia em pó
Pessoalmente prefiro flocos de aveia grossos. Têm mais textura que, na minha opinião, deixa as papas mais saborosas. No entanto, se preferir, pode usar flocos de aveia finos!
A fórmula para papas de aveia bem cremosas & deliciosas
Bebida vegetal – vai conferir sabor às papas
Sementes de chia – fonte de gordura saudável (ómega-3) e vão tornar as papas mais leves e menos “pesadas”
Adoçante natural – gosto de usar passas ou tâmaras em pedaços
Outras receitas de pequenos-almoços vegetais & saudáveis
Panquecas vegan de mirtilos (vegan) – as panquecas mais deliciosas de sempre!
Hoje trago-vos mais uma receita de panquecas! Quem não adora esta opção de pequeno-almoço ou lanche? Pessoalmente amo tanto panquecas, como crepes!
Como tornar as panquecas vegan fofas e altas?
Nesta receita, são usados dois componentes para dar alguma leveza e consistência às panquecas.
Em primeiro lugar, as sementes de linhaça moídas. A linhaça substitui o ovo e ajuda a dar um efeito de “cola” à massa. Assim, dá-lhe mais estrutura, o que é muito importante para obter panquecas altas.
Em segundo lugar, a adição de bicarbonado de sódio com o vinagre também é muito crucial!
E, por último, a adição do iogurte natural à massa também ajuda na levedação da mesma e, assim, torna-a mais fofa!
Porquê adicionar vinagre e bicarbonato às panquecas?
A combinação do bicarbonato de sódio com o vinagre cria uma espuma que torna a massa mais leve e arejada. Graças às bolhas que se criam desta combinação, ao cozinhar a massa vai “levantar” e ficar mais fofa e alta.
Podem usar estes dois truques noutras receitas 100% vegetais, como crepes, bolos, etc.
Misture numa taça os ingredientes secos: a farinha, as sementes de linhaça moídas e o açúcar mascavado.
De seguida, adicione os líquidos: a bebida vegetal de soja e o iogurte. Misture bem com uma vara de arames.
Por fim, acrescente à massa os mirtilos, bicarbonato de sódio, fermento em pó e vinagre de maçã. Volte a misturar bem.
Aqueça uma frigideira com um pouco de óleo de coco e forme as panquecas. Cozinhe em lume médio-baixo, durante cerca de 2 minutos de cada lado. Estão prontas!
Estas almôndegas são perfeitas para serem feitas em grande quantidade e congeladas! Pessoalmente prefiro congelar cruas, mas também pode congelar ligeiramente assadas, para depois finalizar na frigideira. Para congelar as almôndegas, disponha-as sobre um prato ou tábua e leve ao congelador durante 2 horas ou até manterem a forma. Transfira para um saco de congelação e mantenha no congelador até 2 meses.
4 colheres de sopa de sementes de linhaça moídas + 6 colheres de sopa de água
Ramo de salsa fresca, picada
1 colher de sopa de molho de soja
1 colher de chá de orégãos
1 colher de sopa de azeite
½ colher de chá de sal grosso
Pimenta-preta a gosto
Instruções
Aqueça uma frigideira com um fio de azeite e salteie nela a cebola picada. Quando ficar translúcida, adicione os cogumelos e volte a saltear durante 3-4 minutos, até ficarem dourados (não mexa demasiado, dando tempo para eles dourarem).
Entretanto, misture as sementes de linhaça trituradas com a água e deixe repousar, formando assim o gel de linhaça.
Quando os cogumelos estiverem dourados, adicione a eles os alhos picados e a salsa. Cozinhe durante mais 1 minuto e desligue.
Depois disso, escorra bem o tofu, apertando-o com as mãos. Coloque numa taça grande e esmague, até ficar desfeito. Adicione ao tofu os cogumelos salteados, o gel de linhaça, o molho de soja, sal e a farinha de aveia.
Misture tudo muito bem e deixe repousar a massa no frigorífico durante pelo menos 20 minutos ou durante a noite (este passo vai tornar a mistura mais fácil de moldar e intensificar os sabores).
Molde as almôndegas, molhando constantemente as mãos em água.
Cozinhe as almôndegas numa frigideira antiaderente com um fio de azeite, cerca de 3 minutos de cada lado (lume médio), ou no forno pré-aquecido a 180ºC durante 20 minutos.
Acompanhe com a sua massa preferida!
Notas
Para fazer a farinha de aveia, basta colocar flocos de aveia numa liquidificadora e processar durante alguns minutos.
Estas panquecas de maçã e canela são inspiradas numa receita de leste – Oladi. Oladi são pequenas panquecas com pedaços de maça e uma massa muito fofa, à qual por vezes é adicionado kefir (que pode aprender a fazer aqui).
Em alternativa ao kefir, nesta receita utilizei iogurte de soja natural. O iogurte ajuda a tornar as panquecas mais leves e fofas. Para além disso, a acidez do iogurte combina na perfeição com a doçura da maçã!
Que maçãs usar nestas panquecas de maçã e canela?
Muito honestamente, quase qualquer tipo de maçã vai ficar bem nesta receita. Pode utilizar maçãs de Acobaça, Fuji, Pink Lady, Golden ou Granny Smith. Independentemente da variedade de maçã, utilize sempre o fruto inteiro, com a casca.
Outras receitas de panquecas
Aqui no blog há receitas de panquecas para todos os gostos, e todas 100% vegetais, claro! Relembro algumas delas:
Misture numa taça a farinha, as sementes linhaça moídas, a canela e o açúcar mascavado. Adicione o leite e o iogurte de soja e volte a misturar.
Coloque por cima da massa o fermento em pó e, por cima dele, o vinagre de maçã. Incorpore a espuma formada na massa. Por fim, acrescente a maça em cubos e envolva.
Aqueça uma frigideira ou crepeira antiaderente com um pouco de óleo de coco (lume médio). Forme as panquecas deitando 1 colher de sopa cheia de massa. Deixe cozinhar durante cerca de 2 minutos de um lado e 1 minuto do segundo.
Para a maça caramelizada, coloque na frigideira os cubos de maça, o açúcar mascavado e a água. Deixe levantar fervura e coza em lume médio durante 5 minutos, até a maça ficar tenra. Sirva com as panquecas!
Hoje trago-vos uma receita colorida, saudável e muito fácil de ser preparada – Noodles de legumes e tofu!
Noodles de tofu e legumes, de inspiração asiática
Comida de inspiração asiática é sempre bem-vinda na minha cozinha (e estômago!). Texturas crocantes e sabores bem ácidos, picantes e “umami” são muito apetecíveis e dão sempre vontade de comer mais! É por isso que adoro preparar pratos de inspiração asiática!
Que noodles a usar nesta receita?
Nesta receita pode usar qualquer tipo de noodles que prefira ou que consiga encontrar! Não é necessário que sejam noodles instantâneos de pacote. Podem parecer inofensivos, mas são pré-fritos e, por isso, pouco saudáveis. Em vez destes, escolha noodles que tenham na sua composição apenas o cereal com que são feitos, água e sal.
Algumas sugestões de variedades e marcas de noodles:
Esta receita é perfeita para aproveitar diferentes restos de legumes que estejam perdidos no frigorífico! Para além dos legumes que menciono na receita (cenoura, couve e cogumelos), pode usar também:
100gr de couve-coração (¼ de uma média), em juliana
100gr de cogumelos paris ou marron, em fatias
1 cenoura, em juliana
1 colher de sopa de azeite
1 colher de chá de sal grosso
Malagueta q.b. (opcional)
Sementes de sésamo q.b. (opcional)
Para o molho:
2 colheres de sopa de molho de soja ou tamari
1 colher de sopa de sumo de limão
3 colheres de sopa de água
1 colher de sopa de geleia de arroz (ou outro adoçante líquido)
Instruções
Comece por prepare os noodles, colocando-as a cozer em água durante
tempo indicado na embalagem.
De seguida, misture todos os ingredientes do molho (o molho de soja, ou tamari, o sumo de limão, a água e a geleia de arroz) e reserve.
Entretanto, prepare o tofu. Corte-os em cubos e seque muito bem com pano ou papel de cozinha. Aqueça uma frigideira ou wok com um fio de azeite e salteie o tofu em cubos durante alguns minutos, até ficar dourado. Reserve.
Coloque na mesma frigideira a cenoura em juliana e volte a saltear durante 1 minuto. Reserve.
Acrescente a couve coração e o sal e salteie tudo durante mais 2 minutos,
em lume alto.
Quando a couve diminuir de volume, adicione a frigideira os noodles já
cozidos e os legumes e tofu previamente salteados. Misture tudo muito bem e acrescente também o molho.
Sirva imediatamente, finalizando com um pouco de malagueta e sementes
Hoje trago-vos a receitas destes deliciosos croquetes de quinoa e tofu!
Petisco rico em proteína vegetal!
Estes croquetes de quinoa e tofu são uma verdadeira bomba proteica vegan! Tanto o tofu, como a quinoa, têm uma alta concentração de proteína, tendo presentes todos os aminoácidos essenciais. Assim, são proteínas completas, sendo alimentos muito nutritivos e saciantes!
Croquetes sem farinha, nem panar
Estes croquetes não levam nenhuma farinha, amido nem mistura de panar. A liga da massa é dada graças às sementes de linhaça moídas. Quando estas sementes são trituradas e, depois disso, misturadas com água, formam o chamado “gel de linhaça”. Este gel tem uma consistência muito espessa e dá a liga à massa.
Perfeitos para congelar
Estes croquetes são perfeitos para serem feitos em grandes quantidades e congelados. Tanto podem ser congelados crus, como já pré-cozinhados no forno. Para congelar:
• Disponha os croquetes num prato forrado com papel vegetal
• Coloque no congelar durante 3h, até solidificarem
• Retire no prato e transfira para um saco
80gr de quinoa tricolor + 250ml de água (220gr cozida)
250gr de tofu
2 colheres de sopa de sementes de linhaça moídas
2 colheres de sopa de molho de soja
1 colher de sopa de azeite + extra para untar
1 colher de chá de sal grosso
1 colher de chá orégãos
1 colher de chá de alho em pó
1 colher de chá de pimentão fumado
1 colher de chá de curcuma em pó
Instruções
Coloque num coador de rede a quinoa e lave-a muito bem sobre água corrente. Coloque num tacho, juntamente com 250ml de água. Coza durante 10 minutos, até ficar bem cozida (com a tampa fechada). Reserve e deixe arrefecer.
Entretanto, mistura as 2 colheres de sopa de linhaça com 4 colheres de sopa de água. Deixe repousar durante 2-5 minutos, até engrossar e formar o “gel de linhaça”.
Desfaça para uma taça grande 250gr de tofu, até ficar esmigalhado. Acrescente a quinoa cozida, o gel de linhaça, o molho de soja, o sal, os orégãos, o alho em pó, o pimentão fumado e a curcuma em pó.
Misture tudo muito bem, até formar uma massa. Forme os croquetes, molhando sempre as mãos em azeite.
Coloque os croquetes num tabuleiro de forno e regue com um fio de azeite. Leve a assar a 170ºC, durante 30 minutos. Estão prontos!
Hoje trago-vos uma receita deliciosa e nutritiva de Hummus de feijoca!
Hummus sem grão?
Hummus é uma pasta feita tradicionalmente com o grão-de-bico. Encontra uma refeita de hummus com base em grão aqui.
Mas a verdade é que pode ser feita com outras leguminosas que sejam suaves e de cor clara, como é o caso da feijoca!
Sobre feijoca
Feijoca é uma leguminosa de tamanho bastante maior e textura mais suave, em comparação com outros feijões. A sua textura cremosa é perfeita para receitas como esta, pois vai dar a suavidade necessária ao hummus, sem ter que adicionar muito azeite.
À nível nutricional, a feijoca é uma boa fonte de fibra, vitaminas do complexo B e ainda minerais como ferro, magnésio, zinco e selénio.
Segredos para um bom hummus
Já faço hummus há anos e devo dizer que há alguns ingredientes importantes, que devem ser respeitados independentemente da base da receita:
Hoje trago-vos 3 receitas de panquecas vegan, todas deliciosas, saudáveis e 100% vegetais!
Tornar as panquecas vegan fofas
Em todas as três receitas deste artigo existe a adição do bicarbonato + vinagre na massa. Considero que estes dois ingredientes são cruciais em panquecas 100% vegetais, pois a combinação dos dois cria bolhas na massa, que vai torna-la leve e fofa.
Panquecas vegan & sem glúten
Como já sabem, por aqui no Dicas da Oksi tudo é 100% vegetal. O que por si só pode ser um desafio na hora de fazer panquecas! Mas, para além disso, criei esta receita também sem glúten (e sem aveia, que muitas vezes tem vestígios de glúten) pois sei que muitos de vocês o evitam o seu consumo.
Esta receita rende cerca de 10 panquecas médias e elas são extremamente saborosas, saciantes e nutricionalmente completas! Usei farinha de trigo sarraceno, que é um pseudocereal rico em proteína e farina de arroz, para dar alguma leveza.
1 colher de sopa (rasa) de sementes de linhaça moídas
1 colher de sopa de geleia de agave (ou outro adoçante líquido)
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
1 colher de chá de vinagre de maça
Pitada de sal grosso marinho
1 colher de sopa de óleo de coco (para untar)
Instruções
Numa taça, começar por misturar a farinha de arroz, a farinha de trigo sarraceno, a linhaça moída e o sal.
Adicionar o leite vegetal e a geleia de agave e voltar a misturar até obter uma consistência homogénea. Se necessário, adicionar mais um pouco de leite.
Por fim, adicionar o bicarbonato de sódio e abafar o mesmo com vinagre de maça (colocar o vinagre por cima do bicarbonato)
Aquecer uma frigideira ou crepeira antiaderente, com um pouco de óleo de coco.
Formar as panquecas, deitando com cuidado uma colher de sopa grande da massa na frigideira.
Cozinhar as panquecas em lume médio, durante cerca de 2 minutos do primeiro lado e 1 minuto do segundo lado.
Servir com iogurte natural e fruta da época!
3.5.3251
Panquecas vegan de espelta & mirtilos
Para quem não conhece, a espelta é um cereal semelhante ao trigo, que contém igualmente glúten. No entanto, como a sua popularidade não é tão grande como a do trigo, não foi tão manipulado ao longo dos anos. Resulta num sabor e consistência muito semelhante as receitas com farinhas tradicionais, sendo esta a sua grande vantagem.
Nesta receita, são usados dois componentes para dar alguma leveza e consistência às panquecas. A linhaça substitui o ovo e ajuda a dar um efeito de”cola”; a combinação do bicarbonato de sódio com o vinagre cria uma espuma que “levanta” a massa, ao criar bolhas. Podem usar estes dois truques noutras receitas 100% vegetais, como crepes, bolos, etc.
2 colheres de sopa de xarope de tâmaras (ou outro adoçante líquido)
1 colher de sopa de linhaça dourada moída
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
1 colher de chá de vinagre de maça
Pitada de sal grosso
Óleo de coco para cozinhar q.b.
Iogurte natural para decorar
Instruções
Numa taça, misturar a farinha de espelta com a linhaça moída e o sal.
Adicionar gradualmente o leite de soja, até obter uma consistência homogénea. Adicionar o xarope de tâmaras e voltar a misturar.
Quando a massa estiver na consistência certa, adicionar o bicarbonato de sódio e abafa-lo com o vinagre de maça (deitar por cima o vinagre). Misturar.
Pré-aquecer uma frigideira antiaderente ou uma crepeira com um pouco de óleo de coco.
Adicionar uma colher de sopa de massa, formando as panquecas. Logo a seguir, colocar 2-3 mirtilos em cada panqueca (podem cortar a meio) e deixar cozinhar, em lume médio, durante cerca de 2 minutos.
Virar as panquecas e deixar cozinhar durante mais 1 minuto. Retirar com cuidado.
Servir com iogurte natural e mirtilos.
Notas
O leite de soja é o que dá melhor consistência às panquecas, no entanto, podem usar outras bebidas vegetais.
Podem omitir os mirtilos e fazer panquecas simples.
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Panquecas vegan de limão & chia
Em relação à receita destas Panquecas de Limão e chia, são as panquecas mais fofas de sempre! Isto acontece graças à:
A adição das sementes de chia, que incham e tornam a massa leve
A adição do bicarbonato + vinagre, que vai criar bolhas na massa
A adição do fermento natural, que com o calor, também vai fazer “levantar” a massa
Em relação ao fermento natural, encontram a receita com vídeo passo-a-passo aqui. Este fermento é usado principalmente para fazer pão de fermentação natural, mas também podem usar em panquecas! No caso de não querem ou não quererem fazer, basta omitirem. Neste caso, podem duplicar a receita, para render mais!
100ml de fermento natural / isco (opcional, podem omitir)
1 colher de sopa de sementes de chia
1 colher de sopa de malte de cevada ou outro adoçante líquido
Raspa de ½ limão grande ou 1 pequeno
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
1 colher de chá de vinagre de maçã
Óleo de coco q.b.
Pitada de sal
Instruções
Coloque numa taça a farinha de espelta, as sementes de chia, o sal e a raspa de limão. Misture bem.
Acrescente o leite de soja, o fermento natural e o malte de cevada e volte a misturar até obter uma consistência homogénea.
Adicione o bicarbonato de sódio e abafe-o com o vinagre de maça (deite por cima o vinagre). Incorpore a espuma que esta mistura formou.
Pré-aqueça uma frigideira antiaderente ou uma crepeira com um pouco de óleo de coco.
Forme as panquecas, adicionando uma colher de sopa generosa da massa na frigideira. Deixe cozer as panquecas em lume médio-baixo, durante cerca de 3 minutos.
Quando as panquecas tiverem bolhas, vire-as e deixe cozinhar durante mais 2 minutos.
Servir com iogurte natural, raspas de limão e sementes de chia.
Hoje trago-vos mais uma receita doce: bolachas de aveia. São as bolachas mais fáceis de sempre, para além de saudáveis e deliciosas! Perfeitas para o Outono e os dias frios.
Continuamos nas receitas doces!
Pois é, é segunda semana seguida que publico uma receita doce! Na semana passada partilhei a receia da Tarte de Compota, que também é ótima para fazer nesta estação.
Com os dias mais curto e carregados de vento e chuva, só me apetece ligar o forno e fazer doces…sou a única?
Sobre estas bolachas de aveia
Estas bolachas são MUITO fáceis de preparar, com poucos ingredientes e acessíveis! São também aptas tanto para adultos, como para crianças (desde que se descarte a canela).
Comece por esmagar bem a banana. Adicione a manteiga de amendoim e o leite vegetal. Misture bem.
De seguida, acrescente os ingredientes secos: os flocos de aveia, as sementes de linhaça moídas, as passas e a canela. Volte a misturar tudo muito bem, com a ajuda de um garfo.
Com as mãos molhadas em água, molde as bolachas.
Coloque as bolachas num tabuleiro de forno untado com papel vegetal ou folha de silicone. Leve a assar ao forno pré-aquecido a 180ºC, durante 20-25 minutos.
Antes de consumir, deixe arrefecer. Conserve num recipiente bem fechado no frigorífico, até 1 semana.
Esta receita de arroz “frito” é perfeita para utilizar restos de arroz do dia anterior! Especialmente com arroz integral, faço sempre quantidade a mais. Acho muito prático ter sempre no frigorífico cereais / leguminosas já cozidos, para conseguir preparar refeições em poucos minutos! No caso do arroz integral do dia anterior, gosto de o usar em papas e salteados como o que vos trago aqui hoje! Se nunca cozinhou arroz integral, leia este artigo para perceber a importância de o demolhar.
Truque para soltar o arroz do dia anterior
Especialmente o arroz integral tende a ficar muito empapado, certo? Utilizo um truque que resulta muito bem para resolver isso! Basta colocar o arroz num coador de rede bem fino e passá-lo por água corrente, soltando com um garfo. Claro que não salva completamente um arroz demasiado cozido, mas ajuda muito! 🙂
Coloque numa frigideira grande ou wok a cenoura em tiras e salteie, em lume médio-alto, durante cerca de 1-2 minutos. Retire e reserve.
Adicione os cogumelos, e salteie igualmente durante 1-2 minutos, até ficarem dourados. Retire e reserve.
Coloque na frigideira mais um pouco de azeite e salteie a couve. Se necessário, adicione algumas gotas de água, para ajudar a amolecer. Retire e reserve.
Adicione mais um fio de azeite e salteie os cubos de tofu, até ficarem dourados. Acrescente os dentes de alho picados e salteie até libertarem os aromas.
Acrescente o arroz já cozido, o molho de soja e a malagueta. Misture bem para soltar o arroz.
Quando o arroz já estiver quente, adicione os legumes previamente salteados e misture bem.
Retire o arroz salteado para os pratos e coloque no wok/frigideira quente as sementes de sésamo. Salteie durante alguns segundos, até liberarem os aromas.
Finalize com as sementes de sésamo torradas e cebolinho picado.
Esta é das receitas que mais vezes faço para mim própria. Adoro ter os meus snacks à mão e gosto de sejam práticos para levar na marmita. Ao longo dos anos, já fiz dezenas de versões diferentes desta receita…mas a minha preferida continua a ser a que vos trago hoje!
Há algumas semanas recebi o convite para voltar ao programa “Olá Maria” do Porto Canal. Já lá fui várias vezes preparar receitas deliciosas em direto, podem rever todos os vídeos no separados Média aqui do site.
Desta vez, resolvi então fazer estas trufas no programa. Levam apenas alguns ingredientes, são cruas e satisfazem o paladar de todos os miúdos e graúdos.
As trufas foram aprovadas no programa e recebi imensos pedidos da vossa parte para colocar a receita no site Dicas da Oksi. Por isso, deixo de seguida a minha participação no programa (cliquem na foto para verem o vídeo) e encontram a receita no final deste artigo.
A base destas trufas são tâmaras e os cajus. A combinação de fruto seco com oleaginosa torna estas trufas muito saciantes e completas a nível nutricional. Gosto de usar a pasta de tâmaras por ser mais moldável e prática, no entanto, podem usar a mesma quantidade de tâmaras sem caroço. Em relação à oleaginosa, ficam mais saborosas com cajus; no entanto, podem usar amêndoas ou nozes.
O “toque de magia” delas encontra-se na adição do cacau e das raspas dos citrinos. Normalmente usamos o sumo/miolo dos limões e laranja e descartamos a sua parte dos aromática – a casca. Esta é uma ótima maneia de aproveitar as raspas e muitas vezes também as uso para fazer infusões.
Toppings: cacau puro, coco ralado, spirulina em pó, bagas goji, sementes de papoila.
Instruções
Colocar os cajus num processador de alimentos e processar até obter uma consistência relativamente fina, mas com alguns pedaços.
Adicionar a pasta de tâmaras (em pedaços pequenos), o cacau, o óleo de coco e as raspas de citrinos. Voltar a processar tudo até obter a consistência de moldar (se necessário, adicionar mais um pouco de óleo de coco).
Moldar as trufas com as mãos e passa-las pelos toppings desejados.
Guardar num recipiente guardado no frigorífico, até 2 semanas.
Quem não adora um bom snack salgado? Sou uma louca assumida por salgados…passo bem sem bolos, gelados, sobremesas, etc, mas preciso de ter sempre algum petisco salgado caseiro.
Confesso que adorava as típicas bolachas de água e sal, quando ainda comia, de vez em quando, este tipo de produtos. Há alguns meses, ao passar no supermercado, reparei que as suas variedades evoluíram e reparei num sabor específico: bolachas salgadas de alecrim.
Nunca tinha pensado em tal combinação, apesar de usar muitas vezes alecrim fresco na cozinha (especialmente para assar batata). Assim, tinha um desafio: fazer uma versão integral e mais saudável e criar os crackers perfeitos de alecrim!
Sabiam que o alecrim, para além de aromático e delicioso que é, parece melhorar as nossas funções neuronais? Consumir alecrim pode melhorar a velocidade da nossa memória, que constitui um dos melhores indicadores do funcionamento cognitivo *1.
Foram vários os testes de receitas e o resultado final é perfeito para ser devorado sem anda ou paraacompanhar algum patê. O meu patê preferido é baba ganoush, caju receita encontram aqui.
1 ramo de alecrim fresco (apenas as folhas, picadas)
30 ml de azeite
70 ml de água
Sal e pimenta preta a gosto
Instruções
Numa taça, misturar a farinha, a linhaça e as folhas de alecrim picadas. Adicionar de seguida o azeite e incorporar bem os ingredientes.
Adicionar a água e misturar e moldar a massa, trabalhando a mesma durante alguns minutos.
Esticar a massa com um rolo de massa, entre duas folhas de papel vegetal, até obter uma espessura de cerca de 5mm. Com uma faca, recortar a massa de maneira a obter quadrados (não é necessário separar os mesmos).
Levar o preparado ao forno pré-aquecido a 200ºC durante 25 minutos. Deixar arrefecer antes de separar os crackers.
Quem me conhece sabe que adoro chá verde, especialmente o dos Açores. O chá verde contém imensos benefícios, nomeadamente é um dos antioxidantes mais eficazes do planeta (mais precisamente, o segundo maior, depois da infusão de hibisco) *1.
O consumo de chá verde apresenta muitos benefícios, como:
Diminuição da recorrência do cancro da mama *2
Diminuição da recorrência de constipações *3
Diminuição da recorrência de doença arterial coronária (a mais comum das doenças cardiovasculares) *4
Melhoria do sistema imunitário *5
Melhoria da qualidade da pele e como agente protetor dos raios solares UV *6.
Quando consumido em forma de pó, estes benefícios são muito maiores, pois são também consumidas as próprias folhas. Daí ser tão interessante o matcha – chá verde japonês, que se apresenta em forma de pó. No Japão este chá é consumido há muitos séculos e constitui um elemento essencial nas cerimónias de chá.
Este tipo de chá é muito versátil, pois pode ser utilizado em bolos, panquecas, bebidas e até em cosméticos! Uma das minhas maneiras preferidas de consumir o matcha é num latte com leite de coco caseiro. Uso sempre este matcha e por vezes também adoço com um pouco de xarope de ácer.
1 CC (colher de sopa) de xarope de ácer (ou outro adoçante líquido)
Instruções
Colocar num tacho o leite de coco e o xarope de ácer. Aquecer até a temperatura desejada.
Adicionar o matcha em pó e, com a ajuda de uma mini varinha-mágica, processar a mistura até incorporar os ingredientes e obter espuma (se não tiverem, podem usar uma liquidificadora ou varinha normal).
A receita desta sopa surgiu numa semana não muito favorável para mim: eram dias frios de inverno, só chovia e, para melhorar a situação, tinha arrancado dois sisos. Um deles, teimoso como a dona, não queria sair, resultando na perfuração do seio maxilar.
O resultado? Muitas dores, um inchaço terrível e possibilidade de inflamação. Como não conseguia comer sólidos, passava os dias a sopa triturada com feijão. Assim, para tirar algum aproveito da situação, criei a receita desta sopa que inclui poderosos anti-inflamatórios naturais.
Devo dizer que ajudou-me muito (juntamente com a medicação que, neste caso, era inevitável) e alguns dias depois de ter tirado os sisos, dei um Showcooking a dezenas de pessoas, no El Corte Inglés. Estava inchada na mesma (podem tentar descobrir qual foi, pelas fotos na secção Portefólio!) mas com energia e forças suficientes para tal.
Quem me conhece sabe que adoro curcuma e tento incluir esta raiz em diversos pratos. Mas qual é a cena da curcuma, Oksi?
Bem, a curcuma é uma raiz de cor laranja, que constitui um dos antioxidantes e anti-inflamatórios mais poderosos do planeta e que parece apresentar mecanismos ativos supressores das células cancerígenas *1. Para além disso, parece ser um tratamento eficaz na prevenção e diminuição da sintomatologia na demência (Alzheimer) *2, na diminuição da inflamação e dor associada a osteoartrite *3 *4, entre outros.
O gengibre, a curcuma e os cogumelos – todos presentes nesta sopa e todos potentes anti-inflamatórios *5 – vão protegerem-vos das constipações, gripes e outros males desnecessários.
Não vos massacro mais com estudos sobre a saúde (as vezes não sei se estou a escrever uma receita ou uma tese…), e apresento-vos a melhor sopa completa & anti-inflamatória de sempre!
100 gr de cogumelos shimeji (ou outros cogumelos frescos)
1 CS de azeite
1 CS de curcuma em pó
1 CS de gengibre em pó q.b.
Pitada de pimenta preta
Leite de coco q.b.
1.5 lt de água
Sal q.b
Instruções
Levar ao lume uma panela com a água e deixar levantar fervura.
Adicionar os legumes descascados e cortados (não adicionar o feijão) e cozer durante 20 minutos (ou até a abóbora ficar tenra).
Acrescentar os temperos e o feijão branco e deixar cozinhar durante mais 5 minutos.
Entretanto, numa frigideira antiaderente, aquecer uma colher de sopa de azeite e saltear os cogumelos até ficarem dourados. No final, temperar com um pouco de sal e pimenta preta.
Triturar a sopa e servir com um pouco de leite de coco e os cogumelos shimeji salteados.
Desta vez partilho com vocês a minha técnica para fazer leite de coco caseiro! Este leite é especial, pois para o preparar utilizo um coco seco inteiro em vez de coco ralado de pacote.
A maioria das receitas de leite de coco utilizam coco ralado ou concentrado de coco. No entanto, podem encontrar cocos inteiros em grandes superfícies como El Corte Inglés, Jumbo, Continente e Pingo Doce. O preço dos cocos costuma rondar os 1.99/kg, sendo que cada coco fica geralmente por menos de 1 euros. Ora, como cada embalagem de coco ralado custa também à volta de 1 euros, compensa muito utilizar o coco inteiro!
Mas se o preço é o mesmo, porque é que compensa mais utilizar o coco inteiro?
Primeiro, porque compramos um ingrediente no seu estado natural em vez de embalado (sendo assim também mais sustentável). Segundo, porque a partir de um coco inteiro obtemos um resíduo de melhor qualidade do que o resíduo a partir do coco ralado. Este resíduo pode ser utilizado ao natural em bolachas, bolos etc ou desidratado e processado até obter uma farinha. Em último lugar, utilizado o coco inteiro resulta num leite mais cremoso e doce.
Esta é uma versão básica e neutra do leite de coco, sem adição de adoçantes e especiarias. Gosto de fazer o leite neutro pois torna-se mais versátil no posterior uso em receitas.
No entanto, se desejarem obter um produto final mais doce e aromático para ser apreciado ao natural, podem adicionar à receita 5 tâmaras e uma pitada de canela em pó – que serão processados juntamente com o coco.
Passar os pedaços de coco por água (por causa do resíduo da casca), cortá-los em tiras finas e colocar na liquidificadora.
Adicionar a água e processar até o coco ficar em papa.
Filtrar o leite utilizando um tecido ou coador (o último resíduo vai ser mais escuro, por causa da casca interior do coco; dependendo do uso que vão dar ao resíduo, guardem esta parte ou não!)
E está pronto para ser transferido para os frascos, de preferência de vidro!
Notas
* Para partir o coco: com a ponta de uma faca, espetar cada uma das três saliências no topo do coco. Uma das saliências vai ser mole; abrir esta saliência e retirar a água de coco. Colocar o coco dentro de vários sacos velhos e, de num local exterior, bater com o coco no chão algumas vezes, até ficar partido em pedaços pequenos.
Desta vez apresento-vos uma receita que se faz num só tacho, perfeita para ser feita em grande quantidade.
Quem me conhece sabe que adoro qualquer tipo de cozinha internacional – japonesa, italiana, de leste, indiana, etc. No dia-a-dia, faço imensos pratos de inspiração oriental por adorar os sabores fortes dos mesmos.
Este prato é perfeito para ser apreciado nos dias mais frios por ser um prato reconfortante e que vai ajudar a aquecer o corpo.
É diferente do típico Dhal de lentilhas (que também adoro), por não conter tomate e pelas diferentes especiarias (e que diferença fazem!). Neste caso, usei uma mistura de especiarias indianas – Tandoori Masala. No porto compro nesta loja e em Lisboa já comprei na loja indiana do centro comercial Martim Moniz.
Se não tiverem nenhuma loja de produtos internacionais na vossa zona, podem encontrar misturas de lentilhas semelhantes nas lojas de produtos naturais e ervanárias (costumam ser rotulados como sendo para sopa).
200 gr de mistura de lentilhas e metades de ervilhas
1 lata de leite de coco
1 cebola roxa grande, picada
4 CS de mistura de especiarias Tandoori Masala (ou 2CS de caril doce)
1 CS de óleo de coco q.b.
Instruções
Demolhar a mistura de lentilhas na noite de véspera (durante 8 horas).
Na altura de confecionar o prato, começamos por saltear a cebola em óleo de coco. Quando a cebola estiver dourada, adicionamos a mistura de especiarias e deixamos cozinhar cerca de 1 min, mexendo constantemente (este técnica vai torná-las ainda mais aromáticas).
Adicionar a mistura de lentilhas (com a água escorrida) e o leite de coco. Incorporar tudo e adicionar 2 copos de água.
Deixar levantar fervura e baixar o lume para médio.
Cozer durante 30-40 min, sendo que o tempo de cozedura vai depender da mistura que usarem (verificar as instruções da embalagem).
Se necessário, adicionar mais um pouco de água à mistura e cozer durante mais alguns minutos.
Servir com arroz thai ou basmati básico e rebentos de alfafa.
As receitas cruas vieram para ficar, especialmente as doces! Como é de costume da maioria das minhas receitas, esta tem pouquíssimos ingredientes. Para além disso, não precisa de ser cozinhada nem refrigerada durante muito tempo – apenas o suficiente para ficar mais fresca e sólida. Assim, poupamos tempo e energia, para além de que devia ter proibido ligar o forno durante o verão!
Estes brownies não incluem qualquer tipo de açúcar ou gordura pura (óleo). Neste caso, as tâmaras vão ser a único adoçante natural utilizado e a manteiga de oleaginosas vai tornar os brownies húmidos e nutricionalmente mais completos.
As tâmaras são, sem dúvida, o melhor adoçante natural a nível nutricional. Apesar de, como qualquer fruta desidratada, serem ricas em açúcares naturais, não aumentam os níveis de açúcar no nosso sangue *1 e são ainda um dos alimentos mais completos do mundo, pela sua grande variedade de nutrientes e benefícios *2.
Adoro este tipo de refeições mais leves, perfeitas para serem comidas à mão. Especialmente no verão, em que a vontade de comer (e cozinhar) pratos mais pesados e quentes não é grande, adoro fazer este tipo de petiscos mais ligeiros.
Podem fazer este tipo de prato com crepes/tortilhas caseiras, no entanto, o processo será muito mais demorado. Assim, as folhas de arroz facilitam a preparação, pois precisam apenas de serem demolhadas em água. Não têm glúten, são muito leves e podem ser encontradas à venda nas zonas de comida internacional em grandes superfícies ou lojas de produtos orientais.
Em relação à proteína, escolhi o tempeh por ser a proteína vegetal com textura mais firme, obtendo assim uma crosta crocante que combina com a leveza dos restantes ingredientes.
Para quem não conhece, o tempeh consiste numa proteína vegetal à base de grãos de soja fermentados. Ao contrário de tofu (que é coagulado), o tempeh é um produto fermentado e que faz uso dos grãos de soja inteiros. Por causa disso, tem um sabor mais intenso pelo que, se não gostarem de tempeh, podem usar tofu firme como alternativa.
3 + 3 colheres de sopa de molho de soja (ou tamari)
2 colheres de sopa de xarope de ácer (ou outro adoçante líquido)
1 colher de sopa de azeite
1 colher de chá de pimentão doce fumado
¼ colher de chá de piri-piri em pó (opcional)
3 colheres de sopa de água
2 colheres de sopa de xarope de ácer (ou outro adoçante líquido)
Sumo de ½ limão
Instruções
Se possível, na véspera ou 1 hora antes, marinar o tempeh. Para isso, misturar as 3 colheres sopa do molho de soja com o azeite, o pimentão doce e o piri-piri num recipiente e juntar os palitos de tempeh. Guardar no frigorífico.
Para cozinhar o tempeh, aquecer uma frigideira com o óleo de coco. Saltear os palitos de tempeh alguns minutos de cada lado, até ficarem ligeiramente dourados.
Entretanto, preparar o molho. Para isso, misturar numa taça o restante molho de soja, o sumo de limão, o xarope de ácer. Diluir com cerca de 3 colheres de sopa de água e provar. Se necessário, adicionar mais um pouco de água.
Uma vez cozinhado e tempeh e cortados os legumes, preparar as folhas de arroz. Para isso, com a ajuda de um prato grande com água, molhar cada folha durante 1 min.
Retirar a folha, estendo-a numa tábua. Colocar no centro um pouco de legumes e uma tira de tempeh. Fechar o crepe, dobrando os lados da folha para dentro e enrolando-o no sentido longitudinal (devem pressionar bem o recheio para os crepes ficarem compactos).
Já devem ter percebido que adoro a poderosa raiz dourada – a curcuma (também conhecida por “açafrão das índias). Já partilhei uma maneira de incluir este ingrediente no vosso dia-a-dia, através da adição na sopa (vejam a receita da Sopa completa & anti-inflamatória).
Hoje trago-vos uma maneira diferente e deliciosa de consumir a curcuma, numa bebida aconchegante. Esta bebida é perfeita para ser consumida em alturas frias, antes de dormir ou simplesmente quando queremos relaxar. É muito fácil de ser preparada e os ingredientes são bastante acessíveis! Optei por usar curcuma em pó por ser mais prática e acessível.
Para quem não conhece, a curcuma é uma raiz de cor de laranja que consitui uma verdadeira superfood, porque:
É um dos antioxidantes e anti-inflamatórios mais poderosos do planeta *1, *2
Parece apresentar mecanismos ativos supressores das células cancerígenas *1
Parece constituir um tratamento eficaz na prevenção e diminuição da sintomatologia na demência (Alzheimer) *3
Ingrediente poderoso na diminuição da inflamação e dor associada a osteoartrite *4 *5, entre muitos outros
Estão convencidos a incluir a curcuma na vossa alimentação? Então deixo-vos só mais uma dica.
O poder anti-inflamatório e antioxidante da curcuma é potenciado pela adição da pimenta preta e de gordura saudável (leite de coco caseiro). A junção destes 3 ingredientes permite com que o nosso organismo absorva de maneira eficaz todos os nutrientes. Quando a curcuma é consumida isoladamente, só uma pequena parte dos seus nutrientes é aproveitada pelo nosso corpo.
Para quem estranhou o nome, baba ganoush é uma receita do Médio Oriente, bem simples e intensa ao mesmo tempo. Consiste num patê com base em beringela grelhada. É uma ótima maneira diferente de consumir beringela e, mesmo quem não é fã deste legume, tende a adorar este prato.
Não é a receita com o aspeto muito extraordinário e atrativo, no entanto, esta pasta é cheia de sabor e sabe especialmente bem como um petisco de verão.
Há quem diga que o sabor se assemelha ao hummus – outro patê do médio oriente, mas com base de grão de bico. Pessoalmente, acho os dois pratos bem diferentes, sendo que o baba ganoush tem um sabor mais pronunciado.
Este patê é perfeito para ser acompanhada com palitos de legumes e crackers/tostas para molhar na pasta. A receita de crackers de azeite & alecrim será uma combinação perfeita!
Como nesta receita os ingredientes são muito poucos, é a qualidade dos mesmos que faz toda a diferença. Tentem privilegiar as beringelas na sua época (verão) e, se possível, locais. A qualidade das especiarias também faz toda a diferença!
4 colheres (sopa) de tahini (pasta de sementes de sésamo)
5 colheres (sopa) de azeite extra virgem
Sumo de 1 limão
½ colher (chá) de cominhos
Pimenta preta moída na hora q.b.
Sal marinho q.b.
Instruções
Grelhar as beringelas inteiros, com a casca, num grelhador ou numa boca de fogão em lume baixo, até murchar completamente (podem também assá-las no forno, fazendo alguns furos com o garfo e deixando a cozinhar durante cerca de 1h a 200ºC, em modo grelha com “ventoinha”).
Deixar arrefecer as beringelas e retirar com uma colher o miolo (a casca é descartada).
Colocar num processador os miolos das beringelas, os alhos, o tahini, o azeite, o sumo de limão e os temperos e processar até obter uma consistência cremosa.
Provar e, se necessário, retificar os temperos. Guardar num recipiente fechado, no frigorífico, até 10 dias.
Acompanhar com palitos de legumes e crackers de alecrim.