Hoje partilho contigo como fazer gelatina vegan em casa!
Como fazer gelatina vegan?
Fazer gelatina vegetal em casa é fácil! Em primeiro lugar, vais precisar de agar-agar. Este é o ingrediente-chave para fazer gelatina vegetal. Em segundo lugar, escolhe a tua fruta preferida. Em alternativa à fruta, podes utilizar sumo de fruta. Basta ferver as frutas ou o sumo com o agar-agar e distribuir em recipientes!
O que é o agar-agar?
Agar-agar é uma gelatina de origem vegetal. Provém da alga chamada Gracilaria. Esta alga tem naturalmente o poder de solidificar os líquidos. Assim, a alga é seca e transformada em pó ou flocos. O produto final é então conhecido como agar-agar – gelatina vegan!
Onde comprar agar-agar para fazer gelatina vegan?
Encontras o agar-agar em supermercados e lojas de produtos naturais. No caso dos supermercados, procura-o na zona da padaria. Deixo de seguida algumas referências de marcas!
Hoje ensino como cozinhar tofu de maneira fácil e deliciosa!
Sobre o tofu
Em primeiro lugar, se achas que o tofu não sabe a nada…tens toda a razão! A verdade é que o tofu é uma tábua rasa. Ou seja, necessita de tempero e técnicas de confeção para ganhar sabor. Assim, nesta receita vou-te ensinar a fazer isso! Esta receita é do blog simpleveganblog.
Preparar o tofu antes de o cozinhar
Para a deixar o tofu bem saboroso, é necessário pré-preparado da maneira correta! Assim, segue estes passos:
Em primeiro lugar, retira o tofu da embalagem e passa-o por água.
De seguida, seca o tofu com um pano de cozinha limpo.
E, por fim, corta o tofu em cubos e coloca-os numa tigela.
Como cozinhar tofu – receita fácil e deliciosa
Uma vez preparado, vamos cozinhar o tofu. Neste caso:
Vamos começar por cobri-lo com amido de milho.
Depois disso, saltear na frigideira até ficar bem seco e crocante. Entretanto, vamos misturar os ingredientes no molho.
Uma vez cozinhado o tofu, cozinhamos também o molho
E, finalmente, incorporamos o tofu já salteado com o molho.
Ao preparar o tofu desta maneira, ele vai adquirir uma textura muito apelativa. Para além disso, os sabores serão mais intensos do que se fosse cozinhado “em cru” no molho.
1 colher de sopa de molho de soja (ou tamari, para versão sem glúten)
1 colher de sopa de vinagre de maçã
6 colheres de sopa de amido de milho
2 colheres de sopa de azeite
2 dentes de alho picados
Para o molho:
3 colheres de sopa de tamari ou molho de soja
2 colheres de sopa de vinagre de maçã
2 colheres de sopa de açúcar mascavado
Sumo de 1 laranja pequena (ou 3 colheres de sopa de água)
1 colher de sopa de amido de milho
Pitada de malagueta em flocos ou em pó (opcional)
Para servir:
Arroz
Cebolinho a gosto
Sementes de sésamo a gosto
Instruções
Em primeiro lugar, seca o tofu com um pano de cozinha limpo.
Em seguida, corta o tofu em cubos e coloca-os numa tigela.
Adiciona à tigela 1 colher de sopa de molho de soja e 1 colher de sopa de vinagre de maçã. Incorpora tudo e deixa repousar durante 5 min.
Escorre o tofu. Se sobrar marinada, guarda-a para o molho.
Entretanto, prepara um saco de plástico com o amido de milho.
Coloca metade do tofu para o saco e abana-os. Repete o processo com todo o tofu.
Assim que o tofu estiver panado com o amido de milho, aquece uma frigideira com azeite.
Cozinha o tofu em lume médio-alto durante 4-5 min, até ficar dourado. Reserva o tofu.
Posteriormente, adiciona mais azeite à frigideira e acrescenta os dentes de alho picados. Cozinha durante 1-2 min, a fim de libertar os aromas. Reserva (coloca junto ao tofu).
Entretanto, mistura todos os ingredientes do molho – o molho de soja, o vinagre de maçã, a água, o sumo de 1 laranja (ou água), o amido de milho e a malagueta. Neste caso, é importante misturar tudo a frio, para o amido de milho dissolver.
Verte o molho para a frigideira e cozinha durante 1-2 min, até engrossar. Mexe sempre.
Por fim, adiciona o tofu e os alhos e cozinha durante mais 1-2 min.
Hoje trago receita deste petisco delicioso e nutritivo – tofu crocante com sésamo!
Um petisco ou parte de refeição deliciosa!
Este tofu crocante com sésamo é fácil de ser preparado e muito saboroso! Pode ser apreciado como petisco ou entrada, com o molho de iogurte. Por outro lado, também pode ser parte de uma refeição completa – juntamente com um acompanhamento – quinoa ou arroz – e legumes/salada.
Tofu crocante com sésamo – uma receita muito rica em cálcio!
Esta é uma receita extremamente completa a nível nutricional, especialmente rica em cálcio. O tofu é feito com o feijão de soja, que é das leguminosas com maior teor de cálcio. Para além disso, as sementes de sésamo também se destacam pelo seu alto teor deste nutriente. Assim, estes alimentos são muito benéficos para a saúde dos nossos ossos e bem-estar em geral!
Sobre o molho de iogurte
O molho de iogurte sugerido para acompanhar o tofu crocante com sésamo é muito fácil de ser preparado. Basta misturar iogurte natural com azeite, sumo de limão e temperos. Podes variar as ervas aromáticas adicionadas – salsa, orégãos, cebolinho, entre outras. Este molho combina bem com diferentes saladas, croquetes e outras receitas semelhantes!
Para conseguirmos fazer crepes vegan consistentes e saborosos, é necessário incluir dois ingredientes chave na massa dos mesmos.
A bebida vegetal de soja
Em primeiro lugar, é importante que a bebida vegetal seja de soja. Esta é a única bebida vegetal com um teor significativo de proteína, sendo assim semelhante a nível nutricional ao leite animal. O teor proteico da bebida é importante não só em termos de nutrientes, mas também para conseguir preparar pastelaria e receitas em geral consistentes. Isto acontece pois é a proteína, em grande parte, que dá “liga” às massas das receitas.
As sementes de linhaça moídas
Em segundo lugar, as sementes de linhaça moídas também são muito importantes para ajudar a ligar todos os ingredientes. Ao entrarem em contacto com líquidos, as sementes de linhaça naturalmente incham e expandem, criando assim uma espécie de “cola”, que resulta muito bem para ligar a massa.
Qual é a diferença entre massa de crepes vegan e massa de panquecas vegan?
Os ingredientes base de massas de panquecas e crepes são os mesmos – farinha, bebida vegetal, sementes de linhaça moídas e, opcionalmente, açúcar ou outros adoçantes. Apesar desta grande semelhança, o que diferencia as duas são os agendes de levedantes. Neste caso, a massa de panquecas leva fermento e a massa de crepes não.
Excelente maneira de dar sabor à massa de crepes vegan de maneira natural
Uma excelente maneira de tornar os crepes (e também panquecas, bolos…) mais saborosos e aromáticos consiste em adicionar raspas de citrinos à massa.
Ao fazer isso, estamos a aproveitar a parte mais aromática, pois é na raspa que estão os óleos essenciais da fruta. Pessoalmente gosto de utilizar raspa de tangerinas, mas também pode optar por raspa de laranja, limão, lima…
300gr de farinha de trigo / espelta (branca ou metade branca, metade integral)
800ml de leite de soja
Raspa de 2 tangerinas ou laranjas
2 colheres de sopa de açúcar mascavado
2 colheres de sopa de sementes de linhaça moídas
Pitada de sal
Óleo de coco q.b.
Molho de chocolate:
40gr de chocolate negro
80ml de bebida vegetal
Instruções
Coloque num recipiente grande os ingredientes secos – a farinha, a raspa de citrinos, o açúcar e as sementes de linhaça moídas. Misture tudo com uma vara de arames.
De seguida, adicione o leite e incorpore muito bem, até não haver grumos (também pode optar por fazer a massa na liquidificadora).
Aqueça uma frigideira ou crepeira com um pouco de óleo de coco. Coloque uma concha da massa e espalhe com a ajuda de uma colher. Cozinhe durante cerca de 2 minutos do primeiro lado, em lume médio. Vire e cozinhe durante mais 1 minuto.
Retire o crepe e deixe arrefecer por cima de uma rede antes de consumir.
Para o molho de chocolate, parta o chocolate em pedaços e coloque-o numa taça pequena, juntamente com a bebida vegetal. Leve ao microondas durante 20-50 segundos (vá verificando a partir dos 20 segundos).
O chocolate deve ficar mole, mas não completamente derretido. O leite vai continuar líquido e “separado” do chocolate. Quando estiver neste ponto, misture o molho vigorosamente com um garfo, até engrossar e ficar homogéneo. O chocolate deve ficar emulsionado, deixando o molho grosso e bem consistente.
Em alternativa, pode preparar este molho utilizando o método de banho-maria.
Sirva os crepes com o molho de chocolate e fruta a gosto!
Hoje trago-vos mais uma receita de petisco salgado, uns deliciosos e muito fáceis de fazer cogumelos salteados. Ficam perfeitos como petisco ou entrada, numa tosta ou pão, juntamente com queijo creme vegan ou queijo fresco vegan.
Cogumelos salteados, que também podem ser marinados
Esta receita é muito universal, pois estes cogumelos podem ser servidos quentes, acabados de fazer, ou então frios. Depois de ter salteados os cogumelos, pode guardá-los num frasco ou recipiente fechado no frigorífico, juntamente com todo o líquido. Aguentam até cerca de 5 dias e também ficam deliciosos frios!
Que cogumelos usar nesta receita?
Em primeiro lugar, relativamente ao tipo, nesta receita pode ser usada praticamente qualquer variedade de cogumelos. Optei pelos cogumelos paris, também conhecidos por champignon ou simplesmente cogumelos brancos. Também podem usar cogumelos marron ou portobello.
Em segundo lugar, em relação ao tamanho, tente escolher cogumelos bem pequenos. No caso de não conseguir encontrar cogumelos pequenos, corte cogumelos médios em quartos / metades.
Como fazer o queijo creme vegan?
Este queijo é muito fácil de ser preparado e fica cremoso e delicioso! Encontra a receita aqui. Se não quiser esperar que o queijo fermente, pode optar pode optar por servir logo depois de processar tudo. Neste caso, aconselho a adicionar um pouco de sumo de limão ao queijo (antes de processar), para dar um toque mais ácido.
Aqueça uma frigideira ou wok com um fio de azeite. Adicione os
cogumelos e cozinhe, em lume alto, durante 4-5 minutos, até ficarem tostados.
Adicione aos cogumelos os temperos - vinagre, molho de soja, dentes de alho, malagueta, salsa, orégãos e sal.
Volte a cozinhar em lume alto durante cerca de 2 minutos, até o vinagre evaporar ligeiramente. Pode servir quentes ou então frios, deixando marinar no frigorífico durante pelo menos 1 hora.
Para fazer as tostas, disponha a baguete / pão num tabuleiro de forno e regue com azeite. Leve a assar a 170ºC, durante 7-10 minutos (vá vigiando).
Barre as tostas com queijo creme (receita aqui) e finalize com os cogumelos salteados e tomilho fresco. Enjoy!
Hoje trago-vos uma receita de pequeno-almoço ou lanche prático, que pode ser preparado na véspera – pudim de chia & manga.
Em que consiste um pudim de chia?
Um pudim de chia são essencialmente sementes de chia demolhadas em bebida vegetal e/ou iogurte. Ao entrarem em contacto com líquido, as sementes de chia vão inchar bastante e absorver os líquidos.
O resultado é uma espécie de pudim bastante consistente e leve ao mesmo tempo! Tem um sabor bastante neutro e, por causa disso, é perfeito complementado com fruta e/ou frutos secos e sementes.
Como conseguir um pudim de chia cremoso?
Ao fazer pudim de chia, a principal dificuldade costuma ser a consistência do mesmo, pois por vezes pode ficar “aguada” e pouco cremosa. Para evitar isso, devemos seguir algumas técnicas!
Em primeiro lugar, é necessário respeitar a proporção de líquidos para a quantidade de sementes de chia.
Em segundo lugar, ajuda bastante utilizar iogurte na receita, para além da bebida vegetal. Como o iogurte é mais consistente, vai ajudar a que o pudim fique cremoso.
E, por último, triturar fruta juntamente com a bebida vegetal e o iogurte não só vai acrescentar nutrientes, mas também melhorar a consistência da receita.
Adoçar o pudim de chia com fruta
Tal como já deve ter percebido, nesta receita vamos adicionar manga triturada ao próprio pudim e não apenas como guarnição. Vantagens de adicionar fruta ao pudim de chia:
Torna o pudim mais cremoso
Adoça sem necessidade de açúcar/adoçantes
Aumenta a quantidade de vitaminas e minerais da refeição
Coloque numa liquidificadora a polpa da manga, a bebida e o iogurte vegetal. Processe tudo até ficar bem cremoso.
Transfira esta mistura para um recipiente e adicione as sementes de chia. Misture bem com uma vara de arames.
Feche o recipiente e deixe a repousar no frigorífico, durante pelo menos 2h (ou de um dia para o outro). Sirva com fruta, frutos secos e sementes de preferência.
Aguenta até 3 dias, num recipiente hermético, no frigorífico.
Hoje trago-vos uma deliciosa express de esparguete com tomate e manjericão!
Que tomate usar nesta receita?
Nesta receita prefiro usar tomate pequeno, como chucha mini. É muito aromático, firme e confesso que acho ainda mais delicioso do que tomate cherry! Mas claro que pode usar outras variedades de tomate, como cherry, tomate “com rama” e tomate tricolor. Independentemente do tipo de tomate usado, o mais importante é que ele esteja bem maduro.
Acompanhamentos rápidos e deliciosos
Este esparguete fica pronto em cerca de 10 minutos e vai ser o acompanhamento perfeito para diferentes tipos de receitas!
Hoje trago-vos uma receita deliciosa de biscoito de limão e chia, numa versão mais saudável, mas igualmente deliciosa!
Biscoitos perfeitos para toda a família
Estes biscoitos são aptos não só para adultos, como também para crianças! São perfeitos para serem feitas em família, pois são:
Fáceis de fazer
Sem açúcar nem adoçantes
Com menos gordura
Variações de sabores
Como já é costume nas receitas aqui do blog, pode utilizar esta receita base e preparar diferentes variações destes biscoitos, adicionando por exemplo:
220ml de leite de coco (apenas a parte sólida de 1 lata de coco)
200gr de farinha de espelta ou trigo
120gr de tâmaras, picadas (sem caroço)
2 colheres de sopa de sementes de chia
2 colheres de sopa de óleo de coco
Raspa de 1 limão
1 colher de chá de fermento em pó
1 colher de sopa de sumo de limão
Instruções
Coloque numa taça o leite de coco sólido e adicione as 2 colheres de sopa de sementes de chia. Deixe repousar durante 5 minutos, até as sementes incharem.
Entretanto, adicione também à taça raspa de 1 limão.
Quando as sementes incharem, acrescente as tâmaras picadas, o óleo de coco, a farinha de espelta, o sumo de limão e o fermento em pó. Misture tudo muito bem, até forma uma bola (a massa não deve ficar seca).
Molhando as mãos em óleo de coco, forme bolinhas e espalme-as. Coloque os biscoitos num tabuleiro de forno forrado com papel vegetal.
Leve a assar ao forno pré-aquecido durante 30 minutos, até ficarem douradas. A meio do tempo, vire-as ao contrário. Depois de retirar do forno, deixe arrefecer completamente antes de consumir.
Hoje trago-vos uma receita deliciosa e nutritiva de Hummus de feijoca!
Hummus sem grão?
Hummus é uma pasta feita tradicionalmente com o grão-de-bico. Encontra uma refeita de hummus com base em grão aqui.
Mas a verdade é que pode ser feita com outras leguminosas que sejam suaves e de cor clara, como é o caso da feijoca!
Sobre feijoca
Feijoca é uma leguminosa de tamanho bastante maior e textura mais suave, em comparação com outros feijões. A sua textura cremosa é perfeita para receitas como esta, pois vai dar a suavidade necessária ao hummus, sem ter que adicionar muito azeite.
À nível nutricional, a feijoca é uma boa fonte de fibra, vitaminas do complexo B e ainda minerais como ferro, magnésio, zinco e selénio.
Segredos para um bom hummus
Já faço hummus há anos e devo dizer que há alguns ingredientes importantes, que devem ser respeitados independentemente da base da receita:
Novo mês, nova receita! Confesso que esta receita da francesia vegan estava zero planeada…mas, certo dia, deu-me uma vontade enorme de comer este prato.. Como moradora do Norte já há mais de 7 anos, de vez em quando gosto de apreciar esta iguaria tão típica, mas numa versão vegetal.
Na impossibilidade de ir comer fora, lá fui investigar como poderia fazer francesinha vegan em casa. É verdade, nunca a tinha feito! Mas sabia que queria fazer do zero…
Molho de francesinha vegan
Rapidamente percebi que o molho da francesinha, seja vegan ou não, é todo um jogo de sabores complexos, combinação de diferentes tipos de bebidas e uma verdadeira poção mágica da culinária. Inspirei-me em diferentes receitas que encontrei online, especialmente nesta.
Depois de 2 testes, cheguei à versão final do meu molho de francesinha. É muito rico a nível de sabor, aveludado, mas sem adição de amidos e tem um equilíbrio perfeito entre o doce, ácido, salgado e picante!
Pessoalmente gosto do molho ligeiramente picante, mas, se não for o seu caso, basta não adicionar malagueta ao mesmo (:
Recheio de francesinha vegan
Em relação ao recheio, confesso que prefiro manter as coisas simples. Se quiser fazer uma versão mais semelhante à tradicional, pode utilizar enchidos e/fiambre vegetal.
8 fatias de pão (uso pão fatiado alentejano / saloio)
8 fatias de queijo vegan (opcional)
500gr de tofu
400gr de cogumelos em fatias
1 curgete grande, em fatias finas
Azeite q.b.
Marinada do tofu:
2 colheres de sopa de molho de soja
3 colheres de sopa de sumo de limão
1 colher de chá de pimentão fumado
Pimenta preta a gosto
Para o molho:
800ml de caldo de legumes (ou água + cubo de caldo) *
380ml de cerveja (1 cerveja e meia)
200ml de polpa de tomate
70ml de vinho do porto (ou tinto)
70ml de vinho branco
5 dentes de alho, picados
3 cenouras, em meias-luas
1 cebola, picada
2 colheres de sopa de azeite
2 colheres de chá de sal
1 malagueta, picada, sem sementes (opcional)
1 folha de louro
Instruções
Comece por marinar o tofu (pode fazê-lo na véspera). Corte o tofu em 8 fatias e seque cada uma delas com pano ou papel de cozinha. Misture num recipiente todos os ingredientes da marinada e adicione as fatias de tofu. Feche, abane bem e guarde no frigorífico (até 24h).
De seguida, prepare o molho. Para isso, coloque num tacho 1 colheres de sopa de azeite, a cebola e os alhos picados e 1 folha de louro. Deixe refogar durante 3-4 minutos em lume médio-alto, até a cebola ficar translúcida.
Adicione a malagueta picada e as cenouras em meias-luas. Tempere com o sal grosso e volte a saltear durante cerca de 5 minutos, até a cenoura começar a ficar tenra.
Depois disso, acrescente a cerveja, o vinho branco e o vinho tinto. Deixei cozinhar em lume médio-baixo durante 10 minutos, até o álcool evaporar.
Por fim, acrescente o caldo de legumes e a polpa de tomate. Deixe levantar fervura e coza durante cerca de 15-20 minutos, até a cenoura ficar tenra e os sabores bem incorporados.
Passado esse tempo, triture o molho com uma varinha mágica ou com a ajuda de uma liquidificadora. Volte a levar ao lume, prove e, se necessário, retifique os temperos ou adicione mais um pouco de água.
Entretanto, torre as fatias do pão e salteie os cogumelos e a curgete com um fio de azeite, até ficarem tenros.
Na mesma frigideira, salteie o tofu já marinado, de ambos os lados.
Assim que tiver tudo pronto, monte a francesinha: fatia de pão, tofu, curgete, cogumelos salteados, segunda fatia de pão e queijo vegan. Leve ao forno ou micro-ondas durante alguns segundos, até o queijo derreter.
Finalize com o molho bem quente. Devore!
Notas
Se o caldo de legumes / cubos tiverem sal adicionado, diminua a quantidade de sal que for acrescentar ao molho.
Se o molho ficar muito líquido, pode engrossá-lo adicionando um pouco de amido de milho. Para isso, dissolve 1-2 colheres de sopa de amido de milho numa tigela com um pouco de água, até não ter pedaços. Acrescente ao molho e misture bem com uma vara de arames.
Hoje trago-vos a minha sugestão de ementa festiva vegan para dias especiais, com receitas de entrada, acompanhamentos, pratos principais e sobremesas! Todas estas receitas (com exceção da salada) já estavam aqui no blog, mas achei que fazia sentido organiza-las neste artigo.
Tem também outras sugestões com passo-a-passo em vídeo no Workshop Online Receitas Vegan Festivas! Assim, se tiver interesse em ter acesso à mais receitas festivas, poderá ser boa opção para si 🙂
Entrada: Hummus de Pimentão fumado
Já faço este hummus há cerca de um ano e é o meu preferido de sempre…e eu já experimentei imensas outras combinações e sabores diferentes! Esta receita é perfeita para quem gosta de sabores intensos e bem marcados. Dois ingredientes dão a este hummus um sabor e aroma bem diferenciados: o pimento assado e o pimentão fumado em pó.
Colocar num processador todos os ingredientes e processar até obter uma consistência cremosa.
Se necessário, adicionar mais um fio de azeite.
Servir com tostas ou palitos de legumes.
Dura até 1 semana, num recipiente bem fechado no frigorífico.
3.5.3251
Acompanhamento: Salada Festiva
Esta é uma receita que produzi para a Teka, no ano de 2019! É uma salada festiva à base de couve kale e outros ingredientes típicos de inverno, como romã e couve de Bruxelas. Fica deliciosa e bem colorida, perfeita para uma mesa festiva!
Prepare um tabuleiro de forno untado com azeite. Corte as couves-de-bruxelas a meio e coloque no tabuleiro, com o lado interior virado para baixo.
Leve a assar ao forno pré-aquecido a 180ºC, durante 30 minutos.
Entretanto, coloque num tacho pequeno a quinoa e a água. Leve ao lume e coza durante 10 minutos. Uma vez cozida, solte com um garfo e retire para um prato, deixando arrefecer.
Prepare o molho, misturando numa tigela a o tahini, o azeite, a mostarda Dijon, a água, o sumo de limão e o sal. Se necessário, adicione mais um pouco de água.
Retire os folhas da couve kale (descartando os talos) e rasgue-as. Coloque as folhas numa tigela grande, juntamente com metade do molho preparado. Massaje as com o molho.
Monte a salada, colocando a couve kale na base, seguida de quinoa, couve-de-bruxelas assada, sementes de romã e cajus torrados. Finalize com restante molho.
* para torrar os cajus, aqueça uma frigideira (sem gordura) e torre, em lume médio os cajus durante 1-2 minutos, mexendo constantemente.
3.5.3251
Prato Principal (opção 1): Wellington Vegan
Nesta receita dou sugestão da massa caseira de espelta. Fica uma espécie de massa quebrada, perfeita para este tipo de receitas. No entanto, podem usar perfeitamente massa quebrada de compra. Grande maioria delas são 100% vegetais, basta verificarem os ingredientes. No entanto, costumam ter forma redonda e não retangular, por isso aconselho a comprarem duas unidades e juntá-las para terem o tamanho desejado.
Comece por preparar a massa. Para isso, coloque numa tigela a farinha, o sal e o azeite e misture bem. Adicione aos poucos a água até conseguir formar uma bola.
Amasse durante um pouco, forme uma bola e coloque a descansar no frigorífico, enquanto prepara o recheio.
Para o recheio, adicione a um tacho e quinoa com a água e leve a cozer durante 10 minutos.
Entretanto, coloque num processador a cebola roxa, a cenoura e os alhos grosseiramente cortadas. Processe até obter uma consistência fina.
Coloque o preparado numa frigideira aquecida com 2 colheres de azeite e comece a saltear em lume médio.
Entretanto, colocar os cogumelos no processador e triture também. Adicionar os cogumelos triturados à mistura na frigideira.
Tempere essa mistura com o sal, o pimentão doce, os orégãos, a salsa e a pimenta
preta. Salteie durante 5 minutos.
Adicione o amido de milho e a quinoa já cozida, desligue o lume deixe arrefecer.
Entretanto, estenda a massa, em forma de retângulo e fazer recortar consoante a ilustração.
Coloque o recheio no meio. Feche o recheio com as tiras da massa.
Leve o rolo a assar ao forno pré-aquecido a 180ºC, durante 40 minutos. Deixe arrefecer ligeiramente antes de cortar.
Prato Principal (opção 2): Tofu Marinho com broa & a melhor batata assada
Esta é uma receita excelente para quem não tem muito tempo de preparar a ceia e agrada àqueles que normalmente não gostam de tofu. Nesta receita, as algas nori (as que são usadas em sushi) dão um toque especial à receita, com aroma a mar. Para acompanhar, uma das minhas receitas preferidas de sempre – a melhor batata assada. É uma receita que já faço há muito tempo e que surpreenda a toda a gente. A junção de alecrim, alho, azeite e vinagre confere um sabor especial à um ingrediente tão versátil como a batata.
Podem fazer as duas receitas ao mesmo tempo no forno, tendo em conta que a batata demora cerca de 20 minutos a mais a assar do que o tofu.
4 folhas de alga nori (de sushi), cortadas em retângulos pequenos
4 colheres de sopa de molho de soja
2 colheres de sopa de azeite
Pitada de pimenta preta
Para a crosta:
200gr de broa de milho
3 colheres de sopa de azeite
2 dentes de alho
Pitada de pimenta preta
Sal grosso q.b.
Instruções
Colocar num processador todos os ingredientes da crosta, e processar até obter uma consistência fina.
Secar bem o bloco de tofu com papel de cozinha limpo. Cortar o bloco em fatias finas, do mesmo tamanho (criado assim “filetes”).
Temperar cada pedaço com pimenta preta, molho de soja e azeite.
Entre os “filetes”, colocar uma folha de de alga nori.
Fazer duas-três camadas alternadas e finalizar com broa por cima.
Levar a assar ao forno pré-aquecido a 180ºC, durante cerca de 40 minutos.
Servir com “a melhor batata assada”.
Notas
NOTA: em vez de fazer camadas com filetes de tofu e algas, podem fazer uma versão aberta, fazendo recortes no bloco de tofu quase em todo o cumprimento, tal como numa das fotos do workshop em cima.
800 gr de batatas pequenas, com casca e cortadas a meio
16-20 dentes de alho, esmagados com a casca
10 colheres de sopa de azeite
10 colheres de sopa de vinagre de maça
2 ramos de alecrim fresco
2 colheres de chá de sal grosso
Pitada de pimenta preta
Instruções
Colocar numa panela as batatas e cobrir com água. Levar a cozer durante 10 minutos, até ficarem ligeiramente tenras.
Entretanto, numa tigela, misturar o azeite, o vinagre, o sal, a pimenta, as folhas de alecrim e os dentes de alho.
Colocar numa travessa de forno as batatas pré-cozidas e regar com o tempero e com um pouco de extra de azeite por cima.
Levar ao forno pré-aquecido a 180ºC, durante cerca de 60 minutos.
3.5.3251
Sobremesa (opção 1): Petit Gateau Vegan
O truque para o interior líquido é de colocar um quadrado de chocolate no meio no petit gateau. É uma boa maneira de garantir que o recheio fica líquido mas não farinhento, ao mesmo tempo que o exterior fica mais cozinhado. Apesar de ser um “cheat“(porque a receita tradicional não se faz com este truque), é uma boa maneira para garantir que o interior fica líquido!
1 colher de chá de essência de baunilha em pó (opcional)
½ colher de chá de bicarbonato de sódio
½ colher de chá de vinagre de maça
Pitada de sal
Instruções
Comece por derreter 40gr de chocolate negro juntamente com o óleo de coco, em banho-maria ou no micro-ondas, verificando e remexendo de 30 em 30 seg.
Entretanto, separe 3-4 quadrados de chocolate (se forem finos, o dobro) e reserve. Prepare as formas, untando-as com óleo de coco e cacau (evite usar farinha para não deixar marcas brancas).
De seguida, peneire com a ajuda de um coador de rede os ingredientes sólidos: a farinha de espelta, o cacau, o açúcar de coco, o bicarbonato, o sal e a linhaça moída. Descarte os pedaços que ficarem no coador e misture tudo.
Adicione ao chocolate derretido o leite vegetal, o vinagre e a essência de baunilha. Junte os líquidos aos ingredientes sólidos, misturando bem.
Por fim, coloque em cada forma untada 1 colher de sopa cheia da massa. Junte o pedaço de chocolate (ou dois) no meio e adicione mais uma colher de sopa generosa da massa.
Leve os petit gateau a assar ao forno pré-aquecido a 170ºC, durante 14 minutos (no caso de formas de 7cm de diâmetro). No caso de formas mais pequenas, bastam 10-12 minutos.
Deixe arrefecer 2 minutos antes de desenformar. Desenforme (virando ao contrário) e, se desejar, peneire com um pouco de cacau em pó!
3.5.3251
Sobremesa (opção 2): Bounty Vegan & saudáveis
Os ingredientes são bastante simples e poucos. O único um pouco mais específico é a manteiga de caju, que é crucial para dar a consistência desejada para os bombons sem adicionar um sabor muito intenso. Em vez da manteiga de caju podem usar a de amendoim, no entanto, o sabor final dos bounty será diferente e a cor também.
No que toca ao adoçante, podem substituir a geleia de arroz por outros adoçantes de cor clara: a geleia de agave, xarope de ácer, geleia de milho, entre outros. Aconselho a evitarem usar adoçantes escuros (como o xarope de tâmaras), pois têm um sabor mais intenso e vão tornar os bombons castanhos.
Uma nova receita por aqui, finalmente! O âmbito no qual trago o artigo de hoje e a receita destas Pataniscas de Legumes é muito especial…é a minha primeira receita do desafio #setembrosemcarnept!
Qual é propósito do desafio setembro sem carne?
O Setembro sem carne é então um desafio que está a decorrer neste momento e que surgiu após as alarmantes notícias dos fogos que têm destruído a Amazónia. A criação de gado e a produção de soja para alimentar os animais são as principais causas da desflorestação da maior floresta tropical do mundo, sendo o Brasil o maior exportador mundial de carne bovina. Assim, este desafio surgiu como necessidade de tomar ação perante estes acontecimentos.
O desafio foi impulsionado pelas nutricionistas Ana Monteiro e Bárbara Oliveira, que convidaram mais 13 criadores de conteúdos para fazerem parte do mesmo, entre os quais estou eu!
E em que consiste o desafio setembro sem carne?
O desafio consiste em não consumir carne durante o mês de Setembro. Para ajudar nisso, nos, os 15 bloggers envolvidos, estamos a partilhar diariamente uma receita 100% vegetal e perfeita para iniciantes. Todas as receitas estão a ser partilhadas no Instagram, por isso, sigam-me por lá aqui!
Hoje é o 11º dia do desafio e decidi partilhar a minha receita também aqui no blog, para ser mais fácil de ser consultada e encontrada no futuro. Esta receita foi inspirada na famosa receita das Pataniscas de Courgette, que é sem dúvida a mais recriada por vocês até agora!
Algumas notas em relação à receita das Pataniscas de Legumes:
Não resultam tão bem com outras farinhas como com a farinha de grão, pois esta tem muita mais proteína do que as farinhas de cereais. Assim, a farinha de grão de bico substitui bem o ovo e também fornece um bom aporte nutricional.
Podem ser usados outros legumes, desde que sejam igualmente ralados e que possam ser consumidos semi-crus (a batata então não seria boa ideia, por exemplo).
Podem omitir a cebola e/ou o alho, se não gostarem deste ingredientes, sem necessidade de ajustar as qualidades da farinha/água.
Juntar numa taça grande a courgette, a cenoura e o alho ralados, juntamente com a cebola e a salsa picados. Temperar os legumes com o sal, a pimenta preta e o pimentão doce.
Adicionar a linhaça moída e a farinha de grão de bico, misturar bem. Juntar a água e voltar a misturar. A massa deve ficar com consistência cremosa, mas consistente. Se necessário, juntar mais um pouco de farinha ou de água.
Colocar em cima da massa a colher de chá de bicarbonato de sódio e abafá-la (colocar por cima) com o vinagre de maça. Voltar a misturar, incorporando a espuma criada.
Aquecer uma frigideira antiaderente com uma colher de sopa de óleo de coco. Formar as pataniscas uma colher de sopa/colher de servir e deixar cozinhar, em lume médio-baixo, durante cerca de 3 minutos de cada lado.
Servir imediatamente (ficam perfeitas com arroz de tomate)!
Já há muito tempo que não partilho uma receita bem básica aqui no blog. A receita de hoje é a de um leite vegetal muito económico e ao mesmo tempo nutritivo e delicioso!
Confesso que não faço com muita frequência leites vegetais. Nunca tive o hábito de beber leite, nos batidos prefiro e nas papas prefiro usar água…mas há pratos e momentos em que um bom leite vegetal calha muito bem, certo?
Já encontram aqui no site a receita do leite de coco, que adoro. Ambas as receitas são o mais “zero waste” possível! Podem usar qualquer um destes leites para preparar leite dourado ou cacau quente vegan.
A receita deste leite de pevides de abóbora surgiu como vontade de aproveitar as pevides de uma maneira diferente, depois de ter cozinhado abóbora. Normalmente, seco as pevides no forno, para depois ir trincando-nas como petisco. Mas a verdade é que nem sempre é prático ligar o forno para torrar as sementes.
Foi então que me surgiu a ideia de triturar as sementes cruas inteiras e com as cascas para fazer um leite vegetal. Para além de muito prático e rápido, é nutricionalmente denso. As sementes de abóbora são ricas em minerais como zinco, potássio e magnésio, gorduras saudáveis (ómegas 3) e ainda vitaminas do complexo B, A e E.
O processo de triturar as sementes com a casca permite aproveitar extrair ainda mais estes nutrientes, sendo que normalmente é uma parte da semente que não é aproveitada. O resíduo que resta depois de fazer o leite constitui praticamente só fibra, não havendo grande perda nutricional.
Depois de preparado, o leite deve ser guardado no frigorífico, numa garrafa de vidro, até 3 dias.
Pevides de 1 abóbora Hokkaido/abóbora-menina (ou de média abóbora grande)
3 tâmaras sem caroço
Pitada de canela
1 Litro de água quente
Instruções
Retire as fibras das sementes de abóbora e passe as mesmas por água.
Coloque numa liquidificadora as pevides (com as cascas), 3 tâmaras sem caroço, pitada de canela e 1 litro de água quente. Processe durante alguns minutos, dependendo da potência da liquidificadora.
Estamos a alguns dias do Natal do ano de 2018! Nem acredito que este ano está a chegar ao fim…sei que toda a gente diz sempre isso, mas é verdade que passou num piscar de olhos.
Com a chegada da época natalícia, chegam também muitas vezes os exageros: na alimentação, nas prendas, no álcool, enfim, em tudo. É uma altura em que a prosperidade e a abundância são associados ao bem-estar.
Nas mesas tradicionais portuguesas, abundam as entradas, os petiscos, o bacalhau, o peru, e doces. Dezenas deles, certo? Apesar de nenhuma sugestão tradicional de natal ser minimente de base vegetal (penso eu), hoje em dia já são muitas as famílias a optar por receitas vegetarianas.
Elaborei várias receitas especialmente pensadas no Natal (mas que dão para qualquer ocasião especial) para o workshop “Mesa de Natal Vegetariana”, que aconteceu no Porto no passado dia 17 de Dezembro. Foi um workshop com muitas caras conhecidas (participantes habituais) e o feedback foi excelente.
Decidi então partilhar duas das receitas aqui no site Dicas da Oksi, para todos vocês terem a oportunidade de ter uma opção 100% vegetal na vossa mesa festiva! Ambas foram aprovadas pelos participantes do workshop e compõem-se em pouco tempo.
Para o prato principal, sugiro então tofu marinho com broa. Esta é uma receita excelente para quem não tem muito tempo de preparar a ceia e agrada àqueles que normalmente não gostam de tofu. Nesta receita, as algas nori (as que são usadas em sushi) dão um toque especial à receita, com aroma a mar.
Para acompanhar, uma das minhas receitas preferidas de sempre – a melhor batata assada. É uma receita que já faço há muito tempo e que surpreenda a toda a gente. A junção de alecrim, alho, azeite e vinagre confere um sabor especial à um ingrediente tão versátil como a batata.
Podem fazer as duas receitas ao mesmo tempo no forno, tendo em conta que a batata demora cerca de 20 minutos a mais a assar do que o tofu.
Se experimentarem as receitas, enviem-me as fotografias e então identifiquem a minha conta de facebook ou instagram. Vou amar ver!
Deixo de seguida então as receitas. Festas felizes para todos!
4 folhas de alga nori (de sushi), cortadas em retângulos pequenos
4 colheres de sopa de molho de soja
2 colheres de sopa de azeite
Pitada de pimenta preta
Para a crosta:
200gr de broa de milho
3 colheres de sopa de azeite
2 dentes de alho
Pitada de pimenta preta
Sal grosso q.b.
Instruções
Colocar num processador todos os ingredientes da crosta, e processar até obter uma consistência fina.
Secar bem o bloco de tofu com papel de cozinha limpo. Cortar o bloco em fatias finas, do mesmo tamanho (criado assim “filetes”).
Temperar cada pedaço com pimenta preta, molho de soja e azeite.
Entre os “filetes”, colocar uma folha de de alga nori.
Fazer duas-três camadas alternadas e finalizar com broa por cima.
Levar a assar ao forno pré-aquecido a 180ºC, durante cerca de 40 minutos.
Servir com “a melhor batata assada”.
Notas
NOTA: em vez de fazer camadas com filetes de tofu e algas, podem fazer uma versão aberta, fazendo recortes no bloco de tofu quase em todo o cumprimento, tal como numa das fotos do workshop em cima.
Sim, é possível fazer pataniscas sem bacalhau! Sei que pataniscas são um petisco português muito popular, no entanto, a sugestão que vos trago hoje é inspirada numa receita de leste.
A versão tradicional leva ovo e farinha de trigo, apesar da estrela do prato ser na mesma a curgete. É uma receita que a minha mãe faz com frequência e, numa das visitas aos Açores, tive a ideia de a adaptar para uma versão 100% vegetal.
Sobre a farinha de grão-de-bico
Ao contrário do costume, não foram necessárias muitas tentativas para a receita sair perfeita. Tudo graças à farinha de grão de bico, que substitui muito bem o ovo em receitas salgadas.
É uma farinha com características muito distintas da maioria das farinhas. À nível nutricional, é mais rica em proteína e contém menos hidratos de carbono, por ser de uma leguminosa e não de um cereal; é também de notar que é uma farinha naturalmente sem glúten. À nível culinário, tem um sabor muito mais forte do que outras farinhas e uma consistência mais densa. Assim, não é comum ser utilizada em receitas doces.
Como dar a liga, sem os ovos?
A farinha de grão permite obter uma massa cremosa mesmo o ovo, no entanto, gosto sempre de adicionar gel de linhaça (linhaça moída com água) a este tipo de receitas. Para além de tornar a massa mais elástica, a linhaça é sem dúvida um ingrediente que devíamos consumir todos os dias, devido ao seu alto teor em ómegas 3 *1(sim, o mesmo do peixe!). Este nutriente constitui uma preocupação para quem quer optar por uma alimentação 100% vegetal, mas a verdade é que não é exclusivo de fontes animais.
Combinar as sementes de linhaça com a água e deixar repousar (para obter o gel de linhaça).
Colocar a curgete ralada numa taça e combinar com o sal, a salsa e o alho. Massajar ligeiramente até começar a libertar água.
Juntar à mistura o gel de linhaça e temperar com pimenta preta, incorporando todos os ingredientes.
Adicionar gradualmente a farinha de grão de bico. A massa deve obter uma consistência grossa, mas leve.
Colocar o bicarbonato de sódio por cima da massa, abafando-o com o vinagre. Envolver bem.
Com a ajuda de uma colher de servir, colocar porções da massa numa frigideira antiaderente aquecida, ligeiramente untada com óleo de coco, formando assim as pataniscas.
Cozinhar cada patanisca em lume médio-baixo, durante 4 minutos de cada lado.
Já devem ter percebido que adoro a poderosa raiz dourada – a curcuma (também conhecida por “açafrão das índias). Já partilhei uma maneira de incluir este ingrediente no vosso dia-a-dia, através da adição na sopa (vejam a receita da Sopa completa & anti-inflamatória).
Hoje trago-vos uma maneira diferente e deliciosa de consumir a curcuma, numa bebida aconchegante. Esta bebida é perfeita para ser consumida em alturas frias, antes de dormir ou simplesmente quando queremos relaxar. É muito fácil de ser preparada e os ingredientes são bastante acessíveis! Optei por usar curcuma em pó por ser mais prática e acessível.
Para quem não conhece, a curcuma é uma raiz de cor de laranja que consitui uma verdadeira superfood, porque:
É um dos antioxidantes e anti-inflamatórios mais poderosos do planeta *1, *2
Parece apresentar mecanismos ativos supressores das células cancerígenas *1
Parece constituir um tratamento eficaz na prevenção e diminuição da sintomatologia na demência (Alzheimer) *3
Ingrediente poderoso na diminuição da inflamação e dor associada a osteoartrite *4 *5, entre muitos outros
Estão convencidos a incluir a curcuma na vossa alimentação? Então deixo-vos só mais uma dica.
O poder anti-inflamatório e antioxidante da curcuma é potenciado pela adição da pimenta preta e de gordura saudável (leite de coco caseiro). A junção destes 3 ingredientes permite com que o nosso organismo absorva de maneira eficaz todos os nutrientes. Quando a curcuma é consumida isoladamente, só uma pequena parte dos seus nutrientes é aproveitada pelo nosso corpo.
Mais uma receita doce, é verdade! Adoro sobremesas simples. Neste caso, não podia ser mais rápida e prática: estes bobons fazem-se em cerca de 20 minutos com apenas dois ingredientes! A inspiração para esta receita foram os bem conhecidos “Peanut Butter Cups” da marca Reese’s.
Estes bombons são perfeitos para serem feitos em grande quantidade e serem congelados, para haver sempre um miminho doce à mão.
Convém que os dois ingredientes – chocolate negro e manteiga de amendoim sejam de boa qualidade e sem aditivos. Aconselho um chocolate com teor mínimo de 80% de cacau e manteiga de amendoim feita apenas com amendoim (verificar sempre no rótulo se não leva sal, açúcar, óleos vegetais, etc).
Podem também usar manteigas de outras oleaginosas (amêndoa, caju, etc). Tenho a certeza de que todas as versões irão ficar deliciosas!
Para além destes ingredientes, vão precisar também de formas para cupcakes de papel, para moldarmos os bombons.
Quando o chocolate estiver derretido, desligar o lume colocar uma colher de sopa chocolate numa forma de cupcake. Com a ajuda da mesma, espalhar o chocolate pelos lados, de maneira a formar uma borda cerca de 1 cm.
Uma vez feito este processo em todas as formas, colocar as mesmas no congelador durante 5 min, para o chocolate endurecer.
Passado esse tempo, enchemos as formas com uma colher de sopa de manteiga de amendoim e voltar a colocar no congelador durante 5-10 min.
Se necessário, voltar a aquecer em banho-maria o restante chocolate; colocar uma colher de sopa do mesmo por cima da manteiga de amendoim, alisando-o com a parte de trás de uma colher de sopa.
Voltar a colocar os bombons no congelador durante 20 minutos.
Para quem estranhou o nome, baba ganoush é uma receita do Médio Oriente, bem simples e intensa ao mesmo tempo. Consiste num patê com base em beringela grelhada. É uma ótima maneira diferente de consumir beringela e, mesmo quem não é fã deste legume, tende a adorar este prato.
Não é a receita com o aspeto muito extraordinário e atrativo, no entanto, esta pasta é cheia de sabor e sabe especialmente bem como um petisco de verão.
Há quem diga que o sabor se assemelha ao hummus – outro patê do médio oriente, mas com base de grão de bico. Pessoalmente, acho os dois pratos bem diferentes, sendo que o baba ganoush tem um sabor mais pronunciado.
Este patê é perfeito para ser acompanhada com palitos de legumes e crackers/tostas para molhar na pasta. A receita de crackers de azeite & alecrim será uma combinação perfeita!
Como nesta receita os ingredientes são muito poucos, é a qualidade dos mesmos que faz toda a diferença. Tentem privilegiar as beringelas na sua época (verão) e, se possível, locais. A qualidade das especiarias também faz toda a diferença!
4 colheres (sopa) de tahini (pasta de sementes de sésamo)
5 colheres (sopa) de azeite extra virgem
Sumo de 1 limão
½ colher (chá) de cominhos
Pimenta preta moída na hora q.b.
Sal marinho q.b.
Instruções
Grelhar as beringelas inteiros, com a casca, num grelhador ou numa boca de fogão em lume baixo, até murchar completamente (podem também assá-las no forno, fazendo alguns furos com o garfo e deixando a cozinhar durante cerca de 1h a 200ºC, em modo grelha com “ventoinha”).
Deixar arrefecer as beringelas e retirar com uma colher o miolo (a casca é descartada).
Colocar num processador os miolos das beringelas, os alhos, o tahini, o azeite, o sumo de limão e os temperos e processar até obter uma consistência cremosa.
Provar e, se necessário, retificar os temperos. Guardar num recipiente fechado, no frigorífico, até 10 dias.
Acompanhar com palitos de legumes e crackers de alecrim.