Queijo fresco vegan

Um delicioso queijo fresco vegan!

Hoje trago-vos mais uma receita de um delicioso queijo fresco vegan, sem glúten e sem soja. Já encontram aqui no blog a receita do queijo creme e desta vez vou ensinar a fazer este queijo de forma, também à base de caju.

O caju é realmente a melhor oleaginosa para fazer este tipo de receitas. Em primeiro lugar, tem um sabor muito neutro, não deixando assim nenhum travo mais amargo, como pode acontecer com as amêndoas ou sementes. Por outro lado, é mais mole, por isso deixa os queijos com uma consistência mais cremosa!

 

 

Qual é a consistência deste queijo?

Este queijo não fica 100% sólido, pessoalmente acho que é a textura que resulta melhor nesta receita. No entanto, se quiser uma textura mais firme, aumente um pouco a quantidade de ágar-ágar. 

 

O que é o agar-agar?

Agar-agar é uma gelatina vegetal, que vem de uma alga. É muito neutro, não tem sabor e solidifica os alimentos bastante rápido, mesmo quando estão fora do frigorífico.

Pode ser adquirido em pó ou flocos em lojas de produtos naturais, ervanárias e alguns supermercados. Aconselho em pó e não em flocos, pois em pó dissolve muito melhor.

 

Mais petiscos 100% vegetais

Queijo creme vegan (fermentado)

Focaccia de tomate, alho e alecrim

Grão-de-bico crocante

Vamos então à receita?

Queijo fresco vegan

Queijo fresco vegan

Queijo fresco vegan


Queijo fresco vegan
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Porções: 1 queijo
Ingredientes
  • 120gr cajus crus, demolhados durante 8h
  • 100ml de água
  • 1 colher de chá rasa de sal
  • 2 colheres de sopa de levedura nutricional
  • 2 colheres de sopa de sumo de limão
  • Pitada de alho em pó

Gel de agar-agar:

  • 60ml de água
  • 1 colher de chá de agar-agar em pó
Instruções
  1. Demolhe os cajus durante 8-10 horas. Depois disso, escorra-os e coloque numa liquidificadora / processador, juntamente com o sal, a levedura nutricional, o sumo de limão, o alho em pó e a água.
  2. Processe até ficar bem cremoso. Vá parando e raspando os lados, para ajudar a incorporar.
  3. Reserve e prepare uma tigela untada com azeite.
  4. Adicione a um tacho 60ml de água e 1 colher de chá de agar-agar. Misture até dissolver, ainda fora do lume. Leve ao lume e cozinhe durante 3-4 minutos, mexendo sempre, até engrossar e ficar com consistência de cola.
  5. Retire o tacho do lume e junte a mistura de caju, mexendo muito bem para incorporar. Transfira tudo para a tigela untada.
  6. Refrigere durante 2h, antes de desenformar. Finalize com orégãos, pimentão fumado ou outras ervas ou especiarias a gosto. Reserve num recipiente bem fechado, no frigorífico, até 4 dias.

 

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Queijo creme vegan (fermentado)

Queijo creme vegan fermentado, fácil e delicioso

Hoje trago-vos a receita do meu queijo creme vegan preferido! Leva apenas 2 ingredientes principais, é fácil de fazer e simplesmente delicioso. Já faço esta receita há anos…está no meu livro, workshop online Queijos Vegan Fermentados e já fez parte de dezenas de edições presenciais deste workshop.

 

Queijo vegan workshop

Fermentar não tem de ser complicado!

Sei que a palavra “fermentado” pode assustar, mas garanto-lhe que esta receita é muito fácil de fazer e que fermentar não precisa de ser um bicho de sete cabeças! Não são necessários utensílios específicos, nem muito trabalho ativo. A magia do tempo faz a maior parte do trabalho (:

 

Em que local deixar fermentar o queijo

Em relação ao local em que fermentar, algumas regras regais aplicam-se a todos os fermentados:

 

  • A fermentação ocorre sempre fora do frigorífico
  • O queijo não deve ser deixado a fermentar ao ar livre
  • O queijo não deve ser deixado a fermentar num local com luz solar direta
  • Deve estar sempre coberto com um pano limpo, para nenhum bicho pousar nele
  • Pode ser deixa na bancada de cozinha ou armário

Quanto tempo fermentar este queijo creme vegan?

Este queijo creme demora entre 24h a 48h a fermentar, ou seja, entre 1 a 2 dias. As bactérias adoram o calor! Assim, o tempo que qualquer fermentado caseiro demora a fermentar está diretamente dependente da temperatura ambiente.

Quanto mais quente for a temperatura da sua casa, mais rápido o queijo vai fermentar. Isto significa também que nas estações quente costumam bastar 24h, enquanto nas estações frias, costumam ser necessárias 48h. 
 

Como saber que o queijo creme vegan está a fermentar?

Há vários sinais que indicam que o queijo está a fermentar bem, e todos eles são muito fáceis de serem identificados!

Sinais de que o queijo está a fermentar:

 

  • Forma ligeiras bolhas de ar
  • Aumenta de volume, fica “mais alto”
  • Fica com consistência mais leve
  • Sabor ligeiramente azedo

Queijo creme vegan

Queijo creme vegan

Queijo creme vegan


Queijo creme vegan
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Lanche/petisco
Cozinha: Vegano, sem glúten
Porções: 400gr de queijo
Ingredientes
  • 200gr de cajus crus, demolhados durante pelo menos 6h (pesados em seco)
  • 80ml de água
  • 1 colher de chá de sal grosso
  • Cebolinho fresco picado / dente de alho ralado + orégãos a gosto
Instruções
  1. Coloque num processador os cajus demolhados, a água e o sal e processe até obter uma consistência cremosa. Vá parando e raspando os lados com uma colher, para ajudar a processar.
  2. De seguida, verta esta para um recipiente de vidro e tape com um pano de cozinha limpo (sem que o pano toque no queijo).
  3. Deixe fermentar num local protegido da luz solar direta entre 24h a 48h, dependendo da temperatura e da intensidade do sabor pretendido. Se deixar 48h, mexa o queijo com a colher uma vez, a meio da fermentação.
  4. Uma vez atingido o ponto de fermentação desejado, adicione ervas aromáticas (cebolinho, orégãos) e /ou dente de alho ralado ao queijo.
  5. Guarde no frigorífico, em recipiente de vidro bem fechado, até 12 dias.
Notas
O queijo está a fermentar bem quando formar ligeiras bolhas de ar, aumentando de volume e obtendo uma consistência mais leve. O sabor deve ser ligeiramente azedo.

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3 Receitas de panquecas vegan

Hoje trago-vos 3 receitas de panquecas vegan, todas deliciosas, saudáveis e 100% vegetais!

 

Tornar as panquecas vegan fofas

Em todas as três receitas deste artigo existe a  adição do bicarbonato + vinagre na massa. Considero que estes dois ingredientes são cruciais em panquecas 100% vegetais, pois a combinação dos dois cria bolhas na massa, que vai torna-la leve e fofa.

 

Panquecas vegan & sem glúten

Panquecas vegan

Como já sabem, por aqui no Dicas da Oksi tudo é 100% vegetal. O que por si só pode ser um desafio na hora de fazer panquecas! Mas, para além disso, criei esta receita também sem glúten (e sem aveia, que muitas vezes tem vestígios de glúten) pois sei que muitos de vocês o evitam o seu consumo.

Esta receita rende cerca de 10 panquecas médias e elas são extremamente saborosas, saciantes e nutricionalmente completas! Usei farinha de trigo sarraceno, que é um pseudocereal rico em proteína e farina de arroz, para dar alguma leveza.

 

Panquecas vegan & sem glúten
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Pequeno-almoço
Cozinha: Vegan, Sem glúten
Porções: 10 panquecas médias
Ingredientes
  • 160 ml de leite vegetal
  • 50 gr de farinha de arroz integral
  • 50 gr de farinha de trigo sarraceno
  • 1 colher de sopa (rasa) de sementes de linhaça moídas
  • 1 colher de sopa de geleia de agave (ou outro adoçante líquido)
  • 1 colher de chá de bicarbonato de sódio
  • 1 colher de chá de vinagre de maça
  • Pitada de sal grosso marinho
  • 1 colher de sopa de óleo de coco (para untar)
Instruções
  1. Numa taça, começar por misturar a farinha de arroz, a farinha de trigo sarraceno, a linhaça moída e o sal.
  2. Adicionar o leite vegetal e a geleia de agave e voltar a misturar até obter uma consistência homogénea. Se necessário, adicionar mais um pouco de leite.
  3. Por fim, adicionar o bicarbonato de sódio e abafar o mesmo com vinagre de maça (colocar o vinagre por cima do bicarbonato)
  4. Aquecer uma frigideira ou crepeira antiaderente, com um pouco de óleo de coco.
  5. Formar as panquecas, deitando com cuidado uma colher de sopa grande da massa na frigideira.
  6. Cozinhar as panquecas em lume médio, durante cerca de 2 minutos do primeiro lado e 1 minuto do segundo lado.
  7. Servir com iogurte natural e fruta da época!

 

Panquecas vegan de espelta & mirtilos

Panquecas vegan

Para quem não conhece, a espelta é um cereal semelhante ao trigo, que contém igualmente glúten. No entanto, como a sua popularidade não é tão grande como a do trigo, não foi tão manipulado ao longo dos anos. Resulta num sabor e consistência muito semelhante as receitas com farinhas tradicionais, sendo esta a sua grande vantagem.

Nesta receita, são usados dois componentes para dar alguma leveza e consistência às panquecas. A linhaça substitui o ovo e ajuda a dar um efeito de”cola”; a combinação do bicarbonato de sódio com o vinagre cria uma espuma que “levanta” a massa, ao criar bolhas. Podem usar estes dois truques noutras receitas 100% vegetais, como crepes, bolos, etc.

 

Panquecas de espelta & mirtilos
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Pequeno-almoço, Lanche
Cozinha: Vegan
Porções: 12 panquecas médias
Ingredientes
  • 100gr de farinha de espelta (branca)
  • 100gr de mirtilos
  • 170ml de leite de soja
  • 2 colheres de sopa de xarope de tâmaras (ou outro adoçante líquido)
  • 1 colher de sopa de linhaça dourada moída
  • 1 colher de chá de bicarbonato de sódio
  • 1 colher de chá de vinagre de maça
  • Pitada de sal grosso
  • Óleo de coco para cozinhar q.b.
  • Iogurte natural para decorar
Instruções
  1. Numa taça, misturar a farinha de espelta com a linhaça moída e o sal.
  2. Adicionar gradualmente o leite de soja, até obter uma consistência homogénea. Adicionar o xarope de tâmaras e voltar a misturar.
  3. Quando a massa estiver na consistência certa, adicionar o bicarbonato de sódio e abafa-lo com o vinagre de maça (deitar por cima o vinagre). Misturar.
  4. Pré-aquecer uma frigideira antiaderente ou uma crepeira com um pouco de óleo de coco.
  5. Adicionar uma colher de sopa de massa, formando as panquecas. Logo a seguir, colocar 2-3 mirtilos em cada panqueca (podem cortar a meio) e deixar cozinhar, em lume médio, durante cerca de 2 minutos.
  6. Virar as panquecas e deixar cozinhar durante mais 1 minuto. Retirar com cuidado.
  7. Servir com iogurte natural e mirtilos.
Notas
O leite de soja é o que dá melhor consistência às panquecas, no entanto, podem usar outras bebidas vegetais.

Podem omitir os mirtilos e fazer panquecas simples.

 

Panquecas vegan de limão & chia

Panquecas vegan

Em relação à receita destas Panquecas de Limão e chia, são as panquecas mais fofas de sempre! Isto acontece graças à:

 

  • A adição das sementes de chia, que incham e tornam a massa leve
  • A adição do bicarbonato + vinagre, que vai criar bolhas na massa
  • A adição do fermento natural, que com o calor, também vai fazer “levantar” a massa

Em relação ao fermento natural, encontram a receita com vídeo passo-a-passo aqui. Este fermento é usado principalmente para fazer pão de fermentação natural, mas também podem usar em panquecas! No caso de não querem ou não quererem fazer, basta omitirem. Neste caso, podem duplicar a receita, para render mais!

 

Panquecas de limão & chia (vegan e c/massa mãe)
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Lanche, Pequeno-almoço
Cozinha: Vegan
Porções: 6 panquecas grandes
Ingredientes
  • 150gr farinha de espelta branca
  • 150ml leite de soja
  • 100ml de fermento natural / isco (opcional, podem omitir)
  • 1 colher de sopa de sementes de chia
  • 1 colher de sopa de malte de cevada ou outro adoçante líquido
  • Raspa de ½ limão grande ou 1 pequeno
  • 1 colher de chá de bicarbonato de sódio
  • 1 colher de chá de vinagre de maçã
  • Óleo de coco q.b.
  • Pitada de sal
Instruções
  1. Coloque numa taça a farinha de espelta, as sementes de chia, o sal e a raspa de limão. Misture bem.
  2. Acrescente o leite de soja, o fermento natural e o malte de cevada e volte a misturar até obter uma consistência homogénea.
  3. Adicione o bicarbonato de sódio e abafe-o com o vinagre de maça (deite por cima o vinagre). Incorpore a espuma que esta mistura formou.
  4. Pré-aqueça uma frigideira antiaderente ou uma crepeira com um pouco de óleo de coco.
  5. Forme as panquecas, adicionando uma colher de sopa generosa da massa na frigideira. Deixe cozer as panquecas em lume médio-baixo, durante cerca de 3 minutos.
  6. Quando as panquecas tiverem bolhas, vire-as e deixe cozinhar durante mais 2 minutos.
  7. Servir com iogurte natural, raspas de limão e sementes de chia.

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leite vegeta

Leite vegetal: como escolher o melhor?

Há alguns semanas comecei a partilhar no Instagram Dicas da Oksi alguns leites vegetais do mercado e os respetivos rótulos. Recebi muitas mensagens da vossa parte a agradecer a partilha e também muitas dúvidas. Como escolher o melhor leite vegetal? Como este é um assunto que da “pano para mangas”, decidi dedicar-lhe dois artigos aqui no site. A primeira parte será então “Leite vegetal: como escolher o melhor?  e a segunda parte “Leite vegetal: as melhores opções do marcado” (que está no forno neste momento).

É claro que a melhor opção é sempre fazer em casa. Encontram aqui no site a receita do leite de coco e leite de pevides de abóbora e muitas outras pela internet fora. Mas a verdade é que nem sempre há disponibilidade para isso. Por isso, quero-vos deixar informados para fazerem escolhas conscientes ao comprar leite vegetal!

Noto que, muitas vezes, as pessoas ao escolher o leite vegetal apenas se concentram na presença de açúcar e/ou glúten. Mas, para escolher o melhor leite vegetal, outros fatores devem ter sido em conta, nomeadamente:

 

Vamos então por partes?

1 – Quantidade de leite vegetal que consome

Antes de passarmos aos componentes dos leites vegetais, é importante ter em conta a quantidade do leite vegetal consumido no dia-a-dia. A verdade é que não é, de todo, um produto obrigatório nem deve ser uma refeição por si só. Isto é, lanchar um copo de leite vegetal, por exemplo, não é de todo suficiente e equilibrado nutricionalmente.

Se usa o leite vegetal em quantidades mínimas (por exemplo, para colocar no café), não é necessário muito rigor com a sua escolha. No entanto, se consome leite vegetal várias vezes por dia, o seu efeito já é mais significativo e faz sentido “perder” algum tempo a escolher a melhor opção para si.

2 – O ingrediente base do leite vegetal

E como saber qual é a melhor opção? Bem, o primeiro a ter em conta é a base do leite vegetal (soja, arroz, aveia…).

 

Nutricionalmente,o leite de soja é o único que se assemelha ao leite de vaca, pois é o único que tem uma boa concentração de proteína e contém todos os aminoácidos essenciais.

 

É também por essa razão que é o leite vegetal que melhor resulta em receitas como sobremesas e iogurtes vegan, molho bechamel, etc. Encontram aqui receita de iogurte vegan caseiro de soja. Para quem evita leites de soja por achar que esta faz mal à saúde (casos de alergias e intolerâncias à parte, claro), leiam este artigo.

Os leites vegetais de cereais (arroz, aveia…) e os de frutos gordos (amêndoas, coco…) tendem a ser mais saborosos mas menos interessantes nutricionalmente por terem pouca proteína (o que não quer dizer que sejam maus…ter sempre em conta a quantidade que se consome!).

3 – A ordem e a quantidade de ingredientes

Qualquer que seja o ingrediente base do leite vegetal, ele deve vir em segundo lugar na lista dos ingredientes. O primeiro é sempre o que existe em maior quantidade e costuma ser água, o que é perfeitamente normal. A soja/arroz/amêndoa teve deve vir logo a seguir.

Evitem comprar leites vegetais com demasiados ingredientes, a não ser que pretendam que estes sejam fortificados (mais abaixo).

4 – A concentração do ingrediente base

Já vimos que o ingrediente base deve vir em segundo lugar na lista dos ingredientes. Mas é também importante reparar na sua concertação, ou seja, a %. Especialmente os leites mais caros (amêndoa, coco, noz…) têm menor concentração. Muitas vezes, têm 1% de amêndoa e os preços ultrapassam os 2.50€ (ridículo, não?). Em geral, uma boa concentração é de 8-10% do ingrediente base.

5 – A presença de espessantes/emulsionantes

Mas, perguntam vocês, como é que leites que só têm 1% de amêndoa são na mesma cremosos e “leitosos”? Isto acontece graças à adição de espessantes e de emulsionantes, sendo que os mais comuns são:

  • Gomas (goma gelana, goma alfarroba, goma xantana, goma guar…)
  • Amidos (de milho, de tapioca…)
  • Leticinas (de girassol, de soja…) ou óleos (de girassol, de colza…)

Leites de soja não costumam ter estes ingredientes, pois a soja é mais concentrada. Mas outras opções, especialmente de frutos gordos (amêndoa, coco, noz…) costumam ter estes aditivos, para compensar a pouca concentração do ingrediente “principal”.

 

Não é que sejam “a causa de todos os males” mas este tipo de aditivos são basicamente enchimento sem nenhum valor nutricional. As gomas e os amidos são basicamente hidratos de carbono o mais simples possível, ou seja, açúcar.

 

 

6 – A presença de açúcar/adoçante

Por falar em açúcar, também é importante verificar a presença deste. É preferível que não esteja presente, claro, ou que pelo menos venha no final da lista dos ingredientes. O açúcar pode estar escondido nos leites vegetais sob seguintes nomes:

  • Açúcar de cana
  • Açúcar de cana não refinado
  • Xarope de agave
  • Frutose
  • Sacarose

7 – Leites vegetais fortificados

Muitas vezes os leites vegetais têm adicionadas vitaminas, normalmente D e B, daí serem “fortificados”. Normalmente costuma ser o caso dos leites de cereais e frutos gordos, para melhorar a sua composição nutricional.

Estas também são das vitaminas cujo défice é muito comum na população em geral. Por isso, elas são adicionadas à diferentes produtos, incluindo leites vegetais. No entanto, se tem défice em alguma destas vitaminas, beber leite fortificado não é suficiente para colmatar isso. Para além disso, quase sempre que há adição das vitaminas, há também a adição de mais adoçantes e espessantes.

leite vegetal

Em conclusão…

Pensem na quantidade de leite vegetal que consomem por dia, nas vossas necessidades nutricionais e energéticas e também na preferência do sabor. Dediquem algum tempo na ida ao supermercado a analisar os rótulos das bebidas vegetais e escolham aquelas que mais vos transmitirem confiança, cujos ingredientes são poucos e familiares.

Espero mesmo que este artigo lhe seja útil e contribua para que vocês consigam escolher o melhor leite vegetal e ter uma alimentação mais conscientes! Comentem em baixo e partilhem as vossas impressões! A segunda parte deste artigo será então “Leites vegetais – As melhores opções do marcado” e está neste momento “no forno”!