Hoje partilho contigo como fazer pudim de chia! Esta é uma receita rápida e fácil. As fotos deste artigo são daqui.
Em que consiste pudim de chia?
Um pudim de chia são essencialmente sementes de chia demolhadas em bebida vegetal e/ou iogurte. Ao entrarem em contacto com líquido, as sementes de chia vão inchar bastante.
Assim, o resultado é uma espécie de pudim! Bastante consistente e leve ao mesmo tempo! Tem um sabor bastante neutro. Por causa disso, é perfeito complementado com fruta e/ou frutos secos e sementes.
Pudim de chia é saudável?
Pudim de chia é uma ótima opção de pequeno-almoço ou lanche!
Em primeiro lugar, devo referir que as sementes de chia são um alimento muito saudável! Estas sementes são ricas em ómega-3. Assim, são fonte de gorduras saudáveis. Graças a isso, são um alimento saciante e nutritivo.
Em segundo lugar, para tornar esta receita ainda mais saudável, aconselho a utilizar bebida de soja. A bebida de soja é a mais interessante a nível nutricional. Isto deve-se ao seu teor de proteína. Assim, vamos tornar esta refeição mais completa!
Hoje trago a receita destas deliciosas panquecas de aveia fáceis! Esta receita é inspirada nesta do blog My quiet kitchen.
Sobre estas panquecas de aveia fáceis
Em primeiro lugar, devo referir que um pequeno-almoço saudável é crucial para uma boa saúde. Assim, estas panquecas são uma opção saudável e saborosa!
Vantagens destas panquecas:
São feitas com flocos de aveia integrais, ricos em fibra
Apenas 4 ingredientes principais
A massa pode ser preparada em quantidade e guardada
Podem ser aptas para crianças, se for omitido o açúcar e a canela
Dica para poupar tempo na preparação destas panquecas de aveia fáceis
Com o intuito de poupar tempo, é possível preparar a massa destas panquecas em quantidade. Para isso, coloca a massa preparada num recipiente ou frasco bem fechado. Guarda no frigorífico, até 4 dias. Neste caso, é normal que a massa fique mais grossa. Assim, basta misturares um pouco de bebida vegetal.
Assim, vais ter panquecas acabadas de fazer em poucos minutos! Uma ótima maneira de manter a alimentação saudável de maneira mais prática!
180gr de farinha de aveia* ou flocos de aveia (se usares uma liquidificadora para fazer a massa)
330ml de bebida vegetal de soja
2 colheres de sopa de açúcar mascavado (ou outro adoçante)
1 colher de sopa de vinagre de maçã (vai tornar a massa mais fofa)
2.5 colheres de chá de fermento em pó
Pitada de canela em pó (opcional)
Pitada de sal
Óleo de coco q.b., para cozinhar
Instruções
Em primeiro lugar, coloca todos os ingredientes (com exceção do óleo de coco) numa liquidificadora ou copo de varinha mágica. Processa tudo até obter uma massa consistente. Em alternativa, podes misturar tudo numa tigela.
Depois disso, pré-aquece uma frigideira antiaderente com um pouco de óleo de coco.
Forma as panquecas e deixa cozinhar em lume médio-baixo, durante cerca de 3 minutos. Vira e deixa cozinhar durante mais um pouco.
Por fim, serve com fruta, iogurte ou outros toppings a gosto!
Notas
1 – Em primeiro lugar, podes fazer a tua própria farinha de aveia. Para isso, coloca os flocos numa liquidificadora. Processa até ficar fina. Guarda num recipiente bem fechado. 2 – Em segundo lugar, podes fazer massa a mais e guardar no frigorífico. Para isso, coloca a massa preparada num recipiente ou frasco. Guarda no frigorífico, até 4 dias. Neste caso, é normal que a massa fique mais grossa. Assim, basta misturares um pouco de bebida vegetal.
Hoje trago-vos mais uma receita de uns deliciosos bombons de coco e avelã! Estes bombons são uma espécie de trufas à base de oleaginosas e frutos secos. São muito fáceis de fazer, não precisam de forno e, ainda, são perfeitos para partilhar ou oferecer!
Faz esta receita em quantidade!
Esta receita é perfeita para ser feita em grande quantidade, pois estes bombons aguentam no frigorífico até cerca de 1 mês. Para isso, é importante que não seja adicionada água ou bebida vegetal à receita, pois estes ingredientes encurtam muito o prazo de validade. Aconselho a manter estes bombons sempre no frigorífico, porque eles ficam ainda mais deliciosos refrigerados e ficam com uma textura mais firme.
Variações possíveis nesta receita
Em primeiro lugar, como fruto seco principal podem ser usados tanto cajus, como amêndoas. Já testei as duas versões e ficam igualmente boas! Em segundo lugar, é possível omitir o cacau na massa dos bombons. Pessoalmente acho que fica excelentes com a adição de cacau, no entanto, este não é um ingrediente crucial. Em vez do cacau, podes adicionar alfarroba em pó.
Para além disso, podes variar o fruto seco que fica no interior dos bombons. Por exemplo, em vez de avelã, podes colocar caju ou amêndoa.
E, por fim, para finalizar os bombons, eles podem ser passados por cacau em pó, em vez de coco ralado.
Coloque num processador os cajus e processe-os até obter uma farinha grossa.
De seguida, adicione as tâmaras e o cacau. Volte a processar
até os ingredientes ficarem incorporados e a massa formar uma bola.
Molde uma bola com as mãos, pressione-a com um dedo e coloque no meio dela uma avelã. Volte a moldar.
Por fim, passe os bombons pelo coco ralado. Guarde no frigorífico durante pelo menos duas horas antes de consumir, para os bombons ficarem com uma textura mais firme.
Conserve no frigorífico, num recipiente fechado, até 1 mês.
Creme de millet & maçã – receita perfeita para toda a família!
A receita deste creme é perfeita para toda a família, mesmo para os mais pequenos (omitindo a canela)! O millet é um cereal de muito fácil digestão, cuja introdução alimentar se faz bastante cedo.
A combinação do millet com a maçã, torna as papas naturalmente doces. Devido à sua cremosidade e sabor , este creme de millet & maçã faz lembrar as famosas papas Cerelac ou mesmo um leite creme.
Pessoalmente gosto deste creme triturado, tal como vem referido na receita. No entanto, este passo é opcional, e se gostam da papa com mais textura, podem deixa-la ao natural 🙂
Sobre o millet – um pseudocereal poderoso
Mas o que é o millet? Millet é um pseudocereal, sem glúten, muito nutritivo e um “acalma-estômago” natural. O consumo de Millet é indicado aquando de transtornos gastro-intestinais, especialmente a combinação do Millet com abóbora cozida (combinação muito popular na macrobiótica e nos países de leste). Assim, o millet é considerado um alimento funcional, porque é fonte de fibra, minerais, vitaminas e antioxidantes essenciais para a saúde humana (Saleh et al, 2013). Podes aprender mais sobre o millet e outros pseudocereais aqui.
Sobre cremes de cereais
Cremes de diferentes cereais integrais ou pseudocereias são uma óptima opção de pequeno-almoço ou lanche. Em primeiro lugar, podem ser muito facilmente combinados com diferentes frutas e frutos secos, sendo versáteis. Em segundo lugar, trazem a sensação de saciedade, contribuindo para níveis de energia estáveis. E, por último, são uma opção perfeita para partilhar com toda a família!
Vamos então à receita desde creme de millet & maçã?
150gr de millet (de preferência demolhado 4-10horas)
2 maçãs, cortadas grosseiramente
Raspa de limão q.b
Pitada de canela
500ml de água
Instruções
Escorre o millet demolhado ou então lava muito bem millet que não tenha sido demolhado.
Coloca num tacho o millet, a maçã cortada, a raspa de limão e a água.
Leva ao lume, deixa levantar fervura e cozinha em lume brando durante 15
minutos, mexendo algumas vezes para não agarrar m.
Uma vez cozido o millet, retira a casca de limão (ou deixa um pedaço pequeno) e transfere a mistura para uma liquidificadora (também podes processar com uma varinha mágica).
Adiciona a canela e, se necessário, um pouco de água a ferver. Processa até ficar bem cremoso. Está pronto!
Notas
* Demolhar o millet ajudar a tirar o "amargo" que este cereal pode ter, deixando assim um sabor mais leve. Se não demolhar, lave muito bem o millet antes de o cozinhar.
Hoje partilho 3 ideias de saladas de grão-de-bico! Todas fáceis de serem preparadas, completas a nível nutricional e deliciosas.
Como fazer uma salada completa nutricionalmente?
Uma salada pode ser uma boa refeição mais leve, perfeita especialmente para os dias mais quentes. No entanto, nem todas as saladas contêm os macronutrientes necessários. Com isso, muitas vezes não são suficientes para nos saciar e, também, para nutrir verdadeiramente.
Assim, ao compor uma salada, devemos ter presentes 3 elementos, que descrevo de seguida.
Legumes/verduras
Para começar, uma boa base para salada serão, claro, os legumes. Pode optar por 3-4 tipos de legumes diferentes. Assim, vai conseguir uma boa combinação de texturas, sabores e nutrientes!
Proteína
Apesar dos legumes serem ótimos, a verdade é que não são suficientes para nos saciar (mesmo que em grandes quantidades). Assim, em segundo lugar, é crucial incluir sempre uma fonte de proteína nas suas saladas.
Para proteína vegetal, pode optar por leguminosas (feijões e grão), tofu, tempeh, lentilhas ou seitan.
É importante referir também que as ervilhas e cogumelos não são boas fontes de proteína, pois têm uma quantidade muito reduzida deste macronutriente.
Gordura saudável
E, por último, uma fonte de gordura também é importante não só para promover a saciedade, mas também para a absorção de nutrientes dos legumes. Muitas das vitaminas das frutas e dos legumes são lipossolúveis. Isto é, precisam de uma fonte de gordura para o nosso corpo ser capaz de as absorver.
Assim, inclui nas suas saladas azeite virgem, sementes, nozes, amêndoas ou outros frutos secos.
Todas as sugestões de saladas de grão apresentadas de seguida são completas a nível nutricional!
Porquê incluir leguminosas nas saladas?
Tal como já verificamos, é importante incluir uma fonte de proteínas nas saladas, para aumentar a saciedade e os nutrientes. As leguminosas são uma excelente opção, pois para além da proteína, fornecem ferro, cálcio e outros nutrientes essenciais!
Características nutricionais das leguminosas:
São uma excelente fonte de proteína
Contêm na sua composição boa quantidade de fibra(entre 5 a 15 % do peso seco), o que contribui para a saciedade e controlo do peso.
São ricas em vitaminas do complexo B e em mineraiscomo ferro, o zinco, o magnésio, o potássio e o fósforo.
Em termos de substâncias bioativas, são fontes interessantes de compostos fenólicos, flavonóides, isoflavonas e outros antioxidantes.
Como tornar o grão-de-bico mais facilmente digesto?
Apesar de ser muito benéfico, a verdade é que o grão-de-bico pode ser mais difícil de digerir.
Se sentes alguma dificuldade em digerir o grão ou outra leguminosa, experimenta comprá-las secas e cozer em casa!
Ao comprar as leguminosas secas, podemos reduzir a quantidade de fitatos presentes nas mesmas e facilitar a sua digestão, graças ao método de confeção e uso de alguns “truques”.
Cozinhar o grão em casa e torná-lo mais digesto:
Demolhar o grão em água fria, durante pelo menos 8-10h (de preferência 24h)*
Adicionar à agua da demolhar alga kombu/louro/gengibre
Trocar a água 1 ou 2 vezes durante a demolha
Rejeitar a água da demolha antes de cozer a leguminosa
Mão cheia de chucrute (pode aprender a fazer aqui)
2 dentes de alho (com a casca)
Nozes q.b.
Pitada de pimenta preta
Pitada de sal
Azeite q.b.
Instruções
Em primeiro lugar, prepara uma travessa de forno pequena, untada com papel vegetal.
Coloca dentro da travessa a beterraba em cubos, os dentes de alho (com a casca) e tempera com azeite, sal e pimenta.
Fecha o papel vegetal, formando assim um “embrulho”. Assa a beterraba a 180ºC, durante cerca de 1 hora (podes fazer isso, enquanto preparas mais alguma receita no forno).
Entretanto, separa os talos da couve, porque eles são muito duros. Desliza a mão ao longo do talo, retirando assim as folhas.
Coloca as folhas numa tigela grande e separa-as em pedaços equivalentes.
Tempera com sal e massaja as folhas de couve. Este processo vai torná-las mais suaves e mais facilmente digestas.
Quando a beterraba estiver pronta, monta a salada. Coloca num prato a beterraba com os alhos assadas, a couve kale massajada, o grão cozido, o chucrute e as nozes picadas. Está pronta!
Começa por separar os talos da couve, porque eles são muito duros. Desliza a mão ao longo do talo, retirando assim as folhas.
Coloca as folhas numa tigela grande e separa-as em pedaços equivalentes.
Tempera com sal e massaja as folhas de couve. Este processo vai torná-las mais suaves e mais facilmente digestas.
Entretanto, aquece uma frigideira (sem azeite) e coloca nela as sementes de sésamo. Deixa torrar em lume médio durante cerca de 3 minutos, mexendo sempre.
De seguida, forma a salada, colocando num prato a kale massajada, o pepino, o rabanete, o grão e as sementes de sementes de sésamo torradas.
Finaliza com azeite, pimenta preta e sumo de limão / vinagre. Está pronta!
Desta vez trago-vos uma sugestão de prato principal perfeita para as churrascadas de verão. Estas espetadas de tofu & legumes são muito fáceis de preparar e ficam com um sabor maravilhoso!
Que tofu usar?
Para espetadas com tofu resultarem, é importante que seja utilizado tofu firme (que pode aprender a fazer aqui). Assim, pode usar qualquer tipo de tofu firme ao natural de compra ou então caseiro (que ensino a fazer no Workshop Proteínas Vegan Caseiras).
Escolha um tofu natural mas, se por acaso tiver à mão tofu fumado ou com algas, também pode utilizar estas variedades.
Variações de ingredientes
Tofu: pode ser substituído por seitan
Cogumelos paris: podem ser substituídos por outro tipo de cogumelos ou omitidos
Pimento verde: pode ser substituído por pimento vermelho ou por tomates cherry
Cebola: pode ser omitida
Curgete: pode ser substituída por beringela
Molho de soja: pode ser substituído por molho tamari, para versão sem glúten
Qual a melhor maneira de cozinhar as espetadas de tofu & legumes?
A melhor maneira de cozinhar estas espetadas de tofu & legumes é na grelha “a sério”. Ficam com um aroma maravilhoso! Se isso não for possível, pode grelhar numa grelha de fogão e, em último caso, numa frigideira normal.
Pode preparar também no forno, mas apenas se tiver modo grill (caso contrário, irão secar muito).
2 colheres de sopa de geleia de arroz (ou outro adoçante líquido)
2 dentes de alho, ralados
Sumo de ½ limão
½ colher de sopa doce ou pimentão fumado
1 colher de chá de sal grosso
Pimenta preta a gosto
Instruções
Coloque num recipiente grande todos os ingredientes da marinada (o azeite, o molho e soja, o sumo de limão, o pimentão fumado, o sal grosso e a pimenta preta. Misture bem.
Adicione o tofu, a cebola, os cogumelos e a curgete. Misture bem e deixe marinar no frigorífico durante pelo menos 30 min (pode deixar até 12h).
Uma vez marinados os legumes, monte as espetadas.
Grelhe as espetadas numa grelha de carvão ou de fogão, durante cerca de 7 minutos de cada lado.. Vá pincelando várias vezes com a marinada que restou.
Para conseguirmos fazer crepes vegan consistentes e saborosos, é necessário incluir dois ingredientes chave na massa dos mesmos.
A bebida vegetal de soja
Em primeiro lugar, é importante que a bebida vegetal seja de soja. Esta é a única bebida vegetal com um teor significativo de proteína, sendo assim semelhante a nível nutricional ao leite animal. O teor proteico da bebida é importante não só em termos de nutrientes, mas também para conseguir preparar pastelaria e receitas em geral consistentes. Isto acontece pois é a proteína, em grande parte, que dá “liga” às massas das receitas.
As sementes de linhaça moídas
Em segundo lugar, as sementes de linhaça moídas também são muito importantes para ajudar a ligar todos os ingredientes. Ao entrarem em contacto com líquidos, as sementes de linhaça naturalmente incham e expandem, criando assim uma espécie de “cola”, que resulta muito bem para ligar a massa.
Qual é a diferença entre massa de crepes vegan e massa de panquecas vegan?
Os ingredientes base de massas de panquecas e crepes são os mesmos – farinha, bebida vegetal, sementes de linhaça moídas e, opcionalmente, açúcar ou outros adoçantes. Apesar desta grande semelhança, o que diferencia as duas são os agendes de levedantes. Neste caso, a massa de panquecas leva fermento e a massa de crepes não.
Excelente maneira de dar sabor à massa de crepes vegan de maneira natural
Uma excelente maneira de tornar os crepes (e também panquecas, bolos…) mais saborosos e aromáticos consiste em adicionar raspas de citrinos à massa.
Ao fazer isso, estamos a aproveitar a parte mais aromática, pois é na raspa que estão os óleos essenciais da fruta. Pessoalmente gosto de utilizar raspa de tangerinas, mas também pode optar por raspa de laranja, limão, lima…
300gr de farinha de trigo / espelta (branca ou metade branca, metade integral)
800ml de leite de soja
Raspa de 2 tangerinas ou laranjas
2 colheres de sopa de açúcar mascavado
2 colheres de sopa de sementes de linhaça moídas
Pitada de sal
Óleo de coco q.b.
Molho de chocolate:
40gr de chocolate negro
80ml de bebida vegetal
Instruções
Coloque num recipiente grande os ingredientes secos – a farinha, a raspa de citrinos, o açúcar e as sementes de linhaça moídas. Misture tudo com uma vara de arames.
De seguida, adicione o leite e incorpore muito bem, até não haver grumos (também pode optar por fazer a massa na liquidificadora).
Aqueça uma frigideira ou crepeira com um pouco de óleo de coco. Coloque uma concha da massa e espalhe com a ajuda de uma colher. Cozinhe durante cerca de 2 minutos do primeiro lado, em lume médio. Vire e cozinhe durante mais 1 minuto.
Retire o crepe e deixe arrefecer por cima de uma rede antes de consumir.
Para o molho de chocolate, parta o chocolate em pedaços e coloque-o numa taça pequena, juntamente com a bebida vegetal. Leve ao microondas durante 20-50 segundos (vá verificando a partir dos 20 segundos).
O chocolate deve ficar mole, mas não completamente derretido. O leite vai continuar líquido e “separado” do chocolate. Quando estiver neste ponto, misture o molho vigorosamente com um garfo, até engrossar e ficar homogéneo. O chocolate deve ficar emulsionado, deixando o molho grosso e bem consistente.
Em alternativa, pode preparar este molho utilizando o método de banho-maria.
Sirva os crepes com o molho de chocolate e fruta a gosto!
Hoje trago-vos mais uma receita de petisco salgado, uns deliciosos e muito fáceis de fazer cogumelos salteados. Ficam perfeitos como petisco ou entrada, numa tosta ou pão, juntamente com queijo creme vegan ou queijo fresco vegan.
Cogumelos salteados, que também podem ser marinados
Esta receita é muito universal, pois estes cogumelos podem ser servidos quentes, acabados de fazer, ou então frios. Depois de ter salteados os cogumelos, pode guardá-los num frasco ou recipiente fechado no frigorífico, juntamente com todo o líquido. Aguentam até cerca de 5 dias e também ficam deliciosos frios!
Que cogumelos usar nesta receita?
Em primeiro lugar, relativamente ao tipo, nesta receita pode ser usada praticamente qualquer variedade de cogumelos. Optei pelos cogumelos paris, também conhecidos por champignon ou simplesmente cogumelos brancos. Também podem usar cogumelos marron ou portobello.
Em segundo lugar, em relação ao tamanho, tente escolher cogumelos bem pequenos. No caso de não conseguir encontrar cogumelos pequenos, corte cogumelos médios em quartos / metades.
Como fazer o queijo creme vegan?
Este queijo é muito fácil de ser preparado e fica cremoso e delicioso! Encontra a receita aqui. Se não quiser esperar que o queijo fermente, pode optar pode optar por servir logo depois de processar tudo. Neste caso, aconselho a adicionar um pouco de sumo de limão ao queijo (antes de processar), para dar um toque mais ácido.
Aqueça uma frigideira ou wok com um fio de azeite. Adicione os
cogumelos e cozinhe, em lume alto, durante 4-5 minutos, até ficarem tostados.
Adicione aos cogumelos os temperos - vinagre, molho de soja, dentes de alho, malagueta, salsa, orégãos e sal.
Volte a cozinhar em lume alto durante cerca de 2 minutos, até o vinagre evaporar ligeiramente. Pode servir quentes ou então frios, deixando marinar no frigorífico durante pelo menos 1 hora.
Para fazer as tostas, disponha a baguete / pão num tabuleiro de forno e regue com azeite. Leve a assar a 170ºC, durante 7-10 minutos (vá vigiando).
Barre as tostas com queijo creme (receita aqui) e finalize com os cogumelos salteados e tomilho fresco. Enjoy!
Trago-vos uma sugestão festiva, perfeita para o Natal Vegan – Tofu com broa, batatas e grelos!
Em que consiste o tofu com broa?
Esta é uma receita excelente para quem não tem muito tempo de preparar a ceia e agrada àqueles que normalmente não gostam de tofu. Nesta receita, as algas nori (as que são usadas em sushi) dão um toque especial à receita, com aroma marinho. O tofu é conjugado com a crosta de broa, bem aromática e crocante!
Qual broa usar nesta receita?
Para a crosta debroa, tente encontrar broa com a maior % de milho possível. Em primeiro lugar, a broa de milho tem um sabor naturalmente mais adocicado do que a de trigo. E, em segundo, tem uma cor mais dourada, deixando assim a crosta bem dourada!
Ao comprar a broa, sugiro ver a composição da mesma, pois frequentemente mesmo nas chamadas “Broas de milho” a % de milho é bastante reduzida, sendo mais baixo do que de trigo.
Acompanhamentos para este prato festivo vegan
Para acompanhar, vamos ter dois elementos bem tradicionais – as batatas os e grelos.
Podemfazer as duas receitas ao mesmo tempo no forno, tendo em conta que as batatas demoram cerca de 15 minutos a mais a assar do que o tofu.
Em relação aos grelos, prefiro simplesmente cozê-los (aproveite a mesma água em que cozeram as batatas!), uma vez que os restantes elementos já têm sabores bem intensos.
4 folhas de alga nori (de sushi), cortadas em retângulos pequenos
3 colheres de sopa de molho de soja
Pitada de pimenta preta
Punhado de grelos
Para a broa:
200gr de broa de milho
3 colheres de sopa de azeite
4 dentes de alho
Pitada de pimenta preta
Sal grosso q.b.
Para a batata:
1kg de batatas pequenas, com casca
16-20 dentes de alho, esmagados com a casca
2 colheres de sopa de vinagre de maçã
2 colheres de chá de sal grosso
1 cebola grande, em rodelas
Azeite q.b.
Instruções
Coloque num processador de alimentos todos os ingredientes da broa e processe até obter uma consistência fina. Reserve.
De seguida, corte o tofu em tiras e seque bem cada pedaço, com pano de cozinha limpo.
Tempere o tofu com molho de soja e pimenta preta. Deixe marinar enquanto prepara os restantes ingredientes.
Entretanto, coloque numa panela as batatas (com a casca) e cubra com água. Tempere com sal grosso e leve a cozer durante 15 minutos, até ficarem ligeiramente tenras.
Prepare um tabuleiro de forno e coloque nele a cebola em rodelas e os dentes de alho (com a casca).
Retire as batatas da panela (reserve a água) e esmague-as com a panela. Disponha-as sobre a cama de cebola e alho e tempere com azeite, vinagre de maçã e pimenta preta. Leve a assar a 180ºC, durante 50 minutos.
Finalize o tofu. Unte um tabuleiro de forno com azeite e disponha sobre ele os pedaços de tofu. Coloque em cima de cada pedaço 2 folhas de alga nori e cubra com a mistura de broa. Levar a assar, durante cerca de 30 minutos.
Quando as batatas e o tofu estiverem quase prontos, volte a levar ao lume a panela com a água de cozedura das batatas e prepare nela os grelos, cozendo-os durante 10 minutos.
A receita de hoje é bem reconfortante e perfeita para os dias frias de inverno – chocolate quente vegan.
Como fazer um chocolate quente vegan cremoso e aveludado?
Em primeiro lugar, para a bebida ficar bem cremosa, é importante utilizar chocolate em barra em vez de chocolate em pó. Apesar do chocolate em pó ter um sabor bem intenso à cacau, não é suficiente para criar uma bebida cremosa.
Em segundo lugar, utilizo mais um truque para tornar a bebida ainda mais aveludada – adicionar um pouco de amido de milho. O amido de milho normalmente é utilizado para engrossar molhos. No entanto, como tem um sabor bem neutro, também pode ser utilizado em doces e bebidas!
Que chocolate usar neste chocolate quente vegan?
E qual chocolate em barra utilizar? Idealmente deve escolher chocolate negro, entre 70% a 85% de cacau. Assim, e bebida não será excessivamente doce e terá um sabor intenso à chocolate.
Hoje partilho com vocês uma receita bem reconfortante – guisado vegan.
Como fazer um bom guisado vegan?
Para conseguir um prato bem saboroso, mas que também seja completo nutricionalmente, vamos combinar os ingredientes que descrevo de seguida.
Em primeiro lugar, como proteína vamos utilizar o seitan. Para uma textura mais natural, aconselho a desfiar o seitan, em vez de o cortar.
Em segundo lugar, as batatas serão a fonte de hidratos e, claro, trarão muito conforto à esta receita! Tente utilizar batatas de tamanho pequeno, pois estas costumam ser mais doces.
E, por último, legumes bem reconfortantes como cebola, cenoura e o aipo vão estufar de maneira lenta, libertando assim todos os seus sucos e aromas. Assim, vamos conseguir obter um molho delicioso!
Engrossar o molho do guisado
E, por falar em molho, tenho uma dica para si! Se gostar do molho bem intenso e espesso, pode engrossá-lo no final com um pouco de amido de milho. Para isso, retire um pouco do molho do guisado para uma tigela e misture com ele 2 colheres de sopa de amido de milho, até ficar bem dissolvido. Coloque este preparado na panela e volte a incorporar tudo.
Ressalvo que é importante nunca colocar diretamente o amido de milho na panela, pois ele não irá dissolver bem e vai criar grumos.
É necessário preparar este guisado vegan numa panela de ferro?
Claro que, este tipo de receita fica ainda mais saborosa quando preparadas numa panela de ferro. No entanto, se não tiver uma, pode utilizar qualquer panela grande, que tenha tampa!
Coloque no tacho de ferro um pouco de azeite, a cebola, o aipo, os alhos e o louro. Salteie até a cebola ficar translúcida.
De seguida, a cenoura. Tempere com o sal e volte a saltear durante um pouco.
Por fim, adicione os cogumelos, o seitan, a batata, o tomate pelado, o vinho e todos os temperos.
Misture tudo muito bem e deixe levantar fervura. Quando começar a ferver, baixe o lume e deixe apurar durante 20 minutos.
Desligue o lume e, se necessário, engrosse o molho do mesmo. Para isso, retire um pouco do molho para uma tigela e misture com ele 2 colheres de sopa de amido de milho, até ficar bem dissolvido. Coloque este preparado na panela e volte a incorporar tudo.
Finalize com tomilho fresco e sirva com o seu pão preferido!
Hoje partilho com vocês a receita dos melhores noodles vegan de sempre! São preparados com tofu, diferentes legumes e um molho de babar!
Nesta receita vamos usar os seguintes legumes:
Couve coração
Cenoura
Pimento vermelho
Mas, em vez destes, pode usar legumes como:
Cogumelos
Cenoura roxa
Pimento verde
Curgete
Porquê saltear todos os ingredientes em separado?
Para preparar estes noodles vegan, deve saltear os legumes em separado, um de cada vez (bem como o tofu). Ao fazer isso, em primeiro ligar vamos conseguir manter o sabor de cada ingrediente muito melhor do que se eles fossem cozinhados todos juntos. E, em segundo lugar, a textura dos legumes também vai ficar mais saborosa, sem que eles fiquem moles e aguados.
O molho que torna estes noodles vegan deliciosos!
O molho desta receita é que vai dar todo o sabor aos noodles! Nele, vamos usar:
Cajus ou amendoins + sementes de sésamo – elementos crocantes
Açúcar mascavado e melaço de cana – elementos doces
Molho de soja ou tamari – elemento salgado
Raspa + sumo de lima – elemento ácido
Malaguetas – elemento picante
Com esta combinação de ingredientes, vamos obter todos os perfis de sabor, conseguindo assim um prato muito saboroso e equilibrado à nível de paladar!
Comece por saltear num wok ou frigideira os legumes (um de cada vez) – a couve, a cenoura e o pimento. Reserve.
De seguida, prepare o tofu. Corte-os em cubos e seque muito bem com pano ou papel de cozinha. Aqueça uma frigideira ou wok com um fio de azeite e salteie o tofu durante alguns minutos, até ficar dourado. Reserve.
Entretanto, coloque a cozer numa panela os noodles, de acordo com as instruções de embalagem (deixei-os ligeiramente malcozidos).
Coloque no mesmo wok/frigideira todos os ingredientes do molho – os cajus/amendoins, alhos picados, sementes de sésamo, molho de soja, açúcar mascavado, melaço de cana, malagueta e raspa e sumo de lima. Deixei cozinhar em lume baixo durante cerca de 2 minutos, até incorporar.
Adicione ao wok/frigideira os legumes e o tofu salteados e os noodles cozidos e misture tudo muito bem.
Hoje trago-vos uma receita de pequeno-almoço ou lanche prático, que pode ser preparado na véspera – pudim de chia & manga.
Em que consiste um pudim de chia?
Um pudim de chia são essencialmente sementes de chia demolhadas em bebida vegetal e/ou iogurte. Ao entrarem em contacto com líquido, as sementes de chia vão inchar bastante e absorver os líquidos.
O resultado é uma espécie de pudim bastante consistente e leve ao mesmo tempo! Tem um sabor bastante neutro e, por causa disso, é perfeito complementado com fruta e/ou frutos secos e sementes.
Como conseguir um pudim de chia cremoso?
Ao fazer pudim de chia, a principal dificuldade costuma ser a consistência do mesmo, pois por vezes pode ficar “aguada” e pouco cremosa. Para evitar isso, devemos seguir algumas técnicas!
Em primeiro lugar, é necessário respeitar a proporção de líquidos para a quantidade de sementes de chia.
Em segundo lugar, ajuda bastante utilizar iogurte na receita, para além da bebida vegetal. Como o iogurte é mais consistente, vai ajudar a que o pudim fique cremoso.
E, por último, triturar fruta juntamente com a bebida vegetal e o iogurte não só vai acrescentar nutrientes, mas também melhorar a consistência da receita.
Adoçar o pudim de chia com fruta
Tal como já deve ter percebido, nesta receita vamos adicionar manga triturada ao próprio pudim e não apenas como guarnição. Vantagens de adicionar fruta ao pudim de chia:
Torna o pudim mais cremoso
Adoça sem necessidade de açúcar/adoçantes
Aumenta a quantidade de vitaminas e minerais da refeição
Coloque numa liquidificadora a polpa da manga, a bebida e o iogurte vegetal. Processe tudo até ficar bem cremoso.
Transfira esta mistura para um recipiente e adicione as sementes de chia. Misture bem com uma vara de arames.
Feche o recipiente e deixe a repousar no frigorífico, durante pelo menos 2h (ou de um dia para o outro). Sirva com fruta, frutos secos e sementes de preferência.
Aguenta até 3 dias, num recipiente hermético, no frigorífico.
Hoje trago-vos a receita de batata a murro, um acompanhamento delicioso e muito fácil de ser preparado!
Acompanhamento delicioso e fácil de ser preparado!
Quem não adora umas boas batatas assadas? É dos meus acompanhamentos preferidos! O segredo para uma batata assadaperfeita consiste em usar a variedade certa de batata e em regular bem a temperatura do forno.
Para a batata ficar dourada, mas não demasiado seca por dentro, devemos aplicar 2 técnicas. Em primeiro lugar, a batata pode ser pré-cozida (seja para esta receita, ou outros tipos de batata assada). E, em segundo lugar, deve ser usada uma temperatura bastante alta para assar, durante relativamente pouco tempo.
Que variedade de batata usar nesta receita?
Nesta receita de batata a murro deve usar batata branca, de tamanho pequeno-médio. Usei batata Princesa Amandine, pois tem uma textura muito cremosa e a pele muito fina. Para além disso, tem um tamanho uniforme, sendo esta característica importante para esta receita!
Batata a murro – receita perfeita para aproveitar restos de batata cozida!
Já lhe aconteceu cozer batatas e sobrarem bastantes? Para a próxima vez que isto acontecer, utilize a batata cozida que sobrou para fazer esta batata a murro!
Coza as batatas num tacho com água e sal. Para verificar se estão no ponto, espete uma faca numa batata (a faca deve passar sem dificuldade).
A seguir, coloque as batatas num tabuleiro de forno untado com papel vegetal ou folha de silicone e espalme-as com ajuda de um frasco ou caneca.
Tempere as batatas com azeite e pimenta. Leve a assar ao forno pré-aquecido a 180ºC, durante cerca de 40 minutos.
Entretanto, prepare o molho. Pique a salsa e os alhos e coloque-os numa taça. Aqueça numa frigideira um pouco de azeite e coloque o azeite quente por cima das ervas, para libertarem os aromas.
Finalize o molho com o vinagre de maçã. Este ingrediente vai trazer acidez, que vai combinar muito bem com as batatas.
Hoje trago-vos 3 receitas de papas de cereais! Todas estas receitas são 100% vegetais, sem glúten, saudáveis e deliciosas! As papas de cereais são uma opção excelente de pequeno-almoço ou lanche, pois são muito nutritivas, ricas em fibra e facilmente “personalizáveis” com diferentes frutas e frutos secos!
Creme/papas de millet & manga
A base deste creme é o millet, um pseudocereal, sem glúten, muito nutritivo e um “acalma-estômago” natural.
O consumo de millet é indicadoaquando de transtornos gastrointestinais, especialmente a combinação do millet com abóbora cozida (combinação muito popular na macrobiótica e nos países de leste). Millet é considerado um alimento funcional por fornecer fibra dietária, proteínas, energias, minerais, vitaminas e antioxidantes essenciais a saúde humana (Saleh et al, 2013).
Millet é perfeito para fazer cremes e papas, pois ao ser cozido fica extremamente cremoso. Por ser tão cremoso por si só, pessoalmente prefiro cozer o millet com água e não com bebida vegetal.
O millet também absorve muita água, bem mais do que o arroz. Assim, deve ser cozido sempre com pelo menos triplo de água (ou mais, se o objetivo for fazer um creme).
Coloque num tacho todos os ingredientes, deixe levantar fervura e coza durante 13 minutos.
Triture o creme numa liquidificadora ou com a ajuda de uma varinha mágica (pode retirar ou deixar a casca de limão; eu gosto de deixar um pedaço pequeno).
Está pronto! Sirva com a sua fruta preferida e/ou frutos secos.
Notas
É importante demolhar ou pelo menos lavar muito bem o Millet sobre a água corrente, para retirar-lhe toda a sujidade. O millet pode ter um travo amargo, que costuma ter a ver com o facto de estar sujo e precisar de ser bem lavado antes de ser cozinhado.
3.5.3251
Papas de aveia (fáceis e deliciosas)
Aveia é um cereal muito interessante do ponto de vista nutricional! Em primeiro lugar, é rica em fibra, ferro, magnésio, zinco e vitaminas do completo B. Em segundo lugar, dentro dos cereais, aveia é dos que apresenta maior teor proteico. Para termos comparativos, 100gr de aveia têm cerca de 13gr de proteína, enquanto que 100gr de trigo têm 10gr de proteína; 100gr de arroz têm cerca de 3gr de proteína. O teor proteico da aveia é semelhante ao da quinoa, que ronda os 15gr de proteína por cada 100gr de cereal.
Para preparar papas de aveia prefirousar flocos de aveia grossos. Têm mais textura que, na minha opinião, deixa as papas mais saborosas. No entanto, se preferir, pode usar flocos de aveia finos!
Coloque num tacho a aveia, as passas, as sementes de chia, a canela, a bebida vegetal e a água.
Leve ao lume e deixe levantar fervura. Coza durante 7 minutos, mexendo várias vezes.
Depois disso, desligue o lume e deixe o tacho tapado para a aveia inchar mais um pouco.
Está pronta! Sirva com fruta e furtos secos a gosto.
3.5.3251
Creme/papas de millet & maçã
A receita deste creme em particular é perfeita para toda a família, mesmo para os mais pequenos (omitindo a canela)! O millet é um cereal de muito fácil digestão, cuja introdução alimentar se faz bastante cedo. A combinação do millet com a maça torna as papas naturalmente doces e o sabor faz lembrar as famosas papas Cerelac ou mesmo um leite creme!
Pessoalmente gosto deste creme triturado, tal como vem referido na receita. No entanto, este passo é opcional, e se gostam da papa com mais textura, podem deixa-la ao natural 🙂
Hoje trago-vos a receita da minha bebida preferida de verão – a limonada! É muito fácil de fazer, refrescante e perfeita para hidratar nos dias quentes!
Bebida deliciosa e saudável!
Bebidas com limão e hortelã sabem especialmente bem nos dias quentes! Para além de deliciosos, estes dois ingredientes têm inúmeros benefícios para a saúde!
Em primeiro lugar, o limão é rico em vitamina C, cuja ingestão é crucial durante todo o lado!
E, por último, tanto o limão como a hortelã são ricos em antioxidantes e auxiliam a digestão. Assim, esta limonada pode ser uma boa bebida para acompanhar as refeições, auxiliando a sua digestão.
Usar a totalidade do limão na limonada?
Normalmente em receitas de limonadas utiliza-se apenas o sumo de limão. No entanto, para aproveitar ao máximo a fruta, nesta receita vamos utilizar a polpa e a raspa. Assim, apenas vamos descartar a parte branca do limão, pois é bastante amarga.
Para retirar a raspa do limão (e dos citrinos em geral), aconselho um ralado de citrinos.
Durante quantos dias esta limonada conserva?
Esta bebida é feita com limão, ajudando este a conservar bebida durante mais tempo. Assim, podeguardá-la até 3 dias, em garrafas bem fechadas no frigorífico.
Coar ou não a limonada?
Como a bebida leva limão e folhas inteiras, pode optar por coá-la no final, com a ajuda de um coador de rede fina. No entanto, pessoalmente não o faço, porque não sinto necessidade (: Desde que deixe processar durante tempo suficiente, a bebida vai ficar homogénea!
Hoje trago-vos a receita destas deliciosas barras de iogurte, um snack/lanche perfeito para os dias quentes de verão!
Que iogurte usar nestas barras de iogurte?
Nesta receita pode usar praticamente qualquer tipo de iogurtes vegetais! Sejam à base de soja, amêndoa ou coco. O único cuidado importante é garantir que o iogurte não é aguado. Se for o caso, as barras vão ficar muito duras e com consistência de gelo. Por isso, escolha um iogurte bem cremoso e espesso!
Pode usar:
Iogurte natural
Iogurte com sabor/aroma
Iogurte estilo skyr
Toppings para estas barras de iogurte
Nestas barras pode usar praticamente qualquer tipo de fruta! No entanto, os frutos vermelhos são especialmente convenientes, por causa do seu tamanho e sabor fresco e ácido. Para além disso, estão em época no verão!
Se usar outro tipo de fruta, tenha em conta os seguintes aspetos. Em primeiro lugar, tente não usar frutas que tenham um teor de água muito elevado, como é o caso dos citrinos. Mais uma vez, queremos evitar consistência de gelo. Em segundo lugar, não adicione demasiadas frutas diferentes nas mesmas barras, pois os sabores podem ficar demasiado misturados.
Como congelar estas barras
Pode usar qualquer tipo de recipiente ou tabuleiro de forno para esta receita! Qualquer que seja o recipiente escolhido para congelar, garanta em primeiro lugar que tem espaço no seu congelar para colocá-lo. Em segundo lugar, utilize papel vegetal para forrar o recipiente.
Panquecas vegan de mirtilos (vegan) – as panquecas mais deliciosas de sempre!
Hoje trago-vos mais uma receita de panquecas! Quem não adora esta opção de pequeno-almoço ou lanche? Pessoalmente amo tanto panquecas, como crepes!
Como tornar as panquecas vegan fofas e altas?
Nesta receita, são usados dois componentes para dar alguma leveza e consistência às panquecas.
Em primeiro lugar, as sementes de linhaça moídas. A linhaça substitui o ovo e ajuda a dar um efeito de “cola” à massa. Assim, dá-lhe mais estrutura, o que é muito importante para obter panquecas altas.
Em segundo lugar, a adição de bicarbonado de sódio com o vinagre também é muito crucial!
E, por último, a adição do iogurte natural à massa também ajuda na levedação da mesma e, assim, torna-a mais fofa!
Porquê adicionar vinagre e bicarbonato às panquecas?
A combinação do bicarbonato de sódio com o vinagre cria uma espuma que torna a massa mais leve e arejada. Graças às bolhas que se criam desta combinação, ao cozinhar a massa vai “levantar” e ficar mais fofa e alta.
Podem usar estes dois truques noutras receitas 100% vegetais, como crepes, bolos, etc.
Misture numa taça os ingredientes secos: a farinha, as sementes de linhaça moídas e o açúcar mascavado.
De seguida, adicione os líquidos: a bebida vegetal de soja e o iogurte. Misture bem com uma vara de arames.
Por fim, acrescente à massa os mirtilos, bicarbonato de sódio, fermento em pó e vinagre de maçã. Volte a misturar bem.
Aqueça uma frigideira com um pouco de óleo de coco e forme as panquecas. Cozinhe em lume médio-baixo, durante cerca de 2 minutos de cada lado. Estão prontas!
Este guisado de seitan é como se fosse um abraço num prato! É uma receita deliciosa, muito fácil de preparar, reconfortante e que vai ajuda a aquecer o corpo! Toda a receita é preparada apenas num tacho ou frigideira, por isso, é muito prática e perfeita para ser feita para toda a família ou amigos!
Guisado perfeito para comer com purê
Este guisado de seitan é, sem dúvida, o par perfeito para um purê. Pessoalmente adoro um bom purê de batata normal, no entanto, também pode acompanhar com purê de batata-doce ou couve-flor.
Comece por aquecer um tacho ou frigideira com 1 colher de sopa de azeite e salteie a cebola. Adicione também os alhos e o louro.
Assim que libertar os aromas, acrescente os cogumelos e salteie durante 2 minutos, até reduzirem de volume. Depois disso, coloque o seitan em pedaços e tempere com uma pitada de sal grosso. Misture tudo muito bem.
Por fim, adicione a cenoura e tempere tudo com pimentão fumado, pimenta preta a gosto, molho de soja e vinho tinto. Adicione também cerca de 150ml de água. Tape, baixe o lume para baixo e deixe cozinhar durante 15 - 20 minutos, até a cenoura ficar tenra.
Adicione 1 colher de sopa de amido de milho e misture bem, para engrossar o molho (se necessário, adicione mais um pouco de água). Prove e, se necessário, retifique os temperos.
Sirva o guisado sobre uma cama de puré de batata, finalizando com um pouco de salsa fresca (opcional).
A base deste creme é o millet, um pseudocereal, sem glúten, muito nutritivo e um “acalma-estômago” natural.
O consumo de millet é indicado aquando de transtornos gastrointestinais, especialmente a combinação do millet com abóbora cozida (combinação muito popular na macrobiótica e nos países de leste). Millet é considerado um alimento funcional por fornecer fibra dietária, proteínas, energias, minerais, vitaminas e antioxidantes essenciais a saúde humana (Saleh et al, 2013).
Principais características nutricionais do millet:
Naturalmente sem glúten
De muito fácil digestão
Fonte de magnésio, cálcio e cobre
Fonte de vitaminas do completo B (com exceção da B12)
Creme de millet
Millet é perfeito para fazer cremes e papas, pois ao ser cozido fica extremamente cremoso. Por ser tão cremoso por si só, pessoalmente prefiro cozer o millet com água e não com bebida vegetal.
O millet também absorve muita água, bem mais do que o arroz. Assim, deve ser cozido sempre com pelo menos triplo de água (ou mais, se o objetivo for fazer um creme).
Coloque num tacho todos os ingredientes, deixe levantar fervura e coza durante 13 minutos.
Triture o creme numa liquidificadora ou com a ajuda de uma varinha mágica (pode retirar ou deixar a casca de limão; eu gosto de deixar um pedaço pequeno).
Está pronto! Sirva com a sua fruta preferida e/ou frutos secos.
Notas
É importante demolhar ou pelo menos lavar muito bem o Millet sobre a água corrente, para retirar-lhe toda a sujidade. O millet pode ter um travo amargo, que costuma ter a ver com o facto de estar sujo e precisar de ser bem lavado antes de ser cozinhado.
Hoje trago-vos uma deliciosa express de esparguete com tomate e manjericão!
Que tomate usar nesta receita?
Nesta receita prefiro usar tomate pequeno, como chucha mini. É muito aromático, firme e confesso que acho ainda mais delicioso do que tomate cherry! Mas claro que pode usar outras variedades de tomate, como cherry, tomate “com rama” e tomate tricolor. Independentemente do tipo de tomate usado, o mais importante é que ele esteja bem maduro.
Acompanhamentos rápidos e deliciosos
Este esparguete fica pronto em cerca de 10 minutos e vai ser o acompanhamento perfeito para diferentes tipos de receitas!
Estas almôndegas são perfeitas para serem feitas em grande quantidade e congeladas! Pessoalmente prefiro congelar cruas, mas também pode congelar ligeiramente assadas, para depois finalizar na frigideira. Para congelar as almôndegas, disponha-as sobre um prato ou tábua e leve ao congelador durante 2 horas ou até manterem a forma. Transfira para um saco de congelação e mantenha no congelador até 2 meses.
4 colheres de sopa de sementes de linhaça moídas + 6 colheres de sopa de água
Ramo de salsa fresca, picada
1 colher de sopa de molho de soja
1 colher de chá de orégãos
1 colher de sopa de azeite
½ colher de chá de sal grosso
Pimenta-preta a gosto
Instruções
Aqueça uma frigideira com um fio de azeite e salteie nela a cebola picada. Quando ficar translúcida, adicione os cogumelos e volte a saltear durante 3-4 minutos, até ficarem dourados (não mexa demasiado, dando tempo para eles dourarem).
Entretanto, misture as sementes de linhaça trituradas com a água e deixe repousar, formando assim o gel de linhaça.
Quando os cogumelos estiverem dourados, adicione a eles os alhos picados e a salsa. Cozinhe durante mais 1 minuto e desligue.
Depois disso, escorra bem o tofu, apertando-o com as mãos. Coloque numa taça grande e esmague, até ficar desfeito. Adicione ao tofu os cogumelos salteados, o gel de linhaça, o molho de soja, sal e a farinha de aveia.
Misture tudo muito bem e deixe repousar a massa no frigorífico durante pelo menos 20 minutos ou durante a noite (este passo vai tornar a mistura mais fácil de moldar e intensificar os sabores).
Molde as almôndegas, molhando constantemente as mãos em água.
Cozinhe as almôndegas numa frigideira antiaderente com um fio de azeite, cerca de 3 minutos de cada lado (lume médio), ou no forno pré-aquecido a 180ºC durante 20 minutos.
Acompanhe com a sua massa preferida!
Notas
Para fazer a farinha de aveia, basta colocar flocos de aveia numa liquidificadora e processar durante alguns minutos.
Hoje trago-vos uma receita colorida, saudável e muito fácil de ser preparada – Noodles de legumes e tofu!
Noodles de tofu e legumes, de inspiração asiática
Comida de inspiração asiática é sempre bem-vinda na minha cozinha (e estômago!). Texturas crocantes e sabores bem ácidos, picantes e “umami” são muito apetecíveis e dão sempre vontade de comer mais! É por isso que adoro preparar pratos de inspiração asiática!
Que noodles a usar nesta receita?
Nesta receita pode usar qualquer tipo de noodles que prefira ou que consiga encontrar! Não é necessário que sejam noodles instantâneos de pacote. Podem parecer inofensivos, mas são pré-fritos e, por isso, pouco saudáveis. Em vez destes, escolha noodles que tenham na sua composição apenas o cereal com que são feitos, água e sal.
Algumas sugestões de variedades e marcas de noodles:
Esta receita é perfeita para aproveitar diferentes restos de legumes que estejam perdidos no frigorífico! Para além dos legumes que menciono na receita (cenoura, couve e cogumelos), pode usar também:
100gr de couve-coração (¼ de uma média), em juliana
100gr de cogumelos paris ou marron, em fatias
1 cenoura, em juliana
1 colher de sopa de azeite
1 colher de chá de sal grosso
Malagueta q.b. (opcional)
Sementes de sésamo q.b. (opcional)
Para o molho:
2 colheres de sopa de molho de soja ou tamari
1 colher de sopa de sumo de limão
3 colheres de sopa de água
1 colher de sopa de geleia de arroz (ou outro adoçante líquido)
Instruções
Comece por prepare os noodles, colocando-as a cozer em água durante
tempo indicado na embalagem.
De seguida, misture todos os ingredientes do molho (o molho de soja, ou tamari, o sumo de limão, a água e a geleia de arroz) e reserve.
Entretanto, prepare o tofu. Corte-os em cubos e seque muito bem com pano ou papel de cozinha. Aqueça uma frigideira ou wok com um fio de azeite e salteie o tofu em cubos durante alguns minutos, até ficar dourado. Reserve.
Coloque na mesma frigideira a cenoura em juliana e volte a saltear durante 1 minuto. Reserve.
Acrescente a couve coração e o sal e salteie tudo durante mais 2 minutos,
em lume alto.
Quando a couve diminuir de volume, adicione a frigideira os noodles já
cozidos e os legumes e tofu previamente salteados. Misture tudo muito bem e acrescente também o molho.
Sirva imediatamente, finalizando com um pouco de malagueta e sementes
Hoje vou partilhar com a receita desta deliciosa Focaccia de tomate, alho e alecrim! Focaccia é um pão rústico italiano, que normalmente é preparado com bastante azeite, sal e alguns toppings extra que a deixam deliciosa. Faz lembrar massa de pizza, no entanto, é massa de Focaccia é mais alta e mais fofa. Pode ser comida por si só, ou usada para fazer sandes!
Receitas com ingredientes simples
Este é um exemplo perfeito de que é possível fazer receitas deliciosas, com poucos ingredientes, e todos eles muito acessíveis. Adoro fazer esta receita no verão, quando o tomate está em época! A combinação de tomate, alho e alecrim é simplesmente deliciosa e aromática.
Mais um petisco salgado…
Como já sabem, adoro um bom petisco salgado! Por isso, aproveito para relembrar outras receitas que já encontram aqui no blog:
½ pacote de levedura seca (fermento de padeiro, o mesmo que se usa para o pão)
6 de tomates cherry
2 dentes de alho picados
6 colheres de sopa de azeite
2 colheres de chá de sal
Alecrim fresco q.b.
Instruções
Comece por misturar o fermento com 50ml de água morna e deixe dissolver durante alguns minutos.
Numa tigela, coloque a farinha e a água com o fermento. Misture bem e adicione a restante água, até conseguir moldar uma bola de massa.
Tape e deixe levedar a massa durante pelo menos 1h, até dobrar de tamanho.
Uma vez levedada a massa, transfira-a com cuidado para um tabuleiro de forno regado com azeite, não espalmando a massa para manter as bolhas de ar. Deixe levedar na forma durante mais 20 a 30 minutos.
Por fim, coloque na massa os tomates-cereja, os ramos de alecrim e os dentes de alho, empurrando-os na massa.
Regue a massa com mais um pouco de azeite e polvilhe com sal grosso. Leve a assar ao forno pré-aquecido a 180ºC, durante 30 – 40 minutos.
Hoje trago-vos uma receita perfeita para o dia do amor: bombons de tâmaras e avelãs. São também perfeitos para outro dia qualquer, pois todos os dias são perfeitos para cuidarmos de nós e dos outros (:
Bombons para o dia do amor
Esta é uma receita perfeita para mimar-se a si ou aqueles de quem mais gosta! É muito fácil de preparar, tem apenas 3 ingredientes e ficam simplesmente deliciosos.
As tâmaras medjool são uma veriedade maior e mais suculenta das tâmaras. São também mais moles e perfeitas para serem comidas ao natural ou utilizadas em receitas simples, como é o caso desta. São mesmo o caramelo da natureza! Têm a desvantagem de serem bastante mais caras do que outras variedades de tâmaras e também são mais difíceis de encontrar. Assim, se preferir, pode utilizar nesta receita outras variedades de tâmaras, como deglet nour.
Comece por retirar os caroços das tâmaras. De seguida, dê um corte longitudinal num dos lados da tâmara, fazendo uma espécie de abertura.
De seguida, recheie cada tâmara com 3 avelãs, voltando a fechá-las.
Entretanto, parta o chocolate para uma tigela e derreta-o em banho-maria, durante cerca de 5 minutos, até ficar completamente líquido.
Com a ajuda de 2 garfos, cubra as tâmaras já recheadas com o chocolate. Vá colocando as tâmaras num prato ou numa tábua.
Leve ao frigorífico durante 30min, para solidificarem. Mantenha os bombons no frigorífico, num recipiente fechado, até 1 mês.
Notas
* opcionalmente, pode torrar as avelãs. Para isso, coloque-as numa frigideira (sem gordura) e leve-as ao lume. Torre durante cerca de 2 minutos, mexendo sempre, até começarem a libertar os aromas. Retire e retire as peles soltas, com a ajuda de pano de cozinha.
NOTA: esta receita foi inspirada por uma publicada pela Catarina Gouveia, no seu Instagram.
Antes de publicar a receitas destes crepes, pedi a vossa ajuda para identificar o ingrediente-estrela da mesma! A verdade é que sempre troquei as tangerinas, clementinas e mandarinas…são frutas tão semelhantes a nível estético e de sabor!
Pelo vosso feedback chegamos à conclusão de que as clementinas são o citrino mais popular em Portugal e aquele que se encontra na esmagadora maioria das montras.
Utilizar a fruta inteira
Nesta receita é utilizada a raspa e os gomos inteiros das clementinas. Ou seja, apenas de excluem os caroços e a parte branca da casca (que confesso que não adoro em receitas…sinto sempre que dá um toque amargo).
Tento sempre utilizar ao máximo a fruta na sua integridade, e não apenas o sumo. Adoro especialmente usar as raspas dos citrinos, acho que conferem um aroma e complexidade incrível à receita!
Em alternativa às clementinas, pode utilizar nesta receita laranjas (2 laranjas médias, em vez de 4 clementinas pequenas). Neste caso, utilize igualmente a raspa e o miolo!
2 colheres de sopa de geleia de arroz (ou outro adoçante líquido)
1 colher de sopa de sementes de linhaça moídas
½ colher de chá de bicarbonato de sódio
Óleo de coco q.b. (para untar)
Instruções
Coloque numa liquidificadora todos os ingredientes: a farinha, o leite de soja, a raspa e miolo de 4 clementinas (sem caroços), a geleia de arroz, as sementes de linhaça e o bicarbonado de sódio.
Processe tudo muito bem durante 1-2 minutos, até não ter pedaços (pode usar também uma varinha mágica).
Aqueça uma frigideira ou crepeira com um pouco de óleo de coco. Coloque um pouco da massa e espalhe. Cozinhe durante cerca de 2 minutos do primeiro lado, em lume médio. Vire e cozinhe durante mais 1 minuto.
Retire o crepe e deixe arrefecer antes de consumir.
Estes crepes ficam deliciosos por si só, mas também pode recheá-los com chocolate derretido e/ou pasta de frutos secos ou doce!
Hoje trago-vos a minha sugestão de ementa festiva vegan para dias especiais, com receitas de entrada, acompanhamentos, pratos principais e sobremesas! Todas estas receitas (com exceção da salada) já estavam aqui no blog, mas achei que fazia sentido organiza-las neste artigo.
Tem também outras sugestões com passo-a-passo em vídeo no Workshop Online Receitas Vegan Festivas! Assim, se tiver interesse em ter acesso à mais receitas festivas, poderá ser boa opção para si 🙂
Entrada: Hummus de Pimentão fumado
Já faço este hummus há cerca de um ano e é o meu preferido de sempre…e eu já experimentei imensas outras combinações e sabores diferentes! Esta receita é perfeita para quem gosta de sabores intensos e bem marcados. Dois ingredientes dão a este hummus um sabor e aroma bem diferenciados: o pimento assado e o pimentão fumado em pó.
Colocar num processador todos os ingredientes e processar até obter uma consistência cremosa.
Se necessário, adicionar mais um fio de azeite.
Servir com tostas ou palitos de legumes.
Dura até 1 semana, num recipiente bem fechado no frigorífico.
3.5.3251
Acompanhamento: Salada Festiva
Esta é uma receita que produzi para a Teka, no ano de 2019! É uma salada festiva à base de couve kale e outros ingredientes típicos de inverno, como romã e couve de Bruxelas. Fica deliciosa e bem colorida, perfeita para uma mesa festiva!
Prepare um tabuleiro de forno untado com azeite. Corte as couves-de-bruxelas a meio e coloque no tabuleiro, com o lado interior virado para baixo.
Leve a assar ao forno pré-aquecido a 180ºC, durante 30 minutos.
Entretanto, coloque num tacho pequeno a quinoa e a água. Leve ao lume e coza durante 10 minutos. Uma vez cozida, solte com um garfo e retire para um prato, deixando arrefecer.
Prepare o molho, misturando numa tigela a o tahini, o azeite, a mostarda Dijon, a água, o sumo de limão e o sal. Se necessário, adicione mais um pouco de água.
Retire os folhas da couve kale (descartando os talos) e rasgue-as. Coloque as folhas numa tigela grande, juntamente com metade do molho preparado. Massaje as com o molho.
Monte a salada, colocando a couve kale na base, seguida de quinoa, couve-de-bruxelas assada, sementes de romã e cajus torrados. Finalize com restante molho.
* para torrar os cajus, aqueça uma frigideira (sem gordura) e torre, em lume médio os cajus durante 1-2 minutos, mexendo constantemente.
3.5.3251
Prato Principal (opção 1): Wellington Vegan
Nesta receita dou sugestão da massa caseira de espelta. Fica uma espécie de massa quebrada, perfeita para este tipo de receitas. No entanto, podem usar perfeitamente massa quebrada de compra. Grande maioria delas são 100% vegetais, basta verificarem os ingredientes. No entanto, costumam ter forma redonda e não retangular, por isso aconselho a comprarem duas unidades e juntá-las para terem o tamanho desejado.
Comece por preparar a massa. Para isso, coloque numa tigela a farinha, o sal e o azeite e misture bem. Adicione aos poucos a água até conseguir formar uma bola.
Amasse durante um pouco, forme uma bola e coloque a descansar no frigorífico, enquanto prepara o recheio.
Para o recheio, adicione a um tacho e quinoa com a água e leve a cozer durante 10 minutos.
Entretanto, coloque num processador a cebola roxa, a cenoura e os alhos grosseiramente cortadas. Processe até obter uma consistência fina.
Coloque o preparado numa frigideira aquecida com 2 colheres de azeite e comece a saltear em lume médio.
Entretanto, colocar os cogumelos no processador e triture também. Adicionar os cogumelos triturados à mistura na frigideira.
Tempere essa mistura com o sal, o pimentão doce, os orégãos, a salsa e a pimenta
preta. Salteie durante 5 minutos.
Adicione o amido de milho e a quinoa já cozida, desligue o lume deixe arrefecer.
Entretanto, estenda a massa, em forma de retângulo e fazer recortar consoante a ilustração.
Coloque o recheio no meio. Feche o recheio com as tiras da massa.
Leve o rolo a assar ao forno pré-aquecido a 180ºC, durante 40 minutos. Deixe arrefecer ligeiramente antes de cortar.
Prato Principal (opção 2): Tofu Marinho com broa & a melhor batata assada
Esta é uma receita excelente para quem não tem muito tempo de preparar a ceia e agrada àqueles que normalmente não gostam de tofu. Nesta receita, as algas nori (as que são usadas em sushi) dão um toque especial à receita, com aroma a mar. Para acompanhar, uma das minhas receitas preferidas de sempre – a melhor batata assada. É uma receita que já faço há muito tempo e que surpreenda a toda a gente. A junção de alecrim, alho, azeite e vinagre confere um sabor especial à um ingrediente tão versátil como a batata.
Podem fazer as duas receitas ao mesmo tempo no forno, tendo em conta que a batata demora cerca de 20 minutos a mais a assar do que o tofu.
4 folhas de alga nori (de sushi), cortadas em retângulos pequenos
4 colheres de sopa de molho de soja
2 colheres de sopa de azeite
Pitada de pimenta preta
Para a crosta:
200gr de broa de milho
3 colheres de sopa de azeite
2 dentes de alho
Pitada de pimenta preta
Sal grosso q.b.
Instruções
Colocar num processador todos os ingredientes da crosta, e processar até obter uma consistência fina.
Secar bem o bloco de tofu com papel de cozinha limpo. Cortar o bloco em fatias finas, do mesmo tamanho (criado assim “filetes”).
Temperar cada pedaço com pimenta preta, molho de soja e azeite.
Entre os “filetes”, colocar uma folha de de alga nori.
Fazer duas-três camadas alternadas e finalizar com broa por cima.
Levar a assar ao forno pré-aquecido a 180ºC, durante cerca de 40 minutos.
Servir com “a melhor batata assada”.
Notas
NOTA: em vez de fazer camadas com filetes de tofu e algas, podem fazer uma versão aberta, fazendo recortes no bloco de tofu quase em todo o cumprimento, tal como numa das fotos do workshop em cima.
800 gr de batatas pequenas, com casca e cortadas a meio
16-20 dentes de alho, esmagados com a casca
10 colheres de sopa de azeite
10 colheres de sopa de vinagre de maça
2 ramos de alecrim fresco
2 colheres de chá de sal grosso
Pitada de pimenta preta
Instruções
Colocar numa panela as batatas e cobrir com água. Levar a cozer durante 10 minutos, até ficarem ligeiramente tenras.
Entretanto, numa tigela, misturar o azeite, o vinagre, o sal, a pimenta, as folhas de alecrim e os dentes de alho.
Colocar numa travessa de forno as batatas pré-cozidas e regar com o tempero e com um pouco de extra de azeite por cima.
Levar ao forno pré-aquecido a 180ºC, durante cerca de 60 minutos.
3.5.3251
Sobremesa (opção 1): Petit Gateau Vegan
O truque para o interior líquido é de colocar um quadrado de chocolate no meio no petit gateau. É uma boa maneira de garantir que o recheio fica líquido mas não farinhento, ao mesmo tempo que o exterior fica mais cozinhado. Apesar de ser um “cheat“(porque a receita tradicional não se faz com este truque), é uma boa maneira para garantir que o interior fica líquido!
1 colher de chá de essência de baunilha em pó (opcional)
½ colher de chá de bicarbonato de sódio
½ colher de chá de vinagre de maça
Pitada de sal
Instruções
Comece por derreter 40gr de chocolate negro juntamente com o óleo de coco, em banho-maria ou no micro-ondas, verificando e remexendo de 30 em 30 seg.
Entretanto, separe 3-4 quadrados de chocolate (se forem finos, o dobro) e reserve. Prepare as formas, untando-as com óleo de coco e cacau (evite usar farinha para não deixar marcas brancas).
De seguida, peneire com a ajuda de um coador de rede os ingredientes sólidos: a farinha de espelta, o cacau, o açúcar de coco, o bicarbonato, o sal e a linhaça moída. Descarte os pedaços que ficarem no coador e misture tudo.
Adicione ao chocolate derretido o leite vegetal, o vinagre e a essência de baunilha. Junte os líquidos aos ingredientes sólidos, misturando bem.
Por fim, coloque em cada forma untada 1 colher de sopa cheia da massa. Junte o pedaço de chocolate (ou dois) no meio e adicione mais uma colher de sopa generosa da massa.
Leve os petit gateau a assar ao forno pré-aquecido a 170ºC, durante 14 minutos (no caso de formas de 7cm de diâmetro). No caso de formas mais pequenas, bastam 10-12 minutos.
Deixe arrefecer 2 minutos antes de desenformar. Desenforme (virando ao contrário) e, se desejar, peneire com um pouco de cacau em pó!
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Sobremesa (opção 2): Bounty Vegan & saudáveis
Os ingredientes são bastante simples e poucos. O único um pouco mais específico é a manteiga de caju, que é crucial para dar a consistência desejada para os bombons sem adicionar um sabor muito intenso. Em vez da manteiga de caju podem usar a de amendoim, no entanto, o sabor final dos bounty será diferente e a cor também.
No que toca ao adoçante, podem substituir a geleia de arroz por outros adoçantes de cor clara: a geleia de agave, xarope de ácer, geleia de milho, entre outros. Aconselho a evitarem usar adoçantes escuros (como o xarope de tâmaras), pois têm um sabor mais intenso e vão tornar os bombons castanhos.
Hoje trago-vos 4 receitas com tofu: todas 100% vegetais, sem glúten, deliciosas, rápidas e saudáveis.
Sobre o tofu
Para quem não sabe, o tofu é um subproduto da soja, feito com leite de soja fresco coagulado. Já fiz tofu muitas vezes em casa e o processo é bastante simples e muito semelhante ao processo da produção de queijo fresco. O processo de demolha, extração do leite de soja e a coagulação facilita a digestão da soja, pois neste processo é removida a casca e são repartidas as proteínas. Pode aprender a fazer tofu caseiroaqui.
Arroz “frito” com legumes e tofu
Esta receita de arroz “frito” é perfeita para utilizar restos de arroz do dia anterior! Especialmente com arroz integral, faço sempre quantidade a mais. Acho muito prático ter sempre no frigorífico cereais / leguminosas já cozidos, para conseguir preparar refeições em poucos minutos! No caso do arroz integral do dia anterior, gosto de o usar em papas e salteados como o que vos trago aqui hoje! Se nunca cozinhou arroz integral, leia este artigo para perceber a importância de o demolhar.
Especialmente o arroz integral tende a ficar muito empapado, certo? Utilizo um truque que resulta muito bem para resolver isso! Basta colocar o arroz num coador de rede bem fino e passá-lo por água corrente, soltando com um garfo. Claro que não salva completamente um arroz demasiado cozido, mas ajuda muito! 🙂
Coloque numa frigideira grande ou wok a cenoura em tiras e salteie, em lume médio-alto, durante cerca de 1-2 minutos. Retire e reserve.
Adicione os cogumelos, e salteie igualmente durante 1-2 minutos, até ficarem dourados. Retire e reserve.
Coloque na frigideira mais um pouco de azeite e salteie a couve. Se necessário, adicione algumas gotas de água, para ajudar a amolecer. Retire e reserve.
Adicione mais um fio de azeite e salteie os cubos de tofu, até ficarem dourados. Acrescente os dentes de alho picados e salteie até libertarem os aromas.
Acrescente o arroz já cozido, o molho de soja e a malagueta. Misture bem para soltar o arroz.
Quando o arroz já estiver quente, adicione os legumes previamente salteados e misture bem.
Retire o arroz salteado para os pratos e coloque no wok/frigideira quente as sementes de sésamo. Salteie durante alguns segundos, até liberarem os aromas.
Finalize com as sementes de sésamo torradas e cebolinho picado.
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O melhor tofu mexido
Desta vez, para além de tofu, sugiro diferentes legumes que combinam na perfeição. No entanto, podem usar outros legumes (seguindo a técnica de adicionar um de cada vez) ou seguir apenas os primeiros passos, obtendo um tofu mexido simples.
Nesta receita, é usado mais uma vez um dos meus ingredientes preferidos – a curcuma. Já falei sobre os benefícios dessa raíz da receita da Sopa completa & anti-inflamatória. Neste caso, a curcuma dá uma cor dourada ao tofu, fazendo um pouco lembrar os ovos. A verdade é que o sabor não é muito semelhante, mas o aspeto e a consistências fazem lembrar os ovos mexidos.
Pessoalmente, gosto de acompanhar este tofu com uma torrada de pão de fermentação natural, com arroz integral ou algum pseudocereal. A receita é muito completa, pelo que basta acompanhar com uma fonte de hidratos de carbono.
150 de cogumelos marron (ou outros cogumelos frescos), fatiados
100 de tomate cherry, cortado as metades
30 gr de espinafres frescos (mão cheia)
½ cebola roxa, cortada em meias luas
1 colher de sopa de óleo de coco
½ colher de chá de curcuma em pó
Pitada de mistura de 4 pimentas
Pitada de sal grosso marinho
Instruções
Esmagar o tofu com a mão, criando pedaços uniformes.
Numa frigideira antiaderente funda ou um wok, aquecer metade do óleo de coco e saltear o tofu até ficar seco dourado (cerca de 3 min).
Temperar o tofu com sal grosso, mistura de 4 pimentas e curcuma e reservar.
Na mesma frigideira, adicionar o restante óleo de coco e adicionar a cebola roxa. Saltear durante cerca de 2 minutos, ou até ficar dourada.
Adicionar os cogumelos, temperando com um pouco de sal. Voltar a saltear até ficarem tenros, mas não demasiado moles.
Adicionar o tomate cherry, misturando todos os ingredientes e aquecendo o mesmo.
Por fim, adicionar os espinafres e deixar o cozinhar cerca de 1 minuto.
Voltar a adicionar o tofu e envolver tudo. Servir imediatamente numa tosta ou juntamente com o cereal ou pseudocereal preferido (arroz, quinoa, millet...)
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Espetadas de tofu & legumes
Para estas espetadas com tofu resultarem, é importante que seja utilizado tofu firme (que pode aprender a fazer aqui). Assim, pode usar qualquer tipo de tofu firme ao natural de compra ou então caseiro (que ensino a fazer no Workshop Proteínas Vegan Caseiras). Escolha um tofu natural mas, se por acaso tiver à mão tofu fumado ou com algas, também pode utilizar estas variedades.
250gr de tofu firme (que pode aprender a fazer aqui)
½ pimento verde
½ cebola grande (ou 1 pequena)
½ curgete grande
300gr de cogumelos paris
Marinada:
2 colheres de sopa de azeite
2 colheres de sopa de molho de soja
Sumo de ½ limão
½ colher de sopa de pimentão fumado
1 colher de chá de sal grosso
Pimenta preta a gosto
Instruções
Coloque num recipiente grande todos os ingredientes da marinada (o azeite, o molho e soja, o sumo de limão, o pimentão fumado, o sal grosso e a pimenta preta. Misture bem.
Adicione o tofu, a cebola, os cogumelos e a curgete. Misture bem e deixe marinar no frigorífico durante pelo menos 30 min (pode deixar até 12h).
Uma vez marinados os legumes, monte as espetadas.
Grelhe as espetadas numa grelha de carvão ou de fogão, durante cerca de 7 minutos de cada lado.. Vá pincelando várias vezes com a marinada que restou.
Devore!
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Sandes de tofu grelhado
Esta sandes de tofu é uma maneira deliciosa de aproveita diferentes tipos de legumes! A proteína é marinada previamente, sendo que pode aproveitar esta receitas base para marinar outras proteínas vegetais, como tempeh e seitan.
Coloque num recipiente fundo todos os ingredientes da marinada.
Corte o tofu em fatias. Seque bem com uma toalha de cozinha limpa, apertando ligeiramente o tofu. Transfira o tofu seco para o recipiente com a marinada e deixe marinar durante pelo menos 30 min.
Entretanto, grelhe com um pouco de azeite as fatias de curgete e as rodelas de cebola, de ambos os lados. Ao retirar, polvilhe com um pouco de sal e pimenta preta. Torre / grelhe também ligeiramente as fatias de pão.
Uma vez marinado, grelhe também o tofu, pincelando com a marinada.
Por fim, envolva os cogumelos nos restos da marinada e grelhe de ambos os lados.
Monte a sandes, barrando uma fatia de pão com mostarda Dijon, seguida da curgete, tofu, cebola roxa, cogumelos, tomilho e outra fatia de pão. Devore! (:
Algumas semanas depois da última receita da série Receitas de Verão, trago-vos uma nova sugestão deliciosa! Esta sandes de tofu grelhado é perfeita para os dias mais frios que já estão a chegar (:
Setembro sem carne voltou!
Pois é, esta receita é integrada na nova edição do desafio Setembro sem Carne! Decidimos voltar com a desafio nesta segunda metade do mês, depois de muitos pedidos e incentivos da vossa parte!
Este desafio começou há um ano, com o objetivo de ajudar as pessoas a experimentar uma alimentação sem carne. Assim, eu e mais 14 criadores de conteúdos partilhamos diariamente uma receita 100% vegetal. Este ano voltamos a fazê-lo e esta é a minha receita!
Receitas do desafio Setembro sem Carne de 2019:
As receitas de todos os criadores de conteúdos estão a ser partilhadas no Instagram, pelo que podem seguir-me por lá! Se perderam as minhas receitas deste desafio do ano passado, aqui vão:
Coloque num recipiente fundo todos os ingredientes da marinada.
Corte o tofu em fatias. Seque bem com uma toalha de cozinha limpa, apertando ligeiramente o tofu. Transfira o tofu seco para o recipiente com a marinada e deixe marinar durante pelo menos 30 min.
Entretanto, grelhe com um pouco de azeite as fatias de curgete e as rodelas de cebola, de ambos os lados. Ao retirar, polvilhe com um pouco de sal e pimenta preta. Torre / grelhe também ligeiramente as fatias de pão.
Uma vez marinado, grelhe também o tofu, pincelando com a marinada.
Por fim, envolva os cogumelos nos restos da marinada e grelhe de ambos os lados.
Monte a sandes, barrando uma fatia de pão com mostarda Dijon, seguida da curgete, tofu, cebola roxa, cogumelos, tomilho e outra fatia de pão. Devore! (:
A receita de hoje é uma sandes de sushi perfeita para levar para qualquer lado e muito fácil de preparar! É a refeição perfeita para a praia, piquenique ou mesmo para convívio de amigos ou família.
Sandes de sushi…como assim?
Sei que o conceito pode ser confuso, mas esta sandes é basicamente uma versão preguiçosa e mais prática dos tradicionais rolos de sushi. No Japão, estas sandes são conhecidas por onigirazu e são muito populares! Apesar deste nome pouco familiar, não é nada mais que arroz e alguns recheios envolvidos em alga nori.
Substituições de ingredientes
Bem, diria que nesta receita existem dois ingredientes cruciais e que não podem ser substituídos: as algas e o arroz. De resto, pode fazer os seguintes ajustes:
Tempeh – tofu ou seitan
Molho de soja – molho tamari
Legumes – pode variar a gosto, usando beringela (previamente cozinhada), rabanete cru, pickles…
Final da série Receitas de Verão
Esta é a última receita desta série, que já vai na sexta semana! Espero que tenham gostado destas receitas bem frescas, saborosas e perfeitas para o verão!
2 colheres de chá de molho de soja / tamari + extra para servir
1 pepino, em juliana fina
1 cenoura, em juliana fina
½ abacate, em tiras finas
Molho picante a gosto (opcional)
Azeite q.b.
Instruções
Aqueça uma frigideira com um pouco de azeite. Coloque nela as tiras de tempeh e salteie de ambos os lados durante cerca de 3 minutos, até ficarem douradas.
Desligue a frigideira e adicione o molho de soja. Misture bem, para o tempeh ficar bem coberto. Reserve.
Entretanto, misture o arroz com o molho picante, até ficar bem coberto.
Assim que tiver todos os elementos prontos, prepare uma alga nori, com o lado rugoso para cima. Coloque no meio da alga um pouco de arroz, espalmando-o. Adicione por cima 2 tiras de abacate, cenoura, pepino e 2-3 tiras de tempeh. Por fim, volte a colocar um pouco de arroz.
Feche as pontas da sandes e sele-a, tornando mais compacta, com a ajuda de um pano (veja o vídeo abaixo). Repita o processo com as restantes sandes de sushi.
Conserve as sandes no frigorífico, até 3 dias (desde que o arroz tenha sido cozido no próprio dia). Sirva cortadas a meio e com um pouco de molho de soja!
Chega o frio e, com ele, muda não só a temperatura, mas também os nossos hábitos. Uma das coisas que ajusto sempre com o passar das estações é a alimentação. Durante o frio, os ingredientes da época mudam e o nosso corpo precisa também naturalmente de alimentos mais cozinhados, mais reconfortantes e quentes.
Durante muitos anos e especialmente durante as estações frias, comi papas de aveia para o pequeno-almoço. Era sempre a refeição típica em casa dos meus pais, sempre com muitos toppings de fruta. No entanto, especialmente no último ano, tenho tido uma relação de amor-ódio com a aveia.
Amo a aveia pelo seu sabor, características nutricionais e versatilidade, no entanto, o meu corpo não a aceita bem. Depois de alguns meses de experiências (como apaixonada pela nutrição adoro testar tudo em mim), percebi que era a aveia que me provocava um intenso inchaço abdominal.
Comecei então a pensar em alternativas para papas doces e lembrei-me da quinoa. Para quem não conhece, a quinoa é um pseudocereal, muito nutritivo e sem glúten sobre o qual já falei neste artigo. Tem a vantagem de ter todos os aminoácidos essenciais, mas ser leve e de fácil digestão.
Assim, comecei a fazer experiências com papas de quinoa e fiquei rendida. Alias, fiquei tão fã, que esta foi uma das receitas que fiz no showcooking no evento El Mag da revista Saber Viver, em Lisboa no passado dia 11 de Novembro de 2018. O tema foram “Receitas vegetarianas para o frio” e preparei leite de amêndoa caseiro, chocolate quente vegan e, claro, as papas de quinoa.
Durante o evento esteve um dia muito frio e chuvoso, perfeito para as receitas realizadas. Os participantes, que foram muitos, adoraram as receitas, pelo que vos trago hoje uma delas. Durante as próximas semanas irei publicar também a receita do chocolate quente vegan!
3 colheres de sopa de xarope de tâmaras (ou açúcar de coco) - opcional
1 pau de canela
Toppings: diospiros, phisalis, mirtlos e amêndoas
Instruções
Coloque num tacho a quinoa, o leite, as raspas de limão e o pau de canela.
Deixe levantar fervura e cozinhe em lume médio durante 15 minutos, mexendo constantemente.
Quando estiveres cremosas, desligue e adicione o xarope de tâmaras.
Coloque as papas numa taça e finalizar com os toppings desejados.
Notas
Em vez de fazer esta receita com quinoa crua, podem por usar a quinoa já cozida, sendo assim mais rápida a preparação. A quinoa simples deve ser cozida com o dobro da água e aguenta 3-4 dias no frigorífico.