Grão-de-bico crocante

Hoje trago-vos uma receita deliciosa de grão-de-bico crocante, muito fácil de ser preparada!

 

Petiscos salgados

Quem não adora um bom petisco? Eu confesso que sou mais fã de Snacks salgados do que doces… Por isso amo este tipo de receitas!

Utilizar as leguminosas e os cereais integrais como base para lanches e petiscos costuma ser bastante interessante à nível nutricional, por serem ricos em proteína, fibra e saciarem durante mais tempo.

 

Como deixar o grão-de-bico crocante

Para esta receita correr bem e o grão ficar bem seco e crocante, é importante:

 

  • Utilizar grão-de-bico que não se esteja a desfazer
  • Deixar o grão bem seco
  • Ao assar, deixar o tabuleiro na parte de cima do forno

Como utilizar este grão-de-bico crocante

Este grão-de-bico crocante pode ser utilizado tanto como petisco por si só, como para complementar refeições principais. Por exemplo, pode utilizá-lo como:

  • Topping de sopa
  • Topping de salada
  • Numa “bowl”, com algum cereal e diversos legumes

Outras receitas de petiscos salgados

Quem acompanha o blog já deve sabe que sou muito fã de petiscos e lanches salgados! Por isso, relembro outras receitas deste género que contra por aqui:

Grão-de-bico crocante
Pegar no grão-de-bico crocante com as mãos Grão-de-bico crocante na taça

Grão-de-bico crocante
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Lanche/petisco
Cozinha: Vegano
Porções: 1 tabuleiro de forno
Ingredientes
  • 500gr de grão-de-bico cozido
  • 4 colheres de sopa de azeite
  • 1 colher de chá de curcuma em pó
  • 1 colher de chá de pimentão fumado
  • 1 colher de chá de alho e pó
  • 1 colher de chá de sal grosso
Instruções
  1. Se utilizar grão-de-bico de lata ou de frasco, escorra-o e passe por água. Seque com um pano de cozinha limpo.
  2. Coloque todos os ingredientes numa tigela grande e envolva.
  3. Pré aqueça o forno a 180ºC e prepare o tabuleiro de forno com papel vegetal ou folha de silicone. Leve o grão-de-bico a assar durante 30 a 40 minutos (em modo ventoinha, de preferência), virando 1 a 2 vezes a meio.
  4. Deixe o grão arrefecer completamente antes de o retirar. Guarde-o num recipiente hermético, no frigorífico, até 1 semana.

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Brigadeiros vegan e sem glúten

Mais uma receita de bombons!

Hoje trago-vos mais uma receita de bombons deliciosos, desta vez brigadeiros vegan e sem glúten! Quem acompanha o blog há algum tempo, sabe que adoro criar receitas (e comer!) de diferentes tipos de bombons.

Aproveito para relembrar outras receitas de bombons:

 

Sobre estes brigadeiros vegan e sem glúten

Estes brigadeiros são 100% vegetais e sem leite condensado vegan de compra. Achei importante a receita não ter este ingrediente, pois sei que não é fácil de ser encontrado.

Em alternativa, como primeiro passo desta receita, vamos fazer o nosso próprio leite condensado, à base de leite de coco de lata e açúcar. Estes dois ingredientes, quando cozinhados durante algum tempo, vão passar a ter uma consistência mais grossa e corajosa, semelhante ao leite condensado.

 

Que leite de coco usar nesta receita?

Utilize leite de coco de lata que não seja light ou magro. Escolha leite de coco que tenha à volta de 18gr de lípidos, por cada 100gr de produto. Assim, é importante que o leite de coco seja o mais concertado possível e com bastante gordura de coco.

 

Mas Oksi, estes brigadeiros são saudáveis?

Bem, é isto é relativo! Sem dúvida que esta receita é menos saudável e calórica. Mas, de qualquer maneira, os doces devem ser consumidos com moderação e, em pequenas quantidades, fazem muito bem à alma (: Cada pessoa deve ajustar a alimentação aos seus desejos e necessidades, de preferência com a ajuda e orientação de um nutricionista. 

 

brigadeiros vegan

brigadeiros vegan

brigadeiros vegan

Brigadeiros vegan e sem glúten
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Sobremesa
Cozinha: Vegan, sem glúten
Porções: 20 brigadeiros
Ingredientes
  • 2 latas de leite de coco *
  • 100gr de açúcar mascavado / de coco
  • 4 colheres de sopa de cacau puro em pó
  • 3 colheres de sopa de amido de milho
  • 2 colheres de sopa de manteiga / margarina vegan
  • Chocolate granulado q.b.
Instruções
  1. Coloque num tacho pequeno as 2 latas de leite de coco (se o leite estiver separado em parte mais sólida e água, descarte a água) e o açúcar.
  2. Leve ao lume médio e deixe cozinhar durante cerca de 15 minutos, até engrossar e ficar com consistência de caramelo / leite condensado (veja no vídeo acima). Vá mexendo algumas vezes.
  3. Baixe o lume e peneire para a panela o amido de milho e o cacau em pó e mexa com um salazar ou vara de arames.
  4. Acrescente também a manteiga vegan, volte a incorporar e desligue assim que estiver tudo incorporado.
  5. Transfira a mistura para uma tigela ou recipiente e leve ao frigorífico durante cerca de 4h, para solidificar e arrefecer.
  6. Quando solidificar, molde os brigadeiros com as mãos e passe-os pelo chocolate granulado.
  7. Guarde no frigorífico, num recipiente hermético, até 2 semanas.
Notas
* Leite de coco light não vai resultar bem nesta receita. Escolha leite de coco que tenha à volta de 18gr de lípidos, por cada 100gr de produto.

É importante não mexer demasiado a mistura enquanto está a cozinhar, porque a gordura pode separar-se da massa. Se notar que a massa começa a ter óleo separado, não mexa mais e retire este óleo com papel de cozinha.

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Sobre este artigo: este artigo foi realizado em parceria com a Zaask.  Apenas estabeleço parcerias com marcas cujos valores estão alinhados com o Dicas da Oksi e isto permite trazer-vos mais conteúdos!

Como fazer germinados

No artigo de hoje trago-vos um passo-a-passo de como fazer germinados em casa!
 

Fazer germinados a partir de sementes

O meu método preferido para fazer germinados é a partir de sementes próprias para germinar! Encontram estas sementes em lojas de produtos naturais e ervanárias. Costumam ser muito fáceis de fazer e ficam bem frescos e crocantes.

É importante comprar sementes próprias para germinar, pois as restantes que compramos para consumo podem não estar cruas e ter o germe danificado. Assim, não vão conseguir germinados e dar o rebento.

Sementes mais comuns para germinar:

 

  • Alfafa (as que utilizei nesta receita)
  • Girassol
  • Bróculos
  • Manjericão

Como fazer germinados em casa

Fazer germinados de leguminosas e cereais

A partir do mesmo método desta receita, também pode germinar leguminosas ou cereais. Estes podem ser um pouco mais difíceis e demorados de germinar, pois o grão é muito maior e mais duro. Neste caso, é muito importante comprar leguminosas secas e biológicas, para aumentar a probabilidade da germinação correr bem!

Leguminosas que normalmente germinam bem:

 

  • Grão-de-bico
  • Feijão azuki
  • Feijão mung
  • Lentilhas verdes
  • Lentilhas castanhas
  • Trigo em grão

Passo crucial: demolhar

Em qualquer um dos tipos de germinados, o primeiro passo será sempre a demolha. Demolhar é crucial para voltar a dar vida à semente / grão, hidratá-la e prepará-la para a germinação. Regra geral, as sementes / grãos são demolhados durante cerca de 8h. Ou seja, pode demolhar à noite, para começar a fazer germinados na manhã seguinte.

Mesmo que não queira germinar o grão ou cereal, é sempre boa ideia fazer na mesma a demolha de cereais, grãos e leguminosas que depois vai cozer ou consumir ao natural, pois vai facilitar a digestão e tornar os nutrientes dos alimentos mais biodisponíveis. Leia mais sobre isso aqui
 

Até que ponto germinar?

Regra geral, quanto mais pequenos forem os rebentos, mais nutritivos são. Assim, os germinados não devem ser maiores do que cerca de 2cm. Quando começarem a atingir esse comprimento, pare a germinação.
 

Como conservar germinados?

Para parar a germinação e conservar os germinados, deve colocá-los no frigorífico. É muito prático germinar em recipientes (veja no vídeo abaixo), pois depois pode colocá-lo diretamente no frigorífico. Os germinados conservam até cerca de 5 dias e há alguns truques para mantê-los mais frescos:

     

  • Borrifar os germinados com água 1 vez por dia
  • Não deixar os germinados muito “empilhados”, devem estar numa camada única

 

Como consumir germinados

Para tirar o máximo proveito dos germinados, é necessário consumi-los corretamente.

Germinados a partir de sementes

 

  • Devem ser consumidos em cru
  • Como toppings de sopa e receitas salgadas
  • Misturados na salada
  • Em batidos

Germinados de cereais / leguminosas

 

  • Regra geral, devem ser cozinhados (se forem consumidos juntamente com o grão / leguminosa e não apenas o rebento)
  • Levemente salteados
  • Com arroz ou salteados de legumes

Vamos então ao passo-a-passo?

Como fazer germinados em casa

Rebento

Como fazer germinados em casa

Como fazer germinados
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Porções: 1 recipiente médio
Ingredientes
  • 3 colheres de sopa de sementes para germinar
  • OU 150gr de lentilhas/grão/feijão seco biológico
  • Água q.b.
Instruções
  1. Coloque 3 colheres de sopa de sementes para germinar numa tigela ou copo. Encha com água e deixe demolhar durante 8h.
  2. Depois de demolhado, com a ajuda de um coador de rede, passe as sementes por água durante cerca de 15 segundos, para lavá-las bem.
  3. Coloque as sementes num recipiente de vidro ou barro. Espalhe com a ajuda das mãos, para ficarem numa camada única. Cubra o recipiente com pano de cozinha limpo, para evitar que pousem moscas.
  4. Borrife as sementes com água 2 vezes por dia (no verão, se possível, 3). Assim que os rebentos começarem a nascer, pode consumi-los!
  5. Deixe germinar no máximo até 2cm de comprimento. Depois disso, guarde no frigorífico.

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Leguminosas secas: como cozinhar & melhorar a sua digestibilidade

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Como fazer germinados em casa

Bolo vegan de cenoura e laranja (húmido)

Sabores de Primavera

Hoje trago-vos uma sobremesa perfeita para a primavera! Este bolo vegan de cenoura e laranja é leve e delicioso ao mesmo. Confesso que não sou pessoa de fazer muitos bolos, mas de vez em quando sabem bem! No caso deste, adoro que ele também leve fruta e cenoura!

 

Receitas com citrinos

Quem acompanha o blog já deve saber que amo utilizar raspas de citrinos nas receitas! Têm um aroma mais pronunciado que o sumo / miolo e são uma verdadeira explosão de sabor!

Outras receitas com raspas de citrinos:

Que farinha usar?

 Já fiz este bolo tanto com farinha de espelta, como com a farinha de trigo. Fica mais fofo com a farinha de trigo e mais denso com a farinha de espelta. No caso de ambas, é importante usar farinha branca, para não deixar o bolo demasiado massudo.

Para versão sem glúten, é de evitar utilizar apenas um tipo de farinha, pois substituições de 1 para 1 não costumam resultar. Utilize uma mistura sem glúten pré-feita ou então fazer a sua própria!

 

Bolo de cenoura e laranja

Bolo de cenoura e laranja

Bolo de cenoura e laranja

Bolo de cenoura e laranja (vegan)
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Porções: 6-8 fatias
Ingredientes
  • 220gr de cenoura crua, em pedaços (2 grandes)
  • 300gr de farinha de espelta ou trigo branca
  • 300ml de leite de soja
  • 180gr de açúcar de coco
  • 3 laranjas pequenas ou 5 clementinas (raspa + miolo), sem caroços
  • 1 colher de sopa de fermento para bolos
  • 1 colher de chá de bicarbonato de sódio
  • 50ml de óleo de coco, derretido
Instruções
  1. Peneire para uma tigela grande os ingredientes secos: a farinha, o açúcar, o fermento e o bicarbonato de sódio.
  2. A seguir, coloque numa liquidificadora os restantes: a cenoura, o leite de soja, as laranjas / clementinas (retire primeiro a raspa e depois o miolo) e o óleo de coco derretido. Processe tudo durante cerca de 2 minutos, até não ter pedaços.
  3. Verta essa mistura na tigela e misture com os secos. Utilize uma vara de arames para incorporar tudo muito bem.
  4. Unte a forma com um pouco de óleo de coco e coloque nela a massa. Leve ao forno pré-aquecido a 170ºC (não na parte de cima do forno), durante 45-50 minutos (se usar uma forma mais larga e o bolo ficar menos alto, o tempo será menor). Ao espetar um palito no centro, ele deve sair com alguns pedaços húmidos, não completamente molhado.
  5. Deixe o bolo arrefecer durante cerca de 10 minutos e, depois disso, retire da forma. Deixe arrefecer completamente durante mais 2 horas.
  6. Está pronto! Opcionalmente, pode decorar com laranjas e/ou finalizar com calda de chocolate.
Notas
A forma utilizada para fazer este bolo é de 25cm. Se usar uma forma mais larga, o bolo vai ficar mais baixo e o tempo de cozimento será menor.

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Hambúrgueres vegan de quinoa & legumes

Hambúrgueres vegan

Hoje trago-vos a receita de uns deliciosos hambúrgueres vegan! Confesso que já estava a fazer muita falta aqui no blog, pois já faço hambúrgueres vegetais há muitos anos!

Quem me segue já há algum tempo sabe que dei muitas edições presenciais do Workshop Hambúrgueres Vegetais! Tive de ir ver aos registos e foram 16 edições…e centenas de hambúrgueres feitos!
 

Os “truques” para os hambúrgueres não se desfazerem

Com isso, acho que é justo dizer que já tenho alguma prática neste tipo de receitas! A maior dificuldade nos hambúrgueres vegetais costuma ser mantê-lo inteiros, sem se desfazerem ao cozinhar. E, claro existem truques para isso não acontecer e os hambúrgueres manterem bem a forma:

     

  • Adicionar gel de linhaça / chia (sementes + água)
  • Adicionar alguma farinha (espelta / aveia / arroz)
  • Deixar repousar a mistura no frigorífico, antes de formar os hambúrgueres
  • Compactar bem os hambúrgueres ao formá-los

Substituições de ingredientes

Esta receita é muito versátil, e podem utilizá-la como base para diferentes versões de hambúrgueres vegetais!

A quinoa branca pode ser substituída por quinoa tricolor ou millet.

O feijão branco pode ser substituído por feijão branco, feijão manteiga ou feijão vermelho.

As sementes de linhaça podem ser substituídas por sementes de chia, que não precisam de serem moídas.

A cenoura ralada pode ser substituída por abóbora ralada cozida.

Hambúrgueres vegan

Hambúrgueres vegan

Hambúrgueres vegan

Hambúrgueres vegan de quinoa & legumes
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Prato principal
Cozinha: Vegano
Porções: 7 hambúrgueres
Ingredientes
  • 150gr de quinoa branca, crua
  • 200gr de feijão branco, cozido
  • 150gr de cogumelos, picados
  • 1 cenoura, ralada
  • 1 cebola roxa, picada
  • 3 colheres de sopa de molho de soja
  • 1 colher de sopa de azeite
  • 2 colheres de sopa de sementes de linhaça moída
  • 4 - 7 colheres de chá de farinha de aveia / espelta / arroz
  • 3 dentes de alho, ralados
  • 2 colheres de chá de sal
  • 1 colher de chá de orégãos
  • Pequeno ramo de salsa fresca, picada
  • 1 colher de chá de pimentão fumado (ou doce)
Instruções
  1. Comece por misturar as 2 colheres de sopa de linhaça moída com 4 colheres de sopa de água (esta mistura vai formar o “gel de linhaça”). Reserve.
  2. Coloque num tacho a quinoa, juntamente com 400m de água. Leve ao lume e coza durante 10-15 minutos, até ficar completamente cozida. Depois disso, destape e deixe arrefecer.
  3. Entretanto, aqueça uma frigideira com 1 colher de sopa de azeite e coloque nela a cebola roxa picada. Deixe cozinhar durante 2-3 minutos, até dourar.
  4. Acrescente os cogumelos picados e deixe cozinhar em lume alto 3-4 minutos, até ficarem dourados.
  5. Por fim, adicione a cenoura ralada, os alhos, a salsa, os orégãos, o pimentão fumado, o sal e o molho de soja. Misture bem e deixe saltear durante mais 1-2 minutos, até a mistura ficar seca.
  6. Assim que tiver todos os elementos pronto, coloque numa taça grande o feijão branco e esmague-o com as mãos. Adicione a quinoa cozida, os legumes salteados e o gel de linhaça. Misture tudo com as mãos.
  7. Acrescente 4-7 colheres de farinha, até a mistura dar obter a consistência certa. Opcionalmente, refrigere durante 30 min – 7h, antes de formar os hambúrgueres.
  8. Cozinhe os hambúrgueres numa frigideira untada com azeite durante cerca de 3 minutos de cada lado ou no forno, durante cerca de 20 - 30 minutos.
  9. Acompanhei com pickles de cebola roxa e rúcula (:

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Hambúrgueres vegan Pinterest

Bombons de tâmaras e avelãs

Hoje trago-vos uma receita perfeita para o dia do amor: bombons de tâmaras e avelãs. São também perfeitos para outro dia qualquer, pois todos os dias são perfeitos para cuidarmos de nós e dos outros (:

Bombons para o dia do amor

Esta é uma receita perfeita para mimar-se a si ou aqueles de quem mais gosta! É muito fácil de preparar, tem apenas 3 ingredientes e ficam simplesmente deliciosos. 

Outras receitas para o dia do amor:

 

Sobre as tâmaras medjool

As tâmaras medjool são uma veriedade maior e mais suculenta das tâmaras. São também mais moles e perfeitas para serem comidas ao natural ou utilizadas em receitas simples, como é o caso desta. São mesmo o caramelo da natureza! Têm a desvantagem de serem bastante mais caras do que outras variedades de tâmaras e também são mais difíceis de encontrar.  Assim, se preferir, pode utilizar nesta receita outras variedades de tâmaras, como deglet nour.

Bombons BombonsBombons

Bombons de tâmaras e avelãs
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Porções: 20 bombons
Ingredientes
  • 150gr de chocolate negro
  • 20 tâmaras medjool
  • 60gr de avelãs *
Instruções
  1. Comece por retirar os caroços das tâmaras. De seguida, dê um corte longitudinal num dos lados da tâmara, fazendo uma espécie de abertura.
  2. De seguida, recheie cada tâmara com 3 avelãs, voltando a fechá-las.
  3. Entretanto, parta o chocolate para uma tigela e derreta-o em banho-maria, durante cerca de 5 minutos, até ficar completamente líquido.
  4. Com a ajuda de 2 garfos, cubra as tâmaras já recheadas com o chocolate. Vá colocando as tâmaras num prato ou numa tábua.
  5. Leve ao frigorífico durante 30min, para solidificarem. Mantenha os bombons no frigorífico, num recipiente fechado, até 1 mês.
Notas
* opcionalmente, pode torrar as avelãs. Para isso, coloque-as numa frigideira (sem gordura) e leve-as ao lume. Torre durante cerca de 2 minutos, mexendo sempre, até começarem a libertar os aromas. Retire e retire as peles soltas, com a ajuda de pano de cozinha.

NOTA: esta receita foi inspirada por uma publicada pela Catarina Gouveia, no seu Instagram.

 

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Francesinha vegan

Receitas de confinamento

Novo mês, nova receita! Confesso que esta receita da francesia vegan estava zero planeada…mas, certo dia, deu-me uma vontade enorme de comer este prato.. Como moradora do Norte já há mais de 7 anos, de vez em quando gosto de apreciar esta iguaria tão típica, mas numa versão vegetal.
Na impossibilidade de ir comer fora, lá fui investigar como poderia fazer francesinha vegan em casa. É verdade, nunca a tinha feito! Mas sabia que queria fazer do zero…
 

Molho de francesinha vegan

Rapidamente percebi que o molho da francesinha, seja vegan ou não, é todo um jogo de sabores complexos, combinação de diferentes tipos de bebidas e uma verdadeira poção mágica da culinária. Inspirei-me em diferentes receitas que encontrei online, especialmente nesta.

Depois de 2 testes, cheguei à versão final do meu molho de francesinha. É muito rico a nível de sabor, aveludado, mas sem adição de amidos e tem um equilíbrio perfeito entre o doce, ácido, salgado e picante!

Pessoalmente gosto do molho ligeiramente picante, mas, se não for o seu caso, basta não adicionar malagueta ao mesmo (:
 

Recheio de francesinha vegan

Em relação ao recheio, confesso que prefiro manter as coisas simples. Se quiser fazer uma versão mais semelhante à tradicional, pode utilizar enchidos e/fiambre vegetal.

Para o meu recheio uso:

 

  • Tofu marinado
  • Cogumelos salteados
  • Curgete salteada

Francesinha vegan Francesinha vegan

Francesinha vegan


Francesinha vegan
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Prato principal
Cozinha: Vegan
Porções: 4 doses
Ingredientes
Para a francesinha:

  • 8 fatias de pão (uso pão fatiado alentejano / saloio)
  • 8 fatias de queijo vegan (opcional)
  • 500gr de tofu
  • 400gr de cogumelos em fatias
  • 1 curgete grande, em fatias finas
  • Azeite q.b.

Marinada do tofu:

  • 2 colheres de sopa de molho de soja
  • 3 colheres de sopa de sumo de limão
  • 1 colher de chá de pimentão fumado
  • Pimenta preta a gosto

Para o molho:

  • 800ml de caldo de legumes (ou água + cubo de caldo) *
  • 380ml de cerveja (1 cerveja e meia)
  • 200ml de polpa de tomate
  • 70ml de vinho do porto (ou tinto)
  • 70ml de vinho branco
  • 5 dentes de alho, picados
  • 3 cenouras, em meias-luas
  • 1 cebola, picada
  • 2 colheres de sopa de azeite
  • 2 colheres de chá de sal
  • 1 malagueta, picada, sem sementes (opcional)
  • 1 folha de louro
Instruções
  1. Comece por marinar o tofu (pode fazê-lo na véspera). Corte o tofu em 8 fatias e seque cada uma delas com pano ou papel de cozinha. Misture num recipiente todos os ingredientes da marinada e adicione as fatias de tofu. Feche, abane bem e guarde no frigorífico (até 24h).
  2. De seguida, prepare o molho. Para isso, coloque num tacho 1 colheres de sopa de azeite, a cebola e os alhos picados e 1 folha de louro. Deixe refogar durante 3-4 minutos em lume médio-alto, até a cebola ficar translúcida.
  3. Adicione a malagueta picada e as cenouras em meias-luas. Tempere com o sal grosso e volte a saltear durante cerca de 5 minutos, até a cenoura começar a ficar tenra.
  4. Depois disso, acrescente a cerveja, o vinho branco e o vinho tinto. Deixei cozinhar em lume médio-baixo durante 10 minutos, até o álcool evaporar.
  5. Por fim, acrescente o caldo de legumes e a polpa de tomate. Deixe levantar fervura e coza durante cerca de 15-20 minutos, até a cenoura ficar tenra e os sabores bem incorporados.
  6. Passado esse tempo, triture o molho com uma varinha mágica ou com a ajuda de uma liquidificadora. Volte a levar ao lume, prove e, se necessário, retifique os temperos ou adicione mais um pouco de água.
  7. Entretanto, torre as fatias do pão e salteie os cogumelos e a curgete com um fio de azeite, até ficarem tenros.
  8. Na mesma frigideira, salteie o tofu já marinado, de ambos os lados.
  9. Assim que tiver tudo pronto, monte a francesinha: fatia de pão, tofu, curgete, cogumelos salteados, segunda fatia de pão e queijo vegan. Leve ao forno ou micro-ondas durante alguns segundos, até o queijo derreter.
  10. Finalize com o molho bem quente. Devore!
Notas
Se o caldo de legumes / cubos tiverem sal adicionado, diminua a quantidade de sal que for acrescentar ao molho.


Se o molho ficar muito líquido, pode engrossá-lo adicionando um pouco de amido de milho. Para isso, dissolve 1-2 colheres de sopa de amido de milho numa tigela com um pouco de água, até não ter pedaços. Acrescente ao molho e misture bem com uma vara de arames.

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Crepes de clementina (vegan)

Clementinas, tangerinas ou mandarinas?

Antes de publicar a receitas destes crepes, pedi a vossa ajuda para identificar o ingrediente-estrela da mesma! A verdade é que sempre troquei as tangerinas, clementinas e mandarinas…são frutas tão semelhantes a nível estético e de sabor!

Pelo vosso feedback chegamos à conclusão de que as clementinas são o citrino mais popular em Portugal e aquele que se encontra na esmagadora maioria das montras.
 

Utilizar a fruta inteira

Nesta receita é utilizada a raspa e os gomos inteiros das clementinas. Ou seja, apenas de excluem os caroços e a parte branca da casca (que confesso que não adoro em receitas…sinto sempre que dá um toque amargo).

Tento sempre utilizar ao máximo a fruta na sua integridade, e não apenas o sumo. Adoro especialmente usar as raspas dos citrinos, acho que conferem um aroma e complexidade incrível à receita!

Mais receitas com raspa de citrinos:

 

Variações desta receita

Em alternativa às clementinas, pode utilizar nesta receita laranjas (2 laranjas médias, em vez de 4 clementinas pequenas). Neste caso, utilize igualmente a raspa e o miolo!

Ingredientes crepes

crepes

crepes

crepes

Crepes de clementina (vegan)
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Porções: 10-12 crepes
Ingredientes
  • 280gr de farinha de espelta branca (ou de trigo)
  • 450ml de Leite de soja
  • 4 clementinas pequenas (raspa + gomos)
  • 2 colheres de sopa de geleia de arroz (ou outro adoçante líquido)
  • 1 colher de sopa de sementes de linhaça moídas
  • ½ colher de chá de bicarbonato de sódio
  • Óleo de coco q.b. (para untar)
Instruções
  1. Coloque numa liquidificadora todos os ingredientes: a farinha, o leite de soja, a raspa e miolo de 4 clementinas (sem caroços), a geleia de arroz, as sementes de linhaça e o bicarbonado de sódio.
  2. Processe tudo muito bem durante 1-2 minutos, até não ter pedaços (pode usar também uma varinha mágica).
  3. Aqueça uma frigideira ou crepeira com um pouco de óleo de coco. Coloque um pouco da massa e espalhe. Cozinhe durante cerca de 2 minutos do primeiro lado, em lume médio. Vire e cozinhe durante mais 1 minuto.
  4. Retire o crepe e deixe arrefecer antes de consumir.
  5. Estes crepes ficam deliciosos por si só, mas também pode recheá-los com chocolate derretido e/ou pasta de frutos secos ou doce!

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Pipocas de panela

A receita de hoje é perfeita para dias passados no sofá: pipocas de panela! Estas pipocas caseiras de tacho são muito fáceis de fazer e bem mais saudáveis do que as comerciais.

Pipocas caseiras de panela!

Há melhor coisa do que pipocas acabadas de fazer? Se calhar há…mas acho que podemos concordar que são maravilhosas! Fazer pipocas em casa é muito fácil e não, não estou a falar das de pacote que se fazem no micro-ondas!

Para isso, apenas precisam de milho para pipocas, azeite (ou óleo de coco) e sal grosso!

Onde comprar milho para pipocas?!

Milho para pipocas pode ser comprado em qualquer supermercado e é um ingrediente muito acessível (um pacote normalmente custa menos que 0.50 cent). Normalmente está na zona dos snacks e perto dos ingredientes de pastelaria.

Que tipo de panela resulta melhor?

Já fiz esta receita em diferentes panelas, e devo dizer que resulta melhor nas que são mais pesadas e o material aquece muito, como ferro e alumínio.

Normalmente são panelas com o fundo pesado e grosso. Para esta receita não recomendo panelas de fundo fino e que queimem muito facilmente.

Também funciona muito bem wok ou frigideira grande, que tenha tampa.

Criar diferentes sabores

A partir desta receita base, pode criar diferentes sabores de pipocas! Pode fazer uma versão doce, sem sal e com um pouco de açúcar (de coco ou mascavado) e canela.

Pode também adicionar à versão salgada, quando já estiverem prontas, um pouco de levedura nutricional e/ou manteiga vegetal!


Pipocas de panelaPipocas de panela
Pipocas de panela


Pipocas de panela
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Lanche/petisco
Cozinha: Vegano, Sem glúten
Porções: 1 panela (3-4 doses)
Ingredientes
  • 80gr (5 colheres de sopa) de milho para pipocas
  • 1 colher de sopa de azeite
  • 1 colher de chá (cheia) de sal grosso
Instruções
  1. Coloque numa panela o azeite, o milho para as pipocas e o sal. Abane bem.
  2. Leve ao lume médio-alto e tape. Deixe aquecer durante cerca de 3 minutos, até as pipocas começarem a rebentar. Vá abanando a panela constantemente e a abrir ligeiramente a tampa, para deixar sair o vapor.
  3. Quando as pipocas estiverem a rebentar bem, baixe um pouco o lume. Continue e abanar o tacho, para que o milho que ainda não rebentou fiquei no fundo do mesmo.
  4. Quando as pipocas estiverem a rebentar a um intervalo maior do que 15 segundos entre cada um, desligue o lume. Estão prontas!

 

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Pães de passas, laranja & canela (sem levedar)

Hoje trago-vos mais uma receita perfeita para fazer num dia frio e chuvoso: pães de passas, canela & laranja.
 

Ingredientes de outono

Já devem ter reparado que ando muito numa onda de passas & canela! Já usei estes ingredientes numa das últimas receitas aqui do blog – bolachas de aveia. A verdade é que estes sabores combinam tão bem com os dias frios, que não há como não os usar em diferentes receitas!
 

Pães de passas sem levedar

Estes pães não precisam de levedar, o que é perfeito para quando não há muito tempo (ou paciência)! Levam apenas fermento em pó para bolos (e não levedura para pão, que precisa sempre de repouso).

O facto de levarem iogurte ajuda-os a crescerem e a ficarem fotos! A junção do fermento em pó e da acidez do iogurte é perfeita para dar leveza à este tipo de receitas.
 

Variações infinitas de sabores!

Para além destes pães serem muito práticos de serem preparados, são também muito versáteis. Em vez do sabor passas, laranja & canela, pode fazê-los simples ou então com:
 

  • Cacau em em pó
  • Pedaços de chocolate
  • Pedaços de tâmaras
  • Alfarroba
  • Raspas de limão

Pães de passas, laranja & canela (sem levedar)

Pães de passas, laranja & canela (sem levedar)

Pães de passas, laranja & canela (sem levedar)

Pães de passas, laranja & canela (sem levedar)
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Lanche/petisco
Cozinha: Vegan
Porções: 8 pães
Ingredientes
  • 200gr de farinha de espelta branca (ou de trigo)
  • 160ml de iogurte vegetal natural
  • 60gr de passas
  • 2 colheres de chá de fermento em pó (para bolos)
  • Raspa de 1 laranja
  • Pitada de canela
  • Pitada de sal grosso
Instruções
  1. Coloque numa taça os ingredientes secos: a farinha, as passas, o fermento, a raspa de laranja e uma pitada de canela e de sal grosso. Misture tudo muito bem.
  2. De seguida, adicione o iogurte vegetal. Volte a misturar, até conseguir formar uma bola de massa (se necessário, adicione mais um pouco de farinha).
  3. Divida a massa em 8 partes iguais. Forme em pães em forma de uma bola ou em forma de donuts (veja no vídeo acima).
  4. Leve a assar ao forno pré-aquecido a 170ºC, durante 15 minutos. Aprecie simples ou barrados com doce e/ou manteiga de frutos secos.
Notas
Estes pães não ficam doces, pois não levam nenhum adoçante. Se quiser fazer uma versão mais adocicada, basta adicionar 4 colheres de sopa de açúcar de coco à esta receita.

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Pães de passas, laranja & canela (sem levedar)

DIY: Enfeites de Natal

Hoje trago-vos o primeiro DIY aqui no blog! Um artigo bem diferente e perfeito para a época festiva que se avizinha. Vou então mostrar como fazer enfeites de Natal, apenas com materiais naturais!

 

Sobre os “DIY”

O termo “DIY” significa Do It Yourself, ou seja, Faça você mesmo. Trata-se de diferentes trabalhos manuais, “engenhocas” e até projetos de carpintaria, de diferentes decorações, móveis e outras utilidades que podem ser feitas em casa! Tenho mostrado alguns projectos deste tipo no meu Instagram. Decidi trazer este aqui para o blog, pois adorei e resultado e queria que vocês também pudessem fazer decorações deste género (:

 

Primeiro DIY do blog: enfeites de Natal

O primero DIY Dicas da Oksi são então estes enfeites de Natal, perfeitos para pendurar na árvore e não só! Este ano foi o primeiro ano em que tive oficialmente uma árvore de Natal minha. Por isso, comprei a árvore em segunda mão (aconselho imenso a considerar essa opção, existe imensa oferta!) e sabia que ia querer fazer algumas decorações em casa.

Foi assim que tive ideia de fazer estas em barro, depois de pesquisas pelo Pinterest. A ideia que encontrei era com letras, mas preferi fazer com diferentes materiais secos e criar assim cores e texturas diferentes! Sou suspeita, mas acho que resultaram muito bem!

Que barro utilizar?

Eu utilizei barro de cor branca / creme, que comprei na loja Flying Tiger. Esse tipo de barro encontra-se em praticamente qualquer loja de artesanato e também em alguns supermercados, na zona do material escolar. Um outro tipo de barro muito comum é cor de tijolo, que depois pode ser pintado. Como no caso deste DIY quer-se uma base clara e neutra, barro branco é o ideal.

 

Que decorações utilizar nos enfeites de Natal?

Pode utilizar qualquer tipo de elementos secos! Apenas devem ser pequenos e não demasiado pesados e volumosos. Eu optei por elementos naturais, por exemplo:

 

  • Estrela de anis
  • Grão de pimenta
  • Pedaços de pinha
  • Folhas
  • Amieiro (são aquela espécie de mini-pinhas)
  • Flores secas

Para além destes materiais naturais,  pode também utilizar outro tipo de materiais, como: 

 

  • Tintas, para pintar
  • Missangas
  • Brilhantes
  • Botões

 

Como fazer flores secas?

Para fazer flores secas, basta colocá-la entre as páginas de um livro (um pelo qual

Enfeites de Natal - flores secas



DIY: Enfeites de Natal
 
Autor:
Tipo de receita: DIY (faça você mesmo)
Ingredientes
  • Barro branco
  • Rolo de masa
  • Elementos secos (folhas, flores, pinho...)
  • Fio para pendurar os enfeites
  • Fio de juta (opcional)
  • Cola (opcional)
Instruções
  1. Estique o barro com o rolo de massa, até ficar com a espessura de cerca de meio centímetro.
  2. Recorte as formas desejadas (fiz redondas) com moldes do bolachas ou com a ajuda de um copo / tigela.
  3. Coloque por cima as decorações escolhidas, empurrando-as para baixo (no caso das folhas e flores secas, utilize o rolo de massa para calcar).
  4. Com a ajuda dos dedos, alise as laterais.
  5. Coloque os enfeites em cima de papel e deixe secar durante 2-3 dias (sempre que possível, deixe ao sol).
  6. Quando estiverem duros, pode finaliza-los colando fio de juta à volta (opcional).
  7. Adicione fio de pendurar e estão prontos para fazer parte da sua decoração 🙂

 

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4 Receitas com tofu (fáceis & saudáveis)

Hoje trago-vos 4 receitas com tofu: todas 100% vegetais, sem glúten, deliciosas, rápidas e saudáveis.

Sobre o tofu

Para quem não sabe, o tofu é um subproduto da soja, feito com leite de soja fresco coagulado. Já fiz tofu muitas vezes em casa e o processo é bastante simples e muito semelhante ao processo da produção de queijo fresco. O processo de demolha, extração do leite de soja e a coagulação facilita a digestão da soja, pois neste processo é removida a casca e são repartidas as proteínas. Pode aprender a fazer tofu caseiro aqui.

 

Arroz “frito” com legumes e tofu

Tofu

Esta receita de arroz “frito” é perfeita para utilizar restos de arroz do dia anterior! Especialmente com arroz integral, faço sempre quantidade a mais. Acho muito prático ter sempre no frigorífico cereais / leguminosas já cozidos, para conseguir preparar refeições em poucos minutos! No caso do arroz integral do dia anterior, gosto de o usar em papas e salteados como o que vos trago aqui hoje! Se nunca cozinhou arroz integral, leia este artigo para perceber a importância de o demolhar.

Especialmente o arroz integral tende a ficar muito empapado, certo? Utilizo um truque que resulta muito bem para resolver isso! Basta colocar o arroz num coador de rede bem fino e passá-lo por água corrente, soltando com um garfo. Claro que não salva completamente um arroz demasiado cozido, mas ajuda muito! 🙂

 

Arroz "frito" com legumes e tofu
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Prato principal
Cozinha: Vegano, sem glúten
Porções: 2 doses
Ingredientes
  • 400gr de arroz integral cozido (ou branco)
  • 60gr de cogumelos shitake ou outros, fatiados
  • 150gr de couve coração, em juliana
  • 200gr de Tofu, em cubos pequenos
  • 1 cenoura, em tiras
  • 2 dentes de alho, picados
  • 1 colher de sopa de azeite
  • 2 colheres de sopa de molho de soja/tamari
  • Sementes de sésamo q.b.
  • Cebolinho picado q.b.
  • Malagueta/piri-piri em pó q.b. (opcional)
Instruções
  1. Coloque numa frigideira grande ou wok a cenoura em tiras e salteie, em lume médio-alto, durante cerca de 1-2 minutos. Retire e reserve.
  2. Adicione os cogumelos, e salteie igualmente durante 1-2 minutos, até ficarem dourados. Retire e reserve.
  3. Coloque na frigideira mais um pouco de azeite e salteie a couve. Se necessário, adicione algumas gotas de água, para ajudar a amolecer. Retire e reserve.
  4. Adicione mais um fio de azeite e salteie os cubos de tofu, até ficarem dourados. Acrescente os dentes de alho picados e salteie até libertarem os aromas.
  5. Acrescente o arroz já cozido, o molho de soja e a malagueta. Misture bem para soltar o arroz.
  6. Quando o arroz já estiver quente, adicione os legumes previamente salteados e misture bem.
  7. Retire o arroz salteado para os pratos e coloque no wok/frigideira quente as sementes de sésamo. Salteie durante alguns segundos, até liberarem os aromas.
  8. Finalize com as sementes de sésamo torradas e cebolinho picado.

 

O melhor tofu mexido

Tofu

Desta vez, para além de tofu, sugiro diferentes legumes que combinam na perfeição. No entanto, podem usar outros legumes (seguindo a técnica de adicionar um de cada vez) ou seguir apenas os primeiros passos, obtendo um tofu mexido simples.

Nesta receita, é usado mais uma vez um dos meus ingredientes preferidos – a curcuma. Já falei sobre os benefícios dessa raíz da receita da Sopa completa & anti-inflamatória. Neste caso, a curcuma dá uma cor dourada ao tofu, fazendo um pouco lembrar os ovos. A verdade é que o sabor não é muito semelhante, mas o aspeto e a consistências fazem lembrar os ovos mexidos.

Pessoalmente, gosto de acompanhar este tofu com uma torrada de pão de fermentação natural, com arroz integral ou algum pseudocereal. A receita é muito completa, pelo que basta acompanhar com uma fonte de hidratos de carbono.

 

O melhor tofu mexido
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Prato principal
Cozinha: Vegan, Sem glúten
Porções: 2 doses
Ingredientes
  • 250 gr de tofu
  • 150 de cogumelos marron (ou outros cogumelos frescos), fatiados
  • 100 de tomate cherry, cortado as metades
  • 30 gr de espinafres frescos (mão cheia)
  • ½ cebola roxa, cortada em meias luas
  • 1 colher de sopa de óleo de coco
  • ½ colher de chá de curcuma em pó
  • Pitada de mistura de 4 pimentas
  • Pitada de sal grosso marinho
Instruções
  1. Esmagar o tofu com a mão, criando pedaços uniformes.
  2. Numa frigideira antiaderente funda ou um wok, aquecer metade do óleo de coco e saltear o tofu até ficar seco dourado (cerca de 3 min).
  3. Temperar o tofu com sal grosso, mistura de 4 pimentas e curcuma e reservar.
  4. Na mesma frigideira, adicionar o restante óleo de coco e adicionar a cebola roxa. Saltear durante cerca de 2 minutos, ou até ficar dourada.
  5. Adicionar os cogumelos, temperando com um pouco de sal. Voltar a saltear até ficarem tenros, mas não demasiado moles.
  6. Adicionar o tomate cherry, misturando todos os ingredientes e aquecendo o mesmo.
  7. Por fim, adicionar os espinafres e deixar o cozinhar cerca de 1 minuto.
  8. Voltar a adicionar o tofu e envolver tudo. Servir imediatamente numa tosta ou juntamente com o cereal ou pseudocereal preferido (arroz, quinoa, millet...)

 

Espetadas de tofu & legumes

Tofu

 

Para estas espetadas com tofu resultarem, é importante que seja utilizado tofu firme (que pode aprender a fazer aqui) Assim, pode usar qualquer tipo de tofu firme ao natural de compra ou então caseiro (que ensino a fazer no Workshop Proteínas Vegan Caseiras). Escolha um tofu natural mas, se por acaso tiver à mão tofu fumado ou com algas, também pode utilizar estas variedades.

 

Espetadas de tofu & legumes
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Prato principal
Cozinha: Vegetariano, vegano, sem glúten
Porções: 3-4 doses
Ingredientes
  • 250gr de tofu firme (que pode aprender a fazer aqui)
  • ½ pimento verde
  • ½ cebola grande (ou 1 pequena)
  • ½ curgete grande
  • 300gr de cogumelos paris
  • Marinada:
  • 2 colheres de sopa de azeite
  • 2 colheres de sopa de molho de soja
  • Sumo de ½ limão
  • ½ colher de sopa de pimentão fumado
  • 1 colher de chá de sal grosso
  • Pimenta preta a gosto
Instruções
  1. Coloque num recipiente grande todos os ingredientes da marinada (o azeite, o molho e soja, o sumo de limão, o pimentão fumado, o sal grosso e a pimenta preta. Misture bem.
  2. Adicione o tofu, a cebola, os cogumelos e a curgete. Misture bem e deixe marinar no frigorífico durante pelo menos 30 min (pode deixar até 12h).
  3. Uma vez marinados os legumes, monte as espetadas.
  4. Grelhe as espetadas numa grelha de carvão ou de fogão, durante cerca de 7 minutos de cada lado.. Vá pincelando várias vezes com a marinada que restou.
  5. Devore!

 

 

Sandes de tofu grelhado

Tofu

Esta sandes de tofu é uma maneira deliciosa de aproveita diferentes tipos de legumes! A proteína é marinada previamente, sendo que pode aproveitar esta receitas base para marinar outras proteínas vegetais, como tempeh e seitan. 

Sandes de tofu grelhado
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Prato principal
Cozinha: Vegan
Porções: 2 doses
Ingredientes
  • 4 fatias de pão à escolha
  • 200gr de cogumelos paris, em rodelas grossas
  • 250gr de tofu, em fatias
  • 1 curgete média, em fatias
  • 1 cebola roxa, em rodelas
  • Mostarda Dijon a gosto
  • Tomilho a gosto para servir (opcional)
  • Pimenta preta q.b.
  • Azeite q.b.
  • Sal q.b.
  • Marinada:
  • 1 colher de sopa de sumo de limão
  • 1 colher de sopa de molho de soja
  • ½ colher de sopa de azeite
  • ½ colher de chá de pimentão/paprika fumado
  • Pimenta preta a gosto
Instruções
  1. Coloque num recipiente fundo todos os ingredientes da marinada.
  2. Corte o tofu em fatias. Seque bem com uma toalha de cozinha limpa, apertando ligeiramente o tofu. Transfira o tofu seco para o recipiente com a marinada e deixe marinar durante pelo menos 30 min.
  3. Entretanto, grelhe com um pouco de azeite as fatias de curgete e as rodelas de cebola, de ambos os lados. Ao retirar, polvilhe com um pouco de sal e pimenta preta. Torre / grelhe também ligeiramente as fatias de pão.
  4. Uma vez marinado, grelhe também o tofu, pincelando com a marinada.
  5. Por fim, envolva os cogumelos nos restos da marinada e grelhe de ambos os lados.
  6. Monte a sandes, barrando uma fatia de pão com mostarda Dijon, seguida da curgete, tofu, cebola roxa, cogumelos, tomilho e outra fatia de pão. Devore! (:

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Receitas com tofu

Castanhas em 4 minutos

Mais uma receita de Outono: castanhas em 4 minutos! Desta vez, dei um twist nesta receita tão clássica, graças à qual as castanhas ficam prontas muito rapidamente.

 

Preparar castanhas em 4 minutos

Confesso que adoro castanhas no forno, bem estaladiças e húmidas ao mesmo tempo. Mas, pelo menos eu, não acho muito viável ter o forno ligado uns 40 minutos, para preparar quantidades pequenas de comida…A verdade é que o gasta energético do forno é altíssimo e, por isso, sempre que o ligo aproveito para preparar vários alimentos ao mesmo tempo.

Ainda assim, com a chegada do frio, muitas vezes apetece umas belas castanhas quentes no momento, certo? Quando vi este post da Cláudia Cunha sobre castanhas no micro-ondas, fiquei fascinada e tinha de experimentar. Depois de alguns testes e ajustes, fiquei rendida à esta técnica!

 

Cozinhar castanhas no micro-ondas

 Assim, preparar este alimento da época no micro-ondas é extremamente fácil e rápido! As castanhas cozinham muito bem no micro-ondas, desde que sejam feitos 2 passos muito simples, mas cruciais:

 

  • Respingar as castanhas com um pouco de água
  • Colocar no prato uma tigela/copo com água, que também vai ao micro-ondas

Este recipiente com água vai permitir criar um ambiente húmido no micro-ondas, que vai ajudar as castanhas a cozinharem, sem ficarem demasiado secos.

 

Mas o micro-ondas não é prejudicial?

Em relação ao micro-ondas, sei que muitas vezes é considerado o “demónio da cozinha”. Vejam este artigo que talvez vos faça mudar de ideias! A verdade é que o micro-ondas não é nenhum vilão e pode ser então a solução para algumas receitas para quem não tem forno. Deixo esta citação do post do Sérgio Veloso, que mencionei em cima:

“Um dos motivos advém da forma “não natural” de aquecer a comida através de radiação. A palavra “radiação” pode assustar, mas a verdade é que estamos constantemente a ser irradiados com frequências superiores no espectro electromagnético – a luz solar. A radiação microondas é não-ionizante e de baixa energia. O aquecimento dos alimentos é conseguido pelo aumento da energia das moléculas de água, presentes em todos os alimentos, cuja vibração dissipa calor e cozinha-os de “dentro para fora”.

 

Castanhas

Castanhas

Castanhas em 4 minutos
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Porções: 2-3 doses
Ingredientes
  • 10-20 castanhas de tamanho uniforme
  • Sal grosso a gosto
  • Água q.b.
Instruções
  1. Faça cortes na pele das castanhas, na horizontal (veja no vídeo acima). É importante que as mesmas sejam do tamanho uniforme, para o tempo de cozedura ser o mesmo.
  2. Disponha as castanhas num prato raso e salpique-as com sal grosso marinho.
  3. De seguida, coloque no mesmo prato um copo ou tigela com água.
  4. Respingue as castanhas com algumas gotas da água.
  5. Leve as castanhas a cozinhar ao micro-ondas na potência máxima, durante 4 minutos.
  6. Passado esse tempo abra e verifique se as castanhas já estão abertas. Se ainda não estiverem, respingue com mais um pouco de água e deixe cozinhar durante mais 1 minuto (o tempo vai depender da potência do micro-ondas e do tamanho da fruta).
  7. Estão prontas!

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Castanhas Pinterest

3 Receitas de panquecas vegan

Hoje trago-vos 3 receitas de panquecas vegan, todas deliciosas, saudáveis e 100% vegetais!

 

Tornar as panquecas vegan fofas

Em todas as três receitas deste artigo existe a  adição do bicarbonato + vinagre na massa. Considero que estes dois ingredientes são cruciais em panquecas 100% vegetais, pois a combinação dos dois cria bolhas na massa, que vai torna-la leve e fofa.

 

Panquecas vegan & sem glúten

Panquecas vegan

Como já sabem, por aqui no Dicas da Oksi tudo é 100% vegetal. O que por si só pode ser um desafio na hora de fazer panquecas! Mas, para além disso, criei esta receita também sem glúten (e sem aveia, que muitas vezes tem vestígios de glúten) pois sei que muitos de vocês o evitam o seu consumo.

Esta receita rende cerca de 10 panquecas médias e elas são extremamente saborosas, saciantes e nutricionalmente completas! Usei farinha de trigo sarraceno, que é um pseudocereal rico em proteína e farina de arroz, para dar alguma leveza.

 

Panquecas vegan & sem glúten
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Pequeno-almoço
Cozinha: Vegan, Sem glúten
Porções: 10 panquecas médias
Ingredientes
  • 160 ml de leite vegetal
  • 50 gr de farinha de arroz integral
  • 50 gr de farinha de trigo sarraceno
  • 1 colher de sopa (rasa) de sementes de linhaça moídas
  • 1 colher de sopa de geleia de agave (ou outro adoçante líquido)
  • 1 colher de chá de bicarbonato de sódio
  • 1 colher de chá de vinagre de maça
  • Pitada de sal grosso marinho
  • 1 colher de sopa de óleo de coco (para untar)
Instruções
  1. Numa taça, começar por misturar a farinha de arroz, a farinha de trigo sarraceno, a linhaça moída e o sal.
  2. Adicionar o leite vegetal e a geleia de agave e voltar a misturar até obter uma consistência homogénea. Se necessário, adicionar mais um pouco de leite.
  3. Por fim, adicionar o bicarbonato de sódio e abafar o mesmo com vinagre de maça (colocar o vinagre por cima do bicarbonato)
  4. Aquecer uma frigideira ou crepeira antiaderente, com um pouco de óleo de coco.
  5. Formar as panquecas, deitando com cuidado uma colher de sopa grande da massa na frigideira.
  6. Cozinhar as panquecas em lume médio, durante cerca de 2 minutos do primeiro lado e 1 minuto do segundo lado.
  7. Servir com iogurte natural e fruta da época!

 

Panquecas vegan de espelta & mirtilos

Panquecas vegan

Para quem não conhece, a espelta é um cereal semelhante ao trigo, que contém igualmente glúten. No entanto, como a sua popularidade não é tão grande como a do trigo, não foi tão manipulado ao longo dos anos. Resulta num sabor e consistência muito semelhante as receitas com farinhas tradicionais, sendo esta a sua grande vantagem.

Nesta receita, são usados dois componentes para dar alguma leveza e consistência às panquecas. A linhaça substitui o ovo e ajuda a dar um efeito de”cola”; a combinação do bicarbonato de sódio com o vinagre cria uma espuma que “levanta” a massa, ao criar bolhas. Podem usar estes dois truques noutras receitas 100% vegetais, como crepes, bolos, etc.

 

Panquecas de espelta & mirtilos
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Pequeno-almoço, Lanche
Cozinha: Vegan
Porções: 12 panquecas médias
Ingredientes
  • 100gr de farinha de espelta (branca)
  • 100gr de mirtilos
  • 170ml de leite de soja
  • 2 colheres de sopa de xarope de tâmaras (ou outro adoçante líquido)
  • 1 colher de sopa de linhaça dourada moída
  • 1 colher de chá de bicarbonato de sódio
  • 1 colher de chá de vinagre de maça
  • Pitada de sal grosso
  • Óleo de coco para cozinhar q.b.
  • Iogurte natural para decorar
Instruções
  1. Numa taça, misturar a farinha de espelta com a linhaça moída e o sal.
  2. Adicionar gradualmente o leite de soja, até obter uma consistência homogénea. Adicionar o xarope de tâmaras e voltar a misturar.
  3. Quando a massa estiver na consistência certa, adicionar o bicarbonato de sódio e abafa-lo com o vinagre de maça (deitar por cima o vinagre). Misturar.
  4. Pré-aquecer uma frigideira antiaderente ou uma crepeira com um pouco de óleo de coco.
  5. Adicionar uma colher de sopa de massa, formando as panquecas. Logo a seguir, colocar 2-3 mirtilos em cada panqueca (podem cortar a meio) e deixar cozinhar, em lume médio, durante cerca de 2 minutos.
  6. Virar as panquecas e deixar cozinhar durante mais 1 minuto. Retirar com cuidado.
  7. Servir com iogurte natural e mirtilos.
Notas
O leite de soja é o que dá melhor consistência às panquecas, no entanto, podem usar outras bebidas vegetais.

Podem omitir os mirtilos e fazer panquecas simples.

 

Panquecas vegan de limão & chia

Panquecas vegan

Em relação à receita destas Panquecas de Limão e chia, são as panquecas mais fofas de sempre! Isto acontece graças à:

 

  • A adição das sementes de chia, que incham e tornam a massa leve
  • A adição do bicarbonato + vinagre, que vai criar bolhas na massa
  • A adição do fermento natural, que com o calor, também vai fazer “levantar” a massa

Em relação ao fermento natural, encontram a receita com vídeo passo-a-passo aqui. Este fermento é usado principalmente para fazer pão de fermentação natural, mas também podem usar em panquecas! No caso de não querem ou não quererem fazer, basta omitirem. Neste caso, podem duplicar a receita, para render mais!

 

Panquecas de limão & chia (vegan e c/massa mãe)
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Lanche, Pequeno-almoço
Cozinha: Vegan
Porções: 6 panquecas grandes
Ingredientes
  • 150gr farinha de espelta branca
  • 150ml leite de soja
  • 100ml de fermento natural / isco (opcional, podem omitir)
  • 1 colher de sopa de sementes de chia
  • 1 colher de sopa de malte de cevada ou outro adoçante líquido
  • Raspa de ½ limão grande ou 1 pequeno
  • 1 colher de chá de bicarbonato de sódio
  • 1 colher de chá de vinagre de maçã
  • Óleo de coco q.b.
  • Pitada de sal
Instruções
  1. Coloque numa taça a farinha de espelta, as sementes de chia, o sal e a raspa de limão. Misture bem.
  2. Acrescente o leite de soja, o fermento natural e o malte de cevada e volte a misturar até obter uma consistência homogénea.
  3. Adicione o bicarbonato de sódio e abafe-o com o vinagre de maça (deite por cima o vinagre). Incorpore a espuma que esta mistura formou.
  4. Pré-aqueça uma frigideira antiaderente ou uma crepeira com um pouco de óleo de coco.
  5. Forme as panquecas, adicionando uma colher de sopa generosa da massa na frigideira. Deixe cozer as panquecas em lume médio-baixo, durante cerca de 3 minutos.
  6. Quando as panquecas tiverem bolhas, vire-as e deixe cozinhar durante mais 2 minutos.
  7. Servir com iogurte natural, raspas de limão e sementes de chia.

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Bolachas de aveia

Hoje trago-vos mais uma receita doce: bolachas de aveia. São as bolachas mais fáceis de sempre, para além de saudáveis e deliciosas! Perfeitas para o Outono e os dias frios.

 

Continuamos nas receitas doces!

Pois é, é segunda semana seguida que publico uma receita doce! Na semana passada partilhei a receia da Tarte de Compota, que também é ótima para fazer nesta estação.

Com os dias mais curto e carregados de vento e chuva, só me apetece ligar o forno e fazer doces…sou a única?

 

Sobre estas bolachas de aveia

Estas bolachas são MUITO fáceis de preparar, com poucos ingredientes e acessíveis! São também aptas tanto para adultos, como para crianças (desde que se descarte a canela).

Para além disso, são isentas de:

 

  • Açúcar ou adoçantes
  • Farinha
  • Glúten
  • Ovos
  • Leite

bolachas de aveia

bolachas de aveia

bolachas de aveia

Bolachas de aveia
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Porções: 6 bolachas grandes
Ingredientes
  • 150gr de flocos de aveia finos
  • 1 banana madura, esmagada
  • 1 colher de sopa de sementes de linhaça moídas
  • 3 colheres de sopa de manteiga de amendoim
  • 5 colheres de sopa de leite vegetal (30ml)
  • 60gr de passas (ou pepitas/pedaços de chocolate)
  • Pitada de canela (opcional)
Instruções
  1. Comece por esmagar bem a banana. Adicione a manteiga de amendoim e o leite vegetal. Misture bem.
  2. De seguida, acrescente os ingredientes secos: os flocos de aveia, as sementes de linhaça moídas, as passas e a canela. Volte a misturar tudo muito bem, com a ajuda de um garfo.
  3. Com as mãos molhadas em água, molde as bolachas.
  4. Coloque as bolachas num tabuleiro de forno untado com papel vegetal ou folha de silicone. Leve a assar ao forno pré-aquecido a 180ºC, durante 20-25 minutos.
  5. Antes de consumir, deixe arrefecer. Conserve num recipiente bem fechado no frigorífico, até 1 semana.

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bolachas de aveia pinterest

Tarte de compota

Receitas de Outono

Hoje trago-vos a primeira receita de Outono: tarte de compota! Tenho amado o início desta estação, com os dias ligeiramente frios, aparecimento de novos de época e e uma vontade enorme de cozinhar (e comer) doces! 

E, assim, a partir  destas experiências com receitas doces saiu esta tarte de compota! Esta receita é perfeita para ser apreciada em dias de outono e inverno, acompanha de um chá bem quente (:

 

Sobre esta tarte de compota

Se nunca viu uma tarte deste género, é compreensível! Inspirei-me numa receita antiga de leste da europa, que a minha mãe fazia há muitos anos (: Esta receita tradicional é chamada de “tarte ralada” e versão original leva manteiga e ovos.

Confesso que estava com algum receio em replicar esta receita, pois nunca a tinha feito na versão tradicional, quanto mais com as adaptações para 100% vegetal! Mas a verdade é que correu tão bem, que tinha de a partilhar aqui no blog!

 

Utilizar diferentes tipos de recheios

Esta receita é feita então com recheio de compota, tornando-a bastante prática. Pode usar qualquer sabor de compota ou doce, mas pessoalmente acho que as de frutos vermelhos combinam especialmente bem!

tarte compota

Tarte compota

Tarte compota

Tarte de compota
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Sobremesa
Cozinha: Vegan
Porções: 6 doses
Ingredientes
  • 200gr de compota à escolha (utilizei de frutos vermelhos sem açúcar)
  • 300gr de farinha de espelta branca
  • 50gr farinha de aveia integral
  • 120ml de leite vegetal, gelado
  • 80gr óleo de coco, sólido
  • 40gr açúcar de coco
  • 1 colher de chá de fermento (para bolos)
  • 1 colher de chá de extrato de baunilha (opcional)
Instruções
  1. Comece por combinar num recipiente todos os ingredientes secos: as farinhas, o açúcar de coco e fermento.
  2. Acrescente o óleo de coco sólido, raspando-o com uma faca para obter pedaços pequenos. Com a ajuda de um garfo, desfaça os pedaços e incorpore-os na massa.
  3. A seguir, adicione o leite vegetal e o extrato de baunilha. Misture bem, até a massa formar uma bola firme. Retire ⅓ desta massa e coloque-a no congelador.
  4. Entretanto, divida a restante massa em 2 metades e estique, formado 2 retângulos (pode optar por fazer só uma camada de tarte com um pedaço de massa).
  5. Monte a tarte, já em cima de papel vegetal ou folha de silicone. Coloque por cima do primeiro retângulo da massa metade da compota. Cubra com o segundo retângulo da massa e adicione a restante metade da compota.
  6. Por fim, retire o pedaço de massa do congelador e rale-o por cima, fazendo assim a última camada de massa (pode aproveitar todos os restos de massa para esta camada).
  7. Leve a tarte a assar em cima do tabuleiro forrado com papel vegetal / folha de silicone, durante 25-35 minutos, a 180ºC. Deixe arrefecer antes de cortar!

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Tarte compota pinterest

Sandes de tofu grelhado

Algumas semanas depois da última receita da série Receitas de Verão, trago-vos uma nova sugestão deliciosa! Esta sandes de tofu grelhado é perfeita para os dias mais frios que já estão a chegar (:

 

Setembro sem carne voltou!

Pois é, esta receita é integrada na nova edição do desafio Setembro sem Carne! Decidimos voltar com a desafio nesta segunda metade do mês, depois de muitos pedidos e incentivos da vossa parte!

Este desafio começou há um ano, com o objetivo de ajudar as pessoas a experimentar uma alimentação sem carne. Assim, eu e mais 14 criadores de conteúdos partilhamos diariamente uma receita 100% vegetal. Este ano voltamos a fazê-lo e esta é a minha receita!

 

Receitas do desafio Setembro sem Carne de 2019:

As receitas de todos os criadores de conteúdos estão a ser partilhadas no Instagram, pelo que podem seguir-me por lá! Se perderam as minhas receitas deste desafio do ano passado, aqui vão:

 

Prego vegan

Pataniscas de Legumes

 

Vamos então à receita deste ano?

Sandes tofu grelhado

Sandes tofu grelhadoSandes tofu grelhado

Sandes de tofu grelhado
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Prato principal
Cozinha: Vegan
Porções: 2 doses
Ingredientes
  • 4 fatias de pão à escolha
  • 200gr de cogumelos paris, em rodelas grossas
  • 250gr de tofu, em fatias
  • 1 curgete média, em fatias
  • 1 cebola roxa, em rodelas
  • Mostarda Dijon a gosto
  • Tomilho a gosto para servir (opcional)
  • Pimenta preta q.b.
  • Azeite q.b.
  • Sal q.b.
  • Marinada:
  • 1 colher de sopa de sumo de limão
  • 1 colher de sopa de molho de soja
  • ½ colher de sopa de azeite
  • ½ colher de chá de pimentão/paprika fumado
  • Pimenta preta a gosto
Instruções
  1. Coloque num recipiente fundo todos os ingredientes da marinada.
  2. Corte o tofu em fatias. Seque bem com uma toalha de cozinha limpa, apertando ligeiramente o tofu. Transfira o tofu seco para o recipiente com a marinada e deixe marinar durante pelo menos 30 min.
  3. Entretanto, grelhe com um pouco de azeite as fatias de curgete e as rodelas de cebola, de ambos os lados. Ao retirar, polvilhe com um pouco de sal e pimenta preta. Torre / grelhe também ligeiramente as fatias de pão.
  4. Uma vez marinado, grelhe também o tofu, pincelando com a marinada.
  5. Por fim, envolva os cogumelos nos restos da marinada e grelhe de ambos os lados.
  6. Monte a sandes, barrando uma fatia de pão com mostarda Dijon, seguida da curgete, tofu, cebola roxa, cogumelos, tomilho e outra fatia de pão. Devore! (:

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Sandes tofu grelhado pinterest

 

Sandes de sushi

A receita de hoje é uma sandes de sushi perfeita para levar para qualquer lado e muito fácil de preparar! É a refeição perfeita para a praia, piquenique ou mesmo para convívio de amigos ou família.

 

Sandes de sushi…como assim?

Sei que o conceito pode ser confuso, mas esta sandes é basicamente uma versão preguiçosa e mais prática dos tradicionais rolos de sushi. No Japão, estas sandes são conhecidas por onigirazu e são muito populares! Apesar deste nome pouco familiar, não é nada mais que arroz e alguns recheios envolvidos em alga nori.

Substituições de ingredientes

Bem, diria que nesta receita existem dois ingredientes cruciais e que não podem ser substituídos: as algas e o arroz. De resto, pode fazer os seguintes ajustes:

 

  • Tempeh – tofu ou seitan
  • Molho de soja – molho tamari
  • Legumes – pode variar a gosto, usando beringela (previamente cozinhada), rabanete cru, pickles…

Final da série Receitas de Verão

Esta é a última receita desta série, que já vai na sexta semana! Espero que tenham gostado destas receitas bem frescas, saborosas e perfeitas para o verão!

Aqui vai um recap das receitas da Série de Verão:

 

 

Sandes de sushi  Sandes de sushiSandes de sushi

Sandes de sushi
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Prato principal
Cozinha: Vegan, sem glúten
Porções: 4 sandes
Ingredientes
  • 4 folhas de alga nori
  • 250gr de arroz cozido (frio)
  • 150gr de tempeh ou tofu, em tiras finas
  • 2 colheres de chá de molho de soja / tamari + extra para servir
  • 1 pepino, em juliana fina
  • 1 cenoura, em juliana fina
  • ½ abacate, em tiras finas
  • Molho picante a gosto (opcional)
  • Azeite q.b.
Instruções
  1. Aqueça uma frigideira com um pouco de azeite. Coloque nela as tiras de tempeh e salteie de ambos os lados durante cerca de 3 minutos, até ficarem douradas.
  2. Desligue a frigideira e adicione o molho de soja. Misture bem, para o tempeh ficar bem coberto. Reserve.
  3. Entretanto, misture o arroz com o molho picante, até ficar bem coberto.
  4. Assim que tiver todos os elementos prontos, prepare uma alga nori, com o lado rugoso para cima. Coloque no meio da alga um pouco de arroz, espalmando-o. Adicione por cima 2 tiras de abacate, cenoura, pepino e 2-3 tiras de tempeh. Por fim, volte a colocar um pouco de arroz.
  5. Feche as pontas da sandes e sele-a, tornando mais compacta, com a ajuda de um pano (veja o vídeo abaixo). Repita o processo com as restantes sandes de sushi.
  6. Conserve as sandes no frigorífico, até 3 dias (desde que o arroz tenha sido cozido no próprio dia). Sirva cortadas a meio e com um pouco de molho de soja!

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Papas de aveia com laranja & cacau

A receita de hoje é perfeita para quem tem pouco tempo de manhã mas, ainda assim, gosta de tomar um pequeno-almoço saboroso, saudável e sacinte. Estas Papas de aveia com laranja & cacau não precisam de serem cozinhadas e são preparadas na véspera, sendo uma alternativa bem prática de pequeno-almoço ou lanche.

Pequenos-almoços de Verão

Não sei quanto a vocês, mas no verão reduzo bastante as refeições quentes que como. Se no inverno tudo o que me apetece de manhã são umas belas papas quentes, no verão o corpo pede refeições mais leves e frias. Foi assim que surgiu a receita destas papas!

 

Raspas de citrinos nas receitas

Têm sido o pequeno-almoço de eleição nos últimos meses, estas papas frias de aveia são uma excelente base, à qual podem adicionar diferentes sabores e toppings! Um dos preferidos sabores aqui em casa tem sido a laranja & cacau. Quem me conhece sabe que uso imenso as raspas dos citrinos (como nestas trufas e nestas panquecas, são a parte mais aromática da fruta e fazem toda a diferença numa receita!

 

Variações de sabores

Em vez das raspas de laranja, podem usar as de limão ou lima. Neste caso, dispensaria o cacau e acrescentaria alguma “manteiga” de frutos secos ou coco!

 

papas aveia cacau laranja

papas aveia cacau laranja

papas aveia cacau laranja

Papas de aveia com laranja & cacau
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Porções: 2 doses
Ingredientes
  • 150gr de flocos de aveia grossos
  • 450ml de leite vegetal
  • 1 colher de sopa de xarope de tâmaras
  • 2 colher de sopa de sementes de chia
  • 1 colher de sopa de cacau puro
  • Raspa de 1 laranja
Instruções
  1. Coloque num recipiente ou frasco grande os flocos de aveia, as sementes de chia, o cacau e a raspa de laranja. Misture bem.
  2. Adicione o leite vegetal e o xarope de tâmaras. Incorpore tudo muito bem e leve ao frigorífico durante pelo menos 3h (pode deixar no frio até 24h). Normalmente faço à noite, para comer na manhã seguinte.
  3. De manhã, coloque as papas numa tigela e acrescente fruta à gosto. Estão prontas (:

 

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Semi-frio de mirtilos (vegan e mais saudável)

Mais uma segunda-feira, mais uma receita da série Receitas de Verão! Desta vez, trago uma sugestão de sobremesa: semi-frio de mirtilos. As primeiras receitas foram Panquecas de Limão & Chia e Gaspacho com croutons.

 

Congelar mirtilos

Os mirtilos estão em época durante o Verão e são uma verdadeira explosão de sabor e nutrientes! A aconselho sempre a comprar quantidades razoáveis para congelar, para ir comendo durante o resto do ano. Costumo congelar já lavados (com água e um pouco de vinagre) em sacos. Depois de congelar, basta dar uma “pancada” no saco para ficarem soltos.

 

Os benefícios dos mirtilos

O mirtilo é um dos alimentos com maior teor de antioxidantes. Assim, o seu consumo tem inúmeros benefícios para a saúde, como ajuda no combate ao envelhecimento e diferentes tipos de cancro, auxílio na gestão de peso, entre outros. Para além disso, são deliciosos e perfeitos para serem usado em variadas receitas!

 

Semi-frio de mirtilos

Semi-frio de mirtilos

Semi-frio de mirtilos

Semi-frio de mirtilos
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Sobremesa
Cozinha: Vegano, sem glúten
Porções: 4-5 doses
Ingredientes
  • Camada branca:
  • 200ml leite de coco (de lata, meia lata)
  • 400ml de leite de soja
  • 80ml de geleia de arroz
  • 2 colheres de sopa de amido milho
  • 1 colher de sopa rasa de agar-agar me pó
  • 1 colher de chá de extrato de baunilha (opcional)
  • Sumo de ½ limão
  • Camada da fruta:
  • 150gr de mirtilos + extra para decorar
  • 2 colheres de sopa de geleia de arroz
  • 1 colher de chá rasa de agar-agar em pó
  • 100ml de água
Instruções
  1. Coloque num tacho o leite de soja, o leite de coco, o sumo de limão, a geleia de arroz, o amido de milho, o agar-agar e o extrato de baunilha. Misture bem com uma vara de arames.
  2. Levar o tacho ao lume e cozinhar, em lume médio baixo e mexendo sempre com uma vara de aramares, durante 7 minutos (deve ferver cerca de 5 min).
  3. Uma vez engrossado o preparado, divida em frascos ou outros recipientes e leve ao frigorífico durante 20 minutos.
  4. Passo 10 minutos, prepare a camada da fruta. Coloque num tacho os mirtilos, a água, a geleia de arroz e o agar-agar. Leve ao lume, mexendo constantemente. Deixe cozinhar durante 7 minutos (deve ferver 5 minutos), em lume médio-baixo.
  5. Passado esse tempo, desligue e esmague ligeiramente os mirtilos com um garfo. Deixe arrefecer durante cerca de 2 minutos antes de colocar nos frascos.
  6. Uma vez arrefecida ligeiramente a camada da fruta, deite-a sobre o semi-frio e volte a levar ao frigorífico durante 2 horas (passo 30min já vai estar solidificado, mas idealmente deve ser servido bem fresco).
  7. Sirva decorado com mirtilos frescos e hortelã!

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Semi-frio de mirtilos pinterest

Gaspacho com croutons

Mais uma receita da série Receitas de Verão! Esta é a segunda receita desta série e desta vez trago-vos uma sugestão salgada e bem fresca. Estou a falar da sopa gaspacho, acompanhada com croutons caseiros. Para quem perdeu a primeira receita da série, foram as Panquecas de Limão & Chia.

 

Sobre gaspacho

Para quem não conhece gaspacho, é uma sopa fria e que não precisa de ir lume. É típica de verão e preparada com ingredientes de época, como tomate e pepino. Pode ser comida à colher mas também bebida de um copo! Sabe bem em qualquer altura dos dias quentes, sendo que pode ser entrada, refeição principal ou mesmo lanche 🙂

 

E toppings…

Como é uma sopa muito leve, gosto de acompanhá-la com croutons. Assim, esta receita é 2 em 1, porque também vou ensinar-vos a fazer croutons caseiros! Podem ainda acompanhar com sementes torradas (abóbora, girassol…), que também dão um ótimo toque crocante.

 

Qualidade dos ingredientes

Para receitas deste tipo, muito simples e com poucos ingredientes, é crucial escolher produtos de qualidade. Pessoalmente acho que não há nada como um bom tomate maduro de verão (quem mais ama o cheiro?)! Bem, vamos então à receita?

 

Gaspacho com croutons dicas da oksi

Gaspacho com croutons dicas da oksiGaspacho com croutons dicas da oksi

 

Gaspacho com croutons
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Entrada, prato principal
Cozinha: Vegan, sem glúten
Porções: 3 doses
Ingredientes
  • 600 tomate “com rama”, bem maduro, cortado grosseiramente
  • 1 pimento vermelho, cortado grosseiramente
  • 1 pepino (sem pele), cortado grosseiramente
  • ½ cebola, cortada grosseiramente
  • 4 dentes alho, descascados
  • 4 colheres de sopa de vinagre de maça
  • 1 colher de chá sal grosso
  • 3 + 1 colheres de sopa de azeite
  • 2 fatias de pão duro, em cubos
  • Orégãos a gosto
  • Manjericão para guarnição (opcional)
Instruções
  1. Coloque numa liquidificadora (ou panela / recipiente grande, se usar varinha mágica) o tomate e o pepino. Ligue a liquidificadora e processe até ficar cremoso (pode ser necessário ir parando e empurrando os ingredientes).
  2. Acrescente o pimento, a cebola, os dentes de alho, o vinagre, o azeite (3 colheres de sopa), o sal e os orégãos. Volte a processar até ficar bem cremoso e leve ao frigorífico.
  3. Para os croutons, aqueça uma frigideira com 1 colher de sopa de azeite. Salteie o pão, até ficar bem dourado, mexendo várias vezes.
  4. Uma vez dourado, desligue e lume e tempere com orégãos e uma pitada de sal. Misture bem,
  5. Sirva o gaspacho com os croutons, finalizando com manjericão ou outras ervas frescas.

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Gaspacho com croutons dicas da oksi

Panquecas de limão & chia (vegan e c/massa mãe)

Já devem saber que adoro panquecas! No blog já encontram duas receitas, ambas 100% vegetais e saudáveis: Panquecas de Espelta & Mirtilos e Panquecas Vegan & Sem Glúten. A receita de hoje é perfeita para o verão, pois estas panquecas ficam com um sabor bem leve e fresco!

 

Série Receitas de Verão

Esta é a primeira de 6 receitas que vou partilhar aqui no blog e redes sociais nas próximas semanas, integradas na série Receitas de Verão! Cada receita vai ser partilhada em vídeo e também em texto, como habitualmente. Nestas últimas semanas tenho dedicado grande parte do tempo a preparar estes conteúdos, por isso espero que gostem desta iniciativa 🙂

 

As panquecas vegan mais fofas de sempre

Em relação à receita destas Panquecas de Limão e chia, são as panquecas mais fofas de sempre! Isto acontece graças à:

 

  • A adição das sementes de chia, que incham e tornam a massa leve
  • A adição do bicarbonato + vinagre, que vai criar bolhas na massa
  • A adição do fermento natural, que com o calor, também vai fazer “levantar” a massa

 

Adição do fermento natural

Em relação ao fermento natural, encontram a receita com vídeo passo-a-passo aqui. Este fermento é usado principalmente para fazer pão de fermentação natural, mas também podem usar em panquecas! No caso de não querem ou não quererem fazer, basta omitirem. Neste caso, podem duplicar a receita, para render mais!

 

Como fazer fermento natural (isco / massa mãe)

panquecas limão e chiapanquecas limão e chiapanquecas limão e chia


Panquecas de limão & chia (vegan e c/massa mãe)
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Lanche, Pequeno-almoço
Cozinha: Vegan
Porções: 6 panquecas grandes
Ingredientes
  • 150gr farinha de espelta branca
  • 150ml leite de soja
  • 100ml de fermento natural / isco (opcional, podem omitir)
  • 1 colher de sopa de sementes de chia
  • 1 colher de sopa de malte de cevada ou outro adoçante líquido
  • Raspa de ½ limão grande ou 1 pequeno
  • 1 colher de chá de bicarbonato de sódio
  • 1 colher de chá de vinagre de maçã
  • Óleo de coco q.b.
  • Pitada de sal
Instruções
  1. Coloque numa taça a farinha de espelta, as sementes de chia, o sal e a raspa de limão. Misture bem.
  2. Acrescente o leite de soja, o fermento natural e o malte de cevada e volte a misturar até obter uma consistência homogénea.
  3. Adicione o bicarbonato de sódio e abafe-o com o vinagre de maça (deite por cima o vinagre). Incorpore a espuma que esta mistura formou.
  4. Pré-aqueça uma frigideira antiaderente ou uma crepeira com um pouco de óleo de coco.
  5. Forme as panquecas, adicionando uma colher de sopa generosa da massa na frigideira. Deixe cozer as panquecas em lume médio-baixo, durante cerca de 3 minutos.
  6. Quando as panquecas tiverem bolhas, vire-as e deixe cozinhar durante mais 2 minutos.
  7. Servir com iogurte natural, raspas de limão e sementes de chia.

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Como fazer fermento natural (isco / massa mãe)

Finalmente, trago-vos a receita / método do meu fermento natural / massa mãe /isco!  Fui uma das (muitas) pessoas que passou a fazer pão durante a quarentena, mais especificamente pão de fermentação natural. Este tipo de pão também é conhecido por sourdhough e é fermentado graças então ao fermento natural.

Já há muitos tutoriais muito bons de fermento natural e o método é basicamente sempre o mesmo. Ainda assim, como fui partilhando as minhas aventuras com o Isko (nome que dei ao meu fermento!) no Instagram, decidi partilhar na mesma o meu método. Fui aprendendo a fazer fermento natural durante a quarentena, quando mergulhei ainda mais no fundo dos fermentados (e lancei também o primeiro Workshop Online Fermentados Caseiros!)

Tentei compilar neste artigo todas as informações úteis que fui retirando de livros, artigos e também da minha experiência. Pessoalmente, consegui fazer um bom fermento à terceira vez. É um processo que exige alguma prática, cuidado e, acima de tudo, resgate dos nossos sentidos!

Vamos então por partes?

 

 

1. Os benefícios do pão com fermento natural

Bem, são muitas as vantagens em fazer o nosso próprio fermento. Em primeiro lugar, deixamos de precisar de comprar fermento “normal”. O fermento natural caseiro acaba por ser muito mais ecológico, pois mesmo comprando farinha embalada, são embalagens muito maiores que do fermento “normal” e vão render mais. Em segundo lugar, o fermento natural é mais saudável porque:

 

  • Facilita a digestão do pão
  • Aumenta a quantidade de nutrientes do pão
  • A fermentação lenta cria bactérias e leveduras benéficas (ainda que o pão vá ao forno, muitas destas vantagens permanecem)
  • Diminui a quantidade de fitatos presentes no pão, também conhecidos por “anti-nutrientes”

E muitas outras! Já para não falar de que torna o pão muito mais saboroso 🙂 Para mim, fazer pão com fermento natural é também uma espécie de meditação que me permite focar no presente, e adoro isso!

 

2 . O processo de fazer fermento natural

Muito resumidamente, o processo de fazer fermento natural consiste em misturar farinha e água, durante alguns dias. A partir do segundo dia, vai-se descartando parte desta mistura e adicionando mais água e farinha. Mas como é que isso é transformado em fermento?  Graças à maravilha chamada fermentação! As bactérias presentes no ar, conhecidas por bactérias do ácido láctico (não tem nada a ver com lacticínios) transformam uma simples mistura de farinha com água num fermento vivo, que vai ser capaz de levedar o pão.

 

Fermento natural

 

3. Porquê descartar parte do fermento?

Mas porque descartar todos os dias uma parte do fermento? Sei que parece estranho, mas é aconselhado (apesar de não ser obrigatório) retirar cerca de metade da mistura. Se não fizéssemos isto, teríamos que adicionar todos os dias maior quantidade de farinha e água, gastando assim muitos recursos e acabado com fermento a mais!

 

4. O que fazer com o descarte?

O descarte pode e deve ser usado! Pessoalmente, vou guardando o descarte num recipiente no frigorífico e uso em massa de panquecas. Utilizo uma proporção de cerca de 100gr de descarte por cada 200gr de farinha. Evitem guardar o descarte durante muitos dias, pois mesmo no frigorífico ele continua a fermentar e fica muito ácido.

 

5. Quanto tempo demora a fazer o fermento natural?

Ninguém gosta da resposta à esta pergunta: “depende!”. A verdade é que, com fermentados, nunca podemos falar de timing exactos. O processo de fermentação depende sempre da temperatura ambiente. Quando mais quente estiver e mais quente for a sua casa, mais rápido vai ser. O “mínimo” costumam ser cerca de 4 dias e o “máximo” 7 dias. Se passado 7 dias o fermento não duplicou de tamanho nem criou bolhas, provavelmente alguma coisa correu mal!

 

6. Ingredientes necessários

Esta é simples: vamos precisar de farinha e água! Há receita em que se usa açúcar ou outros adoçantes para ajudar a ativar o fermento, mas pessoalmente não sigo este método.

 

Fermento natural

 

7. Que farinha usar?

A qualidade de farinha é importante e faz MESMO diferença em todo o processo. Em primeiro lugar, usem farinha biológica e de produtor de confiança. Tenho usado as Farinhas Paulino da Horta e obtido muito bons resultados (isto não é publicidade, compro e adoro mesmo!). Uso a farinha de trigo tipo 80, que é uma farinha semi-integral. Também já experimentei farinha tipo 65, e também tive bons resultados.

É de evitar usar:

 

  • Farinha com fermento
  • Farinha “para bolos”
  • Farinha branqueada (costumam ser as “para bolos”)

Os resultados mais rápidos vão surgir com farinhas brancas ou semi-integrais. Fazer fermento natural com farinhas integrais também pode dar bons resultados, mas a longo prazo pode não ser muito sustentável, pois elas podem precisar de serem alimentadas 2-3 vezes por dia (aprendi isso com a Sara – Sourdough Therapy. Assim, prefiro não fazer com farinha integral.

 

Água

 

8. Que água usar?

Esta também é muito importante e foi a caução dos meus primeiros fermentos não terem resultados. Usei água directamente da torneira e, apensar da água na minha zona ser muito boa e não saber a cloro, não correu bem.  Usar um dos seguintes tipos de água:

 

  • Água de garrafa
  • Água diretamente de nascente (que seja potável e testado, claro)
  • Água de torneira fervida e arrefecida (a que uso!).
  • Água de torneira repousada num recipiente de vidro aberto durante 24h (para sair o cloro).

9. Utensílios necessários

Para além de água e farinha, vamos precisar de:

 

  • Frasco de vidro
  • Colher / palinha não metálica para mexer o fermento
  • Salazar para raspar, para retirar o excesso do fermento das laterais do frasco
  • Balança (não acho crucial, podem fazer a olho, usado medidas equivalente de farinha e água).

10. Quando o fermento “estagna” por volta do 3º dia

É muito comum (já me aconteceu 2 vezes) o fermento, depois de primeiros dias a crescer, parecer estagnar a volta do terceiro dia. Pela minha experiência, costuma ser sinal de que precisa de serser alimentado mais vezes (a cada 12h em vez de a cada 24h) E/OU que tem demasiada água. No caso do fermento estar muito líquido, deve ser alimentado na próxima vez apenas com farinha (neste caso, pode não se fazer o descarte).

 

11. Quando ofermento forma uma camada de água em cima

Been there! O fermento parece que fica sólido, com uma camada de água por cima. Este é mais um sinal de hidratação a mais. Assim, o fermento deve ser alimentado apenas com farinha (pode ser sem descarte).

 

12. Como saber se está pronto?

Pode ser difícil saber se o fermento está pronto, pois pode já estar no ponto mas não cumprir todos os indicadores que indico a seguir. Mas, de uma maneira geral, o fermento está pronto quando:

 

  • Tem muitas bolhas
  • Duplicou de tamanho
  • Ao colocar um pouco do fermente num copo com água, o fermento não afunda (ver vídeo acima)

 

13. Como utilizar o fermento natural

Neste artigo não vos vou dar receita de pão porque ainda a estou a aperfeiçoar, mas de uma maneira geral utilizam-se 100gr de fermento natural bem ativo por cada 500gr da farinha. Enquanto aperfeiçoo a minha técnica para fazer pão, deixo-vos com 2 receitas que utilizei como base: esta do blog The Clever Carrot e esta do canal de youtube Joshua Weissman

Fermento natural

 

14. Como conservar o fermento natural

Assim que o fermento natural estiver no ponto, ele deve ser utilizado ou então guardado no frigorífico OU ser mantido a temperatura ambiente e ser alimentado todos os dias. O.  fermento deve ser guardado no frigorífico logo depois de ser alimentado, pois vai continuar a fermentar no frio, ainda que mais lentamente. Quando quiserem fazer pão, devem tirar o fermento do frigorífico 1 dia antes (idealmente).

 

15. Fazer fermento natural sem glúten

Ainda não me aventurei a fazer fermento natural sem glúten, por isso deixo-vos com esta receita da Sofia do blog Criar, Comer, Crescer!

 

16. Finalmente…a receita!

Como fazer fermento natural (isco / massa mãe)
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Fermento natural, padaria
Cozinha: Vegan
Porções: 150-200gr
Ingredientes
  • Farinha de trigo (tipo 65 / 80)
  • Água engarrafada / filtrada / água da torneira fervida e arrefecida OU repousada num recipiente de vidro durante 24h (o objetivo é que a água tenha o mínimo de cloro possível)
Instruções
  1. Num recipiente de vidro, adicione 50gr de farinha e 50gr de água morna. Misture bem com uma colher / palinha não metálica, até obter consistência de papa (ver vídeo abaixo). Pouse a tampa (sem enroscar) e marque com um elástico ou marcador o nível do fermento.
  2. Deixe repousar durante 24h, num sítio quente (dentro de forno desligado ou armário de cozinha).
  3. Passadas 24h, o fermento já deve ter algumas bolhas! Descarte metade do fermento e adicionar mais 50gr de água tépida. Misture bem e adicione as 50gr de farinha. Volte a misturar.
  4. Deixe a tampa pousada e volte a marcar o nível do fermento.
  5. Volte a deixar repousar durante 24h.
  6. Repita o processo durante 4-7 dias, até o fermento ter muitas bolhas, dobrar de tamanho e flutuar em água *.
  7. Se, por volta do 3º dia, o fermento "estagnar", alimente-o a cada 12h, em vez de em cada 24h. Se formar uma camada de água por cima ou parecer muito líquido, alimente só com a farinha, sem fazer o descarte.
  8. Quando o fermento estiver no ponto, pode usá-lo para fazer pão ou pizza, na proporção de 100gr de fermento para cada 500gr da farinha.
  9. Mantenha o fermento fora do frigorífico e alimente-o todos os dias OU coloque o fermento no frigorífico, depois de ser alimentando.
  10. Para voltar a ativar fermento depois do frigorífico, este deve ser retirado 1 dia antes de fazer o pão. Depois de cerca de 5 horas, quando já estiver a temperatura ambiente, alimentar (sem fazer descarte) com 50gr de farinha e 50gr de água (ou mais, se precisar de mais quantidade). Assim, vai conseguir um fermento bem vivo!
Notas
* colocar num copo com água um pouco do fermento. Se não afundar, deve ser pronto!

 

Aprenda a fazer outros fermentados neste workshop online:

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Arroz “frito” com legumes e tofu

Fazer arroz “frito” com restos de arroz

Esta receita de arroz “frito” é perfeita para utilizar restos de arroz do dia anterior! Especialmente com arroz integral, faço sempre quantidade a mais. Acho muito prático ter sempre no frigorífico cereais / leguminosas já cozidos, para conseguir preparar refeições em poucos minutos! No caso do arroz integral do dia anterior, gosto de o usar em papas e salteados como o que vos trago aqui hoje! Se nunca cozinhou arroz integral, leia este artigo para perceber a importância de o demolhar.

Truque para soltar o arroz do dia anterior

Especialmente o arroz integral tende a ficar muito empapado, certo? Utilizo um truque que resulta muito bem para resolver isso! Basta colocar o arroz num coador de rede bem fino e passá-lo por água corrente, soltando com um garfo. Claro que não salva completamente um arroz demasiado cozido, mas ajuda muito! 🙂

 

Substituições de ingredientes

 

  • Arroz integral:  arroz normal, thai, basmati…
  • Cogumelos shitake: cogumelos brancos, cogumelos marron
  • Couve coração: couve branca, couve lombarda, couve chinesa, pak choi
  • Sementes de sésamo: sementes de girassol, de abóbora
  • Molho de soja: molho tamari

Arroz frito com legumes e tofu

Arroz frito com legumes e tofu

Arroz frito com legumes e tofu

Arroz "frito" com legumes e tofu
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Prato principal
Cozinha: Vegano, sem glúten
Porções: 2 doses
Ingredientes
  • 400gr de arroz integral cozido (ou branco)
  • 60gr de cogumelos shitake ou outros, fatiados
  • 150gr de couve coração, em juliana
  • 200gr de Tofu, em cubos pequenos
  • 1 cenoura, em tiras
  • 2 dentes de alho, picados
  • 1 colher de sopa de azeite
  • 2 colheres de sopa de molho de soja/tamari
  • Sementes de sésamo q.b.
  • Cebolinho picado q.b.
  • Malagueta/piri-piri em pó q.b. (opcional)
Instruções
  1. Coloque numa frigideira grande ou wok a cenoura em tiras e salteie, em lume médio-alto, durante cerca de 1-2 minutos. Retire e reserve.
  2. Adicione os cogumelos, e salteie igualmente durante 1-2 minutos, até ficarem dourados. Retire e reserve.
  3. Coloque na frigideira mais um pouco de azeite e salteie a couve. Se necessário, adicione algumas gotas de água, para ajudar a amolecer. Retire e reserve.
  4. Adicione mais um fio de azeite e salteie os cubos de tofu, até ficarem dourados. Acrescente os dentes de alho picados e salteie até libertarem os aromas.
  5. Acrescente o arroz já cozido, o molho de soja e a malagueta. Misture bem para soltar o arroz.
  6. Quando o arroz já estiver quente, adicione os legumes previamente salteados e misture bem.
  7. Retire o arroz salteado para os pratos e coloque no wok/frigideira quente as sementes de sésamo. Salteie durante alguns segundos, até liberarem os aromas.
  8. Finalize com as sementes de sésamo torradas e cebolinho picado.

Rancho Vegan

A quarentena continua…

E sai mais um novo artigo saído “do forno” na quarentena Março-Abril 2020! Por aqui (e no resto de Portugal e mundo) continuo por casa e a cozinhar mais do que nunca! Estou a aproveitar este período para gastar todos os ingredientes esquecidos da despensa e testar receitas novas, como é o caso deste rancho vegan!

 

Receitas de um só tacho

Com tantas refeições e receitas feitas em casa todos os dias, há um problema comum em todas as casas: a loiça por lavar! Nem imagino como é em casa com crianças e mais bocas para alimentar! Mas, tenho uma solução para vocês (e não é delivery de comida!): receitas de um só tacho! Para além de serem reconfortante e pouparem gastos de energia e água,  poupam também o tempo que vão passar a tratar da loiça! Perfeito, não?

Tenho várias receitas destas no meu livro, como bolonhesa, caril, feijoada, entre outras. Mas hoje trago-vos então a minha versão do rancho vegan.

 

A minha versão do rancho vegan

Esta é uma receita MUITO fácil, perfeita para alimentar muitas bocas, gastando pouco tempo (e dinheiro!). Nesta versão não inclui nenhum enchido vegetal mas esse sabor mais intenso é trazido pelo pimentão fumado. No entanto, podem adicionar a este rancho qualquer tipo de enchido ou salsichas vegetais. Podem também omitir o pimento, no caso de não apreciarem.

 

Substituições de ingredientes

 

  • Grão de bico:  feijão vermelho, feijão manteiga, tofu, seitan
  • Pimento verde: pimento vermelho
  • Cogumelos shitake: cogumelos brancos, cogumelos marron
  • Couve coração: couve branca, couve lombarda
  • Vinho branco: pode ser substituído por água + 1 colher de sopa de sumo de limão
  • Pimentão fumado: pimentão doce, enchido vegan

rancho veganrancho vegan

rancho vegan

Rancho Vegan
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Porções: 4 doses
Ingredientes
  • 400gr grão de bico cozido
  • 300gr massa penne rigate (macarrão pequeno)
  • 1 cebola grande, picada
  • 1 Cenoura grande, em meias luas
  • 1 Pimento verde pequeno (ou vermelho)
  • ½ couve coração, em juliana
  • 70gr cogumelos Shitake (ou outros), fatiados
  • 150ml vinho branco (opcional, pode ser substituído por água + 1 colher de sopa de sumo de limão)
  • 6 colheres de sopa de molho ou polpa de tomate
  • 2 dentes de alho, picados
  • 2 folhas de louro
  • 2 colheres de chá de orégãos
  • 1 colher de chá de pimentão fumado (ou doce)
  • ½ colher de chá de Malagueta seca ou pitada de piri-piri
  • Pimenta preta q.b.
  • 2 colheres de chá de sal
  • 3 colheres de sopa de azeite
  • 900ml água *
Instruções
  1. Comece por aquecer um tacho grande com o azeite. Refogue e cebola e as folhas de louro até dourarem.
  2. Adicione os dentes de alho e deixe cozinhar durante mais alguns segundos.
  3. Acrescente a cenoura, a couve e o pimento e refogue durante mais alguns minutos. Tempere com legumes com sal, pimenta preta, malagueta, orégãos e pimentão fumado/doce.
  4. Por fim, acrescente os cogumelos, o grão de bico, a massa, o vinho, o molho/polpa de tomate e a água. Deixe cozinhar durante 13 minutos, em lume médio, mexendo 2-3 vezes durante a cozedura.
  5. Prove a massa e verifique se está cozida. Sirva imediatamente!
Notas
* Com esta quantidade de água, o rancho vai ficar com um pouco de molho, ao estilo passada de tacho. Se desejar um rancho mais seco, diminua um pouco a quantidade de água adicionada.

 

Grão-omelete de vegetais (vegan)

Mais uma receita nova aqui no blog! As últimas foram doces, tal como o Petit Gateau Vegan. Desta vez vai ser uma salgada, desta grão-omelete de vegetais vegan, que fica pronta em poucos minutos, é versátil e fácil de preparar!

Receitas com “3 S”…

Esta receita é a combinação perfeita dos “3 S” dos quais falo muito nos workshops: saudável, saborosa e saciante. Tento sempre combinar estas características em todas as receitas, apesar de não ser fácil!

Sobre a grão-omelete…

A base desta grão-omelete é a farinha de grão de bico. É uma farinha muito proteica, sem glúten e perfeita para receitas salgadas como esta. Também podem fazer com ela Pataniscas de Curgette e Pataniscas de Legumes.

Encontram a farinha de grão em lojas de produtos naturais como o Celeiro e também na secção de produtos saudáveis de grandes supermercados, como o Jumbo e o Continente.

Pataniscas de curgete

Substituir a farinha de grão de bico?

Tal como referi anteriormente, a farinha de grão de bico é muito proteica, ao contrário das farinhas de cereais mais comuns (trigo, espelta, arroz…). É esta concertação de proteína que permite dar a liga à omelete e manter a forma dela. A farinha de tremoço irá ter efeito semelhante, pois também tem muita proteína.

As farinhas de cereais e farinhas sem glúten não vão resultar tão bem. Podem dar alguma liga mas a “omelete” não terá a mesma firmeza.

grão-omelete

grão-omelete

grão-omelete

Grão-omelete de vegetais (vegan)
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Prato principal
Cozinha: Vegano, sem glúten
Porções: 2 doses
Ingredientes
  • 120gr de farinha de grão de bico
  • 160ml de água
  • ¼ Cebola roxa, em meias luas (para isso, utilizei a mandona Borner V3).
  • 1 Tomate pequeno, picado
  • Mão cheia de espinafres baby
  • 1 colher de chá de Bicarbonato de sódio
  • 1 colher de chá de Vinagre de maça
  • ¼ colher de chá de curcuma em pó
  • Cebolinho q.b. (opcional)
  • Pitada de pimenta preta
  • 1 + ½ colher de sopa de azeite
  • 1 colher de chá de sal
Instruções
  1. Comece por colocar numa taça grande a farinha de grão, o sal, a curcuma, e a pimenta preta. Incorpore bem.
  2. Adicione a água e 1 colher de sopa de azeite e mexa com uma vara de arames até obter uma massa homogénea.
  3. Adicione a cebola, os espinafres e o tomate e mexa bem.
  4. Por fim, acrescente o bicarbonato de sódio e por cima dele o vinagre. Incorpore a espuma formada pela junção destes ingredientes (que vai dar leveza à “omelete”).
  5. Aqueça uma frigideira anti-aderente com meia colher de sopa de azeite. Baixe o lume para médio-baixo e verta com cuidado o preparado. Tape e cozinhe durante 7 minutos.
  6. Abane a frigideira e, se a “omelete” estiver descolada do fundo da frigideira, está e abanar também, está pronta para ser virada. Vire com cuidado para um prato raso e volte a colocar na frigideira (assim).
  7. Cozinhe do segundo lado em lume baixo, durante 5 minutos.
  8. Finalize com cebolinho picado e sirva com salada!

 

Sobre este artigo: este artigo foi realizado em parceria com a Borner.  Apenas estabeleço parcerias com marcas cujos valores estão alinhados com o Dicas da Oksi e isto permite trazer-vos mais conteúdos!

Petit gateau vegan

Está a chegar o (suposto) dia mais doce e amoroso do ano…o Dia dos Namorados! Quer celebre este dia ou não, no artigo de hoje trago-vos a receita de um belo petit gateau vegan, para poder surpreender as pessoas queridas (ou à si próprio) quando quiser!

Pessoalmente, prefiro pensar no Dia dos Namorados como o Dia do Amor (ficava bem melhor, não?). Apesar de não ligar muito a este tipo de datas, reconheço que podem ser uma boa desculpa para preparar algo especial, seja com a cara-metade, família ou amigos. Com a correria dos nosso dia-a-dia, muitas vezes este tipo de datas acabam por nos motivar a arranjarmos tempo para nos focarmos no que realmente importa.

Os petit gateau…

Em relação à receita de hoje, andei a testar este petit gateau vegan nas últimas semanas (quem acompanhou pelo Instagram?).  Experimentei fazer pela primeira vez num daqueles dias em que só me apetecia algo com chocolate (mulheres, vocês entendem-me!). Desde este teste até à versão atual da receita, passei por várias tentativas, com diferentes farinhas com ou sem glúten…todas tinham um problema em comum: o recheio ficava líquido, mas muito denso.

 

O truque para o interior líquido…

Para além disso, o exterior não ficava tão bem cozinhado como queria. Optei então por fazer a receita usando o truque de colocar um quadrado de chocolate no meio no petit gateau. É uma boa maneira de garantir que o recheio fica líquido mas não farinhento, ao mesmo tempo que o exterior fica mais cozinhado. Apesar de ser um “cheat“(porque a receita tradicional não se faz com este truque), é uma boa maneira para garantir que o interior fica líquido!

petit gateau vegan

Sobre as formas para os petit gateau…

Relativamente às formas a usar, esta receita é para formas de 7 cm de diâmetro. Se usarem mais pequenas, o tempo será mais reduzido. Já testei com várias formas e não aconselho a usar formas de papel ou de silicone para muffins porque massa não coze tão bem nelas, ficando com um exterior muito mole.

Formas que resultam melhor para os Petit gateau:

  • Metal (para empadas)
  • Barro (adequadas para forno)
  • Cerâmica (adequadas para forno)

Outras receitas para o dia do amor:

petit gateau vegan

petit gateau vegan

Petit gateau vegan
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Sobremesa
Cozinha: Vegano
Porções: 3-4
Ingredientes
  • 100ml de leite de soja (ou de amêndoa, coco)
  • 40gr + 4 quadrados de chocolate 70%
  • 80gr de farinha de espelta branca
  • 30gr de açúcar de coco ou mascavado
  • 20gr óleo de coco + para untar
  • 1 colher de sopa cacau em pó + para untar
  • 1 colher de sopa de linhaça moída
  • 1 colher de chá de essência de baunilha em pó (opcional)
  • ½ colher de chá de bicarbonato de sódio
  • ½ colher de chá de vinagre de maça
  • Pitada de sal
Instruções
  1. Comece por derreter 40gr de chocolate negro juntamente com o óleo de coco, em banho-maria ou no micro-ondas, verificando e remexendo de 30 em 30 seg.
  2. Entretanto, separe 3-4 quadrados de chocolate (se forem finos, o dobro) e reserve. Prepare as formas, untando-as com óleo de coco e cacau (evite usar farinha para não deixar marcas brancas).
  3. De seguida, peneire com a ajuda de um coador de rede os ingredientes sólidos: a farinha de espelta, o cacau, o açúcar de coco, o bicarbonato, o sal e a linhaça moída. Descarte os pedaços que ficarem no coador e misture tudo.
  4. Adicione ao chocolate derretido o leite vegetal, o vinagre e a essência de baunilha. Junte os líquidos aos ingredientes sólidos, misturando bem.
  5. Por fim, coloque em cada forma untada 1 colher de sopa cheia da massa. Junte o pedaço de chocolate (ou dois) no meio e adicione mais uma colher de sopa generosa da massa.
  6. Leve os petit gateau a assar ao forno pré-aquecido a 170ºC, durante 14 minutos (no caso de formas de 7cm de diâmetro). No caso de formas mais pequenas, bastam 10-12 minutos.
  7. Deixe arrefecer 2 minutos antes de desenformar. Desenforme (virando ao contrário) e, se desejar, peneire com um pouco de cacau em pó!

 

Chips de batata (no microondas)

Primeira receita de 2020 são estas belas chips de batata…mesmo no final no mês de Janeiro! Foi só por aqui que este ano “veio com tudo” e parece que já aconteceu demasiado para um mês? Sinto que já passaram 3 anos desde on 2019!

Sobre a receita das chips…

Mas, adiante! A receita de hoje é perfeita para quem tem um “guilty pleasure” por petiscos salgados como batata-fritas. Confesso que sou dessas! Aliás, adoro batatas cozinhadas de qualquer maneira e uma das minhas receitas preferidas são As melhores batatas assadas.

No entanto, apesar de adorar batatas assadas ao estilo rústico, há dias em que só apetecem umas chips de batata bem fininhas e crocantes! Para evitar as de pacote ou fritas em geral, já há alguns anos que faço estas chips no micro-ondas. São muito práticas de fazer, não perdem tempo a pré-aquecer o forno e ficam beeem crocantes usando pouca gordura!

Sobre o micro-ondas…

Em relação ao micro-ondas, sei que muitas vezes é considerado o “demónio da cozinha”. Vejam este artigo que talvez vos faça mudar de ideias! A verdade é que o micro-ondas não é nenhum vilão e pode ser então a solução para algumas receitas para quem não tem forno. Já estive nesta situação (olá tempos de estudante!), por isso percebo bem. Apesar de não considerar um electrodoméstico crucial, a verdade é que por vezes dá jeito!

Fazer no forno…

No entanto, se preferirem, podem usar esta receita no forno, seguindo exatamente os mesmos passos. A única diferença será o tempo de confecção das chips de batata, que iria aumentar para 25-30 minutos (já com o forno pré-aquecido). Em relação à temperatura, coloquem os 180ºC. Acima de tudo, é crucial que estejam cortadas bem finas para ficarem crocantes.

Chips batata caseiras

Chips batata caseiras

Chips batata caseiras

Chips de batata (no microondas)
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Porções: 1 dose
Ingredientes
  • 1 batata vermelha média, com casca (bem lavada)
  • 1 colher de sopa de azeite
  • Mistura de 4 pimentas q.b.
  • Pitada de sal grosso
  • Pitada de salsa desidratada
Instruções
  1. Comece por cortar a batata (bem lavada) em rodelas finas (para isso, utilizei a mandolina Borner V3).
  2. Seque as rodelas de batata com um pano de cozinha limpo, ou então com papel de cozinha. *
  3. De seguida, coloque as batatas numa bacia e adicione o azeite, o sal, a mistura de pimentas e a salsa. Misture com cuidado, envolvendo os temperos.
  4. Disponha as rodelas, numa camada única num prato forrado com papel vegetal.
  5. Leve as chips ao micro-ondas na potência máxima, durante 10 min.
  6. Abra o micro-ondas (deixando sair o vapor) e, se as chips ainda não estiverem no ponto, cozinhe-as durante mais 2 minutos. Abra o micro-ondas e, se necessário, cozinhe durante mais 2 minutos.
  7. Por fim, retire com cuidado e devore!
Notas
* não deixe pedaços de papel vegetal “a mais”, a sair do prato. Depois de dispostas as rodelas de batata, retire todo o excesso do papel.

Utilize a grelha do micro-ondas para cozinhar 2 pratos de chips ao mesmo tempo, colocando um na parte giratória do micro-ondas, seguido da grelha e segundo prato em cima da grelha.

 

Sobre este artigo: este artigo foi realizado em parceria com a Borner.  Apenas estabeleço parcerias com marcas cujos valores estão alinhados com o Dicas da Oksi e isto permite trazer-vos mais conteúdos!

Wellington vegan

Bem…como assim, faltam 12 dias para o ano de 2019 acabar?? Como? O Natal já está à porta e, se ainda não sabem o que vão levar para a mesa festival, este Wellington Vegan vai ser a vossa solução!

Sobre o 2019…

Sei que digo sempre o mesmo todos os anos, mas este ano realmente passou a voar.  Ainda me lembro de ser Dezembro 2019 e pensar como seria o 2020…e que ano foi. Para mim, 2019 foi o ano de trabalhar em alguns projetos em “backstage” nos quais já sonhava há muitos anos. Maior parte do tempo foi dedicada a eles e ao resto do meu trabalho habitual (workshops, showcookings, consultoria…) e, por isso, andei mais desaparecida daqui. Com isso e com muita pena minha, foram poucos os artigos a entrar aqui no blog este ano mas, planeio compensar-vos nesse sentido em 2020!

O Wellington Vegan…

Adiante, vamos falar sobre a receita de hoje!  Já a faço há algum tempo, cerca de ano e meio. Foi uma das receitas das duas edições do Workshop Mesa de Natal Vegetariana, em 2018 e agora em 2019. Depois disso, decidi que estava então na altura de partilhar também por aqui!

É uma receita que se compõe bastante rápido, apesar de ter vários passos. Para o recheio, combinei a quinoa, que é um pseudo cereal com proteína completa e diferentes legumes bem aromáticos, como a cebola roxa, cenoura e cogumelos.

Sobre a massa…

Nesta receita dou sugestão da massa caseira de espelta. Fica uma espécie de massa quebrada, perfeita para este tipo de receitas. No entanto, podem usar perfeitamente massa quebrada de compra. Grande maioria delas são 100% vegetais, basta verificarem os ingredientes. No entanto, costumam ter forma redonda e não retangular, por isso aconselho a comprarem duas unidades e juntá-las para terem o tamanho desejado.

A sugestão de Natal do ano passado:

Relembro também a sugestão natalícia que dei no ano passado, o tofu marinho com broa e batata-assada. Também é um prato que adoro e que se compõe bem rápido. Podem ainda aproveitar a receita da batata assada para acompanhar o Wellington. Por último, ideia revolucionária: fazer ambas as receitas de pratos principais, o tofu com broa e o wellington vegan! Acreditem que vai valer a pena!

wellington vegan

wellington vegan

wellington vegan

Wellington vegetariano
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Prato principal
Cozinha: Vegan
Porções: 6 doses
Ingredientes
  • Para a massa:

  • 300gr de farinha de espelta branca
  • 80 ml de água
  • 80 ml de azeite
  • Pitada de sal grosso

  • Para o recheio:

  • 300gr de cogumelos marron
  • 100gr de quinoa (crua) + 200ml de água
  • 4 dentes de alho
  • 1 cebola roxa
  • 1 cenoura
  • 4 colheres de sopa de azeite
  • 2 colheres de sopa de amido de milho
  • 2 colheres de chá de pimentão doce fumado
  • 1 colher de chá de orégãos desidratados
  • 1 colher de chá de salsa desidratada
  • Pitada de pimenta preta
  • 2 colheres de sopa de azeite
  • 2 colheres de chá de sal grosso
Instruções
  1. Comece por preparar a massa. Para isso, coloque numa tigela a farinha, o sal e o azeite e misture bem. Adicione aos poucos a água até conseguir formar uma bola.
  2. Amasse durante um pouco, forme uma bola e coloque a descansar no frigorífico, enquanto prepara o recheio.
  3. Para o recheio, adicione a um tacho e quinoa com a água e leve a cozer durante 10 minutos.
  4. Entretanto, coloque num processador a cebola roxa, a cenoura e os alhos grosseiramente cortadas. Processe até obter uma consistência fina.
  5. Coloque o preparado numa frigideira aquecida com 2 colheres de azeite e comece a saltear em lume médio.
  6. Entretanto, colocar os cogumelos no processador e triture também. Adicionar os cogumelos triturados à mistura na frigideira.
  7. Tempere essa mistura com o sal, o pimentão doce, os orégãos, a salsa e a pimenta
  8. preta. Salteie durante 5 minutos.
  9. Adicione o amido de milho e a quinoa já cozida, desligue o lume deixe arrefecer.
  10. Entretanto, estenda a massa, em forma de retângulo e fazer recortar consoante a ilustração.
  11. Coloque o recheio no meio. Feche o recheio com as tiras da massa.
  12. Leve o rolo a assar ao forno pré-aquecido a 180ºC, durante 40 minutos. Deixe arrefecer ligeiramente antes de cortar.
Notas
Veja neste vídeo como enrolar o Wellington.

 

Prego vegan

Mais uma receita de babar aqui no blog, desta vez com seitan!  Esta é a minha segunda (e última) receita criada no âmbito do desafio Setembro sem Carne! Para quem não sabe em que consiste este desafio, consultem este artigo e a minha primeira receita criada!

Hoje vai a estreia de um ingrediente que nunca viram por aqui: o seitan. Ainda não tinha criado nenhuma receita com seitan aqui para o blog porque, na realidade, é muito raro comprar e consumir este ingrediente.

Sobre o seitan…

Para quem não conhece, seitan é uma proteína vegetal feita à base de glúten (proteína do trigo). Tem bastante sucesso por causa da sua alta concentração de proteína (cada 100gr têm cerca de 20-80gr de proteína) e também textura, que se assemelha um pouco à de carne. Por isso, resulta muito bem para criar versões vegetarianas dos pratos bem tradicionais, como feijoada, bifanas, bolonhesa e, claro, prego!

Muitas pessoas evitam consumir o seitan por causa da sua base: o glúten. Tem havido muitas polémicas e crenças à volta desta proteína, grande parte das quais não passam de mitos! Fora os motivos de saúde como a doença celíaca e intolerância ao glúten, ainda não está comprovado que cortar alimentos que o tenham traz benefícios para a saúde. Mas, no fim do dia, cada pessoa escolhe consumir aquilo com que se sente melhor 🙂

Como escolher um bom seitan?

Para as receitas com seitan resultarem bem, é crucial escolher bem o tipo e a marca de seitan. Prefiram sempre seitan refrigerado e que seja macio ao toque. As minhas marcas preferidas de seitan (na realidade, as únicas que gosto) são a Shambhala e a Biodharma (antiga Elichristi).

Substituições dos ingredientes nesta receita</h2

No caso de querem substituir o seitan nesta receita o resultado final não será, de todo, o mesmo. No entanto, a minha sugestão seria usarem bifes de soja previamente demolhados até ficarem tenros e escorridos (apertar bem até sair toda a água). É a melhor maneira de conseguir uma textura suculenta e ao mesmo tempo consistente sem ser com o seitan!

Em relação à fonte de acidez, prefiro esta receita feita com um pouco de vinho branco do que sumo de limão. Durante o tempo de cozimento todo o álcool evaporado e deixa apenas um toque leve de acidez. No entanto, podem usar sumo de limão para substituir o vinho!

seitan

seitan

seitan

Prego vegan
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Prato principal
Cozinha: Vegano
Porções: 2 doses
Ingredientes
  • 2 pães à escolha
  • 250gr de seitan, cortado em 2-4 “bifanas”
  • 200gr de cogumelos ostra (pleurotos/setas), inteiros
  • 100ml de vinho branco (ou sumo de 1 limão)
  • ½ curgete, em rodelas
  • 2 dentes de alho, picados
  • 2 colheres de sopa de molho de soja
  • 1 colher de sopa de azeite
  • Pimenta preta q.b.
  • Sal grosso q.b.
Instruções
  1. Colocar ao lume uma grelha (das que têm “riscas”) pincelada com um pouco de azeite. Colocar a grelhas as rodelas de curgete e os cogumelos ostra durante cerca de 2 minutos de cada lado, até ficarem marcados.
  2. Temperar os legumes com um pouco de sal grosso e pimenta preta e reservar.
  3. Entretanto, aquecer uma frigideira com um pouco de azeite e saltear ligeiramente o alho picado.
  4. Adicionar o seitan e deixar dourar ligeiramente de cada lado.
  5. Adicionar o molho de soja e o vinho branco e baixar o lume. Deixar apurar até o molho evaporar, durante cerca de 5 minutos.
  6. Uma vez grelhados os legumes e pronto o seitan, montar o prego no vosso pão preferido.
  7. Devorar!
Notas
NOTA: preferir sempre seitan refrigerando, ao invés do que fica na prateleira. As minhas marcas preferidas de seitan são a Shambhala e a Biodharma (antiga Elichristi).

 

Pataniscas de Legumes

Uma nova receita por aqui, finalmente! O âmbito no qual trago o artigo de hoje e a receita destas Pataniscas de Legumes é muito especial…é a minha primeira receita do desafio #setembrosemcarnept!

Qual é propósito do desafio setembro sem carne?

O Setembro sem carne é então um desafio que está a decorrer neste momento e que surgiu após as alarmantes notícias dos fogos que têm destruído a Amazónia. A criação de gado e a produção de soja para alimentar os animais são as principais causas da desflorestação da maior floresta tropical do mundo, sendo o Brasil o maior exportador mundial de carne bovina. Assim, este desafio surgiu como necessidade de tomar ação perante estes acontecimentos.

O desafio foi impulsionado pelas nutricionistas Ana Monteiro e Bárbara Oliveira, que convidaram mais 13 criadores de conteúdos para fazerem parte do mesmo, entre os quais estou eu!

E em que consiste o desafio setembro sem carne?

O desafio consiste em não consumir carne durante o mês de Setembro. Para ajudar nisso, nos, os 15 bloggers envolvidos, estamos a partilhar diariamente uma receita 100% vegetal e perfeita para iniciantes. Todas as receitas estão a ser partilhadas no Instagram, por isso, sigam-me por lá aqui!

Hoje é o 11º dia do desafio e decidi partilhar a minha receita também aqui no blog, para ser mais fácil de ser consultada e encontrada no futuro. Esta receita foi inspirada na famosa receita das Pataniscas de Courgette, que é sem dúvida a mais recriada por vocês até agora!

Algumas notas em relação à receita das Pataniscas de Legumes:

  • Não resultam tão bem com outras farinhas como com a farinha de grão, pois esta tem muita mais proteína do que as farinhas de cereais. Assim, a farinha de grão de bico substitui bem o ovo e também fornece um bom aporte nutricional.
  • Podem ser usados outros legumes, desde que sejam igualmente ralados e que possam ser consumidos semi-crus (a batata então não seria boa ideia, por exemplo).
  • Podem omitir a cebola e/ou o alho, se não gostarem deste ingredientes, sem necessidade de ajustar as qualidades da farinha/água.

Pataniscas de legumes

Pataniscas de legumes

Pataniscas de legumes

Pataniscas de Legumes
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Prato principal
Cozinha: Vegano, sem glúten
Porções: 4 doses
Ingredientes
  • 1 courgette, ralada
  • 1 cenoura, ralada
  • ½ cebola roxa, picada
  • 2 dentes de alho, ralados
  • Salsa picada q.b.
  • 200gr de farinha de grão de bico
  • 200ml de água
  • 3 colheres de sopa de linhaça moída
  • 1 colher de chá (cheia) de bicarbonato de sódio
  • 2 colheres de chá de vinagre
  • 1 colher de chá de pimentão doce (opcional)
  • 1 colher de chá de sal
  • Pitada de pimenta
  • 4 colheres de sopa de óleo de coco
Instruções
  1. Juntar numa taça grande a courgette, a cenoura e o alho ralados, juntamente com a cebola e a salsa picados. Temperar os legumes com o sal, a pimenta preta e o pimentão doce.
  2. Adicionar a linhaça moída e a farinha de grão de bico, misturar bem. Juntar a água e voltar a misturar. A massa deve ficar com consistência cremosa, mas consistente. Se necessário, juntar mais um pouco de farinha ou de água.
  3. Colocar em cima da massa a colher de chá de bicarbonato de sódio e abafá-la (colocar por cima) com o vinagre de maça. Voltar a misturar, incorporando a espuma criada.
  4. Aquecer uma frigideira antiaderente com uma colher de sopa de óleo de coco. Formar as pataniscas uma colher de sopa/colher de servir e deixar cozinhar, em lume médio-baixo, durante cerca de 3 minutos de cada lado.
  5. Servir imediatamente (ficam perfeitas com arroz de tomate)!

 

 

Pão chapati (o pão mais fácil de sempre)

Última receita aqui no site foi o hummus de pimento assado, e devo dizer que este pão chapati é o complemento perfeito para este hummus e muitos outros petiscos. Já faço este tipo de pão há alguns anos e adoro, tanto pela sua simplicidade, como pela versatilidade.

Em que consiste o pão chapati, ao certo? Tal como o nome indica, é um pão achatado, fazendo lembrar uma espécie de crepe.

As vantagens do pão chapati:

  • Fica pronto em poucos minutos
  • Não necessita de levedar
  • Não necessita de forno
  • Pode ser feito com diferentes tipos de farinhas e especiarias
  • É versátil e combina com diferentes tipos de pratos

Já estão rendidos? Penso que sim! Esta é uma receita-base deste pão, com apenas três ingredientes: a farinha, a água e o sal. Podem fazer então diferentes variações, adicionando à receita diferentes aromáticas e especiarias.

Ingredientes que podem ser adicionados à esta receita:

  • Salsa picada
  • Especiarias (pimentão, curcuma…)
  • Alho picado ou ralado
  • Todo o outro tipo de aromáticas!

Gosto de fazer esta receita com a farinha de centeio integral. Apesar de ter glúten, é bem mais interessante do que o trigo. Para além disso, tem um sabor mais intenso, com um travo mais salgado e azedo. Quem mais adora centeio? Para versão sem glúten, teriam de ser feitas combinações com diferentes farinhas, em diferentes proporções. As substituições de receitas com glúten para receitas sem glúten nunca são de 1 para 1, infelizmente. Nunca fiz versão sem glúten, no entanto,  podem tentar fazer com farinha de grão e farinha de arroz!

Pão chapati

Pão chapati

Pão chapati

Pão chapati (o pão mais fácil de sempre)
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Lanche/petisco
Cozinha: Vegan
Porções: 4 pães
Ingredientes
  • 150gr de farinha de centeio integral (ou trigo/espelta)
  • 70ml de água
  • ½ colher de chá de sal grosso
Instruções
  1. Numa tigela, colocar a farinha e o sal e ir adicionando aos poucos a água, até obter uma massa moldável (não deve colar às mãos).
  2. Formar uma bola de massa e dividir e 4 partes iguais. Com a ajuda de um rolo de massa, esticar cada pedaço até obter um pão chapati com 2-4mm de espessura.
  3. Aquecer uma frigideira ou wok (sem gordura) e colocar nela um pão de cada vez. Deixar cozinhar em lume médio, durante 3-4 minutos de cada lado (o pão vai formar bolhas por dentro, o que é bom sinal). Uma vez prontos os pães, deixá-los arrefecer numa tábua.
  4. Servir com hummus de pimento assado.

 

4 Anos de Dicas da Oksi…como tudo começou e evoluiu

Esta semana/mês o Dicas da Oksi faz 4 anos! Dá para acreditar? Parece que ainda ontem estava na pátio da minha residência universitária a fotografar as primeiras receitas! Desde então, este meu projeto passou a ser também o meu trabalho e propósito de vida. Neste artigo mais pessoal, conto como aconteceu este percurso! Vou responder às vossas perguntas deixadas no Instagram Dicas da Oksi e mais algumas partilhas bem pessoais. Mas, primeiro, aqui vai o resumo destes 4 anos, em números!

4 anos de Dicas de Oksi, em números:

  • 25.000 (mais de) seguidores no Facebook
  • 13.500 (mais de) seguidores no Instagram
  • 80 Workshops, com mais de 1100 participantes no total
  • 19 Showcookings
  • 8 Presenças em Televisão Nacional
  • 2 consultorias de ementa vegetariana

Querem saber como tudo aconteceu?

Como tudo começou…

Dicas da Oksi foi criado exatamente há 4 anos, no dia 16 de Julho de 2015. Eu era estudante de psicologia clínica (no Porto), estava no final do 3º ano do Mestrado. Tinha decidido tirar psicologia clínica porque sempre soube que queria ajudar as pessoas a ter uma vida melhor, mas nunca soube muito bem como. A psicologia foi a melhor resposta que encontrei na altura!

Desde o primeiro ano do curso, paralelamente ao mesmo, lia muito sobre nutrição, alimentação e outros aspetos de saúde e bem-estar. Como vim viver sozinha para o Porto, passei a ser responsável por todas as minhas necessidades, incluindo as minhas refeições! Nunca fui minha fã de carne então, naturalmente fui deixando de comprar alguns produtos de origem animal. Assim, gradualmente, fui passando para uma alimentação de base vegetal.

Como sempre gostei de comida tanto da vertente teórica, como na prática, comecei a inventar muitas receitas novas, todas vegetarianas. A família e os amigos pediam-me sempre as receitas e tinham muitas dúvidas sobre a minha nova alimentação! Por outro lado, sempre amei fotografia e escrever…sou uma pessoa muito criativa e a verdade é que no curso não estava a exprimir este lado meu.

Assim, durante as férias de Verão de 2015, quando já tinha acabado os exames da faculdade e estava a descansar nos Açores, decidi criar então o Dicas da Oksi. Pensei durante muito tempo no nome, sabia que não queria limitar a receitas…e, no fundo, tudo aquilo que eu faço consiste em pequenas dicas, opções…são sementes que vou espalhando e que cada um de vós pode ou não plantar.

Dificuldades iniciais…ou desculpas?”

Até agora parece tudo muito bonito, certo? Mas, a realidade não era assim tão fácil…pode-se dizer que eu estava em piores condições para criar um blog de culinária saudável! Estava prestes a começar o primeiro ano de mestrado com aulas todos os dias, vivia numa residência universitária em que partilhava a cozinha com mais 10 pessoas, praticamente não tinha espaço e orçamento para ter quaisquer materiais e acessórios de cozinha, não tinha dinheiro para comprar muitos dos ingredientes, não percebia nada da codificação e o tempo para dedicar ao blog também não era muito.  Em 2015, quando criei o blog, para além do mestrado ia fazendo trabalhos temporários de promoção (fui menina das amostras dos perfumes, cremes…até vendi enlatados gourmet!).

Durante muito tempo achei que era impossível começar um blog, por todas estas dificuldades pouco favoráveis…mas deixe-me de m***** e deixei de inventar desculpas (Oksana de 2015, fizeste tu muito bem!). Por isso, tudo depende do ponto de vista e da atitude. É assustador mudar, é assustador começar um projeto novo…mas é ainda mais assustador pensar que, daqui a alguns anos, será tudo exatamente igual ao dia de hoje porque não tivemos a coragem de dar o passo.

 

É assustador mudar, é assustador começar um projeto novo…mas é ainda mais assustador pensar que, daqui a alguns anos, será tudo exatamente igual ao dia de hoje porque não tivemos a coragem de dar o passo.

Desde o início, o blog Dicas da Oksi foi tendo bastante sucesso, pois na altura ainda não havia muitos conteúdos sobre a alimentação vegetariana. Passado um ano desde a criação do blog, recebi o primeiro convite para dar um workshop. Nos próximos dois anos, fui então conciliando o Mestrado, a criação dos conteúdos para o blog e alguns workshops.

Em 2017, quando estava a acabar o estágio e prestes a entregar a tese, estava à procura de estágio profissional (é obrigatório em psicologia) para continuar o meu percurso profissional. No entanto, as vagas eram escassas e implicavam, quase sempre trabalhar de graça…durante 1 ano (ou mais). Não era uma opção para mim, pois já vivia sozinha desde os 18 anos e precisava (e queria) de ter a minha independência, incluíndo a financeira.

Assim, na altura da entrega da tese e enquanto procurava estágio, fui investindo mais no meu projeto, dando mais workshops e outros eventos. Lá no fundo, sempre soube que adoraria viver do meu projeto e que ia preferir isso a um trabalho mais tradicional. Pensei para mim “se encontrar estágio sempre posso parar o que estou a fazer agora e começar a trabalhar…”.  O mesmo se aplicava para o caso das coisas não correrem como esperado: em qualquer momento podia arranjar um trabalho para “desenrascar”, num café, loja, etc.  Se estás numa situação de impasse semelhante, se não sabes se arriscas ou optas por um trabalho dentro da tua zona de conforto, lembra-te… que o melhor acontece fora dela.

 

Se estás numa situação de impasse semelhante, se não sabes se arriscas ou optas por um trabalho dentro da tua zona de conforto, lembra-te… que o melhor acontece fora dela.

 

Como tinha mais disponibilidade, começaram a surgir mais propostas de eventos, consultoria de ementa…e a minha agenda foi-se compondo. É importante referir que todos os ganhos nunca foram do blog em si ou das respetivas redes sociais, mas dos serviços realizados por mim, todos associados à alimentação saudável. Aos poucos, deixei de procurar estágio, por falta de motivação e disponibilidade. Assim, passei a viver do meu projeto não só por vontade e amor pelo que faço, mas também por necessidade.

 

Assim, paPassei a viver do meu projeto não só por vontade e amor pelo que faço, mas também por necessidade.

dicas da oksi

Como foi passar a trabalhar por conta própria?

Devo dizer que foi incrível e assustador ao mesmo tempo. Trabalhar um projeto próprio implica sempre um risco e instabilidade. Mas, achei que mais valia assumir esse risco enquanto era nova e não tinha responsabilidades para além de mim (filhos)…eu sabia que, se não o fizesse na altura, ia acabar por fazer mais tarde.

Por um lado, foi incrível porque, pela primeira vez, estava quase a full-time (ainda fazia alguns trabalhos de promoção) no meu projeto e podia dedicar-lhe mais tempo! Eu amo produzir conteúdos, comunicar, partilhar e organizar eventos, e finalmente consegui fazê-lo com calma e dedicação!

Por outro lado, foi assustador por causa da pressão (de mim própria) para ser boa o suficiente e ganhar o suficiente (afinal de contas ninguém vive de energia solar!). Já estava a pagar renda, contas e todas as despesas possíveis e imagináveis. Não tinha (e nem queria) ninguém para me suportar financeiramente (apenas de saber que, se fosse preciso, os meus pais estariam lá para isso também). Há sempre presente este misto de emoções e muitas dúvidas presentes. Foi necessário muita confiança, trabalho interior e capacidade de planeamento e organização para make it work!

 

Há sempre presente este misto de emoções e muitas dúvidas presentes. Foi necessária muita confiança, trabalho interior e capacidade de planeamento e organização para make it work!

 

Qual é parte mais difícil de trabalhar por conta própria?

Tal como já tinha referido, a instabilidade financeira é sempre uma questão difícil. No entanto, devo dizer que a solidão do dia-a-dia consegue ser ainda mais…na maioria das vezes, quem vive de um projeto próprio passa a maioria do tempo sozinho! Fazem muita falta as pausas no trabalho a falar com os colegas, as horas de almoço acompanhadas, os cafés depois do trabalho!

Há também imensos aspectos que são, ao mesmo tempo, desafiantes pela positiva e pela negativa. A constante necessidade de aprendizagem e inovação, a multiplicidade de tarefas de áreas diferentes que realizo todos os dias enriquecem-me mas, sem dúvida, tornam todo o trabalho mais difícil.

E a melhor?

A flexibilidade de horários é algo que me agrada, apesar de tentar trabalhar ao máximo dentro do horário laboral “normal”! O fato de trabalhar a partir de casa permite também almoçar comida caseira e até feita na hora, o que para mim é uma mais-valia enorme. Por último, a responsabilidade, que tem sempre dois lados! Se alguma coisa não correr como esperado, a culpa é nossa…mas também, tudo o que correr bem, todas as conquistas e vitórias também são 100% nossa responsabilidade!

dicas da oksi

Em conclusão…

Fico muito feliz por, há alguns anos atrás, ter começado e blog e todos os projetos envolventes.  É, sem dúvida, muito gratificante chegar ao final do dia e sentir que amo aquilo que faço. Receber o vosso feedback é a melhor parte do meu trabalho e fico muito feliz por ajudar pessoas e partilhar a minha jornada

 

Esfoliante caseiro

Adoro artigos de receitas mas já fazia falta um novo DIY de beleza! Assim, hoje vou partilhar com vocês o meu esfoliante caseiro preferido, que já faço há anos. Já devem saber que sou fã de alternativas caseiras, mais naturais e que criem menos desperdício de produtos de higiene e beleza. Já tinha partilhado aqui no site a receita do meu shampoo seco caseiro e da manteiga corporal caseira.

Tento com que todas as receitas deste tipo de produtos criadas por mim sejam fáceis e com ingredientes simples e universais. Para quem não tem experiência e/ou conhecimento em fazer produtos de higiene caseiros, é melhor começar pelas receitas e técnicas básicas. E a receita deste espoliante é perfeita para isso! Com apenas dois ingredientes obrigatórios (que já deve ter em casa) e um opcional, não há como falhar. Por isso, não hesitem em experimentar!

Sobre os componentes desta receita…

A base deste esfoliante é o açúcar. Como já devem ter reparado, não é um ingrediente que utilize em receitas alimentares, no entanto, aqui faz muito sentido, por ser acessível e fácil de encontrar. Confesso que só compro açúcar para fazer este esfoliante e para usar na fermentação de kombucha caseira!

Para uma alternativa ainda mais zero-waste e ecológica, podem ser usadas borras de café em vez do açúcar. Para isso, basta ir guardando as mesmas num recipiente no frigorífico e, assim que houver uma quantidade suficiente, fazer o esfoliante. Assim, dá-se um uso útil a algo que iria diretamente para o lixo. Pessoalmente não costumo ter borras de café por casa, daí optar pelo açúcar.

Em vez deste tipo de ingredientes naturais que servem para esfoliar a pele, muitos produtos comercias têm pequenas partículas de plástico, uma espécie de bolinhas chamadas “microplásticos“. Estas partículas também estão presentes noutros produtos como pastas de dentes, e são nocivas para o meio ambiente, por poluirem os oceanos (como são tão pequenas, passam pelos filtros…). Por isso, todas as alternativas sem elas fazem a diferença e reduzem as consequências nocivas no meio ambiente!

 

Outros artigos de DIY de beleza:

Esfoliante caseiro

Esfoliante caseiro


Esfoliante caseiro
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Beleza
Porções: 1 dose
Ingredientes
  • 2 colheres de chá de açúcar (branco, mascavado...)
  • 1 colher de chá de azeite
  • 2 gotas de óleo essencial de alfazema (opcional)
Instruções
  1. Misturar todos os ingredientes numa tigela e está pronto a usar.
Notas
Se restar, pode ser guardado num recipiente fechado no frigorífico, até 1 semana.

 

Hummus de pimento

Hummus de pimento – receita perfeita tanto para snack salgado, como para servir de base para uma refeição principal. Podem usar nas marmitas de praia e piqueniques, que estes dias quentes tanto pedem! Esta receita fez parte dos 5 showcookings que dei aquando do evento Movimento Portugal Contra a Dor e foi altamente aprovada por todos os participantes. Por isso, aqui está ela!

Sobre esta receita de hummus de pimento

Já faço este hummus há cerca de um ano e é o meu preferido de sempre…e eu já experimentei imensas outras combinações e sabores diferentes! Esta receita é perfeita para quem gosta de sabores intensos e bem marcados. Dois ingredientes dão a este hummus um sabor e aroma bem diferenciados: o pimento assado e o pimentão fumado em pó.

Utilizo sempre o pimento vermelho, e pode ser assado e grelhado. Conseguem encontrar este tipo de pimentos já prontos à venda, ou então podem fazer os vossos, sobre uma boca de fogão a gás, grelha ou forno. Qualquer que seja o modo de preparo, é importante retirar depois a pele do pimento.

Pimentão fumado – a chave para um hummus de pimento saboroso!

Em relação ao pimentão fumado em pó, é mesmo o ingrediente secreto desta receita. Utilizo em muitos pratos e já deixei muitas pessoas fascinadas com esta especiaria, nos meus workshops! É diferente do vulgar pimentão doce – ao comprar, têm de garantir que a embalagem tem a indicação “fumado”. Por vezes encontra-se à venda em grandes superfícies na zona das especiarias e, no Porto, costumo comprar na Casa Chinesa. Se não encontrarem esta especiaria, podem usar o pimentão doce normal.

Outras receitas de que podes gostar:

Como fazer pão pita

Pickles caseiros de cebola roxa

 

 

Vamos então fazer hummus de pimento?

hummus de pimento

hummus de pimento pronto

hummus de pimento

Hummus de pimento assado
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Lanche/petisco
Cozinha: Vegan, sem glúten
Porções: 6 doses
Ingredientes
  • 250gr de grão de bico cozido
  • 1 pimento assado, escorrido
  • 2 colheres de sopa de tahini
  • Sumo de ½ limão
  • 2 colheres de sopa de Azeite
  • ½ colher de chá de pimentão doce fumado
  • 1 dente de alho
  • ½ colher de chá de sal
  • Pitada de pimenta preta
Instruções
  1. Colocar num processador todos os ingredientes e processar até obter uma consistência cremosa.
  2. Se necessário, adicionar mais um fio de azeite.
  3. Servir com tostas ou palitos de legumes.
  4. Dura até 1 semana, num recipiente bem fechado no frigorífico.

 

Kombucha – o que é, quais os benefícios e como fazer!

Nos últimos anos a popularidade dos alimentos fermentados  tem vindo a aumentar drasticamente. Por isso, de certeza que já ouviste falar em kombucha! É provável até que já a tenhas experimentando! A kombucha constitui uma bebida fresca, gaseificada e probiótica. Pode também ter diferentes sabores, sendo uma alternativa mais saudável aos refrigerantes.

Apesar desta moda, muitas pessoas ainda não sabem em que consiste esta bebida. Eu já produzo e consumo esta bebida há anos! Por isso, neste artigo partilho os meus conhecimentos sobre ela.

Assim, neste artigo, vão ser explorados os seguintes tópicos:

 

kombucha

 

1 – Em que consiste a kombucha

Em primeiro lugar, em que consiste esta bebida? A kombucha é uma bebida à base de chá fermentado. Apesar de se ter tornado conhecida nos últimos anos, tem sido consumida desde há milénios de anos em diferentes países. Tem ganho popularidade devido aos seus benefícios e propriedades, e também graças ao seu agradável sabor.

A história da deste bebida remonta à China, 220 A.C, quando o imperador na altura a consumia pelas suas propriedades detoxificantes e energizantes. Em 414, o médico chines Kombu trouxe a cultura da kombucha da Coreia, para curar os problemas digestivos do imperador. Depois disso, na viragem do século, o chá fermentado foi introduzido na Rússia, através de comerciantes orientais. Assim, tornou-se muito popular na Europa de Leste a partir daí (Roche, 1998).

Hoje em dia, este refrigerante à base de chá é uma das bebidas mais populares no mundo e encontra-se à venda em lojas de produtos naturais e alguns supermercados.

 

 

No entanto, a  kombucha caseira é a melhor opção, por conter mais benefícios e menos açúcar.

 

kombucha - scoby

 

2 – Quais são os benefícios da kombucha

Diversos artigos online têm proclamado todo o tipo de benefícios da bebida. Contudo, ainda não existem muitas conclusões evidentes a partir de estudos científicos. Isto acontece devido à escassez dos mesmos.

No entanto, as investigações científicas têm demostrado que esta bebida parece ter algumas propriedades. Entre elas – anti microbiais, antioxidantes, anticancerígenas e antidiabéticas. Para além disso, a bebida pode ter um papel no tratamento para úlceras gástricas e alto colesterol. E, por fim, os estudos mostram que esta bebida pode ter um impacto na resposta imune e desintoxicação do fígado.

Para além disto, sendo uma bebida fermentada, contém bactérias probióticas benéficas para a nossa microbiota intestinal e saúde em geral.

Muitas pessoas afirmar sentir diferentes consequências positivas do consumo da kombucha e apreciam também o seu agradável sabor.  Esta é uma bebida naturalmente gaseificada (graças à fermentação), pelo que é muito agradável ao paladar e é um bom substituto aos refrigerantes.

 

kombucha - preparação

 

3 – Como a kombucha é feita?

Mas, como preparar esta bebida? A kombucha é feita então à base de chá, preto ou verde. A cultura de kombucha, chamada “bolacha” ou SCOBYsymbiotic colony of bacteria and yeast – é aquilo que transforma um simples chá em bebida fermentada. Esta “bolacha” é então a colónia de bactérias necessárias para produzir kombucha, pelo que permite transformar o chá numa bebida probiótica.

Mas não basta o chá e a bolacha para produzir a kombucha, pois esta cultura precisa de alimento constante. Assim, é o açúcar que vai alimentar a bolacha e que vai permitir que com ela produza bactérias e microrganismos benéficos para nós.

Mas o açúcar não é prejudicial e não deve ser consumido? Sim, é, no entanto, neste caso, o açúcar é para a bolacha, sendo que no final de fermentação é consumido quase na totalidade por ela. O chá açucarado é fermentado então através da cultura de kombucha durante 7-15 dias, sendo que o tempo de fermentação varia sempre consoante a temperatura ambiente.

 

 

Desde que o chá seja fermentado durante tempo suficiente, o produto final é reduzido em açúcar. Por isso, a kombucha caseira é uma melhor opção, por se conseguir controlar a quantidade de açúcar presente!

 

kombucha - workshop

 

4 – Como se pode pode produzir kombucha em casa

A maioria dos ingredientes – como o açúcar e o chá – são muito comuns e podem ser encontrados em qualquer lado. No entanto, a principal dificuldade costuma ser a cultura, que pode ser arranjada por doação ou venda. Surgem também muitas dúvidas durante a produção desta bebida. Pessoalmente, já a produzo há muitos anos! E, através dos workshops presenciais, ensinei muitas pessoas a prepará-la. Por isso, criei o Pack Workshop online Fermentados Caseiros + Cultura de Kombucha.  Assim, tu também podes ter as ferramentas necessárias para produzir Kombucha caseira!

 

Em conclusão…

Em suma, kombucha é uma bebida saborosa que parece possuir diversos benefícios para a saúde. Para retirar o máximo das suas qualidades, deves dar prioridade à bebida caseira/artesanal, fermentada de maneira a ser reduzida em açúcar. Pode ser um óptimo substituto aos refrigerantes comerciais!

 

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Referências:

Aloulou, A., Hamden, K., Elloumi, D., Ali, M. B., Hargafi, K., Jaouadi, B., … & Ammar, E. (2012). Hypoglycemic and antilipidemic properties of kombucha tea in alloxan-induced diabetic rats. BMC complementary and alternative medicine12(1), 63.

Banerjee, D., Hassarajani, S. A., Maity, B., Narayan, G., Bandyopadhyay, S. K., & Chattopadhyay, S. (2010). Comparative healing property of kombucha tea and black tea against indomethacin-induced gastric ulceration in mice: possible mechanism of action. Food & function1(3), 284-293.

Bhattacharya, S., Gachhui, R., & Sil, P. C. (2013). Effect of Kombucha, a fermented black tea in attenuating oxidative stress mediated tissue damage in alloxan induced diabetic rats. Food and chemical toxicology60, 328-340.

Jayabalan, R., Chen, P. N., Hsieh, Y. S., Prabhakaran, K., Pitchai, P., Marimuthu, S., … & Yun, S. E. (2011). Effect of solvent fractions of kombucha tea on viability and invasiveness of cancer cells—characterization of dimethyl 2-(2-hydroxy-2-methoxypropylidine) malonate and vitexin.

Ram, M. S., Anju, B., Pauline, T., Prasad, D., Kain, A. K., Mongia, S. S., … & Kumar, D. (2000). Effect of Kombucha tea on chromate (VI)-induced oxidative stress in albino rats. Journal of ethnopharmacology71(1-2), 235-240.

Roche, J. (1998). The history and spread of Kombucha. Źródło: http://users. bestweb. net/om/kombu/roche. html,(10.10. 2014).

Yang, Z. W., Ji, B. P., Zhou, F., Li, B., Luo, Y., Yang, L., & Li, T. (2009). Hypocholesterolaemic and antioxidant effects of kombucha tea in high‐cholesterol fed mice. Journal of the Science of Food and Agriculture89(1), 150-156.

Leite de pevides de abóbora

Já há muito tempo que não partilho uma receita bem básica aqui no blog. A receita de hoje é a de um leite vegetal muito económico e ao mesmo tempo nutritivo e delicioso!

Confesso que não faço com muita frequência leites vegetais. Nunca tive o hábito de beber leite, nos batidos prefiro e nas papas prefiro usar água…mas há pratos e momentos em que um bom leite vegetal calha muito bem, certo?

Já encontram aqui no site a receita do leite de coco, que adoro. Ambas as receitas são o mais “zero waste” possível! Podem usar qualquer um destes leites para preparar leite dourado ou  cacau quente vegan.

A receita deste leite de pevides de abóbora surgiu como vontade de aproveitar as pevides de uma maneira diferente, depois de ter cozinhado abóbora. Normalmente, seco as pevides no forno, para depois ir trincando-nas como petisco. Mas a verdade é que nem sempre é prático ligar o forno para torrar as sementes.

Foi então que me surgiu a ideia de triturar as sementes cruas inteiras e com as cascas para fazer um leite vegetal. Para além de muito prático e rápido, é nutricionalmente denso. As sementes de abóbora são ricas em minerais como zinco, potássio e magnésio, gorduras saudáveis (ómegas 3) e ainda vitaminas do complexo B, A e E.

 O processo de triturar as sementes com a casca permite aproveitar extrair ainda mais estes nutrientes, sendo que normalmente é uma parte da semente que não é aproveitada. O resíduo que resta depois de fazer o leite constitui praticamente só fibra, não havendo grande perda nutricional.

Depois de preparado, o leite deve ser guardado no frigorífico, numa garrafa de vidro, até 3 dias.

Vamos então à receita?


Leite de pevides de abóbora
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Ingredientes
  • Pevides de 1 abóbora Hokkaido/abóbora-menina (ou de média abóbora grande)
  • 3 tâmaras sem caroço
  • Pitada de canela
  • 1 Litro de água quente
Instruções
  1. Retire as fibras das sementes de abóbora e passe as mesmas por água.
  2. Coloque numa liquidificadora as pevides (com as cascas), 3 tâmaras sem caroço, pitada de canela e 1 litro de água quente. Processe durante alguns minutos, dependendo da potência da liquidificadora.
  3. Coe o leite com a ajuda de um saco de pano.
  4. Guarde em garrafas de vidro, até 3 dias.

 

Assado de feijoca & grelos

Já há algum tempo que não publico receitas de pratos principais, por isso hoje é o dia! Este assado é uma receita perfeita para partilhar com família ou amigos, seja a um jantar de semana, ou num dia especial.

Fiz esta receita a pensar precisamente em ingredientes simples, que se possam encontrar em qualquer loja local. Confesso que, como produtora de receitas e amante de culinária, adoro ingredientes diferentes, daqueles que só se encontram em lojas especializadas. No entanto, reconheço que nem toda as pessoas têm acesso a este tipo de produtos.

Muitas vezes perguntam-se onde os vegetarianos fazem as suas compras. E eu dou sempre a mesma resposta: “Em todo o lado!”. É possível fazer refeições 100% vegetais, saudáveis e apetitosas com ingredientes humildes e acessíveis a todos: vegetais, leguminosas, cereais. É precisamente o caso desta receita. Feita com muitos ingredientes tipicamente portugueses e sabores familiares.

O único ingrediente mais incomum desta receita são as natas vegetais. Mas, a boa notícia é que podem ser substituídas por leite vegetal (sem açúcar), molho de caju ou mesmo azeite. O objetivo é tornar o assado mais suculento, por isso todas estas opções irão servir.

Se gostam de receitas com broa como esta, experimentem também o Tofu marinho com broa & a melhor batata assada. Vão adorar ambas!

Vamos então à receita?


Assado de feijoca & grelos
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Prato principal
Cozinha: Vegano, sem glúten
Porções: 4 porções
Ingredientes
  • 300gr de feijoca cozida (podem usar feijão branco)
  • 300gr de batata (1 batata grande/2 médias), descascada e cortada em “chips”
  • 130gr de grelos, picados grosseiramente
  • 150ml de natas vegetais (usei de soja)
  • 6 dentes de alho, picados
  • 2 colheres de sopa de azeite
  • Pimenta preta moída na hora q.b.
  • Sal grosso q.b.
  • Para a broa:
  • 100gr de broa de milho
  • 2 colheres de sopa de azeite
  • Ramo de salsa fresca
  • 2 dentes de alho
  • Pitada de sal grosso
Instruções
  1. Numa frigideira grande ou wok, aquecer 1 colher de sopa de azeite de saltear os alhos picados, até liberarem o aroma.
  2. Adicionar os grelos e saltear durante cerca de 2 minutos, até diminuírem de volume.
  3. Entretanto, preparar a mistura da broa, colocando num processador a broa de milho, os alhos, a salsa, o azeite e temperar com um pouco de sal. Processar até ficar homogéneo.
  4. Uma vez prontos os grelos e a broa, pré-aquecer o forno a 180ºC o montar o assado.
  5. Numa travessa de forno, colocar a restante colher de sopa de azeite e dispor as chips de batata. Temperar com um pouco de sal e pimenta preta. De seguida, dispor os grelos e voltar a temperar ligeiramente.
  6. Regar a camada dos grelos com um pouco de natas vegetais e colocar a feijoca, voltando a regar com as natas. Finalizar com a camada de broa e levar a assar, a 180ºC, durante 35-40 minutos (com o tabuleiro colocado na parte de baixo do forno, para a broa não queimar).
Notas
As natas vegetais podem ser substituídas por leite vegetal (sem açúcar), molho de caju ou mesmo azeite. O objetivo é tornar o assado mais suculento, por isso todas estas opções irão servir.

 

Cacau quente vegan

Aqui no Dicas da Oksi continuamos com as receitas perfeitas para os dias frios. E quem não adora uma boa bebida quente nesta altura? Já encontram a receita do Leite Dourado aqui no site, que adoro e que ajuda a manter afastadas as constipações.

Desta vez, trago-vos uma receita mais gulosa: o melhor cacau quente vegan. Esta foi mais uma receita que preparei noshowcooking no evento El Mag da revista Saber Viver, em Lisboa no passado dia 11 de Novembro de 2018. As papas de quinoa também fizeram parte do programa e já partilhei a receita aqui.

Umas deliciosas papas de quinoa e cacau quente para um pequeno-almoço especial de inverno, parece-vos bem? A verdade é que ambas as receitas são perfeitas para qualquer altura do dia!

Para esta receita do cacau quente, podem utilizar qualquer leite vegetal. Pessoalmente, acho que fica com agradável com leite vegetal de amêndoa ou leite vegetal de coco. Em relação ado adoçante, tenho adorado usar o xarope de tâmaras. No entanto, podem substituir por qualquer adoçante líquido ou algum sólido que dissolva bem (o açúcar de coco, por exemplo, não dissolve muito bem).

A manteiga de cacau é o ingrediente chave da receita, pois é ela que vai dar cremosidade e riqueza à bebida. Sei que não é um ingrediente muito comum, mas eu uso este que podem adquirir com 10% de desconto com o código OKSI (também encontram no site o cacau, necessário para esta receita). No entanto, se não encontrarem, podem usar óleo de coco em vez da manteiga de cacau.

Algumas receitas de cacau quente utilizam diferentes espessantes (amido de milho, araruta, entre outros…), no entanto, eu evito o seu uso. A textura ideal deste cacau é conseguida quando depois de pronto, é deixado arrefecer ligeiramente. Isto acontece porque a manteiga de cacau derrete perante temperaturas altas e volta a solidificar quando a temperatura baixa.


5.0 from 1 reviews
Cacau quente vegan
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Bebidas
Cozinha: Vegan, sem glúten
Porções: 2 doses
Ingredientes
  • 400 ml de leite vegetal (podem usar de coco)
  • 50gr de manteiga de cacau
  • 3 colheres de sopa de cacau puro
  • 3 colheres de sopa de xarope de tâmaras
  • Pitada de pimenta caiena em pó
Instruções
  1. – Colocar o leite e a manteiga de cacau num tacho e aquecer até a manteiga derreter completamente.
  2. – Adicionar o cacau e o xarope de tâmaras e misturar muito bem os ingredientes (podem usar uma mini vara de arames).
  3. – Quando a bebida estiver homogénea e da temperatura desejada, está pronta!

 

O melhor tofu mexido

Não sei como vocês, mas eu adoro refeições práticas e universais! Daquelas que podem ser tanto pequeno-almoço, como almoço e jantar.

Nestes casos, proteínas como o tofu ajudam imenso pois são fáceis e rápidas de cozinhar e podem ser preparadas de variadas maneiras.

Para quem não sabe, o tofu é um subproduto da soja, feito com leite de soja fresco coagulado. Já fiz tofu muitas vezes em casa e o processo é bastante simples e muito semelhante ao processo da produção de queijo fresco. O processo de demolha, extração do leite de soja e a coagulação facilita a digestão da soja, pois neste processo é removida a casca e são repartidas as proteínas.

É um facto que é um produto processado. Mas, uma sopa ou um batido também são produtos processados, pois não são encontrados tal como são na natureza. Sou apologista de consumo de produtos naturais e integrais, mas, não sou extremista em relação aos produtos minimamente processados. Se é possível de fazer em casa com equipamentos básicos, o processamento não é extremo.

No blog Dicas da Oksi antigo tinha uma receita de tofu mexido que vocês adoravam, mas era mais básica do que esta. Há alguns dias, a Joana do blog Just Natural Please (que adoro!)  fez a minha receita de tofu para o rebento dela. Fiz uma sontagem no meu instagram a perguntar se vocês gostavam de ter esta receita atualizadas e, como a resposta foi positiva, aqui está ela!

Desta vez, para além de tofu, sugiro diferentes legumes que combinam na perfeição. No entanto, podem usar outros legumes (seguindo a técnica de adicionar um de cada vez) ou seguir apenas os primeiros passos, obtendo um tofu mexido simples.

Nesta receita, é usado mais uma vez um dos meus ingredientes preferidos – a curcuma. Já falei sobre os benefícios dessa raíz da receita da Sopa completa & anti-inflamatória. Neste caso, a curcuma dá uma cor dourada ao tofu, fazendo um pouco lembrar os ovos. A verdade é que o sabor não é muito semelhante, mas o aspeto e a consistências fazem lembrar os ovos mexidos.

Pessoalmente, gosto de acompanhar este tofu com uma torrada de pão de fermentação natural, com arroz integral ou algum pseudocereal. A receita é muito completa, pelo que basta acompanhar com uma fonte de hidratos de carbono.

 

O melhor tofu mexido
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Prato principal
Cozinha: Vegan, Sem glúten
Porções: 2 doses
Ingredientes
  • 250 gr de tofu
  • 150 de cogumelos marron (ou outros cogumelos frescos), fatiados
  • 100 de tomate cherry, cortado as metades
  • 30 gr de espinafres frescos (mão cheia)
  • ½ cebola roxa, cortada em meias luas
  • 1 colher de sopa de óleo de coco
  • ½ colher de chá de curcuma em pó
  • Pitada de mistura de 4 pimentas
  • Pitada de sal grosso marinho
Instruções
  1. Esmagar o tofu com a mão, criando pedaços uniformes.
  2. Numa frigideira antiaderente funda ou um wok, aquecer metade do óleo de coco e saltear o tofu até ficar seco dourado (cerca de 3 min).
  3. Temperar o tofu com sal grosso, mistura de 4 pimentas e curcuma e reservar.
  4. Na mesma frigideira, adicionar o restante óleo de coco e adicionar a cebola roxa. Saltear durante cerca de 2 minutos, ou até ficar dourada.
  5. Adicionar os cogumelos, temperando com um pouco de sal. Voltar a saltear até ficarem tenros, mas não demasiado moles.
  6. Adicionar o tomate cherry, misturando todos os ingredientes e aquecendo o mesmo.
  7. Por fim, adicionar os espinafres e deixar o cozinhar cerca de 1 minuto.
  8. Voltar a adicionar o tofu e envolver tudo. Servir imediatamente numa tosta ou juntamente com o cereal ou pseudocereal preferido (arroz, quinoa, millet...)

 

Panquecas vegan e sem glúten

Hoje vamos aprender a fazer deliciosas panquecas vegan e sem glúten! Quem adora umas belas panquecas para um pequeno-almoço de fim-de-semana (ou outro dia qualquer!)?

O desafio de preparar panquecas vegan e sem glúten

Pessoalmente, prefiro as panquecas ao lanche e de manhã os meus batidos crus. Costumo fazer grandes doses de panquecas para vários dias, são um ótimo lanche para levarmos connosco para todo o lado!

Como já sabem, por aqui no Dicas da Oksi tudo é 100% vegetal. O que por si só pode ser um desafio na hora de fazer panquecas! Mas, para além disso, criei esta receita também sem glúten (e sem aveia, que muitas vezes tem vestígios de glúten) pois sei que muitos de vocês o evitam o seu consumo.

Sobre farinhas sem glúten

Quando procuramos substituições de farinhas sem glúten, são muito raras as vezes em que uma farinha só é suficiente para um resultado final satisfatório. Isto acontece porque os cereais com glúten, graças à esta proteína, dão um efeito de “puxa-puxa” e leveza aos pães, bolos, panquecas, etc.

Para alem disso, cereais como trigo, centeio e cevada são naturalmente ricos em proteína, dando consistência aos cozinhados. O mesmo não acontece com cereais sem glúten, por isso, para obter o efeito desejado, cada receita deve ter a sua própria combinação.

Como dou preferência a farinhas integrais e evito o uso de gomas e amidos, estas panquecas não ficam muito “altas e fofas”. Para obter umas panquecas mais ao estilo americano, é necessário usar farinhas e amidos refinados. Assim, não será uma opção tão saudável. No entanto, se gostavam que apresentasse aqui uma versão de panquecas deste género, digam nos comentários!

Quanto rendem estas panquecas?

Esta receita rende cerca de 10 panquecas médias e elas são extremamente saborosas, saciantes e nutricionalmente completas! Usei farinha de trigo sarraceno, que é um pseudocereal rico em proteína e farina de arroz, para dar alguma leveza.

Vamos à receita destas panquecas vegan e sem glúten?


4.0 from 1 reviews
Panquecas vegan & sem glúten
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Pequeno-almoço
Cozinha: Vegan, Sem glúten
Porções: 10 panquecas médias
Ingredientes
  • 160ml de leite vegetal
  • 50gr de farinha de arroz integral
  • 50gr de farinha de trigo sarraceno
  • 1 colher de sopa (rasa) de sementes de linhaça moídas
  • 1 colher de sopa de geleia de agave (ou outro adoçante líquido)
  • 1 colher de chá de bicarbonato de sódio
  • 1 colher de chá de vinagre de maça
  • Pitada de sal grosso marinho
  • 1 colher de sopa de óleo de coco (para untar)
Instruções
  1. Comece por misturar numa taça a farinha de arroz, a farinha de trigo sarraceno, a linhaça moída e o sal.
  2. Adicione o leite vegetal e a geleia de agave e volte a misturar até obter uma consistência homogénea. Se necessário, adicione mais um pouco de leite.
  3. Por fim, adicione o bicarbonato de sódio e abafe o mesmo com vinagre de maçã (coloque o vinagre por cima do bicarbonato)
  4. Aqueça uma frigideira ou crepeira antiaderente com um pouco de óleo de coco.
  5. Forme as panquecas, deitando com cuidado uma colher de sopa grande da massa na frigideira. Cozinhe as panquecas em lume médio, durante cerca de 2 min. do primeiro lado e 1 min. do segundo lado.
  6. Sirva com iogurte natural e fruta da época!

 

Matcha: benefícios e receita do meu latte

Quem me conhece sabe que adoro chá verde, especialmente o dos Açores. O chá verde contém imensos benefícios, nomeadamente é um dos antioxidantes mais eficazes do planeta (mais precisamente, o segundo maior, depois da infusão de hibisco) *1.

O consumo de chá verde apresenta muitos benefícios, como:

  • Diminuição da recorrência do cancro da mama *2
  • Diminuição da recorrência de constipações *3
  • Diminuição da recorrência de doença arterial coronária (a mais comum das doenças cardiovasculares) *4
  • Melhoria do sistema imunitário *5
  • Melhoria da qualidade da pele e como agente protetor dos raios solares UV *6.

Quando consumido em forma de pó, estes benefícios são muito maiores, pois são também consumidas as próprias folhas. Daí ser tão interessante o matcha – chá verde japonês, que se apresenta em forma de pó. No Japão este chá é consumido há muitos séculos e constitui um elemento essencial nas cerimónias de chá.

Este tipo de chá é muito versátil, pois pode ser utilizado em bolos, panquecas, bebidas e até em cosméticos!  Uma das minhas maneiras preferidas de consumir o matcha é num latte com leite de coco caseiro. Uso sempre este matcha e por vezes também adoço com um pouco de xarope de ácer.

A receita não podia ser mais simples:

Matcha Latte
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Bebidas, Sem lactose
Porções: 1 cup
Ingredientes
  • 200 ml de leite de coco
  • ½ Cc (colher de chá) de matcha em pó
  • 1 CC (colher de sopa) de xarope de ácer (ou outro adoçante líquido)
Instruções
  1. Colocar num tacho o leite de coco e o xarope de ácer. Aquecer até a temperatura desejada.
  2. Adicionar o matcha em pó e, com a ajuda de uma mini varinha-mágica, processar a mistura até incorporar os ingredientes e obter espuma (se não tiverem, podem usar uma liquidificadora ou varinha normal).
  3. Beber imediatamente!

*1 Carlsen MH, Halvorsen BL, Holte K, Bøhn SK, Dragland S, Sampson L, Willey C, Senoo H, Umezono Y, Sanada C, Barikmo I, Berhe N, Willett WC, Phillips KM, Jacobs DR Jr, Blomhoff R. The total antioxidant content of more than 3100 foods, beverages, spices, herbs and supplements used worldwide. Nutr J. 2010 Jan 22;9:3

*2 P. Zhou, J.-P. Li, C. Zhang. Green tea consumption and breast cancer risk: Three recent meta-analyses. Breast Cancer Res. Treat. 2011 127(2):581 – 583

*3 Matsumoto K, Yamada H, Takuma N, Niino H, Sagesaka YM. Effects of green tea catechins and theanine on preventing influenza infection among healthcare workers: a randomized controlled trial. BMC Complement Altern Med. 2011 Feb 21;11:15.

*4 Z M Wang, B Zhou, Y S Wang, Q Y Gong, Q M Wang, J J Yan, W Gao, L S Wang. Black and green tea consumption and the risk of coronary artery disease: a meta-analysis. Am J Clin Nutr. 2011 Mar;93(3):506-15.

*5  Matsumoto K, Yamada H, Takuma N, Niino H, Sagesaka YM. Effects of green tea catechins and theanine on preventing influenza infection among healthcare workers: a randomized controlled trial. BMC Complement Altern Med. 2011 Feb 21;11:15.

*6 Heinrich U, Moore CE, De Spirt S, Tronnier H, Stahl W. Green tea polyphenols provide photoprotection, increase microcirculation, and modulate skin properties of women. J Nutr. 2011 Jun;141(6):1202-8.

Granola de quinoa

Confesso que não tenho por hábito fazer granola muitas vezes, mas adoro sentir aquele aroma delicioso a perfumar a cozinha e a ter algo crocante para juntar aos iogurtes ou taças de batidos.

Esta receita em particular surgiu num dia em que me tive esta vontade, mas não tinha nem aveia nem oleaginosas em casa. Assim, à primeira vista, seria missão impossível fazer granola!

Pensei melhor e surgiu-me a ideia de fazer uma granola com base em quinoa, que é um pseudo-cereal extremamente completo nutricionalmente e tem todos os amino-ácidos essenciais, sendo uma proteína completa. Nunca tinha visto nenhuma granola de quinoa e pensei “Porque não?” E assim foi!

A verdade é que o resultado foi delicioso, a quinoa adquiriu uma textura completamente diferente e crocante! Adicionei também lascas de coco (que só se devem juntar no final por queimarem muito facilmente) e pepitas de cacau cruas, para dar um toque mais crocante e intenso.

Em relação ao adoçante, usei melaço de cana, que parece ser uma das melhores opções entre diferentes adoçantes *1. O melaço tem um sabor e cor intensos, mas em receitas em que se usa o cacau, penso que resulta muito bem.


Granola de quinoa
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Lanche/petisco, Pequeno-almoço
Cozinha: Vegan, Sem glúten
Porções: 500gr
Ingredientes
  • 200 gr de quinoa, previamente demolhada durante 8-12h
  • 100 gr de lascas de coco
  • 100 gr de passas (ou outro fruto-seco)
  • 50 gr de pepitas de cacau
  • 3 CS de melaço de cana (ou outro adoçante líquido)
  • 2 CS de cacau em pó
  • 1 CS de óleo de coco
Instruções
  1. Colocar a quinoa num tabuleiro e levar ao forno pré-aquecido a 170ºC durante 15 min, até voltar a secar e ficar ligeiramente crocante.
  2. Misturar o óleo de coco com o melaço e o cacau em pó e envolver a quinoa com este xarope. Voltar a levar ao forno durante cerca de 15 min ou até torrar ligeiramente.
  3. Desligar o forno, juntar as lascas de coco por cima de quinoa e levar ao forno até ligares ligeiramente torradas, com o calor residual.
  4. Deixar arrefecer o preparado e misturar, por fim, as passas e as pepitas de cacau. Está pronta!

*1 M. P. Katherine and H. C. Monica. Total antioxidant content of alternatives to refined sugar. J Am Diet Assoc. 2009 Jan;109(1):64-71.

Sopa completa & anti-inflamatória

A receita desta sopa surgiu numa semana não muito favorável para mim: eram dias frios de inverno, só chovia e, para melhorar a situação, tinha arrancado dois sisos. Um deles, teimoso como a dona, não queria sair, resultando na perfuração do seio maxilar.

O resultado? Muitas dores, um inchaço terrível e possibilidade de inflamação. Como não conseguia comer sólidos, passava os dias a sopa triturada com feijão. Assim, para tirar algum aproveito da situação, criei a receita desta sopa que inclui poderosos anti-inflamatórios naturais.

Devo dizer que ajudou-me muito (juntamente com a medicação que, neste caso, era inevitável) e alguns dias depois de ter tirado os sisos, dei um Showcooking a dezenas de pessoas, no El Corte Inglés. Estava inchada na mesma (podem tentar descobrir qual foi, pelas fotos na secção Portefólio!) mas com energia e forças suficientes para tal.

Quem me conhece sabe que adoro curcuma e tento incluir esta raiz em diversos pratos. Mas qual é a cena da curcuma, Oksi?

Bem, a curcuma é uma raiz de cor laranja, que constitui um dos antioxidantes e anti-inflamatórios mais poderosos do planeta e que parece apresentar mecanismos ativos supressores das células cancerígenas *1. Para além disso, parece ser um tratamento eficaz na prevenção e diminuição da sintomatologia na demência (Alzheimer) *2, na diminuição da inflamação e dor associada a osteoartrite *3 *4, entre outros.

O gengibre, a curcuma e os cogumelos – todos presentes nesta sopa e todos potentes anti-inflamatórios *5 – vão protegerem-vos das constipações, gripes e outros males desnecessários.

Não vos massacro mais com estudos sobre a saúde (as vezes não sei se estou a escrever uma receita ou uma tese…), e apresento-vos a melhor sopa completa & anti-inflamatória de sempre!


4.5 from 2 reviews
Sopa completa & anti-inflamatória
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Vegan, Sem glúten
Porções: 3 litros
Ingredientes
  • 3 cenouras, em rodelas
  • 1 cebola roxa, cortada grosseiramente
  • 1 abóbora butternut, aos cubos (sem casca)
  • 400 gr de feijão branco cozido
  • 100 gr de cogumelos shimeji (ou outros cogumelos frescos)
  • 1 CS de azeite
  • 1 CS de curcuma em pó
  • 1 CS de gengibre em pó q.b.
  • Pitada de pimenta preta
  • Leite de coco q.b.
  • 1.5 lt de água
  • Sal q.b
Instruções
  1. Levar ao lume uma panela com a água e deixar levantar fervura.
  2. Adicionar os legumes descascados e cortados (não adicionar o feijão) e cozer durante 20 minutos (ou até a abóbora ficar tenra).
  3. Acrescentar os temperos e o feijão branco e deixar cozinhar durante mais 5 minutos.
  4. Entretanto, numa frigideira antiaderente, aquecer uma colher de sopa de azeite e saltear os cogumelos até ficarem dourados. No final, temperar com um pouco de sal e pimenta preta.
  5. Triturar a sopa e servir com um pouco de leite de coco e os cogumelos shimeji salteados.

 

*1 Campbell TC. Cancer Prevention and Treatment by Wholistic Nutrition. J Nat Sci. 2017;3(10)

*2 J M Ringman, S A Frautschy, E Teng, A N Begum, J Bardens, M Beigi, K H Gylys, V Badmaev, D D Heath, L G Apostolova, V Porter, Z Vanek, G A Marshall, G Hellemann, C Sugar, D Masterman, T J Montine, J L Cummings, G M Cole. Oral curcumin, for alzheimer’s disease: tolerability and efficacy in a 24-week randomized, double blind, placebo-controlled study. Alzheimers Res Ther. 2012 Oct 29;4(5):43.

*3 Y. Henrotin, A. L. Clutterbuck, D. Allaway, E. M. Lodwig, P. Harris, M. Mathy-Hartert, M. Shakibaei, A. Mobasheri. Biological actions of curcumin on articular chondrocytes. Osteoarthr. Cartil. 2010 18(2):141 – 149.

*4 Y. Henrotin, F. Priem, A. Mobasheri. Curcumin: A new paradigm and therapeutic opportunity for the treatment of osteoarthritis: Curcumin for osteoarthritis management. Springerplus. 2013 2(1):56.

*5 S. S. Percival, J. P. V. Heuvel, C. J. Nieves, C. Montero, A. J. Migliaccio, J. Meadors. Bioavailability of herbs and spices in humans as determined by ex vivo inflammatory suppression and DNA strand breaks. J Am Coll Nutr. 2012 31(4):288 – 294.

Leite de coco (a partir de coco inteiro)

Desta vez partilho com vocês a minha técnica para fazer leite de coco caseiro! Este leite é especial, pois para o preparar utilizo um coco seco inteiro em vez de coco ralado de pacote.

A maioria das receitas de leite de coco utilizam coco ralado ou concentrado de coco. No entanto, podem encontrar cocos inteiros em grandes superfícies como El Corte Inglés, Jumbo, Continente e Pingo Doce. O preço dos cocos costuma rondar os 1.99/kg, sendo que cada coco fica geralmente por menos de 1 euros. Ora, como cada embalagem de coco ralado custa também à volta de 1 euros, compensa muito utilizar o coco inteiro!

 

Mas se o preço é o mesmo, porque é que compensa mais utilizar o coco inteiro?

Primeiro, porque compramos um ingrediente no seu estado natural em vez de embalado (sendo assim também mais sustentável). Segundo, porque a partir de um coco inteiro obtemos um resíduo de melhor qualidade do que o resíduo a partir do coco ralado. Este resíduo pode ser utilizado ao natural em bolachas, bolos etc ou desidratado e processado até obter uma farinha. Em último lugar, utilizado o coco inteiro resulta num leite mais cremoso e doce.

Esta é uma versão básica e neutra do leite de coco, sem adição de adoçantes e especiarias. Gosto de fazer o leite neutro pois torna-se mais versátil no posterior uso em receitas.

No entanto, se desejarem obter um produto final mais doce e aromático para ser apreciado ao natural, podem adicionar à receita 5 tâmaras e uma pitada de canela em pó – que serão processados juntamente com o coco.

Este leite é perfeito para servir como base para o leite dourado ou matcha latte.


Leite de coco (a partir de coco inteiro)
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Bebidas
Cozinha: Vegano, Sem lactose
Porções: 1 litro
Ingredientes
  • 1 coco inteiro partido, separado da casca *
  • 1 Litro de água morna
Instruções
  1. Passar os pedaços de coco por água (por causa do resíduo da casca), cortá-los em tiras finas e colocar na liquidificadora.
  2. Adicionar a água e processar até o coco ficar em papa.
  3. Filtrar o leite utilizando um tecido ou coador (o último resíduo vai ser mais escuro, por causa da casca interior do coco; dependendo do uso que vão dar ao resíduo, guardem esta parte ou não!)
  4. E está pronto para ser transferido para os frascos, de preferência de vidro!
Notas
* Para partir o coco: com a ponta de uma faca, espetar cada uma das três saliências no topo do coco. Uma das saliências vai ser mole; abrir esta saliência e retirar a água de coco. Colocar o coco dentro de vários sacos velhos e, de num local exterior, bater com o coco no chão algumas vezes, até ficar partido em pedaços pequenos.

 

 

Manteiga corporal caseira

Um bom crepe de corpo foi algo que nunca dispensei e confesso que era viciada nos bodybutter de compra de todos os cheiros possíveis e sabores possíveis. No entanto, quando comecei a procurar um estilo de vida ainda mais natural, saudável e sustentável, percebi que estes iriam deixar de ser uma opção.

Praticamente qualquer creme de corpo comprado numa superfície comercial vai ter conservantes, aromas e outros aditivos químicos. Já para não falar do desperdício que geral as embalagens – são sempre de plástico e um crepe de corpo é um produto que se gasta relativamente rápido.

Apesar de adorar utilizar óleos vegetais puros como hidratantes (tanto no corpo, como na cara), às vezes sinto a necessidade de ter um produto com uma consistência diferente e com um aroma mais pronunciado.

Então, depois de testar muitas diferentes versões, comecei a fazer a minha própria alternativa às manteigas corporais. Ao contrário de um creme normal, uma manteiga corporal é mais concentrada, mais hidratante e à base de óleos, sendo assim perfeita para peles secas.

Neste caso, por apenas incluir ingredientes naturais, é também adequado a peles sensíveis, atópicas e recativas.A minha pele preenche todos os três requisitos então sou a combaia perfeita!

Depois de cerca de 2 anos a hidratar o corpo com este tipo de manteigas, óleos vegetais puros e também por vezes gel de aloé vera, posso-vos garantir que tenho a pele muito mais hidratada e suave, mesmo que algum dia não os use. Assim, tenho notado que este tipo de produtos naturais nutrem a pele a longo prazo.

No caso desta receita em particular, uso o azeite como a base, por ser um produto local para nós e cheio de benefícios para a nossa pele. Por outro lado, a manteiga de karité também é necessária, por ser muito mais espessa do que o azeite e por dar assim a estrutura desejada ao creme.

Em relação aos óleos essenciais, são opcionais, no entanto, tornam o creme aromático e aumentam os seus benefícios. O óleo essencial de alfazema ajuda a acalmar a pele, a relaxar os músculos e é antibacteriano, sendo eficaz no combate à acne e borbulhas em geral.  O óleo essencial de cravinho constitui um antisséptico natural muito poderoso, prevenindo mordidas de insetos e ajudando a eliminar micoses, verrugas, etc.

 

5.0 from 1 reviews
Manteiga corporal caseira
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Creme caseiro
Porções: 500ml
Ingredientes
  • 300 ml de azeite extra virgem
  • 6 CS de manteiga de karité
  • 10 gotas de óleo essencial de alfazema (opcional)
  • 5 gotas de óleo essencial de cravinho
Instruções
  1. Em banho-maria, derreter a manteiga de karité até ficar líquida (nunca no micro-ondas para não perder as propriedades)
  2. Colocar a manteiga num processador de cozinha (ou copo da varinha mágica), juntamente com o azeite e os óleos essenciais.
  3. Processar até obter uma consistência cremosa e com “picos” relativamente firmes.
  4. Transferir a mistura para um frasco de vidro e guardar no frigorífico durante 3h, ou até solidificar*
  5. *No verão e em alturas quentes a mistura deve ser guardada no frio para manter a sua consistência. No inverno, pode ser conservada fora do frigorífico, sempre num frasco de vidro fechado.

Pataniscas de curgete

Pataniscas sem bacalhau e sem ovos

Sim, é possível fazer pataniscas sem bacalhau! Sei que pataniscas são um petisco português muito popular, no entanto, a sugestão que vos trago hoje é inspirada numa receita de leste.

A versão tradicional leva ovo e farinha de trigo, apesar da estrela do prato ser na mesma a curgete. É uma receita que a minha mãe faz com frequência e, numa das visitas aos Açores, tive a ideia de a adaptar para uma versão 100% vegetal.

 

Sobre a farinha de grão-de-bico

Ao contrário do costume, não foram necessárias muitas tentativas para a receita sair perfeita. Tudo graças à farinha de grão de bico, que substitui muito bem o ovo em receitas salgadas.

É uma farinha com características muito distintas da maioria das farinhas. À nível nutricional, é mais rica em proteína e contém menos hidratos de carbono, por ser de uma leguminosa e não de um cereal; é também de notar que é uma farinha naturalmente sem glúten. À nível culinário, tem um sabor muito mais forte do que outras farinhas e uma consistência mais densa. Assim, não é comum ser utilizada em receitas doces.

 

Como dar a liga, sem os ovos?

A farinha de grão permite obter uma massa cremosa mesmo o ovo, no entanto, gosto sempre de adicionar gel de linhaça (linhaça moída com água) a este tipo de receitas. Para além de tornar a massa mais elástica, a linhaça é sem dúvida um ingrediente que devíamos consumir todos os dias, devido ao seu alto teor em ómegas 3 *1(sim, o mesmo do peixe!). Este nutriente constitui uma preocupação para quem quer optar por uma alimentação 100% vegetal, mas a verdade é que não é exclusivo de fontes animais.

 

Receitas das quais pode gostar:

Pataniscas de Legumes

Grão-omelete de vegetais (vegan)

Hambúrgueres vegan de quinoa & legumes

Vamos então à receita das pataniscas de curgete?

Pataniscas de curgete
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Prato principal
Cozinha: Vegano, Sem glúten
Porções: 6 pataniscas
Ingredientes
  • 1 curgete média (330 gr), ralada
  • 100 gr de farinha de grão de bico
  • Ramo de salsa, picada
  • 1 dente de alho, ralado
  • 1 colher (sopa) de sementes de linhaça moídas
  • 1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
  • 1 colher (chá) de vinagre de maça
  • 1 colher (sopa) de óleo de coco
  • Sal e pimenta preta q.b.
  • 50 ml de água
Instruções
  1. Combinar as sementes de linhaça com a água e deixar repousar (para obter o gel de linhaça).
  2. Colocar a curgete ralada numa taça e combinar com o sal, a salsa e o alho. Massajar ligeiramente até começar a libertar água.
  3. Juntar à mistura o gel de linhaça e temperar com pimenta preta, incorporando todos os ingredientes.
  4. Adicionar gradualmente a farinha de grão de bico. A massa deve obter uma consistência grossa, mas leve.
  5. Colocar o bicarbonato de sódio por cima da massa, abafando-o com o vinagre. Envolver bem.
  6. Com a ajuda de uma colher de servir, colocar porções da massa numa frigideira antiaderente aquecida, ligeiramente untada com óleo de coco, formando assim as pataniscas.
  7. Cozinhar cada patanisca em lume médio-baixo, durante 4 minutos de cada lado.

*1 Rodriguez-Leyva D, Weighell W, Edel AL, LaVallee R, Dibrov E, Pinneker R, Maddaford TG, Ramjiawan B, Aliani M, Guzman R, Pierce GN.Potent antihypertensive action of dietary flaxseed in hypertensive patients. Hypertension. 2013 Dec;62(6):1081-9.

Brownie cru de cacau & cânhamo

As receitas cruas vieram para ficar, especialmente as doces! Como é de costume da maioria das minhas receitas, esta tem pouquíssimos ingredientes. Para além disso, não precisa de ser cozinhada nem refrigerada durante muito tempo – apenas o suficiente para ficar mais fresca e sólida. Assim, poupamos tempo e energia, para além de que devia ter proibido ligar o forno durante o verão!

Estes brownies não incluem qualquer tipo de açúcar ou gordura pura (óleo). Neste caso, as tâmaras vão ser a único adoçante natural utilizado e a manteiga de oleaginosas vai tornar os brownies húmidos e nutricionalmente mais completos.

As tâmaras são, sem dúvida, o melhor adoçante natural a nível nutricional. Apesar de, como qualquer fruta desidratada, serem ricas em açúcares naturais,  não aumentam os níveis de açúcar no nosso sangue *1 e são ainda um dos alimentos mais completos do mundo, pela sua grande variedade de nutrientes e benefícios *2.

 


Brownie cru de cacau & cânhamo
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Porções: 30
Ingredientes
  • 500gr de tâmaras sem caroço ou pasta de tâmaras
  • 200gr de manteiga de amendoim
  • 100gr de sementes de cânhamo descascadas
  • 4 colheres de sopa de cacau puro em pó
  • Raspas de 1 limão (opcional)
Instruções
  1. Coloque num predecessor de alimentos as tâmaras/pasta de tâmaras, a manteiga de amendoim e o cacau em pó. Processe até formar uma mistura homogénea.
  2. Adicione as sementes de cânhamo e a raspa de limão e voltar a processar até incorporar todos os ingredientes.
  3. Coloque o preparado numa forma ou recipiente forrado com papel vegetal, empurrando e prensando para alisar a superfície.
  4. Refrigere durante cerca de 1h, para solidificar mais os brownies.
  5. Estão prontos para serem cortados e devorados!
  6. Guarde num recipiente fechado, no frigorífico, até cerca de 3 semanas.

 

1* W. Rock, M. Rosenblat, H. Borochov-Neori, N. Volkova, S. Judeinstein, M. Elias, and M. Aviram. Effects of date (Phoenix dactylifera L., Medjool or Hallawi Variety) consumption by healthy subjects on serum glucose and lipid levels and on serum oxidative status: a pilot study. J. Agric. Food. Chem., 57(17):8010{8017, 2009.

2* W. Al-Shahib and R. J. Marshall. The fruit of the date palm: its possible use as the best food for the future? Int J Food Sci Nutr, 54(4):247{259, 2003.

Crepes primavera com tempeh

Adoro este tipo de refeições mais leves, perfeitas para serem comidas à mão. Especialmente no verão, em que a vontade de comer (e cozinhar) pratos mais pesados e quentes não é grande, adoro fazer este tipo de petiscos mais ligeiros.

Podem fazer este tipo de prato com crepes/tortilhas caseiras, no entanto, o processo será muito mais demorado. Assim, as folhas de arroz facilitam a preparação, pois precisam apenas de serem demolhadas em água. Não têm glúten, são muito leves e podem ser encontradas à venda nas zonas de comida internacional em grandes superfícies ou lojas de produtos orientais.

Em relação à proteína, escolhi o tempeh por ser a proteína vegetal com textura mais firme, obtendo assim uma crosta crocante que combina com a leveza dos restantes ingredientes.

Para quem não conhece, o tempeh consiste numa proteína vegetal à base de grãos de soja fermentados. Ao contrário de tofu (que é coagulado), o tempeh é um produto fermentado e que faz uso dos grãos de soja inteiros. Por causa disso, tem um sabor mais intenso pelo que, se não gostarem de tempeh, podem usar tofu firme como alternativa.

 

Crepes primavera com tempeh
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Prato principal
Cozinha: Vegano, Sem glúten
Porções: 8 crepes
Ingredientes
  • 10 folhas de arroz
  • 250 gr de tempeh cortado aos palitos (8)
  • ¼ de couve roxa, em juliana
  • 1 pepino, cortado em palitos
  • 1 cenoura, cortada em palitos
  • 1 colher de sopa de óleo de coco
  • 3 + 3 colheres de sopa de molho de soja (ou tamari)
  • 2 colheres de sopa de xarope de ácer (ou outro adoçante líquido)
  • 1 colher de sopa de azeite
  • 1 colher de chá de pimentão doce fumado
  • ¼ colher de chá de piri-piri em pó (opcional)
  • 3 colheres de sopa de água
  • 2 colheres de sopa de xarope de ácer (ou outro adoçante líquido)
  • Sumo de ½ limão
Instruções
  1. Se possível, na véspera ou 1 hora antes, marinar o tempeh. Para isso, misturar as 3 colheres sopa do molho de soja com o azeite, o pimentão doce e o piri-piri num recipiente e juntar os palitos de tempeh. Guardar no frigorífico.
  2. Para cozinhar o tempeh, aquecer uma frigideira com o óleo de coco. Saltear os palitos de tempeh alguns minutos de cada lado, até ficarem ligeiramente dourados.
  3. Entretanto, preparar o molho. Para isso, misturar numa taça o restante molho de soja, o sumo de limão, o xarope de ácer. Diluir com cerca de 3 colheres de sopa de água e provar. Se necessário, adicionar mais um pouco de água.
  4. Uma vez cozinhado e tempeh e cortados os legumes, preparar as folhas de arroz. Para isso, com a ajuda de um prato grande com água, molhar cada folha durante 1 min.
  5. Retirar a folha, estendo-a numa tábua. Colocar no centro um pouco de legumes e uma tira de tempeh. Fechar o crepe, dobrando os lados da folha para dentro e enrolando-o no sentido longitudinal (devem pressionar bem o recheio para os crepes ficarem compactos).
  6. Consumir imediatamente, acompanhando com o molho.

Leite dourado

Já devem ter percebido que adoro a poderosa raiz dourada – a curcuma (também conhecida por “açafrão das índias).  Já partilhei uma maneira de incluir este ingrediente no vosso dia-a-dia, através da adição na sopa (vejam a receita da Sopa completa & anti-inflamatória).

Hoje trago-vos uma maneira diferente e deliciosa de consumir a curcuma, numa bebida aconchegante. Esta bebida é perfeita para ser consumida em alturas frias, antes de dormir ou simplesmente quando queremos relaxar. É muito fácil de ser preparada e os ingredientes são bastante acessíveis! Optei por usar curcuma em pó por ser mais prática e acessível.

Para quem não conhecea curcuma é uma raiz de cor de laranja que consitui uma verdadeira superfood, porque:

  • É um dos antioxidantes e anti-inflamatórios mais poderosos do planeta *1, *2
  • Parece apresentar mecanismos ativos supressores das células cancerígenas *1
  • Parece constituir um tratamento eficaz na prevenção e diminuição da sintomatologia na demência (Alzheimer) *3
  • Ingrediente poderoso na diminuição da inflamação e dor associada a osteoartrite *4 *5, entre muitos outros

Estão convencidos a incluir a curcuma na vossa alimentação? Então deixo-vos só mais uma dica.

O poder anti-inflamatório e antioxidante da curcuma é potenciado pela adição da pimenta preta e de gordura saudável (leite de coco caseiro). A junção destes 3 ingredientes permite com que o nosso organismo absorva de maneira eficaz todos os nutrientes. Quando a curcuma é consumida isoladamente, só uma pequena parte dos seus nutrientes é aproveitada pelo nosso corpo.

Vamos à receita?

5.0 from 1 reviews
Leite dourado
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Bebidas
Porções: 1 chávena
Ingredientes
  • 1 Chávena de leite de coco
  • ¼ colher de chá de curcuma em pó
  • ¼ colher de chá de canela em pó
  • Pitada de pimenta preta q.b.
  • 1 colher de chá de xarope de ácer (ou outro adoçante líquido)
Instruções
  1. Colocar o leite num tacho e levar ao lume.
  2. Adicionar o curcuma, a canela, a pimenta e o xarope de ácer e aquecer até à temperatura desejada.
  3. Com a ajuda de uma mini-varinha ou vara de arames, incorporar todos o ingredientes, criando também alguma espuma.
  4. Desligar o lume e beber imediatamente.

*1 Campbell TC. Cancer Prevention and Treatment by Wholistic Nutrition. J Nat Sci. 2017;3(10)

*2 S. S. Percival, J. P. V. Heuvel, C. J. Nieves, C. Montero, A. J. Migliaccio, J. Meadors. Bioavailability of herbs and spices in humans as determined by ex vivo inflammatory suppression and DNA strand breaks. J Am Coll Nutr. 2012 31(4):288 – 294.

*3 J M Ringman, S A Frautschy, E Teng, A N Begum, J Bardens, M Beigi, K H Gylys, V Badmaev, D D Heath, L G Apostolova, V Porter, Z Vanek, G A Marshall, G Hellemann, C Sugar, D Masterman, T J Montine, J L Cummings, G M Cole. Oral curcumin, for alzheimer’s disease: tolerability and efficacy in a 24-week randomized, double blind, placebo-controlled study. Alzheimers Res Ther. 2012 Oct 29;4(5):43.

*4 Y. Henrotin, A. L. Clutterbuck, D. Allaway, E. M. Lodwig, P. Harris, M. Mathy-Hartert, M. Shakibaei, A. Mobasheri. Biological actions of curcumin on articular chondrocytes. Osteoarthr. Cartil. 2010 18(2):141 – 149.

*5 Y. Henrotin, F. Priem, A. Mobasheri. Curcumin: A new paradigm and therapeutic opportunity for the treatment of osteoarthritis: Curcumin for osteoarthritis management. Springerplus. 2013 2(1):56. 

Bombons de chocolate com manteiga de amendoim

Mais uma receita doce, é verdade! Adoro sobremesas simples. Neste caso, não podia ser mais rápida e prática: estes bobons fazem-se em cerca de 20 minutos com apenas dois ingredientes! A inspiração para esta receita foram os bem conhecidos “Peanut Butter Cups” da marca Reese’s.

Estes bombons são perfeitos para serem feitos em grande quantidade e serem congelados, para haver sempre um miminho doce à mão.

Convém que os dois ingredientes – chocolate negro e manteiga de amendoim sejam de boa qualidade e sem aditivos. Aconselho um chocolate com teor mínimo de 80% de cacau e manteiga de amendoim feita apenas com amendoim (verificar sempre no rótulo se não leva sal, açúcar, óleos vegetais, etc).

Podem também usar manteigas de outras oleaginosas (amêndoa, caju, etc). Tenho a certeza de que todas as versões irão ficar deliciosas!

Para além destes ingredientes, vão precisar também de formas para cupcakes de papel, para moldarmos os bombons.

 

Bombons de chocolate com manteiga de amendoim
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Sobremesa
Cozinha: Vegano, Sem glúten
Porções: 6 bombons
Ingredientes
  • 150 gr de chocolate 80%
  • 6 colheres de sopa de manteiga de amendoim
Instruções
  1. Derreter o chocolate em banho-maria.
  2. Quando o chocolate estiver derretido, desligar o lume colocar uma colher de sopa chocolate numa forma de cupcake. Com a ajuda da mesma, espalhar o chocolate pelos lados, de maneira a formar uma borda cerca de 1 cm.
  3. Uma vez feito este processo em todas as formas, colocar as mesmas no congelador durante 5 min, para o chocolate endurecer.
  4. Passado esse tempo, enchemos as formas com uma colher de sopa de manteiga de amendoim e voltar a colocar no congelador durante 5-10 min.
  5. Se necessário, voltar a aquecer em banho-maria o restante chocolate; colocar uma colher de sopa do mesmo por cima da manteiga de amendoim, alisando-o com a parte de trás de uma colher de sopa.
  6. Voltar a colocar os bombons no congelador durante 20 minutos.
  7. Conservar os bombons no frigorífico.

Baba ganoush

Baba quê?!

Para quem estranhou o nome, baba ganoush é uma receita do Médio Oriente, bem simples e intensa ao mesmo tempo. Consiste num patê com base em beringela grelhada. É uma ótima maneira diferente de consumir beringela e, mesmo quem não é fã deste legume, tende a adorar este prato.

Não é a receita com o aspeto muito extraordinário e atrativo, no entanto, esta pasta é cheia de sabor e sabe especialmente bem como um petisco de verão.

Há quem diga que o sabor se assemelha ao hummus – outro patê do médio oriente, mas com base de grão de bico. Pessoalmente, acho os dois pratos bem diferentes, sendo que o baba ganoush tem um sabor mais pronunciado.

Este patê é perfeito para ser acompanhada com palitos de legumes e crackers/tostas para molhar na pasta. A receita de crackers de azeite & alecrim será uma combinação perfeita!

Como nesta receita os ingredientes são muito poucos, é a qualidade dos mesmos que faz toda a diferença. Tentem privilegiar as beringelas na sua época (verão) e, se possível, locais. A qualidade das especiarias também faz toda a diferença!

 

Baba ganoush
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Lanche/petisco
Cozinha: Vegano, Sem glúten
Porções: 400ml
Ingredientes
  • 2 beringelas
  • 6 dentes de alho
  • 4 colheres (sopa) de tahini (pasta de sementes de sésamo)
  • 5 colheres (sopa) de azeite extra virgem
  • Sumo de 1 limão
  • ½ colher (chá) de cominhos
  • Pimenta preta moída na hora q.b.
  • Sal marinho q.b.
Instruções
  1. Grelhar as beringelas inteiros, com a casca, num grelhador ou numa boca de fogão em lume baixo, até murchar completamente (podem também assá-las no forno, fazendo alguns furos com o garfo e deixando a cozinhar durante cerca de 1h a 200ºC, em modo grelha com “ventoinha”).
  2. Deixar arrefecer as beringelas e retirar com uma colher o miolo (a casca é descartada).
  3. Colocar num processador os miolos das beringelas, os alhos, o tahini, o azeite, o sumo de limão e os temperos e processar até obter uma consistência cremosa.
  4. Provar e, se necessário, retificar os temperos. Guardar num recipiente fechado, no frigorífico, até 10 dias.
  5. Acompanhar com palitos de legumes e crackers de alecrim.