Hoje partilho contigo a minha receita do pão pita! Esta receita é original deste blog.
Sobre o pão pita
Pão pita é um pão feita na frigideira. É também conhecido por pão sírio ou pão árabe. É um pão feito com ingredientes bem simples! Pode ser recheado ou utilizado para comer com patés.
O que é necessário para fazer pão pita?
Farinha
Em primeiro lugar, vamos utilizar farinha de trigo. Aconselho a escolher do tipo 65. Este tipo de farinha é a mais indicada para fazer pão, por causa do seu grau de proteína.
Fermento de padeiro
Em segundo lugar, o fermento de padeiro. Também conhecido por levedura, é utilizado para levedar pão. Para esta receita, prefiro utilizar fermento de padeiro seco. No entanto, também podes utilizar fresco, em cubo.
Açúcar
Em terceiro lugar, vamos utilizar um pouco de açúcar. O açúcar é essencial para ativar a levedura. Assim, vai ajudar as bactérias a “acordar” e a fermentar o pão.
Azeite e sal
E, por último, o azeite e o sal vão dar sabor e textura saborosa!
Posso fazer pão pita sem açúcar?
O açúcar é essencial para ativar a levedura. Assim, vai ajudar as bactérias a “acordar” e a fermentar o pão. Por isso, não deve ser omitido.
No entanto, em vez do açúcar podes utilizar outro adoçante. Por exemplo, açúcar de coco, geleia de agave, geleia de arroz. Neste caso, dissolve primeiro o adoçante em água morna.
3 copos de farinha de trigo (pode ser necessário mais)
1 colher de sopa de azeite extra virgem
1 + ½ colheres de chá de sal
Instruções
Em primeiro ligar, adiciona a água morna, o açúcar, o fermento e 1 caneca de farinha numa taça grande. Mistura com uma vara e reserva por 15 minutos. A mistura deve ficar a borbulhar.
Em segundo lugar, acrescenta o azeite, o sal e mais 1 + ½ caneca de farinha. Mistura tudo e trabalha a massa durante 5 minutos (podes utilizar uma batedeira para pão).
Forma uma bola com a massa. Se ainda estiver a colar, adiciona mais um pouco de farinha.
Unta a tigela grande com azeite e coloca nela a bola de massa. Tapa com um pano ou película aderente. Deixa levedar durante 2h, até dobrar de tamanho.
Uma vez levedada, retira a massa da tigela. Coloca-a na bancada untada com farinha. Corta a massa em quatro. A seguir, corta cada pedaço a meio. Assim, vais obter 8 pedaços iguais.
Forma com uma bola com cada pedaço. Unta levemente cada pedaço com azeite.
Coloca as bolas na bancada untada, com alguma distância entre elas. Adiciona por cima um pano ou película. Deixa repousar durante 30 minutos.
Depois disso, espalma cada bola de massa. Utiliza um rolo de massa ou as mãos. Deixa descansar durante mais 15-30 minutos.
Unta uma frigideira com azeite. Idealmente, utiliza uma frigideira de ferro fundido. Coloca a massa na frigideira e cozinha até inchar e dourar. Vira, e cozinha durante mais um pouco.
Coloca o pão cozinhado num pano de cozinha limpo. Fecha o pano, para manter o pão quente e fofo.
Idealmente, consome este pão na altura. Podes guardá-lo num recipiente bem fechado, até 5 dias. Para reaquecer, passa mãos molhadas pelo pão e coloca-o na frigideira até ficar quente e fofo!
Hoje trago a receita destas deliciosas panquecas de aveia fáceis! Esta receita é inspirada nesta do blog My quiet kitchen.
Sobre estas panquecas de aveia fáceis
Em primeiro lugar, devo referir que um pequeno-almoço saudável é crucial para uma boa saúde. Assim, estas panquecas são uma opção saudável e saborosa!
Vantagens destas panquecas:
São feitas com flocos de aveia integrais, ricos em fibra
Apenas 4 ingredientes principais
A massa pode ser preparada em quantidade e guardada
Podem ser aptas para crianças, se for omitido o açúcar e a canela
Dica para poupar tempo na preparação destas panquecas de aveia fáceis
Com o intuito de poupar tempo, é possível preparar a massa destas panquecas em quantidade. Para isso, coloca a massa preparada num recipiente ou frasco bem fechado. Guarda no frigorífico, até 4 dias. Neste caso, é normal que a massa fique mais grossa. Assim, basta misturares um pouco de bebida vegetal.
Assim, vais ter panquecas acabadas de fazer em poucos minutos! Uma ótima maneira de manter a alimentação saudável de maneira mais prática!
180gr de farinha de aveia* ou flocos de aveia (se usares uma liquidificadora para fazer a massa)
330ml de bebida vegetal de soja
2 colheres de sopa de açúcar mascavado (ou outro adoçante)
1 colher de sopa de vinagre de maçã (vai tornar a massa mais fofa)
2.5 colheres de chá de fermento em pó
Pitada de canela em pó (opcional)
Pitada de sal
Óleo de coco q.b., para cozinhar
Instruções
Em primeiro lugar, coloca todos os ingredientes (com exceção do óleo de coco) numa liquidificadora ou copo de varinha mágica. Processa tudo até obter uma massa consistente. Em alternativa, podes misturar tudo numa tigela.
Depois disso, pré-aquece uma frigideira antiaderente com um pouco de óleo de coco.
Forma as panquecas e deixa cozinhar em lume médio-baixo, durante cerca de 3 minutos. Vira e deixa cozinhar durante mais um pouco.
Por fim, serve com fruta, iogurte ou outros toppings a gosto!
Notas
1 – Em primeiro lugar, podes fazer a tua própria farinha de aveia. Para isso, coloca os flocos numa liquidificadora. Processa até ficar fina. Guarda num recipiente bem fechado. 2 – Em segundo lugar, podes fazer massa a mais e guardar no frigorífico. Para isso, coloca a massa preparada num recipiente ou frasco. Guarda no frigorífico, até 4 dias. Neste caso, é normal que a massa fique mais grossa. Assim, basta misturares um pouco de bebida vegetal.
Estes crepes/wraps de lentilhas são vegan, sem glúten e proteicos! São feitos apenas com lentilhas, água e especiarias. Existem diferentes tipos de lentilhas, sendo que as lentilhas laranja/coral são sem casca, pelo que cozinham muito rápido e são muito versáteis.
Sobre as lentilhas laranja/coral
As lentilhas pertencem às leguminosas, sendo um alimento muito nutritivo.
Em primeiro lugar, são extremamente proteicas – 100gr de lentilhas têm cerca de 25gr de proteína. Assim, são uma opção perfeita para refeições vegetariana, tornando-as saciantes e muito completas a nível nutricional.
Em segundo lugar, as lentilhas são ricas em nutrientes essenciais como o ácido fólico, o fósforo e ferro. Para potenciar a absorção do ferro, é importante juntar uma fonte de vitamina C (ex: tomate, pimentos, rabanetes…).
E, por último, o elevado teor de fibra é também uma vantagem das lentilhas. O consumo de alimentos com fibra contribui para a nossa saciedade e ajuda a manter as nossas bactérias intestinais felizes.
Estes crepes ficam bons no dia seguinte?
Apesar de serem muito nutritivos e fáceis de fazer, infelizmente estes crepes ficam muito duros no dia seguinte. Assim, o ideal é cozinhar apenas a quantidade que fores consumir na altura.
No entanto, deixo uma dica – fazer massa dos crepes a mais e guardar no frigorífico, até 3 dias! Assim, no próprio dias apenas vais gastar alguns minutos a cozinhar o crepe.
Como consumir estes crepes/wraps de lentilhas proteicos?
Estes crepes de lentilhas proteicos são perfeitos tanto para pequeno-almoço ou lanche, como para refeições principais. Deixo algumas sugestões de consumo:
Crepes de lentilhas com pasta de abacate e tomate
Crepes de lentilhas com hummus e pepino
Crepes de lentilhas simples, para acompanhar uma sopa
200gr de lentilhas laranja/coral cruas (podem ser demolhadas*)
300ml de água
Pitada de alho em pó (opcional)
Pitada de sal grosso (opcional)
Azeite q.b.
Instruções
Coloca numa liquidificadora as lentilhas cruas, a água e os temperos.
Processa tudo, até obter uma massa bem homogénea. *
Aquece uma crepeira ou frigideira antiaderente com um pouco de azeite e coloca nela ⅓ da massa. Espalha com a ajuda de uma colher.
Deixa cozinhar durante 3 minutos em lume médio. Vira, e deixa cozinhar durante mais um pouco.
Estes crepes ficam duros no dia seguinte. Por isso, o ideal é fazer apenas a quantidade que vai ser consumida na altura. Podes fazer massa a mais e guardar no frigorífico até 3 dias.
Se a tua liquidificadora não for muito potente, demolha as lentilhas durante 2-8h. Depois disso, escorre, adiciona água fresca e processa.
Hoje trago-vos 3 receitas de bolachas vegan! As três receitas são mais equilibradas a nível nutricional, com menos açúcares e gorduras adicionadas. Todas as bolachas são vegan, ou seja, sem ingredientes de origem animal como leite e ovos!
Bolachas de aveia (vegan, sem glúten, sem farinha)
Estas bolachas são MUITO fáceis de preparar, com poucos ingredientes e acessíveis! São também aptas tanto para adultos, como para crianças (pode substituir o chocolate por passas ou tâmaras em pedaços).
Para além disso, são isentas de:
Açúcar ou adoçantes
Farinha
Glúten
Ovos
Leite
Nesta receita aconselho a usar flocos de aveia finos, pois eles conseguem absorver os líquidos mais facilmente e cozinham mais rápido. No entanto, em vez de flocos de aveia, pode também usar flocos finos de outros cereais, como trigo, cevada…
120gr de chocolate preço, em pedaços (ou passas/tâmaras em pedaços)
Óleo de coco q.b. para untar
Instruções
Esmague a banana com um garfo e adicione a manteiga de amendoim e a bebida vegetal. Misture bem.
De seguida, acrescente os ingredientes secos: os flocos de aveia, as sementes de linhaça moídas e o chocolate. Volte a misturar tudo muito bem, com a ajuda de um garfo.
Com as mãos molhadas em água, molde as bolachas.
Coloque as bolachas num tabuleiro de forno untado com papel vegetal e óleo de coco. Leve a assar ao forno pré-aquecido a 180ºC, durante 20-25 minutos.
Antes de consumir, deixe arrefecer. Conserve num recipiente bem fechado, no frigorífico, até 10 dias.
3.5.3251
Biscoitos de chia e limão
Estes biscoitos são aptos não só para adultos, como também para crianças! São perfeitos para serem feitas em família, pois são:
Fáceis de fazer
Sem açúcar nem adoçantes
Com menos gordura
Como já é costume nas receitas aqui do blog, pode utilizar esta receita base e preparar diferentes variações destes biscoitos, adicionando por exemplo:
220ml de leite de coco (apenas a parte sólida de 1 lata de coco)
200gr de farinha de espelta ou trigo
120gr de tâmaras, picadas (sem caroço)
2 colheres de sopa de sementes de chia
2 colheres de sopa de óleo de coco
Raspa de 1 limão
1 colher de chá de fermento em pó
1 colher de sopa de sumo de limão
Instruções
Coloque numa taça o leite de coco sólido e adicione as 2 colheres de sopa de sementes de chia. Deixe repousar durante 5 minutos, até as sementes incharem.
Entretanto, adicione também à taça raspa de 1 limão.
Quando as sementes incharem, acrescente as tâmaras picadas, o óleo de coco, a farinha de espelta, o sumo de limão e o fermento em pó. Misture tudo muito bem, até forma uma bola (a massa não deve ficar seca).
Molhando as mãos em óleo de coco, forme bolinhas e espalme-as. Coloque os biscoitos num tabuleiro de forno forrado com papel vegetal.
Leve a assar ao forno pré-aquecido durante 30 minutos, até ficarem douradas. A meio do tempo, vire-as ao contrário. Depois de retirar do forno, deixe arrefecer completamente antes de consumir.
3.5.3251
Cookies vegan (bolachas com chocolate)
Esta versão das cookies vegan é gulosa e com “direito a tudo”, ou seja, com açúcar e gordura adicionada. Defendo uma alimentação saudável, mas, apesar disso, acho que também é saudável permitirmo-nos à este tipo de mimos doces (:
Nestas cookies vegan pode utilizar tanto chocolate em barra, como pepitas de chocolate. Assim, ambas as versões de chocolate resultam!
As pepitas de chocolate têm a vantagem de terem todas o mesmo tamanho, resultando assim em bolachas também mais uniformes. No entanto, são bastante mais caras que chocolate em barra!
Assim, se utilizar chocolate em barra, é importante que o parta em pedaços o mais equivalentes possíveis. Para além disso, tente usar chocolate negro, com 70-85% de cacau.
Misture numa taça grande a farinha, o açúcar, o sal, o fermento e o bicarbonato, com a ajuda de uma vara de arames.
Parta com uma faca o chocolate, cortando em cubos pequenos. Adicione os pedaços de chocolate aos ingredientes secos.
De seguida, misture à parte os ingredientes líquidos: a bebida de soja, o azeite e o óleo de coco. Adicione os líquidos aos sólidos.
Incorpore tudo e deixe repousar no frigorífico durante 30 minutos.
Molde as bolachas, fazendo bolinhas do mesmo tamanho e espalmando-as ligeiramente. Coloque num tabuleiro de forno forrado com papel vegetal ou folha de silicone.
Asse as bolachas no forno pré-aquecido a 180ºC, durante cerca de 15-20 minutos. É normal que as bolachas estejam ligeiramente moles e frágeis quando as retirar do forno. Deixe arrefecer antes de as transferir ou comer
Hoje trago-vos mais uma receita doce: bolachas de aveia. São as bolachas mais fáceis de sempre, para além de saudáveis e deliciosas! Perfeitas para o Outono e os dias frios.
Bolachas de aveia fáceis de fazer!
Estas bolachas são MUITO fáceis de preparar, com poucos ingredientes e acessíveis! São também aptas tanto para adultos, como para crianças (pode substituir o chocolate por passas ou tâmaras em pedaços).
Para além disso, são isentas de:
Açúcar ou adoçantes
Farinha
Glúten
Ovos
Leite
Que flocos de aveia usar nestas bolachas?
Nesta receita aconselho a usar flocos finos, pois eles conseguem absorver os líquidos mais facilmente e cozinham mais rápido. No entanto, em vez de flocos de aveia, pode também usar flocos finos de outros cereais, como trigo, cevada…
120gr de chocolate preço, em pedaços (ou passas/tâmaras em pedaços)
Óleo de coco q.b. para untar
Instruções
Esmague a banana com um garfo e adicione a manteiga de amendoim e a bebida vegetal. Misture bem.
De seguida, acrescente os ingredientes secos: os flocos de aveia, as sementes de linhaça moídas e o chocolate. Volte a misturar tudo muito bem, com a ajuda de um garfo.
Com as mãos molhadas em água, molde as bolachas.
Coloque as bolachas num tabuleiro de forno untado com papel vegetal e óleo de coco. Leve a assar ao forno pré-aquecido a 180ºC, durante 20-25 minutos.
Antes de consumir, deixe arrefecer. Conserve num recipiente bem fechado, no frigorífico, até 10 dias.
Hoje trago-vos a receita deste delicioso pão naan, numa versão 100% vegetal e aromatizado com alho!
Pão fofo de frigideira
Pão naan é de origem indiana, e é pão perfeito para acompanhar com patês, molhos, hummus, caril e outro tipo de receitas semelhantes. Este pão é feito na frigideira e pode ser finalizado com diferentes tipos de especiarias e ervas aromáticas!
A receita deste pão leva iogurte (neste caso, vegetal), que vai tornar o pão muito fofo e leve! Para além disso, iogurte ajuda a massa a levedar melhor e mais rapidamente, graças às bactérias probióticas presentes.
Variações deste pão
Pode fazer este pão naan simples ou então finalizar com diferentes ervas aromáticas, por exemplo:
Alho picado
Salsa picada
Coentros picados
Pedaços de azeitonas
Pedaços de tomate seco
Diferença entre pão naan e pão chapati
Encontram aqui no blog outra receita de pão de frigideira – pão chapati. Qual então é a diferença entre estes 2 tipos de pão?
Pão chapati – pão de frigideira com massa que não leveda, mais fino e crocante
Pão naan – pão de frigideira com massa que leveda, mais leve e fofo.
Adicione à água morna a levedura seca e o açúcar. Misture e deixe repousar durante cerca de 10min., até formar espuma.
Entretanto, misture os ingredientes secos: a farinha, o sal e o fermento em pó.
Quando a levedura formar espuma, adicione-a à farinha, juntamente com o iogurte e o azeite.
Comece a misturar a massa com um garfo e, depois, envolva com as mãos até formar uma bola (se necessário, adicione mais algumas gotas de água).
Coloque a bola de massa numa taça untada com azeite. Tape com uma toalha de cozinha e deixe levedar durante 1h-1h30 (pode colocar no forno com a luz ligada para acelerar o processo).
Quando a massa duplicar de tamanho, volte a amassá-la ligeiramente, até perder o ar. Divida a massa em 8 porções iguais e faça 8 bolas. Deixe as bolas de massa descansar durante mais 15min.
Estique cada bola de massa com um rolo, até ficar com cerca de ½ cm de espessura. Adicione dentes de alho picados e pressione-os na massa com a ajuda no rolo.
Aqueça uma frigideira e coloque nela o naan. Cozinhe durante 1min de cada lado, até ter bolhas.
Numa tigela pequena misture 2 colheres de sopa de azeite, 1 dente de alho ralado e salsa picada q.b. Coloque no micro-ondas durante 10 segundos e pincele os naan com este azeite aromatizado!
Guarde os naan num recipiente fechado, fora do frigorífico até 3 dias ou no frigorífico até 6 dias. Para aquecer, molhe-os ligeiramente com água e coloque numa frigideira durante alguns seg. de cada lado.
Hoje trago-vos a receitas destes deliciosos croquetes de quinoa e tofu!
Petisco rico em proteína vegetal!
Estes croquetes de quinoa e tofu são uma verdadeira bomba proteica vegan! Tanto o tofu, como a quinoa, têm uma alta concentração de proteína, tendo presentes todos os aminoácidos essenciais. Assim, são proteínas completas, sendo alimentos muito nutritivos e saciantes!
Croquetes sem farinha, nem panar
Estes croquetes não levam nenhuma farinha, amido nem mistura de panar. A liga da massa é dada graças às sementes de linhaça moídas. Quando estas sementes são trituradas e, depois disso, misturadas com água, formam o chamado “gel de linhaça”. Este gel tem uma consistência muito espessa e dá a liga à massa.
Perfeitos para congelar
Estes croquetes são perfeitos para serem feitos em grandes quantidades e congelados. Tanto podem ser congelados crus, como já pré-cozinhados no forno. Para congelar:
• Disponha os croquetes num prato forrado com papel vegetal
• Coloque no congelar durante 3h, até solidificarem
• Retire no prato e transfira para um saco
80gr de quinoa tricolor + 250ml de água (220gr cozida)
250gr de tofu
2 colheres de sopa de sementes de linhaça moídas
2 colheres de sopa de molho de soja
1 colher de sopa de azeite + extra para untar
1 colher de chá de sal grosso
1 colher de chá orégãos
1 colher de chá de alho em pó
1 colher de chá de pimentão fumado
1 colher de chá de curcuma em pó
Instruções
Coloque num coador de rede a quinoa e lave-a muito bem sobre água corrente. Coloque num tacho, juntamente com 250ml de água. Coza durante 10 minutos, até ficar bem cozida (com a tampa fechada). Reserve e deixe arrefecer.
Entretanto, mistura as 2 colheres de sopa de linhaça com 4 colheres de sopa de água. Deixe repousar durante 2-5 minutos, até engrossar e formar o “gel de linhaça”.
Desfaça para uma taça grande 250gr de tofu, até ficar esmigalhado. Acrescente a quinoa cozida, o gel de linhaça, o molho de soja, o sal, os orégãos, o alho em pó, o pimentão fumado e a curcuma em pó.
Misture tudo muito bem, até formar uma massa. Forme os croquetes, molhando sempre as mãos em azeite.
Coloque os croquetes num tabuleiro de forno e regue com um fio de azeite. Leve a assar a 170ºC, durante 30 minutos. Estão prontos!
Hoje trago-vos mais uma receita doce: bolachas de aveia. São as bolachas mais fáceis de sempre, para além de saudáveis e deliciosas! Perfeitas para o Outono e os dias frios.
Continuamos nas receitas doces!
Pois é, é segunda semana seguida que publico uma receita doce! Na semana passada partilhei a receia da Tarte de Compota, que também é ótima para fazer nesta estação.
Com os dias mais curto e carregados de vento e chuva, só me apetece ligar o forno e fazer doces…sou a única?
Sobre estas bolachas de aveia
Estas bolachas são MUITO fáceis de preparar, com poucos ingredientes e acessíveis! São também aptas tanto para adultos, como para crianças (desde que se descarte a canela).
Comece por esmagar bem a banana. Adicione a manteiga de amendoim e o leite vegetal. Misture bem.
De seguida, acrescente os ingredientes secos: os flocos de aveia, as sementes de linhaça moídas, as passas e a canela. Volte a misturar tudo muito bem, com a ajuda de um garfo.
Com as mãos molhadas em água, molde as bolachas.
Coloque as bolachas num tabuleiro de forno untado com papel vegetal ou folha de silicone. Leve a assar ao forno pré-aquecido a 180ºC, durante 20-25 minutos.
Antes de consumir, deixe arrefecer. Conserve num recipiente bem fechado no frigorífico, até 1 semana.
Mais uma segunda-feira, mais uma receita da série Receitas de Verão! Desta vez, trago uma sugestão de sobremesa: semi-frio de mirtilos. As primeiras receitas foram Panquecas de Limão & Chia e Gaspacho com croutons.
Congelar mirtilos
Os mirtilos estão em época durante o Verão e são uma verdadeira explosão de sabor e nutrientes! A aconselho sempre a comprar quantidades razoáveis para congelar, para ir comendo durante o resto do ano. Costumo congelar já lavados (com água e um pouco de vinagre) em sacos. Depois de congelar, basta dar uma “pancada” no saco para ficarem soltos.
Os benefícios dos mirtilos
O mirtilo é um dos alimentos com maior teor de antioxidantes. Assim, o seu consumo tem inúmeros benefícios para a saúde, como ajuda no combate ao envelhecimento e diferentes tipos de cancro, auxílio na gestão de peso, entre outros. Para além disso, são deliciosos e perfeitos para serem usado em variadas receitas!
Coloque num tacho o leite de soja, o leite de coco, o sumo de limão, a geleia de arroz, o amido de milho, o agar-agar e o extrato de baunilha. Misture bem com uma vara de arames.
Levar o tacho ao lume e cozinhar, em lume médio baixo e mexendo sempre com uma vara de aramares, durante 7 minutos (deve ferver cerca de 5 min).
Uma vez engrossado o preparado, divida em frascos ou outros recipientes e leve ao frigorífico durante 20 minutos.
Passo 10 minutos, prepare a camada da fruta. Coloque num tacho os mirtilos, a água, a geleia de arroz e o agar-agar. Leve ao lume, mexendo constantemente. Deixe cozinhar durante 7 minutos (deve ferver 5 minutos), em lume médio-baixo.
Passado esse tempo, desligue e esmague ligeiramente os mirtilos com um garfo. Deixe arrefecer durante cerca de 2 minutos antes de colocar nos frascos.
Uma vez arrefecida ligeiramente a camada da fruta, deite-a sobre o semi-frio e volte a levar ao frigorífico durante 2 horas (passo 30min já vai estar solidificado, mas idealmente deve ser servido bem fresco).
Finalmente, trago-vos a receita / método do meu fermento natural / massa mãe /isco! Fui uma das (muitas) pessoas que passou a fazer pão durante a quarentena, mais especificamente pão de fermentação natural. Este tipo de pão também é conhecido por sourdhoughe é fermentado graças então ao fermento natural.
Já há muitos tutoriais muito bons de fermento natural e o método é basicamente sempre o mesmo. Ainda assim, como fui partilhando as minhas aventuras com o Isko (nome que dei ao meu fermento!) no Instagram, decidi partilhar na mesma o meu método. Fui aprendendo a fazer fermento natural durante a quarentena, quando mergulhei ainda mais no fundo dos fermentados (e lancei também o primeiro Workshop Online Fermentados Caseiros!)
Tentei compilar neste artigo todas as informações úteis que fui retirando de livros, artigos e também da minha experiência. Pessoalmente, consegui fazer um bom fermento à terceira vez. É um processo que exige alguma prática, cuidado e, acima de tudo, resgate dos nossos sentidos!
Bem, são muitas as vantagens em fazer o nosso próprio fermento. Em primeiro lugar, deixamos de precisar de comprar fermento “normal”. O fermento natural caseiro acaba por ser muito mais ecológico, pois mesmo comprando farinha embalada, são embalagens muito maiores que do fermento “normal” e vão render mais. Em segundo lugar, o fermento natural é mais saudável porque:
Facilita a digestão do pão
Aumenta a quantidade de nutrientes do pão
A fermentação lenta cria bactérias e leveduras benéficas (ainda que o pão vá ao forno, muitas destas vantagens permanecem)
Diminui a quantidade de fitatos presentes no pão, também conhecidos por “anti-nutrientes”
E muitas outras! Já para não falar de que torna o pão muito mais saboroso 🙂 Para mim, fazer pão com fermento natural é também uma espécie de meditação que me permite focar no presente, e adoro isso!
2 . O processo de fazer fermento natural
Muito resumidamente, o processo de fazer fermento natural consiste em misturar farinha e água, durante alguns dias. A partir do segundo dia, vai-se descartando parte desta mistura e adicionando mais água e farinha. Mas como é que isso é transformado em fermento? Graças à maravilha chamada fermentação! As bactérias presentes no ar, conhecidas por bactérias do ácido láctico (não tem nada a ver com lacticínios) transformam uma simples mistura de farinha com água num fermento vivo, que vai ser capaz de levedar o pão.
3. Porquê descartar parte do fermento?
Mas porque descartar todos os dias uma parte do fermento? Sei que parece estranho, mas é aconselhado (apesar de não ser obrigatório) retirar cerca de metade da mistura. Se não fizéssemos isto, teríamos que adicionar todos os dias maior quantidade de farinha e água, gastando assim muitos recursos e acabado com fermento a mais!
4. O que fazer com o descarte?
O descarte pode e deve ser usado! Pessoalmente, vou guardando o descarte num recipiente no frigorífico e uso em massa de panquecas. Utilizo uma proporção de cerca de 100gr de descarte por cada 200gr de farinha. Evitem guardar o descarte durante muitos dias, pois mesmo no frigorífico ele continua a fermentar e fica muito ácido.
5. Quanto tempo demora a fazer o fermento natural?
Ninguém gosta da resposta à esta pergunta: “depende!”. A verdade é que, com fermentados, nunca podemos falar de timing exactos. O processo de fermentação depende sempre da temperatura ambiente. Quando mais quente estiver e mais quente for a sua casa, mais rápido vai ser. O “mínimo” costumam ser cerca de 4 dias e o “máximo” 7 dias. Se passado 7 dias o fermento não duplicou de tamanho nem criou bolhas, provavelmente alguma coisa correu mal!
6. Ingredientes necessários
Esta é simples: vamos precisar de farinha e água! Há receita em que se usa açúcar ou outros adoçantes para ajudar a ativar o fermento, mas pessoalmente não sigo este método.
7. Que farinha usar?
A qualidade de farinha é importante e faz MESMO diferença em todo o processo. Em primeiro lugar, usem farinha biológica e de produtor de confiança. Tenho usado as Farinhas Paulino da Horta e obtido muito bons resultados (isto não é publicidade, compro e adoro mesmo!). Uso a farinha de trigo tipo 80, que é uma farinha semi-integral. Também já experimentei farinha tipo 65, e também tive bons resultados.
É de evitar usar:
Farinha com fermento
Farinha “para bolos”
Farinha branqueada (costumam ser as “para bolos”)
Os resultados mais rápidos vão surgir com farinhas brancas ou semi-integrais. Fazer fermento natural com farinhas integrais também pode dar bons resultados, mas a longo prazo pode não ser muito sustentável, pois elas podem precisar de serem alimentadas 2-3 vezes por dia (aprendi isso com a Sara – Sourdough Therapy. Assim, prefiro não fazer com farinha integral.
8. Que água usar?
Esta também é muito importante e foi a caução dos meus primeiros fermentos não terem resultados. Usei água directamente da torneira e, apensar da água na minha zona ser muito boa e não saber a cloro, não correu bem. Usar um dos seguintes tipos de água:
Água de garrafa
Água diretamente de nascente (que seja potável e testado, claro)
Água de torneira fervida e arrefecida (a que uso!).
Água de torneira repousada num recipiente de vidro aberto durante 24h (para sair o cloro).
9. Utensílios necessários
Para além de água e farinha, vamos precisar de:
Frasco de vidro
Colher / palinha não metálica para mexer o fermento
Salazar para raspar, para retirar o excesso do fermento das laterais do frasco
Balança (não acho crucial, podem fazer a olho, usado medidas equivalente de farinha e água).
10. Quando o fermento “estagna” por volta do 3º dia
É muito comum (já me aconteceu 2 vezes) o fermento, depois de primeiros dias a crescer, parecer estagnar a volta do terceiro dia. Pela minha experiência, costuma ser sinal de que precisa de serser alimentado mais vezes (a cada 12h em vez de a cada 24h) E/OU que tem demasiada água. No caso do fermento estar muito líquido, deve ser alimentado na próxima vez apenas com farinha (neste caso, pode não se fazer o descarte).
11. Quando ofermento forma uma camada de água em cima
Been there! O fermento parece que fica sólido, com uma camada de água por cima. Este é mais um sinal de hidratação a mais. Assim, o fermento deve ser alimentado apenas com farinha (pode ser sem descarte).
12. Como saber se está pronto?
Pode ser difícil saber se o fermento está pronto, pois pode já estar no ponto mas não cumprir todos os indicadores que indico a seguir. Mas, de uma maneira geral, o fermento está pronto quando:
Tem muitas bolhas
Duplicou de tamanho
Ao colocar um pouco do fermente num copo com água, o fermento não afunda (ver vídeo acima)
13. Como utilizar o fermento natural
Neste artigo não vos vou dar receita de pão porque ainda a estou a aperfeiçoar, mas de uma maneira geral utilizam-se 100gr de fermento natural bem ativo por cada 500gr da farinha. Enquanto aperfeiçoo a minha técnica para fazer pão, deixo-vos com 2 receitas que utilizei como base: esta do blog The Clever Carrot e esta do canal de youtube Joshua Weissman.
14. Como conservar o fermento natural
Assim que o fermento natural estiver no ponto, ele deve ser utilizado ou então guardado no frigorífico OU ser mantido a temperatura ambiente e ser alimentado todos os dias. O. fermento deve ser guardado no frigorífico logo depois de ser alimentado, pois vai continuar a fermentar no frio, ainda que mais lentamente. Quando quiserem fazer pão, devem tirar o fermento do frigorífico 1 dia antes (idealmente).
15. Fazer fermento natural sem glúten
Ainda não me aventurei a fazer fermento natural sem glúten, por isso deixo-vos com esta receita da Sofia do blog Criar, Comer, Crescer!
Água engarrafada / filtrada / água da torneira fervida e arrefecida OU repousada num recipiente de vidro durante 24h (o objetivo é que a água tenha o mínimo de cloro possível)
Instruções
Num recipiente de vidro, adicione 50gr de farinha e 50gr de água morna. Misture bem com uma colher / palinha não metálica, até obter consistência de papa (ver vídeo abaixo). Pouse a tampa (sem enroscar) e marque com um elástico ou marcador o nível do fermento.
Deixe repousar durante 24h, num sítio quente (dentro de forno desligado ou armário de cozinha).
Passadas 24h, o fermento já deve ter algumas bolhas! Descarte metade do fermento e adicionar mais 50gr de água tépida. Misture bem e adicione as 50gr de farinha. Volte a misturar.
Deixe a tampa pousada e volte a marcar o nível do fermento.
Volte a deixar repousar durante 24h.
Repita o processo durante 4-7 dias, até o fermento ter muitas bolhas, dobrar de tamanho e flutuar em água *.
Se, por volta do 3º dia, o fermento "estagnar", alimente-o a cada 12h, em vez de em cada 24h. Se formar uma camada de água por cima ou parecer muito líquido, alimente só com a farinha, sem fazer o descarte.
Quando o fermento estiver no ponto, pode usá-lo para fazer pão ou pizza, na proporção de 100gr de fermento para cada 500gr da farinha.
Mantenha o fermento fora do frigorífico e alimente-o todos os dias OU coloque o fermento no frigorífico, depois de ser alimentando.
Para voltar a ativar fermento depois do frigorífico, este deve ser retirado 1 dia antes de fazer o pão. Depois de cerca de 5 horas, quando já estiver a temperatura ambiente, alimentar (sem fazer descarte) com 50gr de farinha e 50gr de água (ou mais, se precisar de mais quantidade). Assim, vai conseguir um fermento bem vivo!
Notas
* colocar num copo com água um pouco do fermento. Se não afundar, deve ser pronto!
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Aprenda a fazer outros fermentados neste workshop online:
Mais uma receita nova aqui no blog! As últimas foram doces, tal como o Petit Gateau Vegan. Desta vez vai ser uma salgada, desta grão-omelete de vegetais vegan, que fica pronta em poucos minutos, é versátil e fácil de preparar!
Receitas com “3 S”…
Esta receita é a combinação perfeita dos “3 S” dos quais falo muito nos workshops: saudável, saborosa e saciante. Tento sempre combinar estas características em todas as receitas, apesar de não ser fácil!
Sobre a grão-omelete…
A base desta grão-omelete é a farinha de grão de bico. É uma farinha muito proteica, sem glúten e perfeita para receitas salgadas como esta. Também podem fazer com ela Pataniscas de Curgette e Pataniscas de Legumes.
Encontram a farinha de grão em lojas de produtos naturais como o Celeiro e também na secção de produtos saudáveis de grandes supermercados, como o Jumbo e o Continente.
Tal como referi anteriormente, a farinha de grão de bico é muito proteica, ao contrário das farinhas de cereais mais comuns (trigo, espelta, arroz…). É esta concertação de proteína que permite dar a liga à omelete e manter a forma dela. A farinha de tremoço irá ter efeito semelhante, pois também tem muita proteína.
As farinhas de cereais e farinhas sem glúten não vão resultar tão bem. Podem dar alguma liga mas a “omelete” não terá a mesma firmeza.
¼ Cebola roxa, em meias luas (para isso, utilizei a mandona Borner V3).
1 Tomate pequeno, picado
Mão cheia de espinafres baby
1 colher de chá de Bicarbonato de sódio
1 colher de chá de Vinagre de maça
¼ colher de chá de curcuma em pó
Cebolinho q.b. (opcional)
Pitada de pimenta preta
1 + ½ colher de sopa de azeite
1 colher de chá de sal
Instruções
Comece por colocar numa taça grande a farinha de grão, o sal, a curcuma, e a pimenta preta. Incorpore bem.
Adicione a água e 1 colher de sopa de azeite e mexa com uma vara de arames até obter uma massa homogénea.
Adicione a cebola, os espinafres e o tomate e mexa bem.
Por fim, acrescente o bicarbonato de sódio e por cima dele o vinagre. Incorpore a espuma formada pela junção destes ingredientes (que vai dar leveza à “omelete”).
Aqueça uma frigideira anti-aderente com meia colher de sopa de azeite. Baixe o lume para médio-baixo e verta com cuidado o preparado. Tape e cozinhe durante 7 minutos.
Abane a frigideira e, se a “omelete” estiver descolada do fundo da frigideira, está e abanar também, está pronta para ser virada. Vire com cuidado para um prato raso e volte a colocar na frigideira (assim).
Cozinhe do segundo lado em lume baixo, durante 5 minutos.
Finalize com cebolinho picado e sirva com salada!
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Sobre este artigo: este artigo foi realizado em parceria com a Borner. Apenas estabeleço parcerias com marcas cujos valores estão alinhados com o Dicas da Oksi e isto permite trazer-vos mais conteúdos!
Uma nova receita por aqui, finalmente! O âmbito no qual trago o artigo de hoje e a receita destas Pataniscas de Legumes é muito especial…é a minha primeira receita do desafio #setembrosemcarnept!
Qual é propósito do desafio setembro sem carne?
O Setembro sem carne é então um desafio que está a decorrer neste momento e que surgiu após as alarmantes notícias dos fogos que têm destruído a Amazónia. A criação de gado e a produção de soja para alimentar os animais são as principais causas da desflorestação da maior floresta tropical do mundo, sendo o Brasil o maior exportador mundial de carne bovina. Assim, este desafio surgiu como necessidade de tomar ação perante estes acontecimentos.
O desafio foi impulsionado pelas nutricionistas Ana Monteiro e Bárbara Oliveira, que convidaram mais 13 criadores de conteúdos para fazerem parte do mesmo, entre os quais estou eu!
E em que consiste o desafio setembro sem carne?
O desafio consiste em não consumir carne durante o mês de Setembro. Para ajudar nisso, nos, os 15 bloggers envolvidos, estamos a partilhar diariamente uma receita 100% vegetal e perfeita para iniciantes. Todas as receitas estão a ser partilhadas no Instagram, por isso, sigam-me por lá aqui!
Hoje é o 11º dia do desafio e decidi partilhar a minha receita também aqui no blog, para ser mais fácil de ser consultada e encontrada no futuro. Esta receita foi inspirada na famosa receita das Pataniscas de Courgette, que é sem dúvida a mais recriada por vocês até agora!
Algumas notas em relação à receita das Pataniscas de Legumes:
Não resultam tão bem com outras farinhas como com a farinha de grão, pois esta tem muita mais proteína do que as farinhas de cereais. Assim, a farinha de grão de bico substitui bem o ovo e também fornece um bom aporte nutricional.
Podem ser usados outros legumes, desde que sejam igualmente ralados e que possam ser consumidos semi-crus (a batata então não seria boa ideia, por exemplo).
Podem omitir a cebola e/ou o alho, se não gostarem deste ingredientes, sem necessidade de ajustar as qualidades da farinha/água.
Juntar numa taça grande a courgette, a cenoura e o alho ralados, juntamente com a cebola e a salsa picados. Temperar os legumes com o sal, a pimenta preta e o pimentão doce.
Adicionar a linhaça moída e a farinha de grão de bico, misturar bem. Juntar a água e voltar a misturar. A massa deve ficar com consistência cremosa, mas consistente. Se necessário, juntar mais um pouco de farinha ou de água.
Colocar em cima da massa a colher de chá de bicarbonato de sódio e abafá-la (colocar por cima) com o vinagre de maça. Voltar a misturar, incorporando a espuma criada.
Aquecer uma frigideira antiaderente com uma colher de sopa de óleo de coco. Formar as pataniscas uma colher de sopa/colher de servir e deixar cozinhar, em lume médio-baixo, durante cerca de 3 minutos de cada lado.
Servir imediatamente (ficam perfeitas com arroz de tomate)!
Hoje vamos aprender a fazer deliciosas panquecas vegan e sem glúten! Quem adora umas belas panquecas para um pequeno-almoço de fim-de-semana (ou outro dia qualquer!)?
O desafio de preparar panquecas vegan e sem glúten
Pessoalmente, prefiro as panquecas ao lanche e de manhã os meus batidos crus. Costumo fazer grandes doses de panquecas para vários dias, são um ótimo lanche para levarmos connosco para todo o lado!
Como já sabem, por aqui no Dicas da Oksi tudo é 100% vegetal. O que por si só pode ser um desafio na hora de fazer panquecas! Mas, para além disso, criei esta receita também sem glúten (e sem aveia, que muitas vezes tem vestígios de glúten) pois sei que muitos de vocês o evitam o seu consumo.
Sobre farinhas sem glúten
Quando procuramos substituições de farinhas sem glúten, são muito raras as vezes em que uma farinha só é suficiente para um resultado final satisfatório. Isto acontece porque os cereais com glúten, graças à esta proteína, dão um efeito de “puxa-puxa” e leveza aos pães, bolos, panquecas, etc.
Para alem disso, cereais como trigo, centeio e cevada são naturalmente ricos em proteína, dando consistência aos cozinhados. O mesmo não acontece com cereais sem glúten, por isso, para obter o efeito desejado, cada receita deve ter a sua própria combinação.
Como dou preferência a farinhas integrais e evito o uso de gomas e amidos, estas panquecas não ficam muito “altas e fofas”. Para obter umas panquecas mais ao estilo americano, é necessário usar farinhas e amidos refinados. Assim, não será uma opção tão saudável. No entanto, se gostavam que apresentasse aqui uma versão de panquecas deste género, digam nos comentários!
Quanto rendem estas panquecas?
Esta receita rende cerca de 10 panquecas médias e elas são extremamente saborosas, saciantes e nutricionalmente completas! Usei farinha de trigo sarraceno, que é um pseudocereal rico em proteína e farina de arroz, para dar alguma leveza.
Vamos à receita destas panquecas vegan e sem glúten?
1 colher de sopa (rasa) de sementes de linhaça moídas
1 colher de sopa de geleia de agave (ou outro adoçante líquido)
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
1 colher de chá de vinagre de maça
Pitada de sal grosso marinho
1 colher de sopa de óleo de coco (para untar)
Instruções
Comece por misturar numa taça a farinha de arroz, a farinha de trigo sarraceno, a linhaça moída e o sal.
Adicione o leite vegetal e a geleia de agave e volte a misturar até obter uma consistência homogénea. Se necessário, adicione mais um pouco de leite.
Por fim, adicione o bicarbonato de sódio e abafe o mesmo com vinagre de maçã (coloque o vinagre por cima do bicarbonato)
Aqueça uma frigideira ou crepeira antiaderente com um pouco de óleo de coco.
Forme as panquecas, deitando com cuidado uma colher de sopa grande da massa na frigideira. Cozinhe as panquecas em lume médio, durante cerca de 2 min. do primeiro lado e 1 min. do segundo lado.
Quem não adora um bom snack salgado? Sou uma louca assumida por salgados…passo bem sem bolos, gelados, sobremesas, etc, mas preciso de ter sempre algum petisco salgado caseiro.
Confesso que adorava as típicas bolachas de água e sal, quando ainda comia, de vez em quando, este tipo de produtos. Há alguns meses, ao passar no supermercado, reparei que as suas variedades evoluíram e reparei num sabor específico: bolachas salgadas de alecrim.
Nunca tinha pensado em tal combinação, apesar de usar muitas vezes alecrim fresco na cozinha (especialmente para assar batata). Assim, tinha um desafio: fazer uma versão integral e mais saudável e criar os crackers perfeitos de alecrim!
Sabiam que o alecrim, para além de aromático e delicioso que é, parece melhorar as nossas funções neuronais? Consumir alecrim pode melhorar a velocidade da nossa memória, que constitui um dos melhores indicadores do funcionamento cognitivo *1.
Foram vários os testes de receitas e o resultado final é perfeito para ser devorado sem anda ou paraacompanhar algum patê. O meu patê preferido é baba ganoush, caju receita encontram aqui.
1 ramo de alecrim fresco (apenas as folhas, picadas)
30 ml de azeite
70 ml de água
Sal e pimenta preta a gosto
Instruções
Numa taça, misturar a farinha, a linhaça e as folhas de alecrim picadas. Adicionar de seguida o azeite e incorporar bem os ingredientes.
Adicionar a água e misturar e moldar a massa, trabalhando a mesma durante alguns minutos.
Esticar a massa com um rolo de massa, entre duas folhas de papel vegetal, até obter uma espessura de cerca de 5mm. Com uma faca, recortar a massa de maneira a obter quadrados (não é necessário separar os mesmos).
Levar o preparado ao forno pré-aquecido a 200ºC durante 25 minutos. Deixar arrefecer antes de separar os crackers.
Sim, é possível fazer pataniscas sem bacalhau! Sei que pataniscas são um petisco português muito popular, no entanto, a sugestão que vos trago hoje é inspirada numa receita de leste.
A versão tradicional leva ovo e farinha de trigo, apesar da estrela do prato ser na mesma a curgete. É uma receita que a minha mãe faz com frequência e, numa das visitas aos Açores, tive a ideia de a adaptar para uma versão 100% vegetal.
Sobre a farinha de grão-de-bico
Ao contrário do costume, não foram necessárias muitas tentativas para a receita sair perfeita. Tudo graças à farinha de grão de bico, que substitui muito bem o ovo em receitas salgadas.
É uma farinha com características muito distintas da maioria das farinhas. À nível nutricional, é mais rica em proteína e contém menos hidratos de carbono, por ser de uma leguminosa e não de um cereal; é também de notar que é uma farinha naturalmente sem glúten. À nível culinário, tem um sabor muito mais forte do que outras farinhas e uma consistência mais densa. Assim, não é comum ser utilizada em receitas doces.
Como dar a liga, sem os ovos?
A farinha de grão permite obter uma massa cremosa mesmo o ovo, no entanto, gosto sempre de adicionar gel de linhaça (linhaça moída com água) a este tipo de receitas. Para além de tornar a massa mais elástica, a linhaça é sem dúvida um ingrediente que devíamos consumir todos os dias, devido ao seu alto teor em ómegas 3 *1(sim, o mesmo do peixe!). Este nutriente constitui uma preocupação para quem quer optar por uma alimentação 100% vegetal, mas a verdade é que não é exclusivo de fontes animais.
Combinar as sementes de linhaça com a água e deixar repousar (para obter o gel de linhaça).
Colocar a curgete ralada numa taça e combinar com o sal, a salsa e o alho. Massajar ligeiramente até começar a libertar água.
Juntar à mistura o gel de linhaça e temperar com pimenta preta, incorporando todos os ingredientes.
Adicionar gradualmente a farinha de grão de bico. A massa deve obter uma consistência grossa, mas leve.
Colocar o bicarbonato de sódio por cima da massa, abafando-o com o vinagre. Envolver bem.
Com a ajuda de uma colher de servir, colocar porções da massa numa frigideira antiaderente aquecida, ligeiramente untada com óleo de coco, formando assim as pataniscas.
Cozinhar cada patanisca em lume médio-baixo, durante 4 minutos de cada lado.