Hoje trago-vos a receita de um delicioso arroz de favas! Vegan, saudável e fácil de preparar.
Que tipo de arroz usar neste arroz de favas?
Neste arroz de favas pode ser utilizado arroz basmati, thai ou agulha. Assim, as variedades de arroz mais longas são as mais aconselhadas.
Para além disso, pode utilizar estas variedades de arroz na sua versão integral. Para isso, em primeiro lugar, é necessário demolhar o arroz durante 8h-10h. Depois disso, escorrer a água da demolha, até o arroz ficar praticamente seco. E, finalmente, preparar a receita normalmente, mas adicionar o dobro de caldo de legumes e deixar cozinhar durante 30 minutos.
Que tipo de favas usar neste arroz de favas?
Para preparar esta receita gosto de utilizar favas frescas. Neste caso, as congeladas são uma opção muito prática, pois já vêm descascadas.
Contudo, em vez de favas frescas, podes utilizar favas secas. Para isso, demolha as favas durante 8h-10h e, depois disso, coze. Assim, adiciona ao arroz as favas já pré-cozidas. Podes ver como facilitar a digestão de leguminosas secas aqui.
Hoje trago receita deste petisco delicioso e nutritivo – tofu crocante com sésamo!
Um petisco ou parte de refeição deliciosa!
Este tofu crocante com sésamo é fácil de ser preparado e muito saboroso! Pode ser apreciado como petisco ou entrada, com o molho de iogurte. Por outro lado, também pode ser parte de uma refeição completa – juntamente com um acompanhamento – quinoa ou arroz – e legumes/salada.
Tofu crocante com sésamo – uma receita muito rica em cálcio!
Esta é uma receita extremamente completa a nível nutricional, especialmente rica em cálcio. O tofu é feito com o feijão de soja, que é das leguminosas com maior teor de cálcio. Para além disso, as sementes de sésamo também se destacam pelo seu alto teor deste nutriente. Assim, estes alimentos são muito benéficos para a saúde dos nossos ossos e bem-estar em geral!
Sobre o molho de iogurte
O molho de iogurte sugerido para acompanhar o tofu crocante com sésamo é muito fácil de ser preparado. Basta misturar iogurte natural com azeite, sumo de limão e temperos. Podes variar as ervas aromáticas adicionadas – salsa, orégãos, cebolinho, entre outras. Este molho combina bem com diferentes saladas, croquetes e outras receitas semelhantes!
A couve kale é uma crucífera, ou seja, pertence à família das couves. Ao contrário da maioria das couves, a couve kale tem as folhas soltas e não forma uma “cabeça” única.
Tem-se tornado popular nos últimos anos, graças às suas propriedades e pela sua versatilidade culinária. Esta couve pode ser preparada de diferentes maneiras, que vamos explorar já de seguida!
Benefícios da couve kale
Em primeiro lugar, os vegetais em geral são fonte de fibra, vitaminas e minerais essenciais. Assim, são um grande aliado à saúde e para a nossa digestão.
Em segundo lugar, todas as crucíferas (couves) destacam-se pelas suas propriedades antioxidantes e anti cancro. São verdadeiros “superalimento”, sendo, ao mesmo tempo, muito acessíveis.
No caso da kale, esta couve é riquíssima em vitaminas C, A e K. A nível de nutrientes, destacam-se o manganês, cobre, potássio e magnésio.
Por último, esta couve parece ajudar a reduzir o colesterol “mau” (LDL) e, por outro lado, a aumentar os níveis do colesterol “bom” (HDL).
Porquê separar as folhas do talo?
Nas receitas a seguir, vamos separar as folhas desta couve dos talos. O talo da couve kale é muito duro, mesmo que seja cozinhado. Assim, apesar de poder ser consumido, o talo da couve kale acaba por ter uma textura muito fibrosa. Por causa disso, aconselho a separar as folhas do talo.
Como tornar a kale mais facilmente digesta
Uma das grandes vantagens da kale é o seu teor de fibra. No entanto, a sua fibra é bastante dura, pelo que pode ser difícil de mastigar e de digerir.
Assim, para controlar isso, podemos aplicar as seguintes estratégias:
Retirar o talo, sendo a parte mais fibrosa da couve
Massajar as folhas da couve, repartindo assim as fibras
Cozinhar ligeiramente a couve
Adicionar sumo de limão ou vinagre, que são aliados à digestão
Hoje trago-vos a receita da minha bebida preferida de verão – a limonada! É muito fácil de fazer, refrescante e perfeita para hidratar nos dias quentes!
Bebida deliciosa e saudável!
Bebidas com limão e hortelã sabem especialmente bem nos dias quentes! Para além de deliciosos, estes dois ingredientes têm inúmeros benefícios para a saúde!
Em primeiro lugar, o limão é rico em vitamina C, cuja ingestão é crucial durante todo o lado!
E, por último, tanto o limão como a hortelã são ricos em antioxidantes e auxiliam a digestão. Assim, esta limonada pode ser uma boa bebida para acompanhar as refeições, auxiliando a sua digestão.
Usar a totalidade do limão na limonada?
Normalmente em receitas de limonadas utiliza-se apenas o sumo de limão. No entanto, para aproveitar ao máximo a fruta, nesta receita vamos utilizar a polpa e a raspa. Assim, apenas vamos descartar a parte branca do limão, pois é bastante amarga.
Para retirar a raspa do limão (e dos citrinos em geral), aconselho um ralado de citrinos.
Durante quantos dias esta limonada conserva?
Esta bebida é feita com limão, ajudando este a conservar bebida durante mais tempo. Assim, podeguardá-la até 3 dias, em garrafas bem fechadas no frigorífico.
Coar ou não a limonada?
Como a bebida leva limão e folhas inteiras, pode optar por coá-la no final, com a ajuda de um coador de rede fina. No entanto, pessoalmente não o faço, porque não sinto necessidade (: Desde que deixe processar durante tempo suficiente, a bebida vai ficar homogénea!
Dumplings são um tipo de comida bem popular na Ásia, consistindo numa massa fina recheada. Tanto o tipo de massa, como os ingredientes do recheio podem ser muito variados. Hoje trago-vos a minha versão dos dumplings de folha de arroz, com recheio de tofu e legumes.
Dumpings numa versão mais prática
Estes dumpings de folha de arroz são simplesmente deliciosos e viciantes! São uma versão mais prática e fácil em comparação com os dumplings tradicionais, pois não é necessário preparar a massa dos mesmos.
Assim, em vez da massa para os dumplings (que, apesar de ser simples, leva bastante tempo a preparar, esticar e cortar), vamos utilizar folhas de arroz.
O que são folhas de arroz?
Folhas de arroz são uma espécie de crepe seco, feito apenas com arroz e água. São muito práticas e podem ser usadas para fazer diferentes tipos de receitas: dumplings, crepes e mesmo noodlles. O seu sabor é muito neutro, por isso combinam bem com recheios variados.
Podem ser adquiridas na zona internacional dos supermercados e nas mercearias asiáticas.
Ingredientes do recheio destes dumplings
Nesta receita, vamos rechear os nossos dumplings com uma combinação deliciosa de ingredientes – tofu fumado, cenoura, couve, cogumelos e aromáticas. Apesar de serem produtos bastante simples, resultam num recheio não só saudável e colorido, como também muito saboroso!
Aqueça uma frigideira (lume médio-alto) com um pouco de azeite e salteie nela a couve coração, temperando com ½ colher de chá de sal grosso. Retire e reserve.
Repita este processo, salteando também em separado a cenoura, os cogumelos e o tofu esmagado, até ficarem ligeiramente cozinhados (sem adicionar mais sal).
Coloque os legumes salteados numa taça e adicione a eles o gengibre, o alho e a malagueta ralados. Misture muito bem o recheio.
Molhe uma folha de arroz com água fria, durante 15 segundos. Coloque-a em cima de uma tábua e disponha sobre ela 2 colheres de sopa de recheio. Feche os dumplings * (veja as fotos e vídeo acima) e vá colocando-os em cima de um prato untando com azeite, para não colarem.
Finalize os dumplings salteando-os na firigideira, com um pouco de azeite (também pode finalizar no forno ou airfryer).
Opcionalmente, pode torrar sementes de sésamo: salteie-as numa frigideira sem gordura, durante 1-2 minutos, mexendo sempre.
Sirva com as sementes de sésamo torradas, malagueta, cebolinho e molho de soja/tamari a gosto
Notas
Assim que os fechar, vai parecer que a folha de arroz está muito solta e que não fecha bem. Mas, passado alguns segundos, as pontas da folha vão-se “colar” e vai ficar mais compacta.
É mesmo verdade, é possível fazer bolo sem forno! Em alternativa, fazer este bolo de chocolate vegan numa panela, cozendo-o ao vapor. Conheci esta ideia através da Sofia, do Blog da Spice, e foi na receita dela que me inspirei para criar esta!
A verdade é que um bolo de chocolate vegan cozido na panela fica extremamente fofo, húmido e macio! Para além disso, o gasto energético é bastante menor, já que forno é dos eletrodomésticos que mais gasta luz.
Como cozer um bolo na panela com sucesso
Escolher os recipientes adequados
Em primeiro lugar, a forma do bolo não deve tocar nem no fundo, nem nas lateriais da panela. Assim, deve escolher uma forma pequena, de preferência de fundo removível.
Não abrir a tampa da panela
Em segundo lugar, não deve abrir a tampa da panela durante o tempo de cozimento. Assim, aconselho a colocar o bolo dentro da panela, fechar a tampa e colocar um despertador para daí a 30 minutos. Entretanto, esqueça sobre o bolo e não caia da tentação de abrir a tampa (:
Como tornar este bolo mais fofo nos dias seguintes
Confesso que este bolo no dia a seguir não fica tão fofo e húmido como quando acabado de fazer. Mas, existe uma solução muito fácil para isso! Basta colocar uma fatia do bolo no microondas durante 15-30 segundos, para ele parecer que foi acabado de fazer (:
80ml óleo de coco (derretido) ou azeite + extra para untar
35gr de cacau em pó
1 colher de chá de fermento em pó
1 colher de chá de vinagre de maça
½ colher de chá de bicarbonato de sódio
1 colher de sopa de extrato de baunilha
Para a cobertura:
70gr de chocolate negro 70-80%
100ml de leite de soja
Instruções
Peneire para uma tigela grande a farinha e o cacau em pó. Adicione também o açúcar mascavado e misture bem.
À parte, misture os ingredientes líquidos: o leite de soja, o óleo de coco derretido ou azeite e o extrato de baunilha.
Adicione os líquidos aos sólidos e misture bem com uma vara de arames. Por fim, coloque na massa o fermento em pó e o bicarbonado de sódio e, em cima deles, o vinagre de maça. Incorpore a espuma formada na massa.
Entretanto, unte uma forma de fundo removível de 20cm com óleo de coco/azeite e polvilhe bem com o cacau.
Coloque dentro de uma panela grande (em que caiba a forma do bolo) uma tigela virada ao contrário e adicione à panela 1 litro de água.
Deite a massa do bolo na forma e coloque a forma dentro da panela, por cima da tigela virada ao contrário (a forma do bolo não deve tocar nem no fundo, nem nos lados na panela). Tape e leve ao lume.
Depois de ferver, baixe o lume para médio-baixo e deixe cozinhar durante 30-40 minutos, sem abrir a tampa.
Depois disso, retire com cuidado a tampa e espete um palito no bolo para verificar se já está cozido. Retire e deixe arrefecer.
Quando o bolo arrefecer, retire-o da forma e prepare a cobertura. Para isso, derreta o chocolate negro em banho-maria. Quando estiver líquido, adicione a ele o leite vegetal, retire do lume e misture bem, até ficar cremoso.
Coloque a cobertura por cima do bolo e deixe arrefecer durante mais cerca de 30 minutos. Está pronto!
Notas
Estas medidas são para uma forma de 20cm de diâmetro (mais pequena que uma forma de bolo habitual. Se fizer este bolo numa forma mais larga, ele vai ficar mais baixo.
Primeira receita de 2020 são estas belas chips de batata…mesmo no final no mês de Janeiro! Foi só por aqui que este ano “veio com tudo” e parece que já aconteceu demasiado para um mês? Sinto que já passaram 3 anos desde on 2019!
Sobre a receita das chips…
Mas, adiante! A receita de hoje é perfeita para quem tem um “guilty pleasure” por petiscos salgados como batata-fritas. Confesso que sou dessas! Aliás, adoro batatas cozinhadas de qualquer maneira e uma das minhas receitas preferidas são As melhores batatas assadas.
No entanto, apesar de adorar batatas assadas ao estilo rústico, há dias em que só apetecem umas chips de batata bem fininhas e crocantes! Para evitar as de pacote ou fritas em geral, já há alguns anos que faço estas chips no micro-ondas. São muito práticas de fazer, não perdem tempo a pré-aquecer o forno e ficam beeem crocantes usando pouca gordura!
Sobre o micro-ondas…
Em relação ao micro-ondas, sei que muitas vezes é considerado o “demónio da cozinha”. Vejam este artigo que talvez vos faça mudar de ideias! A verdade é que o micro-ondas não é nenhum vilão e pode ser então a solução para algumas receitas para quem não tem forno. Já estive nesta situação (olá tempos de estudante!), por isso percebo bem. Apesar de não considerar um electrodoméstico crucial, a verdade é que por vezes dá jeito!
Fazer no forno…
No entanto, se preferirem, podem usar esta receita no forno, seguindo exatamente os mesmos passos. A única diferença será o tempo de confecção das chips de batata, que iria aumentar para 25-30 minutos (já com o forno pré-aquecido). Em relação à temperatura, coloquem os 180ºC. Acima de tudo, é crucial que estejam cortadas bem finas para ficarem crocantes.
Comece por cortar a batata (bem lavada) em rodelas finas (para isso, utilizei a mandolina Borner V3).
Seque as rodelas de batata com um pano de cozinha limpo, ou então com papel de cozinha. *
De seguida, coloque as batatas numa bacia e adicione o azeite, o sal, a mistura de pimentas e a salsa. Misture com cuidado, envolvendo os temperos.
Disponha as rodelas, numa camada única num prato forrado com papel vegetal.
Leve as chips ao micro-ondas na potência máxima, durante 10 min.
Abra o micro-ondas (deixando sair o vapor) e, se as chips ainda não estiverem no ponto, cozinhe-as durante mais 2 minutos. Abra o micro-ondas e, se necessário, cozinhe durante mais 2 minutos.
Por fim, retire com cuidado e devore!
Notas
* não deixe pedaços de papel vegetal “a mais”, a sair do prato. Depois de dispostas as rodelas de batata, retire todo o excesso do papel.
Utilize a grelha do micro-ondas para cozinhar 2 pratos de chips ao mesmo tempo, colocando um na parte giratória do micro-ondas, seguido da grelha e segundo prato em cima da grelha.
3.5.3251
Sobre este artigo: este artigo foi realizado em parceria com a Borner. Apenas estabeleço parcerias com marcas cujos valores estão alinhados com o Dicas da Oksi e isto permite trazer-vos mais conteúdos!
Já há algum tempo que não publico receitas de pratos principais, por isso hoje é o dia! Este assado é uma receita perfeita para partilhar com família ou amigos, seja a um jantar de semana, ou num dia especial.
Fiz esta receita a pensar precisamente em ingredientes simples, que se possam encontrar em qualquer loja local. Confesso que, como produtora de receitas e amante de culinária, adoro ingredientes diferentes, daqueles que só se encontram em lojas especializadas. No entanto, reconheço que nem toda as pessoas têm acesso a este tipo de produtos.
Muitas vezes perguntam-se onde os vegetarianos fazem as suas compras. E eu dou sempre a mesma resposta: “Em todo o lado!”. É possível fazer refeições 100% vegetais, saudáveis e apetitosas com ingredientes humildes e acessíveis a todos: vegetais, leguminosas, cereais. É precisamente o caso desta receita. Feita com muitos ingredientes tipicamente portugueses e sabores familiares.
O único ingrediente mais incomum desta receita são as natas vegetais. Mas, a boa notícia é que podem ser substituídas por leite vegetal (sem açúcar), molho de caju ou mesmo azeite. O objetivo é tornar o assado mais suculento, por isso todas estas opções irão servir.
300gr de feijoca cozida (podem usar feijão branco)
300gr de batata (1 batata grande/2 médias), descascada e cortada em “chips”
130gr de grelos, picados grosseiramente
150ml de natas vegetais (usei de soja)
6 dentes de alho, picados
2 colheres de sopa de azeite
Pimenta preta moída na hora q.b.
Sal grosso q.b.
Para a broa:
100gr de broa de milho
2 colheres de sopa de azeite
Ramo de salsa fresca
2 dentes de alho
Pitada de sal grosso
Instruções
Numa frigideira grande ou wok, aquecer 1 colher de sopa de azeite de saltear os alhos picados, até liberarem o aroma.
Adicionar os grelos e saltear durante cerca de 2 minutos, até diminuírem de volume.
Entretanto, preparar a mistura da broa, colocando num processador a broa de milho, os alhos, a salsa, o azeite e temperar com um pouco de sal. Processar até ficar homogéneo.
Uma vez prontos os grelos e a broa, pré-aquecer o forno a 180ºC o montar o assado.
Numa travessa de forno, colocar a restante colher de sopa de azeite e dispor as chips de batata. Temperar com um pouco de sal e pimenta preta. De seguida, dispor os grelos e voltar a temperar ligeiramente.
Regar a camada dos grelos com um pouco de natas vegetais e colocar a feijoca, voltando a regar com as natas. Finalizar com a camada de broa e levar a assar, a 180ºC, durante 35-40 minutos (com o tabuleiro colocado na parte de baixo do forno, para a broa não queimar).
Notas
As natas vegetais podem ser substituídas por leite vegetal (sem açúcar), molho de caju ou mesmo azeite. O objetivo é tornar o assado mais suculento, por isso todas estas opções irão servir.
Esta é das receitas que mais vezes faço para mim própria. Adoro ter os meus snacks à mão e gosto de sejam práticos para levar na marmita. Ao longo dos anos, já fiz dezenas de versões diferentes desta receita…mas a minha preferida continua a ser a que vos trago hoje!
Há algumas semanas recebi o convite para voltar ao programa “Olá Maria” do Porto Canal. Já lá fui várias vezes preparar receitas deliciosas em direto, podem rever todos os vídeos no separados Média aqui do site.
Desta vez, resolvi então fazer estas trufas no programa. Levam apenas alguns ingredientes, são cruas e satisfazem o paladar de todos os miúdos e graúdos.
As trufas foram aprovadas no programa e recebi imensos pedidos da vossa parte para colocar a receita no site Dicas da Oksi. Por isso, deixo de seguida a minha participação no programa (cliquem na foto para verem o vídeo) e encontram a receita no final deste artigo.
A base destas trufas são tâmaras e os cajus. A combinação de fruto seco com oleaginosa torna estas trufas muito saciantes e completas a nível nutricional. Gosto de usar a pasta de tâmaras por ser mais moldável e prática, no entanto, podem usar a mesma quantidade de tâmaras sem caroço. Em relação à oleaginosa, ficam mais saborosas com cajus; no entanto, podem usar amêndoas ou nozes.
O “toque de magia” delas encontra-se na adição do cacau e das raspas dos citrinos. Normalmente usamos o sumo/miolo dos limões e laranja e descartamos a sua parte dos aromática – a casca. Esta é uma ótima maneia de aproveitar as raspas e muitas vezes também as uso para fazer infusões.
Toppings: cacau puro, coco ralado, spirulina em pó, bagas goji, sementes de papoila.
Instruções
Colocar os cajus num processador de alimentos e processar até obter uma consistência relativamente fina, mas com alguns pedaços.
Adicionar a pasta de tâmaras (em pedaços pequenos), o cacau, o óleo de coco e as raspas de citrinos. Voltar a processar tudo até obter a consistência de moldar (se necessário, adicionar mais um pouco de óleo de coco).
Moldar as trufas com as mãos e passa-las pelos toppings desejados.
Guardar num recipiente guardado no frigorífico, até 2 semanas.
Quem não adora um bom snack salgado? Sou uma louca assumida por salgados…passo bem sem bolos, gelados, sobremesas, etc, mas preciso de ter sempre algum petisco salgado caseiro.
Confesso que adorava as típicas bolachas de água e sal, quando ainda comia, de vez em quando, este tipo de produtos. Há alguns meses, ao passar no supermercado, reparei que as suas variedades evoluíram e reparei num sabor específico: bolachas salgadas de alecrim.
Nunca tinha pensado em tal combinação, apesar de usar muitas vezes alecrim fresco na cozinha (especialmente para assar batata). Assim, tinha um desafio: fazer uma versão integral e mais saudável e criar os crackers perfeitos de alecrim!
Sabiam que o alecrim, para além de aromático e delicioso que é, parece melhorar as nossas funções neuronais? Consumir alecrim pode melhorar a velocidade da nossa memória, que constitui um dos melhores indicadores do funcionamento cognitivo *1.
Foram vários os testes de receitas e o resultado final é perfeito para ser devorado sem anda ou paraacompanhar algum patê. O meu patê preferido é baba ganoush, caju receita encontram aqui.
1 ramo de alecrim fresco (apenas as folhas, picadas)
30 ml de azeite
70 ml de água
Sal e pimenta preta a gosto
Instruções
Numa taça, misturar a farinha, a linhaça e as folhas de alecrim picadas. Adicionar de seguida o azeite e incorporar bem os ingredientes.
Adicionar a água e misturar e moldar a massa, trabalhando a mesma durante alguns minutos.
Esticar a massa com um rolo de massa, entre duas folhas de papel vegetal, até obter uma espessura de cerca de 5mm. Com uma faca, recortar a massa de maneira a obter quadrados (não é necessário separar os mesmos).
Levar o preparado ao forno pré-aquecido a 200ºC durante 25 minutos. Deixar arrefecer antes de separar os crackers.
Quem me conhece sabe que adoro chá verde, especialmente o dos Açores. O chá verde contém imensos benefícios, nomeadamente é um dos antioxidantes mais eficazes do planeta (mais precisamente, o segundo maior, depois da infusão de hibisco) *1.
O consumo de chá verde apresenta muitos benefícios, como:
Diminuição da recorrência do cancro da mama *2
Diminuição da recorrência de constipações *3
Diminuição da recorrência de doença arterial coronária (a mais comum das doenças cardiovasculares) *4
Melhoria do sistema imunitário *5
Melhoria da qualidade da pele e como agente protetor dos raios solares UV *6.
Quando consumido em forma de pó, estes benefícios são muito maiores, pois são também consumidas as próprias folhas. Daí ser tão interessante o matcha – chá verde japonês, que se apresenta em forma de pó. No Japão este chá é consumido há muitos séculos e constitui um elemento essencial nas cerimónias de chá.
Este tipo de chá é muito versátil, pois pode ser utilizado em bolos, panquecas, bebidas e até em cosméticos! Uma das minhas maneiras preferidas de consumir o matcha é num latte com leite de coco caseiro. Uso sempre este matcha e por vezes também adoço com um pouco de xarope de ácer.
1 CC (colher de sopa) de xarope de ácer (ou outro adoçante líquido)
Instruções
Colocar num tacho o leite de coco e o xarope de ácer. Aquecer até a temperatura desejada.
Adicionar o matcha em pó e, com a ajuda de uma mini varinha-mágica, processar a mistura até incorporar os ingredientes e obter espuma (se não tiverem, podem usar uma liquidificadora ou varinha normal).