Como fazer gelatina vegan

Hoje partilho contigo como fazer gelatina vegan em casa! 

Como fazer gelatina vegan?

Fazer gelatina vegetal em casa é fácil! Em primeiro lugar, vais precisar de agar-agar. Este é o ingrediente-chave para fazer gelatina vegetal. Em segundo lugar, escolhe a tua fruta preferida. Em alternativa à fruta, podes utilizar sumo de fruta. Basta ferver as frutas ou o sumo com o agar-agar e distribuir em recipientes!

Alga de onde vem o agar-agar

Alga de onde vem o agar-agar

O que é o agar-agar?

Agar-agar é uma gelatina de origem vegetal. Provém da alga chamada Gracilaria. Esta alga tem naturalmente o poder de solidificar os líquidos. Assim, a alga é seca e transformada em pó ou flocos. O produto final é então conhecido como agar-agar – gelatina vegan! 

Onde comprar agar-agar para fazer gelatina vegan?

Encontras o agar-agar em supermercados e lojas de produtos naturais. No caso dos supermercados, procura-o na zona da padaria. Deixo de seguida algumas referências de marcas! marcas agar-agar

Outras receitas de que podes gostar:

Como fazer pudim de chia

 

Panquecas de mirtilos (vegan)

Como fazer papas de aveia

 

Vamos então à receita de gelatina vegan?

ingredientes gelatina vegan

gelatina vegan pronta

gelatina vegan pronta

 

 

Como fazer gelatina vegan
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Lanche/petisco
Porções: 4 doses
Ingredientes
  • 400ml de água
  • 50gr de mirtilos
  • 1 nectarina em gomos
  • 1 colher de sopa de açúcar (ou açúcar ou outro adoçante)
  • ½ colher de chá de ágar-ágar em pó
Instruções
  1. Em primeiro lugar, coloca num tacho e o ágar-ágar em pó. Mistura bem (é importante misturar os dois ainda a frio).
  2. Em segundo lugar, leva ao lume e deixa ferver durante 3 minutos. Mantém o lume baixo e mexe constantemente.
  3. Depois disso, adiciona a fruta aos pedaços e o açúcar. Deixa cozinhar durante mais 3 minutos.
  4. Por fim, desliga o lume e coloca o preparado em frascos. Leva ao frigorífico durante pelo menos 1h, para solidificar.
  5. Mantem a gelatina em recipientes fechados, no frigorífico, até 4 dias.
Notas
Em vez de água, podes optar por utilizar sumo de fruta!

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Maionese vegan

Hoje partilho contigo a receita de maionese vegan! Perfeita para complementar saladas e petiscos.

 

Sobre esta receita de maionese vegan

Esta maionese é muito simples de ser preparada. Vais precisar de apenas 5 ingredientes!

A base desta maionese vegan é o óleo de girassol. Não é um ingrediente saudável, no entanto, crucial para preparar maionese. Em alternativa, podes utilizar azeite refinado. Azeite virgem não resulta bem, pois é mais amargo.

  

Como processar esta maionese vegan?

Em primeiro lugar, podes utilizar uma varinha mágica. Esta é a maneira mais prática de fazer a maionese vegan. A varinha consegue processar pouca quantidade sem qualquer dificuldade!

Em segundo lugar, podes utilizar uma liquidificadora. No entanto, pode ser mais difícil processar quantidades pequenas. Para além disso, implica mais utensílios para limpar! 

 

Durante quanto tempo guardar esta maionese?

Esta maionese aguenta até 10 dias no frigorífico. Para garantir a sua frescura, coloca-a num recipiente hermético. De grande preferência, escolhe um de vidro e não de plástico. Podes utilizar um frasco de vidro reutilizado, desde que feche bem!

Outras receitas de que podes gostar

Assado de tofu e broa (Natal vegan/vegetariano)

Arroz de favas (vegan & saudável)

 

Vamos então à receita da maionese vegan?

 

maionese vegan ingredientes

maionese vegan varinha mágica

maionese vegan liquidificadora

maionese prontamaionese vegan

Maionese vegan
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Molho
Cozinha: Vegano, sem glúten
Porções: 250ml
Ingredientes
  • 170ml de óleo de girassol
  • 70ml de bebida de soja (sem açúcar e sem adoçantes)
  • 3 colheres de sopa de vinagre de maçã
  • 1 colher de sopa de mostarda Dijon (opcional)
  • ½ colher de chá de orégãos (opcional)
  • ½ colher de chá de sal grosso
Instruções
  1. Em primeiro lugar, coloca num copo de varinha mágica (ou liquidificadora) o leite de soja. Processa enquanto vais adicionando gradualmente o óleo.
  2. Em segundo lugar, adiciona o vinagre, a mostarda, o sal e os orégãos.
  3. Volta a processar (é neste ponto que a maionese vai emulsionar). Se não engrossar, vai adicionando mais óleo (verte em fio fino).
  4. Está pronta! Guarda num recipiente ou frasco de vidro.
Notas
Em alternativa ao óleo de girassol, podes utilizar azeite refinado. Neste caso, azeite virgem não resulta bem. No entanto, o sabor da maionese vai ficar mais amargo.

 

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Granola vegan (de aveia & frutos secos)

Que flocos de utilizar na granola vegan?

Para obter uma granola vegan bem crocante, é importante utilizar flocos grossos. Ao contrário dos flocos finos, os flocos grossos são mais crocantes e mantêm melhor o seu formato. Para além disso, os flocos finos tendem a amolecer com muita facilidade, pelo que não são ideais para fazer granola.

Adicionalmente, os flocos grossos são mais integrais, ou seja, têm presente maior percentagem da totalidade do cereal. Ao terem mais casca, têm também mais fibra e nutrientes como o ferro e o cálcio.

Apesar dos flocos mais populares serem de aveia, também pode utilizar flocos de outros cereais!

 

Assim, os flocos ideias para fazer aveia são:

 

  • Flocos de aveia grossos
  • Flocos de centeio
  • Flocos de trigo
  • Mistura de diferentes tipos de flocos

Por último, evite utilizar flocos de milho para fazer aveia. Eles queimam com muita facilidade e, para além disso, não são muito interessantes a nível nutricional.

 

Como adoçar a granola vegan?

Para adoçar a granola, pode utilizar qualquer adoçante líquido, por exemplo:

 

  • Geleia de agave
  • Geleia de milho
  • Geleia de arroz
  • Xarope de ácer

Para além destes adoçantes líquidos, pode tornar a granola mais doce adicionando-lhe passas ou tâmaras. Se optar por estas formas naturais de adoçar, adicione-as no final, quando a granola já assou no forno.

Esta é uma maneira mais natural de adoçar, sendo perfeita para crianças! No entanto, devo avisar que, excluindo o adoçante líquido, é normal que a granola não fique tão crocante e um pouco menos dourada.

Se consome mel, evite utilizá-lo em granola e outras receitas cozinhadas, pois com o calor este produto irá perder grande parte das suas propriedades.

 

Técnicas para uma granola bem crocante

Granola que é granola tem de ser beeem crocante! Para conseguir isso, garanta que respeita as seguintes técnicas!

 

Utilizar uma fonte de gordura na confecção da granola

As gorduras refinadas (óleos) devem ser evitadas e usadas com muita moderação. Mas, a verdade é que utilizar uma fonte de gordura é crucial para deixar a granola bem estaladiça! Pode optar por óleo de coco ou azeite.

 

Não cortar os frutos secos em pedaços demasiado pequenos

Para além da gordura, o formato dos ingredientes da granola também é importante! Utilizar frutos secos diferentes ajuda a conseguir uma textura mais interessante e crocante. No caso de cajus e amêndoas, não as pique demasiado, para não perder a textura.

 

Deixar arrefecer completamente depois de assar

E, por último, é crucial a granola arrefecer completamente antes de ser colocada em recipientes / frascos. Por isso, depois de a retirar do forno, deixe arrefecer completamente ainda no tabuleiro de forno.

É natural que ela não esteja crocante assim que sair do forno! Ao arrefecer, a granola vai ficando mais dura e bem estaladiça (:

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granola vegan ingredientes

amêndoas e canela

colocar adoçante

aveia e granola vegan

granola vegan na taça

granola vegan


Granola vegan (de aveia & frutos secos)
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Pequeno-almoço, lanche
Cozinha: Vegan, sem glúten
Porções: 1 tabuleiro de forno
Ingredientes
  • 200gr de flocos de aveia grossos
  • 150gr de sementes de girassol
  • 150gr de cajus em pedaços
  • 150gr de amêndoas em pedaços
  • 45gr de óleo de coco líquido (4 colheres de sopa)
  • 80gr de geleia de arroz (4 colheres de sopa)
  • Canela q.b. (opcional)
Instruções
  1. Coloque todos os ingredientes secos num recipiente grande e misture.
  2. De seguida, adicione o óleo de coco líquido e a geleia de arroz e volte a misturar bem. Finalize com canela a gosto.
  3. Espalhe a granola num tabuleiro de forno untado com papel vegetal (deve ficar numa camada fina).
  4. Levar a assar a 170°C, durante cerca de 40 minutos. A meio, mexa a granola.
  5. Desligue e deixe arrefecer no tabuleiro antes de colocar em recipientes (é normal que não esteja crocante assim que sair do forno).
  6. Guarde em recipientes herméticos, até 4 semanas!

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Limonada de hortelã

Hoje trago-vos a receita da minha bebida preferida de verão – a limonada! É muito fácil de fazer, refrescante e perfeita para hidratar nos dias quentes!
 

Bebida deliciosa e saudável!

Bebidas com limão e hortelã sabem especialmente bem nos dias quentes! Para além de deliciosos, estes dois ingredientes têm inúmeros benefícios para a saúde!

Em primeiro lugar, o limão é rico em vitamina C, cuja ingestão é crucial durante todo o lado!

E, por último, tanto o limão como a hortelã são ricos em antioxidantes e auxiliam a digestão. Assim, esta limonada pode ser uma boa bebida para acompanhar as refeições, auxiliando a sua digestão.
 

Usar a totalidade do limão na limonada?

Normalmente em receitas de limonadas utiliza-se apenas o sumo de limão. No entanto, para aproveitar ao máximo a fruta, nesta receita vamos utilizar a polpa e a raspa. Assim, apenas vamos descartar a parte branca do limão, pois é bastante amarga.

Para retirar a raspa do limão (e dos citrinos em geral), aconselho um ralado de citrinos.
 

Durante quantos dias esta limonada conserva?

Esta bebida é feita com limão, ajudando este a conservar bebida durante mais tempo. Assim, pode guardá-la até 3 dias, em garrafas bem fechadas no frigorífico.
 

Coar ou não a limonada?

Como a bebida leva limão e folhas inteiras, pode optar por coá-la no final, com a ajuda de um coador de rede fina. No entanto, pessoalmente não o faço, porque não sinto necessidade (: Desde que deixe processar durante tempo suficiente, a bebida vai ficar homogénea!

 

Limões

Hortelã

limonada

limonada

Limonada de hortelã
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Porções: 2 litros
Ingredientes
  • 2 litros de água
  • 1 limão (raspa + miolo)
  • 2 mãos cheias de hortelã
Instruções
  1. Retire diretamente para a liquidificadora a raspa do limão (apenas a parte amarela) com um raspador de citrinos ou uma faca.
  2. De seguida, retire todas as partes brancas do limão, corte a meio e retire também os caroços. Coloque também na liquidificadora.
  3. Junte a hortelã e a água e processe até ficar bem homogéneo. Pode servir assim, ou então coar com a ajuda de um coador de rede fino.
  4. Mantenha em garrafas/frascos fechados, no frigorífico, até 2 dias.

 

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Hummus de feijoca / feijão branco

Hoje trago-vos uma receita deliciosa e nutritiva de Hummus de feijoca!
 

Hummus sem grão?

Hummus é uma pasta feita tradicionalmente com o grão-de-bico. Encontra uma refeita de hummus com base em grão aqui.

Mas a verdade é que pode ser feita com outras leguminosas que sejam suaves e de cor clara, como é o caso da feijoca!
 

Sobre feijoca

Feijoca é uma leguminosa de tamanho bastante maior e textura mais suave, em comparação com outros feijões. A sua textura cremosa é perfeita para receitas como esta, pois vai dar a suavidade necessária ao hummus, sem ter que adicionar muito azeite.

À nível nutricional, a feijoca é uma boa fonte de fibra, vitaminas do complexo B e ainda minerais como ferro, magnésio, zinco e selénio.
 

Segredos para um bom hummus

Já faço hummus há anos e devo dizer que há alguns ingredientes importantes, que devem ser respeitados independentemente da base da receita:

  • Gordura
  • Acidez
  • Algo “extra” (alho, especiarias…)

hummus hummus hummus

Hummus de feijoca / feijão branco
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Porções: 1 recipiente médio
Ingredientes
  • 650gr de feijoca / feijão branco (cozido)
  • 2 colheres de sopa de tahini (ou manteiga de amendoim)
  • Sumo de 1 limão pequeno
  • 1 colher de sopa de azeite
  • 1 dente de alho, sem o germe
  • 1 colher de chá de sal grosso
  • Pitada de pimenta preta
Instruções
  1. Coloque num processador todos os ingredientes e processar até obter uma consistência cremosa. Prove e, se necessário, retifique os temperos.
  2. Sirva com tostas, palitos de legumes ou nachos.
  3. Guarde num recipiente hermético no frigorífico, até 1 semana.
  4. P.S. Encontra as receitas dogrão crocante e dos germinados caseiros que usei como topping, aqui no blog.

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Francesinha vegan

Receitas de confinamento

Novo mês, nova receita! Confesso que esta receita da francesia vegan estava zero planeada…mas, certo dia, deu-me uma vontade enorme de comer este prato.. Como moradora do Norte já há mais de 7 anos, de vez em quando gosto de apreciar esta iguaria tão típica, mas numa versão vegetal.
Na impossibilidade de ir comer fora, lá fui investigar como poderia fazer francesinha vegan em casa. É verdade, nunca a tinha feito! Mas sabia que queria fazer do zero…
 

Molho de francesinha vegan

Rapidamente percebi que o molho da francesinha, seja vegan ou não, é todo um jogo de sabores complexos, combinação de diferentes tipos de bebidas e uma verdadeira poção mágica da culinária. Inspirei-me em diferentes receitas que encontrei online, especialmente nesta.

Depois de 2 testes, cheguei à versão final do meu molho de francesinha. É muito rico a nível de sabor, aveludado, mas sem adição de amidos e tem um equilíbrio perfeito entre o doce, ácido, salgado e picante!

Pessoalmente gosto do molho ligeiramente picante, mas, se não for o seu caso, basta não adicionar malagueta ao mesmo (:
 

Recheio de francesinha vegan

Em relação ao recheio, confesso que prefiro manter as coisas simples. Se quiser fazer uma versão mais semelhante à tradicional, pode utilizar enchidos e/fiambre vegetal.

Para o meu recheio uso:

 

  • Tofu marinado
  • Cogumelos salteados
  • Curgete salteada

Francesinha vegan Francesinha vegan

Francesinha vegan


Francesinha vegan
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Prato principal
Cozinha: Vegan
Porções: 4 doses
Ingredientes
Para a francesinha:

  • 8 fatias de pão (uso pão fatiado alentejano / saloio)
  • 8 fatias de queijo vegan (opcional)
  • 500gr de tofu
  • 400gr de cogumelos em fatias
  • 1 curgete grande, em fatias finas
  • Azeite q.b.

Marinada do tofu:

  • 2 colheres de sopa de molho de soja
  • 3 colheres de sopa de sumo de limão
  • 1 colher de chá de pimentão fumado
  • Pimenta preta a gosto

Para o molho:

  • 800ml de caldo de legumes (ou água + cubo de caldo) *
  • 380ml de cerveja (1 cerveja e meia)
  • 200ml de polpa de tomate
  • 70ml de vinho do porto (ou tinto)
  • 70ml de vinho branco
  • 5 dentes de alho, picados
  • 3 cenouras, em meias-luas
  • 1 cebola, picada
  • 2 colheres de sopa de azeite
  • 2 colheres de chá de sal
  • 1 malagueta, picada, sem sementes (opcional)
  • 1 folha de louro
Instruções
  1. Comece por marinar o tofu (pode fazê-lo na véspera). Corte o tofu em 8 fatias e seque cada uma delas com pano ou papel de cozinha. Misture num recipiente todos os ingredientes da marinada e adicione as fatias de tofu. Feche, abane bem e guarde no frigorífico (até 24h).
  2. De seguida, prepare o molho. Para isso, coloque num tacho 1 colheres de sopa de azeite, a cebola e os alhos picados e 1 folha de louro. Deixe refogar durante 3-4 minutos em lume médio-alto, até a cebola ficar translúcida.
  3. Adicione a malagueta picada e as cenouras em meias-luas. Tempere com o sal grosso e volte a saltear durante cerca de 5 minutos, até a cenoura começar a ficar tenra.
  4. Depois disso, acrescente a cerveja, o vinho branco e o vinho tinto. Deixei cozinhar em lume médio-baixo durante 10 minutos, até o álcool evaporar.
  5. Por fim, acrescente o caldo de legumes e a polpa de tomate. Deixe levantar fervura e coza durante cerca de 15-20 minutos, até a cenoura ficar tenra e os sabores bem incorporados.
  6. Passado esse tempo, triture o molho com uma varinha mágica ou com a ajuda de uma liquidificadora. Volte a levar ao lume, prove e, se necessário, retifique os temperos ou adicione mais um pouco de água.
  7. Entretanto, torre as fatias do pão e salteie os cogumelos e a curgete com um fio de azeite, até ficarem tenros.
  8. Na mesma frigideira, salteie o tofu já marinado, de ambos os lados.
  9. Assim que tiver tudo pronto, monte a francesinha: fatia de pão, tofu, curgete, cogumelos salteados, segunda fatia de pão e queijo vegan. Leve ao forno ou micro-ondas durante alguns segundos, até o queijo derreter.
  10. Finalize com o molho bem quente. Devore!
Notas
Se o caldo de legumes / cubos tiverem sal adicionado, diminua a quantidade de sal que for acrescentar ao molho.


Se o molho ficar muito líquido, pode engrossá-lo adicionando um pouco de amido de milho. Para isso, dissolve 1-2 colheres de sopa de amido de milho numa tigela com um pouco de água, até não ter pedaços. Acrescente ao molho e misture bem com uma vara de arames.

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DIY: Enfeites de Natal

Hoje trago-vos o primeiro DIY aqui no blog! Um artigo bem diferente e perfeito para a época festiva que se avizinha. Vou então mostrar como fazer enfeites de Natal, apenas com materiais naturais!

 

Sobre os “DIY”

O termo “DIY” significa Do It Yourself, ou seja, Faça você mesmo. Trata-se de diferentes trabalhos manuais, “engenhocas” e até projetos de carpintaria, de diferentes decorações, móveis e outras utilidades que podem ser feitas em casa! Tenho mostrado alguns projectos deste tipo no meu Instagram. Decidi trazer este aqui para o blog, pois adorei e resultado e queria que vocês também pudessem fazer decorações deste género (:

 

Primeiro DIY do blog: enfeites de Natal

O primero DIY Dicas da Oksi são então estes enfeites de Natal, perfeitos para pendurar na árvore e não só! Este ano foi o primeiro ano em que tive oficialmente uma árvore de Natal minha. Por isso, comprei a árvore em segunda mão (aconselho imenso a considerar essa opção, existe imensa oferta!) e sabia que ia querer fazer algumas decorações em casa.

Foi assim que tive ideia de fazer estas em barro, depois de pesquisas pelo Pinterest. A ideia que encontrei era com letras, mas preferi fazer com diferentes materiais secos e criar assim cores e texturas diferentes! Sou suspeita, mas acho que resultaram muito bem!

Que barro utilizar?

Eu utilizei barro de cor branca / creme, que comprei na loja Flying Tiger. Esse tipo de barro encontra-se em praticamente qualquer loja de artesanato e também em alguns supermercados, na zona do material escolar. Um outro tipo de barro muito comum é cor de tijolo, que depois pode ser pintado. Como no caso deste DIY quer-se uma base clara e neutra, barro branco é o ideal.

 

Que decorações utilizar nos enfeites de Natal?

Pode utilizar qualquer tipo de elementos secos! Apenas devem ser pequenos e não demasiado pesados e volumosos. Eu optei por elementos naturais, por exemplo:

 

  • Estrela de anis
  • Grão de pimenta
  • Pedaços de pinha
  • Folhas
  • Amieiro (são aquela espécie de mini-pinhas)
  • Flores secas

Para além destes materiais naturais,  pode também utilizar outro tipo de materiais, como: 

 

  • Tintas, para pintar
  • Missangas
  • Brilhantes
  • Botões

 

Como fazer flores secas?

Para fazer flores secas, basta colocá-la entre as páginas de um livro (um pelo qual

Enfeites de Natal - flores secas



DIY: Enfeites de Natal
 
Autor:
Tipo de receita: DIY (faça você mesmo)
Ingredientes
  • Barro branco
  • Rolo de masa
  • Elementos secos (folhas, flores, pinho...)
  • Fio para pendurar os enfeites
  • Fio de juta (opcional)
  • Cola (opcional)
Instruções
  1. Estique o barro com o rolo de massa, até ficar com a espessura de cerca de meio centímetro.
  2. Recorte as formas desejadas (fiz redondas) com moldes do bolachas ou com a ajuda de um copo / tigela.
  3. Coloque por cima as decorações escolhidas, empurrando-as para baixo (no caso das folhas e flores secas, utilize o rolo de massa para calcar).
  4. Com a ajuda dos dedos, alise as laterais.
  5. Coloque os enfeites em cima de papel e deixe secar durante 2-3 dias (sempre que possível, deixe ao sol).
  6. Quando estiverem duros, pode finaliza-los colando fio de juta à volta (opcional).
  7. Adicione fio de pendurar e estão prontos para fazer parte da sua decoração 🙂

 

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Tarte de compota

Receitas de Outono

Hoje trago-vos a primeira receita de Outono: tarte de compota! Tenho amado o início desta estação, com os dias ligeiramente frios, aparecimento de novos de época e e uma vontade enorme de cozinhar (e comer) doces! 

E, assim, a partir  destas experiências com receitas doces saiu esta tarte de compota! Esta receita é perfeita para ser apreciada em dias de outono e inverno, acompanha de um chá bem quente (:

 

Sobre esta tarte de compota

Se nunca viu uma tarte deste género, é compreensível! Inspirei-me numa receita antiga de leste da europa, que a minha mãe fazia há muitos anos (: Esta receita tradicional é chamada de “tarte ralada” e versão original leva manteiga e ovos.

Confesso que estava com algum receio em replicar esta receita, pois nunca a tinha feito na versão tradicional, quanto mais com as adaptações para 100% vegetal! Mas a verdade é que correu tão bem, que tinha de a partilhar aqui no blog!

 

Utilizar diferentes tipos de recheios

Esta receita é feita então com recheio de compota, tornando-a bastante prática. Pode usar qualquer sabor de compota ou doce, mas pessoalmente acho que as de frutos vermelhos combinam especialmente bem!

tarte compota

Tarte compota

Tarte compota

Tarte de compota
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Sobremesa
Cozinha: Vegan
Porções: 6 doses
Ingredientes
  • 200gr de compota à escolha (utilizei de frutos vermelhos sem açúcar)
  • 300gr de farinha de espelta branca
  • 50gr farinha de aveia integral
  • 120ml de leite vegetal, gelado
  • 80gr óleo de coco, sólido
  • 40gr açúcar de coco
  • 1 colher de chá de fermento (para bolos)
  • 1 colher de chá de extrato de baunilha (opcional)
Instruções
  1. Comece por combinar num recipiente todos os ingredientes secos: as farinhas, o açúcar de coco e fermento.
  2. Acrescente o óleo de coco sólido, raspando-o com uma faca para obter pedaços pequenos. Com a ajuda de um garfo, desfaça os pedaços e incorpore-os na massa.
  3. A seguir, adicione o leite vegetal e o extrato de baunilha. Misture bem, até a massa formar uma bola firme. Retire ⅓ desta massa e coloque-a no congelador.
  4. Entretanto, divida a restante massa em 2 metades e estique, formado 2 retângulos (pode optar por fazer só uma camada de tarte com um pedaço de massa).
  5. Monte a tarte, já em cima de papel vegetal ou folha de silicone. Coloque por cima do primeiro retângulo da massa metade da compota. Cubra com o segundo retângulo da massa e adicione a restante metade da compota.
  6. Por fim, retire o pedaço de massa do congelador e rale-o por cima, fazendo assim a última camada de massa (pode aproveitar todos os restos de massa para esta camada).
  7. Leve a tarte a assar em cima do tabuleiro forrado com papel vegetal / folha de silicone, durante 25-35 minutos, a 180ºC. Deixe arrefecer antes de cortar!

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Tarte compota pinterest

Prego vegan

Mais uma receita de babar aqui no blog, desta vez com seitan!  Esta é a minha segunda (e última) receita criada no âmbito do desafio Setembro sem Carne! Para quem não sabe em que consiste este desafio, consultem este artigo e a minha primeira receita criada!

Hoje vai a estreia de um ingrediente que nunca viram por aqui: o seitan. Ainda não tinha criado nenhuma receita com seitan aqui para o blog porque, na realidade, é muito raro comprar e consumir este ingrediente.

Sobre o seitan…

Para quem não conhece, seitan é uma proteína vegetal feita à base de glúten (proteína do trigo). Tem bastante sucesso por causa da sua alta concentração de proteína (cada 100gr têm cerca de 20-80gr de proteína) e também textura, que se assemelha um pouco à de carne. Por isso, resulta muito bem para criar versões vegetarianas dos pratos bem tradicionais, como feijoada, bifanas, bolonhesa e, claro, prego!

Muitas pessoas evitam consumir o seitan por causa da sua base: o glúten. Tem havido muitas polémicas e crenças à volta desta proteína, grande parte das quais não passam de mitos! Fora os motivos de saúde como a doença celíaca e intolerância ao glúten, ainda não está comprovado que cortar alimentos que o tenham traz benefícios para a saúde. Mas, no fim do dia, cada pessoa escolhe consumir aquilo com que se sente melhor 🙂

Como escolher um bom seitan?

Para as receitas com seitan resultarem bem, é crucial escolher bem o tipo e a marca de seitan. Prefiram sempre seitan refrigerado e que seja macio ao toque. As minhas marcas preferidas de seitan (na realidade, as únicas que gosto) são a Shambhala e a Biodharma (antiga Elichristi).

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No caso de querem substituir o seitan nesta receita o resultado final não será, de todo, o mesmo. No entanto, a minha sugestão seria usarem bifes de soja previamente demolhados até ficarem tenros e escorridos (apertar bem até sair toda a água). É a melhor maneira de conseguir uma textura suculenta e ao mesmo tempo consistente sem ser com o seitan!

Em relação à fonte de acidez, prefiro esta receita feita com um pouco de vinho branco do que sumo de limão. Durante o tempo de cozimento todo o álcool evaporado e deixa apenas um toque leve de acidez. No entanto, podem usar sumo de limão para substituir o vinho!

seitan

seitan

seitan

Prego vegan
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Prato principal
Cozinha: Vegano
Porções: 2 doses
Ingredientes
  • 2 pães à escolha
  • 250gr de seitan, cortado em 2-4 “bifanas”
  • 200gr de cogumelos ostra (pleurotos/setas), inteiros
  • 100ml de vinho branco (ou sumo de 1 limão)
  • ½ curgete, em rodelas
  • 2 dentes de alho, picados
  • 2 colheres de sopa de molho de soja
  • 1 colher de sopa de azeite
  • Pimenta preta q.b.
  • Sal grosso q.b.
Instruções
  1. Colocar ao lume uma grelha (das que têm “riscas”) pincelada com um pouco de azeite. Colocar a grelhas as rodelas de curgete e os cogumelos ostra durante cerca de 2 minutos de cada lado, até ficarem marcados.
  2. Temperar os legumes com um pouco de sal grosso e pimenta preta e reservar.
  3. Entretanto, aquecer uma frigideira com um pouco de azeite e saltear ligeiramente o alho picado.
  4. Adicionar o seitan e deixar dourar ligeiramente de cada lado.
  5. Adicionar o molho de soja e o vinho branco e baixar o lume. Deixar apurar até o molho evaporar, durante cerca de 5 minutos.
  6. Uma vez grelhados os legumes e pronto o seitan, montar o prego no vosso pão preferido.
  7. Devorar!
Notas
NOTA: preferir sempre seitan refrigerando, ao invés do que fica na prateleira. As minhas marcas preferidas de seitan são a Shambhala e a Biodharma (antiga Elichristi).

 

Kombucha – o que é, quais os benefícios e como fazer!

Nos últimos anos a popularidade dos alimentos fermentados  tem vindo a aumentar drasticamente. Por isso, de certeza que já ouviste falar em kombucha! É provável até que já a tenhas experimentando! A kombucha constitui uma bebida fresca, gaseificada e probiótica. Pode também ter diferentes sabores, sendo uma alternativa mais saudável aos refrigerantes.

Apesar desta moda, muitas pessoas ainda não sabem em que consiste esta bebida. Eu já produzo e consumo esta bebida há anos! Por isso, neste artigo partilho os meus conhecimentos sobre ela.

Assim, neste artigo, vão ser explorados os seguintes tópicos:

 

kombucha

 

1 – Em que consiste a kombucha

Em primeiro lugar, em que consiste esta bebida? A kombucha é uma bebida à base de chá fermentado. Apesar de se ter tornado conhecida nos últimos anos, tem sido consumida desde há milénios de anos em diferentes países. Tem ganho popularidade devido aos seus benefícios e propriedades, e também graças ao seu agradável sabor.

A história da deste bebida remonta à China, 220 A.C, quando o imperador na altura a consumia pelas suas propriedades detoxificantes e energizantes. Em 414, o médico chines Kombu trouxe a cultura da kombucha da Coreia, para curar os problemas digestivos do imperador. Depois disso, na viragem do século, o chá fermentado foi introduzido na Rússia, através de comerciantes orientais. Assim, tornou-se muito popular na Europa de Leste a partir daí (Roche, 1998).

Hoje em dia, este refrigerante à base de chá é uma das bebidas mais populares no mundo e encontra-se à venda em lojas de produtos naturais e alguns supermercados.

 

 

No entanto, a  kombucha caseira é a melhor opção, por conter mais benefícios e menos açúcar.

 

kombucha - scoby

 

2 – Quais são os benefícios da kombucha

Diversos artigos online têm proclamado todo o tipo de benefícios da bebida. Contudo, ainda não existem muitas conclusões evidentes a partir de estudos científicos. Isto acontece devido à escassez dos mesmos.

No entanto, as investigações científicas têm demostrado que esta bebida parece ter algumas propriedades. Entre elas – anti microbiais, antioxidantes, anticancerígenas e antidiabéticas. Para além disso, a bebida pode ter um papel no tratamento para úlceras gástricas e alto colesterol. E, por fim, os estudos mostram que esta bebida pode ter um impacto na resposta imune e desintoxicação do fígado.

Para além disto, sendo uma bebida fermentada, contém bactérias probióticas benéficas para a nossa microbiota intestinal e saúde em geral.

Muitas pessoas afirmar sentir diferentes consequências positivas do consumo da kombucha e apreciam também o seu agradável sabor.  Esta é uma bebida naturalmente gaseificada (graças à fermentação), pelo que é muito agradável ao paladar e é um bom substituto aos refrigerantes.

 

kombucha - preparação

 

3 – Como a kombucha é feita?

Mas, como preparar esta bebida? A kombucha é feita então à base de chá, preto ou verde. A cultura de kombucha, chamada “bolacha” ou SCOBYsymbiotic colony of bacteria and yeast – é aquilo que transforma um simples chá em bebida fermentada. Esta “bolacha” é então a colónia de bactérias necessárias para produzir kombucha, pelo que permite transformar o chá numa bebida probiótica.

Mas não basta o chá e a bolacha para produzir a kombucha, pois esta cultura precisa de alimento constante. Assim, é o açúcar que vai alimentar a bolacha e que vai permitir que com ela produza bactérias e microrganismos benéficos para nós.

Mas o açúcar não é prejudicial e não deve ser consumido? Sim, é, no entanto, neste caso, o açúcar é para a bolacha, sendo que no final de fermentação é consumido quase na totalidade por ela. O chá açucarado é fermentado então através da cultura de kombucha durante 7-15 dias, sendo que o tempo de fermentação varia sempre consoante a temperatura ambiente.

 

 

Desde que o chá seja fermentado durante tempo suficiente, o produto final é reduzido em açúcar. Por isso, a kombucha caseira é uma melhor opção, por se conseguir controlar a quantidade de açúcar presente!

 

kombucha - workshop

 

4 – Como se pode pode produzir kombucha em casa

A maioria dos ingredientes – como o açúcar e o chá – são muito comuns e podem ser encontrados em qualquer lado. No entanto, a principal dificuldade costuma ser a cultura, que pode ser arranjada por doação ou venda. Surgem também muitas dúvidas durante a produção desta bebida. Pessoalmente, já a produzo há muitos anos! E, através dos workshops presenciais, ensinei muitas pessoas a prepará-la. Por isso, criei o Pack Workshop online Fermentados Caseiros + Cultura de Kombucha.  Assim, tu também podes ter as ferramentas necessárias para produzir Kombucha caseira!

 

Em conclusão…

Em suma, kombucha é uma bebida saborosa que parece possuir diversos benefícios para a saúde. Para retirar o máximo das suas qualidades, deves dar prioridade à bebida caseira/artesanal, fermentada de maneira a ser reduzida em açúcar. Pode ser um óptimo substituto aos refrigerantes comerciais!

 

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Referências:

Aloulou, A., Hamden, K., Elloumi, D., Ali, M. B., Hargafi, K., Jaouadi, B., … & Ammar, E. (2012). Hypoglycemic and antilipidemic properties of kombucha tea in alloxan-induced diabetic rats. BMC complementary and alternative medicine12(1), 63.

Banerjee, D., Hassarajani, S. A., Maity, B., Narayan, G., Bandyopadhyay, S. K., & Chattopadhyay, S. (2010). Comparative healing property of kombucha tea and black tea against indomethacin-induced gastric ulceration in mice: possible mechanism of action. Food & function1(3), 284-293.

Bhattacharya, S., Gachhui, R., & Sil, P. C. (2013). Effect of Kombucha, a fermented black tea in attenuating oxidative stress mediated tissue damage in alloxan induced diabetic rats. Food and chemical toxicology60, 328-340.

Jayabalan, R., Chen, P. N., Hsieh, Y. S., Prabhakaran, K., Pitchai, P., Marimuthu, S., … & Yun, S. E. (2011). Effect of solvent fractions of kombucha tea on viability and invasiveness of cancer cells—characterization of dimethyl 2-(2-hydroxy-2-methoxypropylidine) malonate and vitexin.

Ram, M. S., Anju, B., Pauline, T., Prasad, D., Kain, A. K., Mongia, S. S., … & Kumar, D. (2000). Effect of Kombucha tea on chromate (VI)-induced oxidative stress in albino rats. Journal of ethnopharmacology71(1-2), 235-240.

Roche, J. (1998). The history and spread of Kombucha. Źródło: http://users. bestweb. net/om/kombu/roche. html,(10.10. 2014).

Yang, Z. W., Ji, B. P., Zhou, F., Li, B., Luo, Y., Yang, L., & Li, T. (2009). Hypocholesterolaemic and antioxidant effects of kombucha tea in high‐cholesterol fed mice. Journal of the Science of Food and Agriculture89(1), 150-156.

Granola de quinoa

Confesso que não tenho por hábito fazer granola muitas vezes, mas adoro sentir aquele aroma delicioso a perfumar a cozinha e a ter algo crocante para juntar aos iogurtes ou taças de batidos.

Esta receita em particular surgiu num dia em que me tive esta vontade, mas não tinha nem aveia nem oleaginosas em casa. Assim, à primeira vista, seria missão impossível fazer granola!

Pensei melhor e surgiu-me a ideia de fazer uma granola com base em quinoa, que é um pseudo-cereal extremamente completo nutricionalmente e tem todos os amino-ácidos essenciais, sendo uma proteína completa. Nunca tinha visto nenhuma granola de quinoa e pensei “Porque não?” E assim foi!

A verdade é que o resultado foi delicioso, a quinoa adquiriu uma textura completamente diferente e crocante! Adicionei também lascas de coco (que só se devem juntar no final por queimarem muito facilmente) e pepitas de cacau cruas, para dar um toque mais crocante e intenso.

Em relação ao adoçante, usei melaço de cana, que parece ser uma das melhores opções entre diferentes adoçantes *1. O melaço tem um sabor e cor intensos, mas em receitas em que se usa o cacau, penso que resulta muito bem.


Granola de quinoa
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Lanche/petisco, Pequeno-almoço
Cozinha: Vegan, Sem glúten
Porções: 500gr
Ingredientes
  • 200 gr de quinoa, previamente demolhada durante 8-12h
  • 100 gr de lascas de coco
  • 100 gr de passas (ou outro fruto-seco)
  • 50 gr de pepitas de cacau
  • 3 CS de melaço de cana (ou outro adoçante líquido)
  • 2 CS de cacau em pó
  • 1 CS de óleo de coco
Instruções
  1. Colocar a quinoa num tabuleiro e levar ao forno pré-aquecido a 170ºC durante 15 min, até voltar a secar e ficar ligeiramente crocante.
  2. Misturar o óleo de coco com o melaço e o cacau em pó e envolver a quinoa com este xarope. Voltar a levar ao forno durante cerca de 15 min ou até torrar ligeiramente.
  3. Desligar o forno, juntar as lascas de coco por cima de quinoa e levar ao forno até ligares ligeiramente torradas, com o calor residual.
  4. Deixar arrefecer o preparado e misturar, por fim, as passas e as pepitas de cacau. Está pronta!

*1 M. P. Katherine and H. C. Monica. Total antioxidant content of alternatives to refined sugar. J Am Diet Assoc. 2009 Jan;109(1):64-71.

Sopa completa & anti-inflamatória

A receita desta sopa surgiu numa semana não muito favorável para mim: eram dias frios de inverno, só chovia e, para melhorar a situação, tinha arrancado dois sisos. Um deles, teimoso como a dona, não queria sair, resultando na perfuração do seio maxilar.

O resultado? Muitas dores, um inchaço terrível e possibilidade de inflamação. Como não conseguia comer sólidos, passava os dias a sopa triturada com feijão. Assim, para tirar algum aproveito da situação, criei a receita desta sopa que inclui poderosos anti-inflamatórios naturais.

Devo dizer que ajudou-me muito (juntamente com a medicação que, neste caso, era inevitável) e alguns dias depois de ter tirado os sisos, dei um Showcooking a dezenas de pessoas, no El Corte Inglés. Estava inchada na mesma (podem tentar descobrir qual foi, pelas fotos na secção Portefólio!) mas com energia e forças suficientes para tal.

Quem me conhece sabe que adoro curcuma e tento incluir esta raiz em diversos pratos. Mas qual é a cena da curcuma, Oksi?

Bem, a curcuma é uma raiz de cor laranja, que constitui um dos antioxidantes e anti-inflamatórios mais poderosos do planeta e que parece apresentar mecanismos ativos supressores das células cancerígenas *1. Para além disso, parece ser um tratamento eficaz na prevenção e diminuição da sintomatologia na demência (Alzheimer) *2, na diminuição da inflamação e dor associada a osteoartrite *3 *4, entre outros.

O gengibre, a curcuma e os cogumelos – todos presentes nesta sopa e todos potentes anti-inflamatórios *5 – vão protegerem-vos das constipações, gripes e outros males desnecessários.

Não vos massacro mais com estudos sobre a saúde (as vezes não sei se estou a escrever uma receita ou uma tese…), e apresento-vos a melhor sopa completa & anti-inflamatória de sempre!


4.5 from 2 reviews
Sopa completa & anti-inflamatória
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Vegan, Sem glúten
Porções: 3 litros
Ingredientes
  • 3 cenouras, em rodelas
  • 1 cebola roxa, cortada grosseiramente
  • 1 abóbora butternut, aos cubos (sem casca)
  • 400 gr de feijão branco cozido
  • 100 gr de cogumelos shimeji (ou outros cogumelos frescos)
  • 1 CS de azeite
  • 1 CS de curcuma em pó
  • 1 CS de gengibre em pó q.b.
  • Pitada de pimenta preta
  • Leite de coco q.b.
  • 1.5 lt de água
  • Sal q.b
Instruções
  1. Levar ao lume uma panela com a água e deixar levantar fervura.
  2. Adicionar os legumes descascados e cortados (não adicionar o feijão) e cozer durante 20 minutos (ou até a abóbora ficar tenra).
  3. Acrescentar os temperos e o feijão branco e deixar cozinhar durante mais 5 minutos.
  4. Entretanto, numa frigideira antiaderente, aquecer uma colher de sopa de azeite e saltear os cogumelos até ficarem dourados. No final, temperar com um pouco de sal e pimenta preta.
  5. Triturar a sopa e servir com um pouco de leite de coco e os cogumelos shimeji salteados.

 

*1 Campbell TC. Cancer Prevention and Treatment by Wholistic Nutrition. J Nat Sci. 2017;3(10)

*2 J M Ringman, S A Frautschy, E Teng, A N Begum, J Bardens, M Beigi, K H Gylys, V Badmaev, D D Heath, L G Apostolova, V Porter, Z Vanek, G A Marshall, G Hellemann, C Sugar, D Masterman, T J Montine, J L Cummings, G M Cole. Oral curcumin, for alzheimer’s disease: tolerability and efficacy in a 24-week randomized, double blind, placebo-controlled study. Alzheimers Res Ther. 2012 Oct 29;4(5):43.

*3 Y. Henrotin, A. L. Clutterbuck, D. Allaway, E. M. Lodwig, P. Harris, M. Mathy-Hartert, M. Shakibaei, A. Mobasheri. Biological actions of curcumin on articular chondrocytes. Osteoarthr. Cartil. 2010 18(2):141 – 149.

*4 Y. Henrotin, F. Priem, A. Mobasheri. Curcumin: A new paradigm and therapeutic opportunity for the treatment of osteoarthritis: Curcumin for osteoarthritis management. Springerplus. 2013 2(1):56.

*5 S. S. Percival, J. P. V. Heuvel, C. J. Nieves, C. Montero, A. J. Migliaccio, J. Meadors. Bioavailability of herbs and spices in humans as determined by ex vivo inflammatory suppression and DNA strand breaks. J Am Coll Nutr. 2012 31(4):288 – 294.

Manteiga corporal caseira

Um bom crepe de corpo foi algo que nunca dispensei e confesso que era viciada nos bodybutter de compra de todos os cheiros possíveis e sabores possíveis. No entanto, quando comecei a procurar um estilo de vida ainda mais natural, saudável e sustentável, percebi que estes iriam deixar de ser uma opção.

Praticamente qualquer creme de corpo comprado numa superfície comercial vai ter conservantes, aromas e outros aditivos químicos. Já para não falar do desperdício que geral as embalagens – são sempre de plástico e um crepe de corpo é um produto que se gasta relativamente rápido.

Apesar de adorar utilizar óleos vegetais puros como hidratantes (tanto no corpo, como na cara), às vezes sinto a necessidade de ter um produto com uma consistência diferente e com um aroma mais pronunciado.

Então, depois de testar muitas diferentes versões, comecei a fazer a minha própria alternativa às manteigas corporais. Ao contrário de um creme normal, uma manteiga corporal é mais concentrada, mais hidratante e à base de óleos, sendo assim perfeita para peles secas.

Neste caso, por apenas incluir ingredientes naturais, é também adequado a peles sensíveis, atópicas e recativas.A minha pele preenche todos os três requisitos então sou a combaia perfeita!

Depois de cerca de 2 anos a hidratar o corpo com este tipo de manteigas, óleos vegetais puros e também por vezes gel de aloé vera, posso-vos garantir que tenho a pele muito mais hidratada e suave, mesmo que algum dia não os use. Assim, tenho notado que este tipo de produtos naturais nutrem a pele a longo prazo.

No caso desta receita em particular, uso o azeite como a base, por ser um produto local para nós e cheio de benefícios para a nossa pele. Por outro lado, a manteiga de karité também é necessária, por ser muito mais espessa do que o azeite e por dar assim a estrutura desejada ao creme.

Em relação aos óleos essenciais, são opcionais, no entanto, tornam o creme aromático e aumentam os seus benefícios. O óleo essencial de alfazema ajuda a acalmar a pele, a relaxar os músculos e é antibacteriano, sendo eficaz no combate à acne e borbulhas em geral.  O óleo essencial de cravinho constitui um antisséptico natural muito poderoso, prevenindo mordidas de insetos e ajudando a eliminar micoses, verrugas, etc.

 

5.0 from 1 reviews
Manteiga corporal caseira
 
Tempo de preparação
Tempo de cozimento
Tempo total
 
Autor:
Tipo de receita: Creme caseiro
Porções: 500ml
Ingredientes
  • 300 ml de azeite extra virgem
  • 6 CS de manteiga de karité
  • 10 gotas de óleo essencial de alfazema (opcional)
  • 5 gotas de óleo essencial de cravinho
Instruções
  1. Em banho-maria, derreter a manteiga de karité até ficar líquida (nunca no micro-ondas para não perder as propriedades)
  2. Colocar a manteiga num processador de cozinha (ou copo da varinha mágica), juntamente com o azeite e os óleos essenciais.
  3. Processar até obter uma consistência cremosa e com “picos” relativamente firmes.
  4. Transferir a mistura para um frasco de vidro e guardar no frigorífico durante 3h, ou até solidificar*
  5. *No verão e em alturas quentes a mistura deve ser guardada no frio para manter a sua consistência. No inverno, pode ser conservada fora do frigorífico, sempre num frasco de vidro fechado.